REFLEXÕES DE UM FILHO DE HIRAM

“A ciência dos símbolos constitui uma magia capaz de despertar um impulso no coração, superior ao de qualquer discurso, mesmo o mais eloquente. o olhar segue a direção imposta pela forma, assim como a marcha segue o impulso imposto pelo ritmo”

Sabedor que a Arte Real é um sistema de moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos, além de progressista, alicerçada sobre os Landmarks, e em respeito a todos os Irmãos, e crenças religiosas, traço algumas linhas que me são altamente reflexivas no Grau de Mestre Maçom.

O encerramento dos trabalhos da Loja, quando composta no Grau I dar-se com a leitura do Salmo 133, vv 1, 2 e 3, inserido no Livro da Lei.

O número inicial do Salmo (1) representa o princípio dos números, assim como o início de nosso Grau quando Aprendiz Maçom, representando ainda, a meu ver, o início e divisor de um marco de tempo, aC (antes de Cristo), e dC (depois de Cristo), além de ser a data do nascimento de Jesus.

O par de números (3) formam a idade da morte de Jesus, sendo que em seu calvário havia 3 (três) cruzes sendo ele pregado em uma delas por 3 (três) pregos, número que simboliza também, a Idade Maçônica do Aprendiz.
Sua multiplicação pelo mesmo numeral (3x3), tem como resultado o número 9 (nove), inerente a Bateria do Grau de Mestre.

Baseando-me novamente na Bíblia, e em respeito aos demais Livros da Lei, usados em outras Lojas e Ritos, a Bíblia descreve que Maria, dá a luz a Jesus no ano I, sendo que fora concebido pelo “Espírito Santo”, “sem pai biológico”, ela como se fosse uma “viúva”.

Ele era “filho” de carpinteiro, livre e de bons costumes, inclusive segundo relatos chegou a trabalhar no ofício do “pai”, retratado recentemente no filme “A Última Paixão de Cristo” direção de Mel Gibson, quando trabalhava na construção de uma mesa, sendo que se protegia com um avental de pele de carneiro.

Posteriormente foi chamado de Mestre, sendo que costumeiramente reunia-se com 12 (doze) apóstolos para pregações, e após, costumava cear fraternalmente com eles.

Quando pregado à cruz tinha 33 (trinta e três) anos, 33 é o Grau máximo catalogado no R.'.E.'.A.'.A.'..

A acácia foi a planta usada para a confecção de sua coroa de espinhos, quando de sua morte, como na morte simbólica de nosso Mestre Hiram, de Osíris,e de Jacques de Molay sendo que em todos os casos representam a renovação, um símbolo da imortalidade.Também conhecida dos grandes líderes religiosos, Maomé e Abrahão

Sábios e queridos filhos da viúva, quando me perguntado Sois Mestre?. A resposta abrangeu-me um significado maior, que sucintamente compilei no trabalho ora apresentado.

Fraternalmente, e que os irmãos permaneçam na paz do G.'.A.'.D.'.U.'.

Ir.'.PAULO CESAR BREGA DOS SANTOS
GOB/GOSP – R.’.E.’.A.’.A.’.


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