ABERTURA DOS TRABALHOS


Para que possamos dar início aos trabalhos em Loja, necessário é que sigamos o 1º passo da ritualística de uma sessão.
Como explicar exatamente cada passo deste ritual?
Em meu ver inicia-se a partir da entrada no átrio, onde acreditamos deixar os mal fluídos e vibrações negativas criando desde lá uma egrégora positiva.
A oração que precede a entrada no templo, a ordem ritualística da entrada no templo formaliza essa tão importante fase da abertura dos trabalhos.
O pensamento é uma ferramenta tão poderosa quanto à matéria humana e para que criemos um ambiente positivo buscando harmonia para iniciar os nossos trabalhos é fundamental que façamos nossas reflexões deixando que os bons fluídos prevaleçam para que tenhamos a sensação de prazer ao sair de uma sessão bem melhor do que entramos.
A segunda fase da ritualística nos dá a entender que o cuidado com a discrição e observância do sigilo na confirmação de quem está presentes em Loja são necessárias para que apliquemos em nossa vida profana, pois são valores importantes na vida de um bom maçom, pois o mesmo fez o compromisso do juramento de lealdade.
A terceira fase é a verificação da legalidade dos trabalhos, o número legal que compõem uma Loja para que seja justa e perfeita. 
Feita esta verificação a continuidade da ritualística já permite revelar os segredos e mistérios do Grau de Aprendiz.
Aprender cada passo do ritual é fundamental para que saibamos quem somos de onde viemos e pra onde vamos combater o vício, tirania , ignorância e preconceitos são atributos de um bom maçom e aqui em loja praticamos a cada sessão com atitudes fraternais, disciplina tornando assim feliz a humanidade pelo amor pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância pela igualdade e respeito à autoridade e crença de cada um como diz o Orador em Loja .
Transformar palavras em atos é o mais difícil do desbastar humano, mas é possível, pois não há pedra que resista ao maço das atitudes e ao cinzel da crença.
Ao fazer a pergunta “Sois maçom?” entendo que o reconhecimento do verdadeiro maçom se faz través de sua conduta moral e fraternal podendo ser reconhecido por outro Ir.'. antes mesmo das palavras e sinais.
Sua honra e seus costumes por si o fazem merecedor de tal reconhecimento.
A fé no G.’.A.’.D.’.U.’. simbolizada pela abertura do Livro da Lei e a leitura do Salmo 133 que é um poema sobre simpatia comunal e gentileza fraternal unem-se ao esquadro e o compasso colocados em posição adequada ao grau que diz que a matéria está ainda sobre o espírito e as asperezas humanas terão que ser trabalhadas e nos reforça a presença do Altíssimo Arquiteto que nos guia e prova ao homem que a religião é uma ferramenta divina para o aperfeiçoamento da humanidade.
O liberdade às crenças , ao que é místico e a espiritualidade do homem são representadas simbolicamente em Loja, em meu ver, diante do trono de Salomão pela luz do V.’.M.’. quando os obreiros o saúdam pelo sinal de ordem, a bateria de alegria e a aclamação fraternal Huzzé. 
Dando assim a condições para o início dos trabalhos em Loja.
Se soubermos aplicar todos estes ensinamentos de tolerância, lealdade, fraternidade, moral e fé em nosso dia a dia poderemos alcançar o brilho e a grandeza de um verdadeiro maçom dentro e fora da Loja.
Ir.’. Edson Palma Ribeiro


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