A LEI DO SILÊNCIO


 

“Só um homem capaz de guardar silêncio, quando é necessário, pode ser o seu próprio amo”.

A imposição do silêncio não é somente uma disciplina que fortalece o caráter, é também, e principalmente, o meio pelo qual o Iniciado pode entregar-se à meditação sobre os augustos mistérios que encerram as perguntas que todo espiritualista se faz: donde vim? Quem sou? Para onde vou? Perguntas essas que o Iniciado Maçom defronta desde o momento em que transpõe a porta da Câmara da Reflexão. É também o meio de melhor observar os ensinamentos maravilhosos contidos no Ritual.

Em todas as Reuniões e Atos Maçônicos, o silêncio deve ser rigorosamente mantido, não por força de disposições regulamentares ou pelos ditames da boa educação e das conveniências sociais, mas para que possa ser forma do o ambiente de espiritualidade, próprio de um Templo. Ao ajudar à formação desse ambiente, tão propício à meditação, o Maçom beneficia-se a si mesmo e beneficia aos demais também.

O silêncio eleva-se a categoria de virtude, graças à qual se corrigem muitos defeitos, ao mesmo tempo em que se aprende a ser prudente e indulgente com as falhas que se observam.

O aprendizado é o período de meditação e der silêncio. O Aprendiz não pode tomar a palavra senão a convite do Venerável. O Sinal de Ordem lembra-lhe que deve dominar a exteriorização de seus pensamentos. Os seus padrinhos estarão lá para guiá-lo e para fazer-lhe compreender o que não entendeu bem.

Esta Lei do Silêncio deve ser por ele observada fora do Templo, no que diz respeito à Ordem Maçônica. É, aliás, a promessa que fez ao receber a Luz. Como poderia ele, aliás, sem experiência, compreender inicialmente e dar em seguida aos profanos, uma ideia justa daquilo que aprendeu?

No silêncio o Aprendiz aprenderá a meditar, a estudar o que lhe desagrada em seus Irmãos, sendo desta forma que ele chegará a eliminar os seus defeitos que são muitas vezes semelhantes. Aprenderá assim a ser tolerante, em face das opiniões se dos atos dos outros.

Mas há, nesta Lei do Silêncio, algo de mais importante. Aprendendo a refrear o desejo de falar, o Aprendiz pratica, consciente e inteligentemente, a conservação de forças que seriam realmente desperdiçadas. Pouco a pouco, ele controla os seus impulsos e esta força que poderia gastar, fazemo-la nossa.

Lojas há que incentivam Aprendizes e Companheiros a se exibirem em discursos repletos de lugares-comuns, ou tratando de assuntos profanos, fazendo assim perder o precioso tempo dos ouvintes. E chegam até considerar a recomendação do silêncio como se fora um atentado contra pretensos direitos maçônicos do Aprendiz.

Inútil será dizer que não tendo recebido todas as instruções maçônicas, nada podem transmitir aos Neófitos. Assim, transformam as Sessões das Lojas em improdutivas palavras que nada constroem, mas acumulam perigosos elementos para o incenso de orgulhos e vaidades a futuros desentendimentos.

Fonte de consulta:
Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia – Nicola Aslan

 

IRMÃOS, POR QUE ME ABANDONASTES?


 

O assunto que ora abordamos é mais um caso real e que, cremos, se passa no cotidiano de várias Lojas Maçônicas.

Trata-se do abandono, do desprezo e da falta de percepção sobre o próximo, quando o próximo está longe.

Em uma das nossas Lojas aconteceu um fato corriqueiro: Um dos nossos Irmãos faltou à Sessão. Passou-se o primeiro dia, o segundo e vários outros sem que nenhum Irmão houvesse feito uma ligação para saber o que acontecera. Todos estavam absorvidos por suas atividades no mundo não-maçônico e a irmandade esvaiu-se pelo ralo, afinal de contas, Irmão só é Irmão nos dias de reunião.

Maçonaria é para voluntários, se ele não veio é porque não quis ou porque estava envolvido em sua atividade profana, diziam uns. Na próxima semana ele virá, diziam os outros mais otimistas. Outros, sequer perceberam a falta do Irmão. O fato é que o obreiro havia sido submetido a uma cirurgia. Sua família não sabia que tinha que avisar a Loja e as pessoas que o cercavam não sabiam que ele era Maçom (para alguns, isso ainda é um segredo a ser guardado a sete chaves).

Somente sua ausência avisaria que ele não poderia comparecer à Sessão, acreditou o moribundo. A ausência cumpriu seu dever. Falou, gritou, berrou, contudo não conseguiu alcançar o duro coração dos Irmãos. Ninguém lhe ouviu. Então, reinou silêncio nas Colunas e no Oriente.

A cirurgia do obreiro não foi um sucesso e ele permaneceu internado no hospital por dias. Recebeu visita de todos, menos dos Irmãos. Não sucumbindo à enfermidade, partiu para o Oriente Eterno. No enterro, todos, menos os Irmãos. Na missa de sétimo dia, todos, menos os Irmãos.

Dizem que, às vésperas da morte, sussurrou: “Irmãos, por que me abandonastes?”

Decerto, se ele fosse Obreiro de uma Loja em que todos não apenas se tratassem, mas fossem realmente Irmãos, no dia de sua ausência ou no dia seguinte, todos saberiam o motivo de sua falta e o apoiariam. Quem sabe ele estaria vivo. Tratamo-nos por “Irmãos" e várias pranchas já foram escritas justificando o termo, contudo, o que sai da boca não entra no coração.

Somos experts nos Rituais, na legislação e no conhecimento Maçônico. Falta-nos, porém, emoção, sensibilidade, solidariedade e fraternidade para com o próximo.

Há grande diferença entre tratar “por” Irmão e tratar “como” Irmão. É mais que semântica.

Precisamos amar mais, viver mais e agir mais para que, num futuro não muito distante, não venhamos ser o próximo a dizer:

“IRMÃOS, POR QUE ME ABANDONASTES?” 

T:. F:. A:.

 Ir:.DAMIÃO ROCHA GONÇALVES:.MI-Grau 33:.

GOBRJ - R:. E:. A:. A:.

GOBMG - Rito Brasileiro

ALVORECER DE UMA NOVA EXISTÊNCIA


 

Alguns elementos alegóricos e simbólicos apresentados em nossa caminhada maçônica não têm sua significação explicada nos rituais. Eles se estabelecem como sutis informações, que podem ou não despertar o irmão à pesquisa sobre suas origens ou, quando da inclusão em nossos trabalhos. Possivelmente, o ritualista acreditou que, por si só, a imagem ou a palavra instruiriam o Obreiro.

A figura de um galo com as palavras Vigilância e Perseverança, faz muitos acreditarem que o animal é o ícone desses substantivos. Talvez, até seja, se o analisarmos sutilmente. A vigilância em questão não se trata de monitoramento e observação de como pessoas se comportam.

Afinal, estávamos naquele momento sozinhos, ou melhor, apenas com nossa consciência. Vigilância significa despertar a consciência, a prudência necessária em dar o próximo passo, principalmente, após sermos alertados pelas frases impactantes escritas na parede.

Por sua vez, a Perseverança não é um ato contínuo e obstinado, ligado ao ego, mas, tenacidade e constância necessárias para se alcançar um objetivo, mantendo-se firme e fiel aos seus valores. Assim, quando lhe for perguntado se prefere seguir o caminho da Virtude ou do Vício, compreenderá a necessidade da Vigilância (prudência) e da Perseverança (constância).

O galo é um símbolo arquetípico que aparece nas tradições religiosas dos mais diferentes povos da terra. Em todas as culturas antigas ele surge como uma espécie de criatura celestial e votiva que anuncia a ressurreição solar. Daí o simbolismo que liga o seu canto com a renovação espiritual, que as escolas esotéricas desenvolveram em suas doutrinas, e as religiões oficiais adotaram em seus cultos como elementos rituais.

Em alquimia era utilizado para representar o mercúrio filosófico, ou seja, o princípio segundo o qual a “alma da obra” despertava, possibilitando a sua transmutação.

O galo na maçonaria é, pois uma mistura de muitas tradições, mas, sobretudo de muito significado interno e pessoal; representa-nos a verdadeira busca do trabalho interno, a luta constante da parte escura do nosso ser, o buscar no nosso interior e entre as trevas algo de claridade, o estar alerta e vigilante para uma vez descobertas às trevas poder dissipá-las com a chama do trabalho dado pela luz externa; mas, às vezes é o despertar de cada dia daquela ignorância em que poderíamos cair, se nos deixamos rodear pelos profanos do mundo que nos poderia fechar os olhos ou deslumbrar com uma falsa luz.

O galo não só deve estar presente na nossa Iniciação como também estar presente sempre ao longo do nosso despertar diário tanto físico como espiritual. Na Câmara de Reflexões perto da ampulheta significa que o tempo não para, não cessa para o maçom. É lógico que todos os demais símbolos existentes na Câmara de Reflexão fazem parte do processo iniciático, cada qual complementando e interagindo com os demais.

O cantar do galo é este despertar para a Luz nos dada pelo Grande Arquiteto do Universo. Para que possamos cumprir nossa missão.

Sandro Pinheiro

 

 

 

 

 

 

A GEOMETRIA SAGRADA COM OS NUMEROS QUE COMPÕEM O DELTA LUMINOSO


 

Amados irmãos, após estudarmos o significado dos números 1 a 13, e compararmos o que representam nas principais ordens esotéricas, trazemos à vossa reflexão o resultado dessas pesquisas. Nas escolas de mistérios, com relação a esses números cabalísticos, constatamos a existência de uma linguagem comum aos iniciados.

Ora a história do esoterismo entre os povos é universal e seus símbolos são imutáveis. Estamos nos referindo à linguagem simbólica, cuja representação gráfica se encontra na geometria, ciência imprescindível a pratica da Arte Real.

O propósito deste trabalho, gerado na prancheta maçônica, além de motivar o estudo da numerologia é nos levar a intuir, refletir e evoluir como personalidade-alma.

Os ensinamentos herméticos, oculto aos olhos profanos, são transmitidos entre os iniciados de geração a geração, desde a mais remota época. A sua origem se encontra na tradição hebraica, ensinada através da teoria dos números na Cabalá, que é a filosofia que se baseia nas especulações numéricas.

O vocábulo “Quabbalah” vem do hebraico antigo que, literalmente traduzido, significa: “Doutrinas recebidas por antigas tradições”. Os conhecimentos escritos da Cabalá talvez não antecedam o século onze. Há fortes indícios, entretanto, de que os ensinamentos orais existiam em uma época muito anterior.

Tradicionalmente, consta que se remota à época da Sabedoria Ancestral transmitida por Moisés. Como o Simbolismo Maçônico concorda com o que a numerologia Cabalística tem de essencial, será sob este enfoque que vamos falar dos números contidos na composição do Delta Luminoso.

O simbolismo dos números: 01 a 13, na formação do TETRAGRAMMATON.

01 – O número um (1) isolado, representa um mero começo, uma parte, um ponto de partida, algo que requer o seu oposto para se tornar manifesto. O numero um simboliza o princípio e corresponde a Sabedoria. Na Loja representa o VM.

O ponto graficamente também representa a unidade. O ponto é a ação, o movimento, a irradiação, a expansão ou emanação criadora, o verbo ou o trabalho. É a Coroa ou Diadema. É o agente pensante e consciente. O Eu Sou. O ponto sem dimensões é o nada contendo o tudo.

NO PRINCÍPIO HAVIA O PONTO.

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02 – O numero dois (2) é o complemento de um, sua unidade oposta se manifesta num terceiro ponto, simboliza a dualidade das coisas. É o numero dos contrários, dos princípios opostos, representa o desequilíbrio. Corresponde a Força que sustenta. É o número que somado ou multiplicado por sim mesmo, terá como resultado, em qualquer hipótese, sempre o dobro do seu valor.

O dois representa graficamente a linha, que é o ponto em movimento. É a emanação criadora, a potência do ser, contendo a geração do verbo. Simboliza o Logos ou Razão Suprema. É o pensamento criador.

E O PONTO MOVEU-SE EM CURVA DA ESQUERDA PARA A DIREITA.

03 – O numero três (3) representa a manifestação perfeita, é a terceira condição que resulta da relação recíproca de um com dois, produzindo com sua união a geração de um terceiro ponto, que simboliza a criação perfeita.

O numero três simboliza a manifestação completa do ser no processo de expansão espiritual, mental e material. Corresponde a Beleza que adorna. Simboliza o plano em que se precisa às intenções, em que o ideal se determina e se fixa.

É o domínio da Lei necessária, que governa todas as ações, impondo a toda arte suas regras inevitáveis. Tem como representação gráfica o triângulo de três lados iguais. Simboliza a inteligência, compreensão, luz e imagem original de todas as coisas.

A CURVA PROSSEGUIU, CONFORME A LEI.

04 – O numero quatro (4) representa a matéria. Simboliza os elementos naturais, os pontos cardeais e as dimensões de um Templo. Representa o sólido, cuja medida é o cubo. Representa a pedra bruta. O homem dominado pelos instintos. A parte animal predominando sob o homem. Mostra a obra realizada, através da qual se revela a arte, o trabalho e o obreiro. E tem como representação gráfica o quadrado. Retrata a graça, bondade criadora, poder que dá e espalha a vida.

E A LEI MANTEVE A CURVA EQUIDISTANTE DO PONTO DE ORIGEM

05 – O numero cinco (5) simboliza a estrela dos magos. É a estrela flamejante. Corresponde à quintessência, o microcosmo, a pedra polida, o homem espiritualizado. Representa o pentagrama. É a união do fogo com a água.

É o domínio do homem, propriamente dito, sobre o animal. É a rosa unida a cruz. É representado graficamente por uma estrela de cinco pontas. Que simboliza o governo e a administração da vida adquirida. É a discrição, reserva que obriga à restrição.

PORTANTO, FOI ASSIM QUE A CURVA COMPLETOU-SE TENDO FORMANDO O CIRCULO.

06 – O numero seis (6) é o número que corresponde ao Irmão Mestre de Cerimônia, coordenador de todas as formalidades ritualísticas.

Representa o macrocosmo e tem como representação gráfica a estrela de seis pontas, formada por um triângulo com o vértice para cima, entrelaçado por outro triângulo com o vértice para baixo; um é o Sol, princípio masculino-ativo e o outro é a Lua, princípio feminino-passivo. O Hexagrama também é conhecido como o Selo de Salomão. Simboliza o ideal segundo o qual as coisas tendem a se constituir

E O CIRCULO FORMOU-SE NO PONTO INICIAL, QUE CONCENTROU SEU PODER PARA SE PROJETAR

07 – O numero sete (7) é o número do Mestre que cuida dos trabalhos. Lembra as sete virtudes cardiais e os sete pecados capitais. Representa as sete notas musicais e as sete cores do arco-íris. É o principio da harmonia cósmica.

O Heptagrama representa a essência do ser, isto é a alma humana purificada, temperada pelas provas da existência, fortificada, atingindo um estágio que lhe permite realizar aquilo que o profano denomina de milagre. Simboliza a Vitória, Triunfo e Firmeza. Representa os sete selos do Apocalipse. Simboliza também os sete planos da manifestação do Ser.

É simbolizado pela letra IOD que corresponde à sétima letra do nosso alfabeto. Simboliza os sete dias da criação universal. Na geometria sagrada é retratado por um quadrado com um triangulo em seu interior.

PORTANTO. COMO O PONTO ESTAVA CONCENTRADO, ELE PASSOU A SE PROJETAR.

O8 - O numero oito (8) na horizontal é o símbolo do infinito. É a primeira manifestação da geração contida na potencial do ser. É o numero do Orador. Representa o emblema babilônico do sol. É o cubo de dois. É a projeção do cubo. Representa o H, a oitava letra do nosso alfabeto. Ela nos lembra o quadrado duplo, que tanto representa a Loja, como também o santuário inviolável do supremo ideal maçônico, que Simboliza o Esplendor, e a Glória, com o encadeamento necessário da causa e o efeito

MAS, DEVIDO A LEI DE ATRAÇÃO E REPULSÃO, O PONTO MOVEU-SE EM LINHA RETA.

09 – O numero nove (9) representa o quadrado de três. É o numero adequado ao Secretário, numa Loja, encarregado do traçado que assegura a continuidade da obra. É o ato realizado e sua repercussão permanente. Simboliza a prancheta de traçar, o plano imaterial, segundo o qual tudo se constrói. É o trabalho no plano físico, elaborado na tábua de desenhar. Simboliza a potencialidade latente.

E ASSIM OPONTO PROJETOU-SE PARA UM LOCAL SITUADO A DISTÃNCIA DE UM TERÇO DO CIRCULO.

10 – O numero (10) representa a eternidade. É o numero do Cobridor. Corresponde a organização e hierarquia da Loja Maçônica. Simboliza a síntese do particular com o universal, do relativo com o absoluto, é a década, no conceito teosófico. É a árvore da vida no conceito cabalístico. É a multiplicidade, contida na unidade. Simboliza o reino, a criação, a pedra da perpétua transformação. É a Fenomenalidade.

PORTANTO HAVIA TRÊS FORÇAS EM AÇÃO: AUTOPROJEÇÃO, REPULSÃO E ATRAÇÃO.

11 – O numero onze (11) sempre foi particularmente misterioso, sem dúvida, porque exprime a reunião dos números cinco e seis, que simbolizam o microcosmo e o macrocosmo, respectivamente. É o restabelecimento da unidade. É a potência ilimitada, proveniente das forças astrais, no sentido iniciático da palavra. “Penetremos até o centro e tudo vai nos obedecer”.

SENDO QUE OS TRÊS PODERES PRIMORDIAIS DIVIDIRAM-SE EM SUA AÇÃO E PERMITIRAM.

12 – O numero doze (12) se relaciona com as colunas do Templo de Salomão, representa os doze signos do zodíaco. Corresponde à divisão mais antiga e mais natural do círculo. Simboliza os doze espaços iguais, que o sol percorre, regularmente, na sua trajetória durante 360 dias, aparentemente, em torno da Terra. É o duodenário zodiacal simbolizando as fases da vida humana e as iniciações.

A PROJEÇÃO DA LINHA EM TRÊS MOVIMENTOS RETILÍNEOS

13 – O numero treze (13) é o resultado da soma dos números dez mais três. Simboliza o indescritível, o infinito.

E, DESTE MODO, O TRI NGULO DE TRÊS LADOS IGUAIS, FOI INSCRITO NO CÍRCULO, SENDO DENOMINADO DE “TETAGRAMMATON”, O SIMBOLO MAIS ESOTÉRICO PRODUZIDO PELA LEI.

Agradecemos ao Paster Grão-Mestre do GOPE, o sábio Martinista, Frater R+C e fraterno Ir. José Marcelo Braga Sobral, por seus grandes ensinos.

É para esteve bravo Cavaleiro da Luz, que com gratidão dedicamos nosso pequeno trabalho.

Rogamos ao GADU, nosso Pai Eterno, Uno e Trino, que nos proteja e continue a conduzir os nossos passos no caminho da Verdadeira Luz.

Fraternalmente,

Gilson de Azevedo Lins - MI - 33

Obreiro ativo e regular da ARLS - Seis de Março de 1817 n. 0015 - GOPE-GOB e da ARLS - Acácia Recifense n. 3.689 - GOPE-GOB.

A nossa gratidão aos valorosos irmãos da ARLS - Cavaleiros da Luz; ARLS - Duque de Caxias, Luzeiros dia Oriente; e ARLS - III- Milênio, pelas sábias lições que nos transmitiram, no exercício da Arte Real. A primeira Oficina por se tratar da nossa abençoada e querida Loja-Mãe, na qual com muita honra fomos instalado o VM, e quanto às demais por ter representando ambas no cargo de Deputado Estadual, em mandatos distintos.

 

NÃO GOSTA DA SUA LOJA? PROCURE OUTRA


 

“Já tenho o suficiente. Terminou. Eu não posso acreditar que eles votaram desta forma. Eu trabalhei duramente para este projeto, mas a Loja não se parece importar. Eu sinto-me tão interessado por este assunto, mas a Loja simplesmente não o irá apoiar“.

Eu conversei com um irmão recentemente que declarou que em determinado momento tinha considerado demitir-se da Ordem. E eu que pensava que era o único! Não é preciso muito para se querer abandonar a participação em algo, especialmente quando se não tem muita capacidade de decisão.

Se estiver em desacordo com a sua Loja, fale com o seu Venerável Mestre. Certifique-se de que ele entende as suas preocupações. Ofereça soluções, porque acredite em mim, quando o Venerável Mestre ouve problemas, na maioria das vezes, não vai querer envolver-se nisso.

Se não apresentar uma possível solução, as suas declarações podem ser recebidas como uma simples reclamação que é facilmente descartada.

Uma solução proposta, no entanto, oferece um ponto de partida a partir do qual se pode construir algo.

Se sentir que o Venerável Mestre não o está a ouvir, certifique-se de que ele o perceba. Estas conversas são difíceis de ter, mas a coragem é sempre necessária para se possa progredir. Se ainda assim, continuar a sentir que não tem mais nada para construir neste seu edifício moral e Maçônico, então é hora de seguir em frente. Mas não se demita, nem pare de pagar as suas quotas. Mas também não continue a apoiar uma Loja se não acredita no seu rumo.

Eu tenho a sorte de morar no estado de Massachusetts. Nós temos certamente os nossos problemas, mas em minha opinião (e as estatísticas assim mostram) a Maçonaria é forte dentro deste estado. Se eu ficar frustrado com a minha Loja, há uma dúzia (ou mais) à uma hora de carro, para eu ir visitar e ver se me sinto em casa.

Sim, é uma Loja e somos todos Irmãos, mas algumas vezes os irmãos não se dão bem. Encontre um grupo onde se sinta bem-vindo, apreciado e amado.

Pode-se contra argumentar sobre sugerir que um Irmão encontre outra Loja, mas com toda a honestidade, se um Irmão não se sentir bem-vindo, apreciado ou amado na sua Loja, não ajuda a ninguém, fazê-lo continuar. Isto não significa que devam parar de construir.

Existem outros recursos que podem certamente ser usados para ajudar.

Robert E. Jackson – Midnight Freemason Contributor

Tradução de António Jorge

 

INOVAÇÃO NA MAÇONARIA


 

Inovação na Maçonaria pode ser um palavrão. Ele evoca pensamentos sobre como mudar o funcionamento de uma loja a partir dos processos confortáveis ​​e frequentemente ineficazes que a loja vem usando há gerações. Muitas vezes alguém apontará para a ideia de que "não é o poder do homem fazer inovações no sistema da Maçonaria".

A verdade é que a Maçonaria vem sofrendo inovações há séculos e são essas inovações que têm mantido a fraternidade viva e avançando.

Embora ninguém esteja 100% certo de como a Maçonaria especulativa começou, a crença mais comum é que veio das guildas da Idade Média.

Fazer a suposição de que isso é verdade, o fato de que surgiu a Maçonaria especulativa, é em si uma inovação. Olhando para trás, começamos a ver os primeiros sinais de maçons especulativos surgindo por volta do final do século 16, início do século 17.

Ao mesmo tempo, houve uma mudança fundamental no mundo. Com o início do Iluminismo, a educação começou a ser mais comum. Não era mais apenas para o clero ou a elite, mais pessoas começaram a aprender matemática e leitura. Isso colocou as guildas, que eram uma fonte de educação para aqueles poucos sortudos, em uma posição onde eles podem estar perdendo sua influência.

O que parece acontecer é que as lojas da época inovaram, eles trouxeram maçons não operativos para suas lojas. Provavelmente muitos eram clientes que encomendaram a construção de edifícios.

Ora, isso é pura especulação da minha parte, só uso para ilustrar a ideia de que a inovação, a mudança da norma, pode ser saudável e eficaz para a fraternidade e ainda não prejudicar o "sistema da Maçonaria". Até a formação da Grande Loja da Inglaterra em 1717 foi uma inovação. Até aquele ponto, a ideia de uma Grande Loja ainda não havia se concretizado.

A chave para qualquer inovação na Fraternidade é que todas as mudanças feitas sejam feitas dentro dos Marcos da Fraternidade.

Os Marcos nos dão fronteiras dentro das quais a inovação é permitida e deve até ser incentivada. Inovações, novas formas criativas de pensar sobre como conduzimos os negócios da fraternidade, são críticas.

Muitas vezes, na Maçonaria, queremos nos limitar a como era nos "bons e velhos tempos" ou "apenas como sempre foi feito". Há uma diferença entre mudar o "sistema da Maçonaria", por exemplo, decidir não mais obrigar novos maçons mudaria o sistema da Maçonaria, e mudar a forma como conduzimos nossos negócios, por exemplo, enviar atas de reuniões aos membros antes da reunião, o secretário não precisa ler a ata.

Mudanças em como fazemos negócios podem ser desconfortáveis ​​para alguns. Este não é um problema apenas da Fraternidade Maçônica, é da natureza humana não gostar de mudanças. Fica desconfortável pensar que as coisas não vão mais "serem as mesmas". Ainda assim, se não fosse por indivíduos inovadores dentro da história da Maçonaria, talvez não estivéssemos aqui para objetar às Inovações.

Fonte: www.masonrytoday.com

 

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