A ESCADA DE JACOB


 

Encontramos no Painel da Loja de Aprendizes uma escada, denominada Escada de Jacob (em hebraico: יעקב, transl. Yaʿaqov, em árabe: يعقوب, transe. Yaʿqūb) que simbolicamente representa a ligação entre a Terra e os Céus. A origem da introdução do simbolismo da Escada de Jacob na Maçonaria Especulativa deve-se à visão de Jacob, registrada no Velho Testamento, Gênesis 28 vers.10, 11,12, 17 e 18.

Gênesis 28 – 10: “E Jacob seguiu o caminho desde Bersba e dirigiu-se a Harã”. Gênesis 11: “Com o tempo atingiu certo lugar e se preparou para ali pernoitar, visto que o Sol já se tinha posto. Tomou, pois, uma das pedras do lugar e a pôs como apoio para a sua cabeça e deitou-se naquele lugar”.

Gênesis 12: “E começou a sonhar, e eis que havia uma escada posta da terra e o seu topo tocava nos céus; e eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela“. Gênesis 17: “Jacob acordou do sono e disse “Verdadeiramente, Jeová está neste lugar e eu mesmo não o sabia”“. Gênesis 18: “E ficou temeroso e acrescentou; “Quão aterrorizante é este lugar” Não é senão a casa de Deus e este é o seu portão de entrada “ “.

Simbolismo da Escada de Jacob

Erguendo-se a partir do Altar dos Juramentos, sustentada pelo L.`. L.`. vai em direção à abóbada celeste representada no teto da Loja. Na base da escada, centro e topo encontramos três símbolos: a cruz – que representa a FÉ, a ancora que representa a ESPERANÇA e um braço estendido em direção a um cálice que representa a CARIDADE e no seu ápice uma estrela de sete pontas.

No dicionário encontramos um dos significados de estrela = destino, sorte, fado, fadário. A estrela de Davi, símbolo judaico tem 6 pontas, formada pela interposição, entrelaçamento ou superposição de dois triângulos equiláteros. No painel do aprendiz, ao lado da estrela de 7 pontas encontramos à direita a Lua rodeada de 7 estrelas e à esquerda o Sol. O número 7, na simbologia mística esclarece-nos do porque uma estrela incomum de 7 pontas no ápice da escada de Jacob

Simbologia do número 7

Principio neutro dominando os elementos da natureza, aliança da ideia e da forma; a unidade em equilíbrio; paciência desenvolvendo a inteligência. Vitória: ligada à natureza e ao amor, simboliza o triunfo do iniciado ao fim da sua busca (entendimento, compreensão e conhecimento)

Poder espiritual vivificante, o aconselhamento fornecido ao iniciado por Deus. Poder final do espírito sobre a matéria. Reintegração da matéria no espírito e do tempo na eternidade. Número de poder mágico com a sua força plena, onde estão compreendidos os estados de evolução física e espiritual que se completam; poder adquirido pelo iniciante nos dois mundos (material e espiritual). Misterioso. Profundo. Estranho e indefinível aos olhos do profano.

Número que representa a energia mais perfeita que Deus concedeu para utilização dos iniciados nos rituais. O sete, diz os seguidores de Pitágoras, era assim chamado em função do verbo grego “sebo”, – venerar e deriva do hebraico Shbo, set, ou satisfeito, abundância, sendo Septos, em grego “santo, divino, de mãe virgem”.

Assim como a Escada de Jacob está envolvida nos mistérios e instituições que a tradição nos dá a conhecer, temos a árvore da vida, no jardim do Éden mostrando-nos caminhos entre um estágio inferior para um estágio superior. O verso da carta do tarô – o arcanjo maior – O julgamento – aonde vemos uma escada de sete degraus um arcanjo com a sua trombeta, tendo à sua volta uma serpente que engole o seu rabo com uma árvore ao seu redor. Além de figuras humanas na base da escada.

Esta carta mostra a ressurreição sob influência do Verbo. A Árvore da Vida carrega a seiva para Ourobus, a serpente que morde a sua própria cauda, que é o símbolo da eternidade. A misteriosa escada dourada (escada de Jacob) que é o veículo para o homem ascender a um plano superior, atendendo ao chamado do arcanjo. A compreensão desta linguagem simbólica implica o conhecimento de questões que estão diretamente ligadas ao estudo e análise do nosso subconsciente, dos arquétipos e do nosso inconsciente coletivo descrito por Carl Gustav Jung.

A Escada de Jacob é um símbolo religioso mostrando-nos que só chegaremos à morada de Deus se galgarmos degrau por degrau a escada da vida. É o símbolo do caminho para a perfeição. A sua colocação no painel do aprendiz indica que o neófito colocou o pé no primeiro degrau da escada, iniciando a sua busca para o aperfeiçoamento moral. Outra visão – a esotérica – da escada de Jacob, onde anjos subiam e desciam por ela, mostra-nos, simbolicamente os ciclos evolutivos e involutivos da vida num perpétuo fluxo e refluxo através dos sucessivos nascimentos e mortes.

A citação bíblica “a casa de meu pai tem muitas moradas” também nos reporta ao seu sentido esotérico, dizendo-nos que há muitos níveis para as criaturas dentro do seu grau de evolução e progresso. Que possamos, na nossa ignorância, atinar para a grande inteligência do Plano de Evolução da Vida, que nos é sugerido no painel da Loja de Aprendiz, pois após a estrela de sete pontas, que simboliza a verdadeira sabedoria e a perfeição moral, ainda poderemos transcender rumo às nuvens, Lua, Sol e demais estrelas do firmamento, incorporando-nos no grande e glorioso Céu, contido na abóbada celeste, para verdadeiramente nos reencontramos com o GADU.

Jurandyr José Teixeira das Neves

 

SIMBOLISMO DO CÍRCULO


 

Na simbologia das formas, o círculo é associado ao ponto e ambos podem ser considerados como sinais supremos de perfeição, união e plenitude. O ponto simboliza o centro e a divindade. O círculo é também sinônimo de movimento, expansão e tempo. Representa ainda o céu, o firmamento e a ordem cósmica na astrologia.

Dissemos que o círculo simboliza a totalidade original. Mais do que isso, ele representa os atributos da divindade ou do absoluto. Estes são, como já dissemos, unidade, perfeição, harmonia, universalidade, infinito, etc. Ou seja, todas as qualidades que admitimos para o plano do absoluto. Em outro nível de interpretação, o próprio céu torna-se um símbolo.

Não o céu físico, mas o céu como representação da periodicidade perfeita e ritmada da natureza. O céu foi percebido, em muitas gerações diferentes na antiguidade, como o local mais próximo da perfeição que existia. Consequentemente, o céu estava bem próximo de Deus, ou da Ordem Primordial (Cosmos) que regulava todas as atividades do Universo.

Enquanto a terra era o local da imprevisibilidade, da decadência, do perecível, da geração e da mudança, o céu, por sua vez, parecia dotado de uma regularidade pura e de luminosa beleza, onde tudo estava em perfeita harmonia com tudo e todos os fenômenos se encadeavam num perfeito movimento.

Do céu emanava uma ordem diferente e superior, que sugeria a própria eternidade e a perfeição de leis inalteráveis. Tanto que os eventos celestes mais significativos eram indicadores de correspondências com eventos terrestres, de modo que a manifestação dos fenômenos na terra obedecessem inevitavelmente a uma ordenação direta do mundo celestial.

Por este motivo, o céu sempre foi percebido como a fonte de toda a perfeição, harmonia e luminosidade próprias do plano divino. Desse modo, existiu uma associação direta entre o círculo e o céu ou plano celestial.

O ponto e o círculo simbolizam o início do Universo, a perfeição espiritual, a união dos elementos, a energia e a plenitude do ser completo.

O círculo é também um símbolo de movimento, como a roda e as habitações de todos os povos nômades que dispunham os seus acampamentos também em forma de círculo protetor. Representa ainda a atividade e os movimentos cíclicos dos planetas representados nos horóscopos e no Zodíaco, à volta do Sol.

É a mesa redonda à volta da qual se reúnem os Cavaleiros da Távola Redonda e é a forma do paraíso e do ovo primordial. As mandalas orientais são símbolos mágicos e espirituais em forma de círculo. A arquitetura muçulmana e romana utilizavam o arco, que é uma secção do círculo, e que simboliza o céu e o divino. O arco é também um símbolo de elevação e de triunfo. O sol, o ouro e o fogo são também representados em círculos.

Por que o céu se move com movimento circular? Por que ele imita a inteligência.

Em suas relações com a terra, o círculo encontra-se estreitamente ligado às manifestações circulares e periódicas da natureza. Isso se expressa pelo eterno ciclo contínuo natural, os ciclos cósmicos e os ciclos terrenos. É a atividade do céu na terra, ou a maior manifestação da perfeição na imperfeição, que é a circularidade do conjunto do Universo. Este movimento circular natural é perfeito, imutável, sem começo e nem fim.

Temos como exemplo,o dia e a noite (movimento de rotação da terra), as estações (movimento circular que o planeta faz ao redor do sol), o ciclo da água, etc. E num nível humano, temos, por exemplo, as batidas do coração, nascimento e morte das células, a digestão, a respiração e todas as funções orgânicas, pois tudo no corpo humano só funciona obedecendo a um ritmo preciso e matemático. Isso está perfeitamente expresso no Caibalion, onde vemos enunciado o chamado Princípio do Ritmo. Este princípio está na base dos ciclos, que provém diretamente do coração do significado universal do circulo:

“Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés;  tudo sobe e desce, tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda, o ritmo é a compensação.”

Nesse sentido, o circulo também expressa o movimento, o devir eterno e perpetuo da natureza. O movimento sem origem e infinito, que nunca teve um início. Porém, é preciso que haja algo que produza esse movimento, mas este não pode ser, ele mesmo, movimento.

Aristóteles e Platão

Nesse sentido, Aristóteles fala do “Eterno e perpétuo motor cósmico”, que gerava todo o movimento do mundo e este tinha a capacidade de imitar a essência do Grande Motor. Vejamos o que Marcelo Gleiser, em seu livro “A Dança do Universo” nos fala desta idéia em Aristóteles:

“Ao postular a existência do éter, Aristóteles efetivamente dividiu o Universo em dois domínios, o sublunar, onde o movimento “natural” era linear e os fenômenos naturais, que envolviam mudanças e transformações materiais, eram possíveis, ou seja, o domínio do devir, e o celeste, onde o movimento “natural” era circular e nada podia mudar o domínio imutável do ser. Sem duvida, se você quiser descrever “movimento sem mudança”, nada melhor do que o movimento circular, já que sempre retorna ao seu ponto de partida. Envolvendo a esfera das estrelas fixas, Aristóteles postulou a existência de outra esfera, geradora primária de todo movimento do cosmo, a esfera do “Movedor Imóvel”, o Ser que de certa forma sustenta todo o Universo.

O círculo não é esta totalidade, mas sua representante no mundo físico, assim ensinava Platão. Platão diz que as formas (eidos) têm uma realidade que vai além do mundo físico devido a sua perfeição e estabilidade. Em grego, a palavra para “forma” tem o mesmo sentido que “ideia”.

O mundo físico se parece com as formas, mas devido a constantes mudanças inerentes a natureza dele, nunca se chega a essa perfeição. Platão nos fornece um exemplo em que utiliza o círculo para explicar a relação entre o Mundo das Formas Perfeitas e o mundo manifesto.

Devido ao mundo das formas temos a concepção de um círculo perfeito – totalmente redondo composto de uma série de pontos que apresentam exatamente a mesma distancia do ponto central. No mundo físico essa figura jamais pode ser vista, porque os círculos nunca podem ser desenhados com perfeição.

Nesse sentido, o círculo existe no Mundo das idéias e é eterno e imutável. Para Platão, este círculo só pode ser conhecido pela Razão, e nunca pela experiência sensível. Portanto, o que vemos é apenas um reflexo imperfeito de uma Forma Perfeita, que está diretamente ligada a um Pensamento Original de Deus, no momento em que ele concebeu o conjunto da Criação. A este respeito, escreveu Platão:

“Acaso não sabeis que (os geômetras) utilizam as formas visíveis e falam delas, embora não se trate delas, mas destas coisas de que são um reflexo, e estudam o quadrado em si e a diagonal em si, e não a imagem deles que desenham? E assim sucessivamente em todos os casos… O que realmente procuram é poder vislumbrar estas realidades que apenas podem ser contempladas pela mente.” (Platão, A República)

Círculo representa a perfeição na imperfeição

A Maçonaria é conhecida por ser uma Sociedade Secreta que preserva um ensinamento iniciático durante alguns séculos. Alguns maçons atribuem a origem de sua Ordem e a construção do Templo de Salomão. Assim como as pirâmides do Egito, o Templo de Salomão é o que podemos chamar de uma “bíblia em pedra”, ou seja, sua construção arquitetônica transmite uma sabedoria a respeito dos princípios e leis universais através das formas geométricas simbólicas com a qual ela foi construída.

Outros falam de uma origem mais recente, que veio com a herança da sabedoria da Ordem dos Templários. A palavra maçom significa “construtor” ou “pedreiro”. Há algumas interpretações que atribuem a origem do nome Franco-maçom a derivação das palavras egípcias PhreeMessen, que significam “Filhos da Luz”. Apesar dessas controvérsias, a Maçonaria é uma sociedade que se estabeleceu com o ideal da construção de um novo mundo, no sentido dos termos Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

 A despeito de tudo, sabemos que um dos principais símbolos da maçonaria é o compasso. Este instrumento de medida serve para traçar círculos com medidas exatas de tamanho e proporção.

 Dentre outras interpretações, sabendo-se que o círculo representa a perfeição na imperfeição, aquele que usa o compasso está criando medidas divinas de perfeição e harmonia dentro do mundo da dualidade e da forma. Assim, os maçons seriam os arquitetos menores que ajudam a construir um reino de perfeição na Terra. Eles seriam os encarregados de expressar a harmonia do Grande Arquiteto do Universo num mundo de formas e de limites.

Na China, o compasso e o esquadro são respectivamente o símbolo do céu e da terra. O esquadro traça o quadrado, que representa o mundo tridimensional e objetivo. A interação entre compasso e esquadro é a harmonia entre o céu e a terra, e aqueles que usam esses instrumentos são considerados os mediadores entre ambos. A expressão compasso e esquadro (kuei-kin) indica a boa ordem, as boas normas e a harmonia da complementação dos opostos céu e terra.

O Símbolo

O Círculo com um ponto central é, inegavelmente, um símbolo místico e remonta à mais alta antiguidade. Ele faz parte até das cerimônias e ritos de adoração ao Sol predominante entre os antigos. Este símbolo foi interpretado de várias maneiras. Simbolizou o Sol, o Universo, Deus e o Todo), a Unidade e o zero, o princípio (o ponto) no centro da eternidade (o círculo linha sem início e fim), porém sempre relacionados a Deus e à criação.

Os corpos celestes foram a base sobre a qual se inspiraram os sábios da Antiguidade para definir as primeiras formas geométricas. Nos primórdios da Humanidade, o Ser Supremo, o Criador, não tinha nome nem símbolo algum que o representasse. O mesmo não acontecia em relação à sua obra, à criação, o Universo, cujo símbolo já era então o Círculo com o Ponto Central.

Na Índia, os Vedas ensinam que Deus é um Círculo, cujo centro está em toda a parte e cuja circunferência não está em parte alguma. Outra interessante semelhança entre o pensamento antigo e moderno, pois, voltando a falar da geometria do espaço-tempo e da expansão universal, não se concebe esta expansão de forma regular, melhor dizendo, não há, atualmente, um centro determinado desta expansão.

O Círculo

O Círculo, sem começo nem final, é um símbolo da divindade e eternidade e, portanto, o Compasso deve ser tomado como o meio pelo qual esta figura perfeita pode ser traçada. Em toda a parte e em todas as épocas, atribuiu-se ao Círculo propriedades mágicas e, particularmente, o poder de proteção contra o mal exterior de tudo que estivesse nele circunscrito.

O folclore traz-nos inúmeros exemplos de pessoas, casas, lugares etc. sendo protegidos pelo simples traçado de um círculo em volta deles. As virtudes do Círculo foram também atribuídas aos anéis, braceletes tornozeleiras e colares usados desde épocas primitivas, não só como ornamentos, mas como meio de proteção contra influências malignas.

Há uma pintura famosa da época da Renascença que é sugestiva de uma correlação entre Homem e totalidade, envolvendo o simbolismo do círculo. O Homem Vitruviano de Leonardo Da Vinci é considerado um símbolo da Renascença, pois agrega todo o ideário renascentista do surgimento do antropocentrismo, ou do “Homem como a medida de todas as coisas”.

Essa famosa pintura mostra uma figura masculina sem roupa separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos em um circulo e em um quadrado.

Essa pintura tem medidas de proporções muito significativas. A cabeça é do tamanho de um décimo da altura total. Algumas vezes o desenho e o texto são chamados de Cânone das Proporções. As posições com os braços e os pés em forma de cruz é inscrita acompanhando a posição do quadrado. Já a posição dos braços e das pernas, que estão acima e parecem estar em movimento, são desenhados acompanhando a forma do círculo.

Temos uma perfeita representação do Homem dentro de uma Mandala sob uma perspectiva de universalidade. O quadrado desenhado e a forma do homem imitando uma cruz parecem estar parados e fixos no chão. Já o Homem inscrito dentro do círculo, parece estar fora do chão e sua posição nos dá a impressão de movimento. Nesse sentido, o quadrado implica a estabilidade e o círculo o movimento e a dinâmica.

Podemos observar que, a despeito do movimento, o umbigo do homem permanece imóvel. O Umbigo, que é o verdadeiro centro de gravidade, é o ponto central do homem que está posicionado precisa e matematicamente no centro do círculo. O desenho também é considerado freqüentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano e das proporções matemáticas do ser humano perante o Universo.

Outra maneira bastante conhecida dentro do misticismo onde se aplica o simbolismo do círculo é aquilo que os Budistas e Hinduístas chamam de a “roda do samsara”. A Roda do Samsara é a condição de nascimento e morte a que todas as coisas estão sujeitas. 

O círculo é também um símbolo de movimento, como a roda e as habitações de todos os povos nômades que dispunham os seus acampamentos também em forma de circulo protetor. Representa ainda a atividade e os movimentos cíclicos dos planetas representados nos horóscopos e no Zodíaco, à volta do Sol.

É a mesa redonda à volta da qual se reúnem os Cavaleiros da Távola Redonda e é a forma do paraíso e do ovo primordial. As mandalas orientais são símbolos mágicos e espirituais em forma de círculo. A arquitetura muçulmana e romana utilizavam o arco, que é uma secção do círculo, e que simboliza o céu e o divino. O arco é também um símbolo de elevação e de triunfo. O sol, o ouro e o fogo são também representados em círculos.

Para a cultura do islão, o círculo é a forma mais perfeita que existe e, por esse motivo, os movimentos de oração e adoração são feitos em forma de círculo à volta do cubo negro Ka'ba, que está dentro do um círculo branco em Meca. Na literatura persa, o círculo é um símbolo do destino. Na tradição sufi, celebrada pelo poeta Mevlana, a dança dos Derviches Giróvagos, ou rodopiantes, é feita em círculo, simbolizando o movimento dos planetas em volta do Sol e também o movimento cósmico da espiral. Enquanto relacionado com o Céu, o círculo é um símbolo do mundo espiritual e do cosmos na sua relação com a Terra.

No budismo, os círculos concêntricos são uma representação do aperfeiçoamento interior e da evolução espiritual. Entre os Celtas, o círculo é um símbolo mágico de proteção, defesa e poder. O círculo mágico é também utilizado nos rituais de magia e feitiçaria, segundo as lendas antigas.

Muitos dos antigos e atuais adereços e joias, provavelmente descendentes dos antigos amuletos, são de forma redonda, como é o caso de brincos, braceletes, colares e anéis. Mais do que amuletos de proteção, são também considerados estabilizadores da energia e da união entre o corpo e o espírito.

O círculo pode também ser considerado um sinal de expansão a partir do ponto inicial e o ponto pode ser considerado o resultado de uma contração a partir do círculo. O infinitamente grande e o infinitamente pequeno.

O círculo é também uma forma de medir o tempo. O tempo circular e cíclico da tradição e da Antiguidade opõe-se ao comum e moderno conceito de tempo linear. Tanto na Babilônia, como na antiga Grécia ou nos primeiros tempos da cristandade, o círculo simbolizava a eternidade.

Entre os índios da América do Norte, o tempo também era expresso em círculos, acompanhando o movimento do Sol, da Lua e dos ciclos das estações.

Na Umbanda e Candomblé, o círculo traçado no chão é um espaço sagrado para as entidades. Entre os budistas, representa o ciclo contínuo da vida: nascer, morrer e renascer.

Tantas interpretações do círculo em diversas culturas e doutrinas comprovam como esse símbolo vem influenciando a humanidade desde antes da Era Cristã. Mas você sabe o significado de círculo? Vamos dar literalmente uma voltinha ao redor do tema.

ORIENTE DO RIO DE JANEIRO, RJ.

A.·. R.·. L.·.M.·. FLAUTA MÁGICA DO RIO DE JANEIRO, Nº 170

M.·.M.·. SANDRO PINHEIRO

 

O MEDO – A PERSPECTIVA DE UM MAÇOM


 

Convosco quero partilhar um tema mais ou menos consciente em cada um de nós, que desde muito cedo, é difundido na nossa programação de vida, através de ensinamentos e formatações e que de forma sutil vai provocando inúmeros estragos e limitações…o medo!

De forma mais ou menos consciente na vida de cada ser, o medo mostra-se integrado na programação de vida, revelando sinais e propostas de melhoramento interno, que na grande maioria das vezes, requerem níveis mais despertos de consciência e atenção, para que sejam ultrapassados processos limitadores e limitativos do potencial humano intrínseco a todos e a cada um de nós.

O ego, agente regulador do processo individual de conhecimento e aprendizagem, permite através do medo, julgar formas e acontecimentos, na procura incessante, nem sempre descodificada, da ilusória sensação de proteção, aceitação e bem estar.

Dependendo da forma como cada ser foi programado, através de um conjunto de vivências pessoais, assim julga e interpreta, subjugado aos filtros criados que, no decorrer do seu processo individual e coletivo de crescimento, foram sendo construídos e estruturados.

O medo, torna-se assim numa potente ferramenta de controle e condicionamento, que desde cedo, passou a ser utilizado, como forma de dirigir e subjugar vontades em benefício dos interesses próprios.

O medo, é no meu entender o maior e mais difundido veneno, a antítese do nosso processo intrínseco de evolução, que se encontra institucionalmente liberalizado e disseminado pela grande maioria da população mundial.

O medo impede e castra a capacidade de ação.

Tenho para mim uma máxima de vida que diz: “No dia em que largarmos esta experiência terrena, e ficarmos frente-a-frente com Deus, entenda-se a nossa consciência, Ele não nos vai perguntar o que fizemos, mas antes, o que não fomos capazes de fazer!”.

E aqui, seremos obrigados a entender, por força das circunstâncias, que por medo, muito deixamos de fazer, hipotecando assim, esta maravilhosa oportunidade de vida.

E muitos, no seu processo final de vida encarnada, deixam transparecer no olhar, o espelho da alma, um sentimento de desperdício e frustração!

Quantos de nós deixamos escapar uma determinada oportunidade, matando-a mesmo antes de nascer, pelos filtros de medo e julgamento que nos impediram de agir?

Quantos de nós vivemos vidas infelizes com elevados níveis de frustração, por não conseguirmos agir escutando o nosso coração?Subjugados a padrões, com os quais não nos identificamos, mas que ao abrigo de convenções estruturadas, com medo de quebrá-las, não ousamos transpor?

Pois é MM QQ II, muito provavelmente TODOS!

Mas já me darei por feliz se pelo menos tiver despertado em vós, a necessidade de estarmos permanentemente atentos e vigilantes aos acontecimentos condicionados pelo o medo, que no meu entender, quando não devidamente descodificados, tornam-se maior contradição do princípio orientador da nossa Ordem – o de nos cumprirmos como homens e de trabalharmos a nossa pedra bruta, sem medo!

Tenho para mim uma linha orientadora de vida que ensina. Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta! E nesse sentido, vejo o medo como um filtro que nos impede de despertar do percurso da ilusão, que nos impede de encontrar o caminho de volta a casa!

Impede-nos de olharmos a necessidade de aprimoramento interior de forma isenta e construtiva, camuflando todo o processo evolutivo e isentando, de forma mais ou menos temporária, as reais necessidades corretivas que a todos e a cada um de nós, individualmente dizem respeito.

O adiar permanente da necessidade de alinhamento com o MOMENTO PRESENTE, o único ponto da nossa existência onde nos é permitido alcançar estados de consciência verdadeiramente únicos e onde o medo não reside, conduz-nos a um constante sentimento de frustração pela busca incessante de algo que não temos e que procuramos alcançar mais na frente, aliando no tempo a expectativa de satisfação que teima em chegar…

O passado, já passou é por isso história, o futuro por ser uma expectativa é uma incógnita, o momento presente, é assim chamado, por se tratar de uma dádiva… um verdadeiro presente!

No MOMENTO PRESENTE a expectativa de futuro não existe como tal o medo do que poderá vir a seguir, deixa de existir

Pois é meus queridos irmãos, vivemos identificados com a imagem cartoonesca do burrico que se deixa conduzir pelo dono sem escrúpulos, com uma cana, um fio e uma cenoura atada na ponta, que montado na garupa do pobre animal, acena a cenoura na frente do burro, que, sem a poder trincar, motivado pelo medo de passar fome, acelera o passo para a comer… e assim se perpetua um ciclo que alicerçado no tempo, nos conduz com expectativa de momentos melhores… momentos esses que nunca chegam, pois não estão na frente. Estão no momento presente. E enquanto deste processo não estivermos conscientes, andaremos no encalço do inalcançável

Despertemos!

Foquemos a nossa atenção no percurso pessoal de crescimento para que a todos nos possa despertar, a cada momento, a permanente necessidade de crescimento, livre, ou cada vez menos limitada, de barreiras que nos impedem de manifestar a magnitude do nosso verdadeiro ser. Quer isto dizer, interpretemos a cada momento a necessidade de nos ligarmos internamente, para nos mantermos alinhados na nossa própria essência, através do foco e atenção.

Este é um trabalho constante… parafraseando Jesus: “Orai e vigiai”

O nosso processo evolutivo, quando vivido em verdade, requer a consciência permanente deste princípio. A consciência do momento presente. Como a única porta de acesso e verdadeira ferramenta evolutiva ao alcance de todo o Ser humano. É nele que a noção de medo se desvanece, pois a expectativa do que vira a seguir, deixa de existir.

Procuremos conscientemente a cada momento, viver libertos das amarras do medo, esse potente veneno, antítese do verdadeiro crescimento humano.

Para finalizar, gostaria de deixar-vos a referência a dois livros, que representam para mim a estrutura do que acima convosco partilhei:

O Poder do Agora, de Eckhart Tolle

As mensagens escondidas na água, de Masaru Emoto

Se no primeiro livro sugerido, que muito provavelmente alguns vós já leram, o título tudo diz, já o segundo fala de um cientista que criou um aparelho capaz de tirar fotografias as moléculas da água. Ele prova cientificamente, com resultados verdadeiramente surpreendentes, reportados em diversas imagens fotográficas, que através de emoções e pensamentos, é possível alterar a composição molecular da água.

Ora se identificarmos que 80% o nosso corpo é composto por água, torna-se mais importante ainda descodificar e trabalhar conscientemente as emoções que, tal como o medo, para além de interferirem no equilíbrio mental, físico e espiritual, atrasam e diminuem o potencial evolutivo do ser humano.

Compete-nos pois, assumir o controle deste processo!

Mário Tomás – R L Loja D. Fernando II (GLLP / GLRP)

 

EXISTEM FAKES NA MAÇONARIA?

Meus Irmãos

Nesses quase 34 anos de Ordem tenho ouvido e visto verdadeiras aberrações nas redes sociais em relação à Maçonaria.

O principal fake é que Jesus teria sido Maçom. Chegam ao ponto de colocarem sua imagem portando o avental de MI.

Certa vez, ao ouvir essa afirmação, desprovida de lógica, de um irmão, em primeiro lugar lhe informei que nessa época não existia a Maçonaria, em segundo lugar que Jesus seria marceneiro e não pedreiro. Ele não gostou!

Não é segredo para ninguém, que gosta de estudar a nossa Ordem, que a Maçonaria tem sua origem nos grupamentos ou corporações de ofício.

Essa estória de envolvimento com templários, templos egípcios é pura balela, que foi usada na época da criação da UGLE, em 1717, para atrair novos membros e apagar a origem escocesa da Maçonaria.

Não é segredo para ninguém, que Loja Saint Mary’s Chapellde Edimburgo, no início dos anos de 1600, já estava iniciando pessoas que não eram do ofício. Isso tudo comprovado por atas escritas.

Outra colocação que causa espanto é quando ouço falar que a Maçonaria esteve envolvida em todos os movimentos libertários e políticos no Brasil, nas Américas e no mundo.

Isso não é nunca foi e nunca será verdade. Pelos fundamentos principais da Ordem, não é sua atividade, não é sua razão de ser.

A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, educativa, beneficente e progressista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade.

Agora os maçons sempre que forem chamados, estarão sempre à disposição, e em defesa dos direitos e da liberdade.

Que cada um de nós cumpra seu papel na sociedade, honre o avental que veste, estude muito, seja honesto e verdadeiro, em fim, seja um digno Maçom.

Mas assim como uns tentam generalizar a nossa Ordem como tendo um papel proeminente nos fatos que influenciaram o mundo, será que ela será, também, responsabilizada pelos desmandos e pela falta de compostura de, felizmente poucos, alguns irmãos?

Portanto meus Irmãos, antes de propagar notícias, mesmo que achem elas sensacionais, sobre a nossa Ordem, busquem informações, estudem os fatos, vejam a veracidade das mesmas, ai sim, divulguem.

Um verdadeiro Maçom estará sempre em busca da Verdade.

Paulo Edgar Melo

MI – Membro ARLS Resplandecer da Acácia, 3157

Oriente de Miguel Pereira-RJ - GOB

 

 

 

  

 

 

 

 

 


EM TEMPO DE GUERRA, A LUCIDEZ POSSÍVEL


Todos vamos vendo as imagens. Todos nos sentimos indignados com a barbárie, com a inútil destruição, com a contabilidade, sempre crescente, do número de mortos. Todos nos emocionamos com as imagens de mulheres, idosos e crianças em fuga desesperada aos horrores da guerra que lhes bateu à porta e, sem pedir licença, lhes entrou pela vida dentro.

A primeira reação é tomar partido. A nossa simpatia vai para quem foi agredido, todos os que foram agredidos. A nossa condenação, dirigimo-la ao agressor, a todos os agressores. Logo de seguida – e muito bem! – desperta a nossa solidariedade, a busca de meios para ajudar quem sofre.

É natural, é humano, horrorizar-nos com o horror, solidarizar-nos com a vítima, condenar o agressor. É quase que instintivo fazê-lo. As nossas emoções impelem-nos a tal. Qual pintura impressionista, retemos a noção geral de que os agredidos, a Ucrânia e a população ucraniana, são as vítimas e que os russos são insensíveis agressores. De um lado os bons, do outro os maus.

Mas a nossa Razão, sendo influenciada pela nossa Emoção, deve impelir-nos a ir para além dela. Se tivermos o cuidado de verificar alguns dados, saberemos que, segundo o censo ucraniano de 2001, mais de oito milhões de residentes na Ucrânia (um pouco mais de 17 % da população total) são russos. É certo que no Dombass, a região mais a leste da Ucrânia, vivem – ou viviam? – cerca de quatro milhões e meio de russos e que esta região não é atacada pelas tropas às ordens de Putin.

Mas ainda sobram cerca de três milhões e meio de russos que vivem – ou viviam? – no resto da Ucrânia e que, por isso, sofrem também bombardeamentos, também têm que se abrigar no subsolo ou onde puderem, também estão tão cercados ou atacados como o resto dos seus concidadãos. Um morteiro ou míssil russo, ao explodir, tanto pode matar ucranianos como russos.

Não obstante, neste confronto entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelenski, naturalmente que a nossa simpatia vai para este, a nossa condenação para aquele.

Mas temos que ter em atenção que muitos mais Volodymyr há na Ucrânia e muitos mais Vladimir há na Rússia. E que, se é certo que muitos desses Volodymyr são heróis como o seu Presidente que resiste, outros não o serão tanto assim e seguramente que também alguns haverá que não são flor que se cheire… E, no outro lado, nem todos são filhos de Putin!

Isto é facilmente entendível pela nossa Razão, mas dificilmente aceite pela nossa Emoção. Mas, em tempos de conflito, se temos de atender à nossa Emoção, temos que deixar que continue a ser a nossa Razão a sobrepor-se, a ter a última palavra. Senão, nós próprios cometemos injustiças que, para além de o serem, são sobretudo estúpidas!

Nos últimos dias, vimos e ouvimos notícias de que, cá pelo burgo, nas nossas escolas, crianças russas estavam a ser atacadas, injuriadas, agredidas, só por serem… russas. Mas que culpa têm as crianças de terem nascido num lugar e não em outro, de terem pais de uma nacionalidade ou grupo étnico e não de outro?

Este exemplo, infelizmente real, mostra-nos que não podemos, não devemos, ver o Mundo a preto e branco, os maus de um lado, os bons do outro. Nem todos os russos são agressores (aliás, suspeito, que muitos são, em primeiro lugar, oprimidos…), nem, seguramente, todos os ucranianos gostaríamos de ver casados com as nossas filhas…

Solidariedade e auxílio ao Povo Ucraniano, sim! São os agredidos, batem-se heroicamente em defesa da sua terra, das suas casas, das suas famílias, e merecem todo o apoio que lhes pudermos dar.

Mas tenhamos a lucidez de entender que, do outro lado, não podemos generalizar e classificar todos como os maus, os agressores, os violentos. Do outro lado, também há já milhares de detidos por se manifestarem contra a agressão à Ucrânia. E certamente que muitos combatem só porque são obrigados a fazê-lo.

Nesta guerra, não se trata de um Povo atacar outro. Trata-se um Poder Político atacar outro, indiferente ao sofrimento que causa aos Povos, o do outro e o dele próprio.

Sanções ao país agressor, sim, mas com a noção de que o sofrimento que se inflige ao povo do país agressor não se destina a punir, a castigar, esse povo, mas sim a induzir a cessação da agressão, talvez até por revolta desse povo contra o verdadeiro agressor.

Solidariedade e apoio aos agredidos, sim. Condenação ao agressor, também sim. Mas não deixemos de identificar bem quem é o agressor e quem apenas é utilizado, mandado, quiçá obrigado, por ele.

Esta distinção entre quem na realidade agride, manda agredir e obriga a agredir (e, não sejamos ingênuos, não é só Putin, é ele e toda uma clique que se assenhoreou do poder, para benefício próprio e não do povo que governam) e quem apenas obedece porque tem de obedecer, porque a revolta só é possível quando estão reunidas as condições para que ela possa emergir, é essencial, em termos de futuro.

Porque, por muito difícil, por muito desesperada, por muito horrível que esteja a situação atual, há algo que não podemos olvidar: tal como à Tempestade sucede a Bonança, depois da Guerra há de vir a Paz.

Em tempos de guerra, temos o dever de ajudar quem sofre, quem é agredido, mas não podemos perder de vista que há que preservar as condições para que, o mais brevemente possível, se alcance a Paz. A guerra pode ser desencadeada, pode ser mantida por qualquer detentor do Poder.

Mas a Paz, essa, só é possível entre Povos. Muitas feridas haverá que cicatrizar para que, da mera deposição das armas, se chegue à verdadeira Paz. Para que tal se consiga, temos que ter e transmitir a noção de que os Povos não são inimigos, que o inimigo é quem desencadeia, propicia e mantém a guerra. Porque os Povos, de um e do outro lado, o que anseiam é pela Paz.

Portanto, condenação de Putin e dos filhos de Putin que constituem a clique que lançou e mantém esta barbárie, auxílio ao Povo Ucraniano, mas também solidariedade com quem, de um e do outro lado, quer a Paz e é obrigado, por vontade de alguns, a suportar a guerra.

Solidariedade, principalmente, com todas as crianças, de um e do outro país – e com as crianças russas em Portugal -, que não têm culpa nenhuma dos desvarios dos detentores do Poder.

 Rui Bandeira

A PALAVRA ESTÁ PERDIDA


 

Uma pesquisa iniciática através de um dos maiores mistérios maçônicos Assim diz uma das passagens rituais mais importantes de toda a Maçonaria: "O templo material foi destruído, tudo está escuro sem nosso Mestre, a palavra está perdida!

Mas qual é a "palavra"? A palavra, entendida como abstração simbólica, surge ao lado da ação ou do objeto que representa. É, portanto, uma unidade convencionalmente universal, ou como disse De Saussure: “de um significante que leva a um sentido”; presente em toda linguagem humana formalizada, a palavra é um verdadeiro "átomo comunicativo".

Etimologicamente, deriva do latim medieval "paraula", por sua vez derivado do termo latino imperial tardio: "parábola". Como sugere a própria etimologia, originalmente seu sentido arcaico indicava um ensinamento, um discurso, um raciocínio derivado de um pensamento, exatamente como os helenos também o entendiam: um Logos de fato.

Com a afirmação do Cristianismo, o único Logos concebido sobre o qual especular o mero raciocínio aceitável, a única "parábola" a ser compreendida, passou a ser o do Evangelho. Então, ao atenuar o sentido primitivo, a "palavra", versão vulgar da Parábola, acabou indicando um ditado, uma forma simples de dizer, um Lema, substituindo o termo falado do latim clássico "verbum", e por extensão, para qualquer articular a voz pretendendo um conceito.

Daí o uso mais comum e dessacralizado da "Palavra". Mas o que é a Palavra então? Voltando à Lenda Maçônica de Hiram, a princípio alguém pode pensar que a “Palavra Perdida” é a palavra de passagem que os três companheiros assassinos pediram insistentemente ao Mestre Púnico a fim de roubar os segredos do Templo de Salomão.

Mas, ao analisar melhor o contexto histórico, talvez possamos discernir um significado mais profundo do que um mero pedido de senha. Anzztes de mais nada, é preciso lembrar que na antiguidade todo ato era sagrado, portanto, o simples ato de falar e construir também eram sagrados. Isso nos leva a pensar que Mestre Hiram Abiff não estava ali na simples qualidade de Mestre Chefe, mas naquele exato momento ele desempenhava um papel hierático.

Deste ponto de vista, o assassinato hiramítico assume um significado sacrílego maior, uma vez que os três colegas artistas não simplesmente cometeram um assassinato, mas mancharam um lugar sagrado com palavrões.

Tendo estabelecido que a "palavra" nos tempos antigos tinha um significado sagrado e esotérico, perguntamo-nos se a palavra perdida "desde o início dos tempos" não tinha um significado mais articulado e extenso para os antigos do que hoje.

E aqui, então, que o estado de desconforto, ausência, falta em que o Irmão se aflige em busca da Parábola-Logos perdida, pode ser parcialmente preenchido pela opinião dos Antigos; quem pode nos ajudar neste processo de pesquisa e compreensão.

Os pré-socráticos nos dizem que a Palavra é o princípio supremo da realidade, então isso a faz parecer ordenada para nós. Os orientais nos ensinam que a Criação do Universo seria representada pelo som da vibração de uma sílaba sagrada: o Om (ou Aum).

Para Platão, o Logos era a racionalidade humana, que se expressava em sua forma mais elevada de consciência. Para Lo “Stagirita” (Aristóteles), era o conceito ordenador da realidade obtido por meio da abstração. Para os neoplatônicos, foi a emanação direta do Primeiro Princípio, indicando o Intellectus.

No início joanino, encontramos até o Logos associado ao próprio Deus. Disto podemos deduzir que a montante da Palavra deve haver uma Idéia, um Projeto, que se manifestará transmitindo-o com a própria Palavra. Esse som emitido dá origem a uma figura geométrica, um logotipo, que fecunda a Mãe-Terra, dando origem à Vida.

Este é o processo criativo, é o VERBODEUS que geometriza, dando novas formas à matéria. De fato, o grande Pitágoras afirmava que: “Deus geometriza” e que “a geometria das formas é música solidificada”. O som da palavra-parábola pode, portanto, gerar formas sonoras estruturando a matéria.

Ainda hoje, em seu sentido profano, a parábola também é definida como um lugar geométrico. Se a Palavra é um discurso criativo e, portanto, um Logos; levanta-se a suspeita de que o mito de Hiram nada mais é do que um símbolo, um logotipo, do qual perdemos a interpretação original.

Falar da Palavra, portanto, significa fazer um raciocínio sobre o Raciocínio. Seguindo a Tradição Hermética podemos deduzir equivalências simples, a saber: uma palavra é composta de letras, cada letra corresponde a um som, cada som é equivalente a um número, um número a uma vibração, cada vibração cria uma figura geométrica, o logotipo geométrico é uma semente que fertiliza a matéria gerando vida.

Pode-se deduzir de tudo isso que as vibrações do som, através da Geometria, determinam os Princípios Absolutos de Máthema (Ciência absoluta para os Helenos, simples matéria de estudo numérico para o vulgar de hoje) e que tudo no Universo foi criado com o Verbum; logo, com geometria e com número. Talvez neste ponto possa ser hipotetizado que a "parábola" perdida é simplesmente a incapacidade dos homens de retornar ao seu estado edênico original, onde no início o Homem-Deus manifestou sua capacidade criativa através do som de sua própria Palavra.

Mas, talvez, haja um significado ainda mais profundo, uma verdade escondida atrás do véu de Ísis: como o silêncio também tem uma frequência, o silêncio também tem um som; o som do Silêncio, sendo, portanto também uma “Parábola”, leva-me a refletir que talvez a Palavra nunca se tenha perdido, simplesmente não é ouvida.

Por Luca Fiore Veneziano

Fonte: www.civico20news.it

DIFERENÇAS RITUALISTICAS ENTRE RITOS


 

Venerável: Existente em todos os Ritos senta-se no Oriente, a cadeira onde está sentado tem diferentes nomes: No Rito Os Oficiais e suas posições no Templo: Moderno: Cadeira de Salomão e a mesa chamam-se Triângulo da Sabedoria, todas as mesas chamam-se triângulos. Nos Ritos Escocês Antigo e Aceito, Adonhiramita e Brasileiro: à mesa chama-se Altar e à cadeira chama-se Trono de Salomão. No Rito de Schröder: a mesa do Venerável chama-se Altar. No Rito York ou Emulation Rite Todas as mesas são chamadas de Pedestais.

Past Master: É o último Venerável, só existe no Rito de York e no Emulation Rite e senta-se à esquerda do Venerável. O emprego em outros Ritos é indevido. No Rito Schröder, na Alemanha usa-se “Alt Meister” ou “Alt Sthulmeister”, ou seja Ex-Mestre da Loja ou Ex-Mestre da Cadeira, no Brasil começaram a chamar de Past Master. Nos demais Ritos devem ser chamados de ex-Veneráveis ou de Mestres Instalados, embora cerimônia de Instalação seja característica apenas do York e Emulation.

1º Vigilante: Existente em todos os Ritos, chamado no Emulation e York de Senior Warden.

No Rito Moderno e no Rito Adonhiramita está situado no Ocidente a sudeste, junto à coluna B. No Rito de York e de Schröder no Ocidente, bem de frente do Venerável, na linha do Equador. No Rito Escocês e Brasileiro no Ocidente a noroeste, junto à Coluna B (colocação inversa à do Rito Moderno.)

2º Vigilante: Existente em todos os Ritos, no Emulation de Junior Warden. No Rito Moderno e no Rito Adonhiramita está situado no Ocidente, a noroeste, junto à coluna J. No Rito de York e no de Schröder na coluna do Sul, no meio dos irmãos. No Escocês, anteriormente, ficava na posição inversa à do Rito Moderno, atualmente, copiando o Rito de York, passou a se colocar no meio da coluna do Sul, da mesma forma aconteceu como Rito Brasileiro.

Orador: Não existe no Rito de Schröder, sendo nomeado um Irmão esporadicamente, que se senta à esquerda do Secretário. No Rito de York, chama-se Capelão, está colocado na mesma posição que no Rito Moderno e Adonhiramita, ou seja, no Oriente, junto à balaustrada e à esquerda do Venerável. No Escocês coloca-se à direita do Venerável, anteriormente, era à esquerda (basta ver a posição do sol em Lojas do Rito Escocês de construção antiga). No Rito Brasileiro a posição é a mesma que no Escocês.

Secretário: Existente em todos os Ritos. No Rito Moderno e Adonhiramita fica situado no Oriente junto à balaustrada, à direita do Venerável. No Rito Brasileiro e Escocês, na posição inversa. No Rito de York fica na Coluna do Norte, onde fica o Chanceler no Rito Moderno. No Rito de Schröder na coluna do Sul, onde fica o Tesoureiro no Rito Moderno, não é eleito, é nomeado.

Cobridor: No Rito de Schröder esta função é exercida pelo 2º Diácono Adj., também chamado Guarda do Templo. Nos ritos em que existe Cobridor ele se coloca junto à porta de entrada, sendo que no Rito Moderno deve ficar bem de frente do Venerável, na linha do Equador.

Tesoureiro: Existente em todos os Ritos. Nos Ritos Moderno, de York e Adonhiramita fica no Ocidente, na coluna do Sul junto à balaustrada, a sudeste. Nos Ritos Escocês e Brasileiro a nordeste. No Rito de Schröder na coluna do Norte, a nordeste, mais ou menos na posição do Chanceler no Rito Moderno. 

Chanceler: Não existe nos Ritos de York e de Schröder. Nos Ritos Moderno e Adonhiramita senta-se a nordeste, frente ao Tesoureiro. Nos Ritos Brasileiro e Escocês senta-se a sudeste. No Rito Brasileiro o Chanceler faz também o papel de Hospitaleiro. 

Mestre de Cerimônias: Nos Ritos Moderno e Adonhiramita, no Ocidente, à nordeste, sentado à frente do Chanceler. No Rito Escocês e à sudeste. No Rito Brasileiro à nordeste, frente ao Tesoureiro, existe também um 2º Mestre de Cerimônias que se senta à sudeste. Não existe no Rito de York. No Rito de Schröder a função é exercida pelo 1º Diácono. Normalmente as propostas, nesses Ritos, são apresentadas diretamente ao Venerável.

Hospitaleiro: Nos Ritos Moderno e Adonhiramita senta-se à sudeste na frente do Tesoureiro. No Rito Escocês senta-se à nordeste, também à frente do Tesoureiro. Nos demais Ritos não existe, sendo que no Brasileiro o giro do Tronco é feito pelo Chanceler, que tem a função de Hospitaleiro e nos de York e Schröder pelo 2º Diácono. 

Diáconos:  Não existem nos Ritos Moderno e Adonhiramita. O 1º Diácono, nos Ritos Escocês e Brasileiro sentam-se no Oriente, à direita do Venerável abaixo do sólio; no Rito de York, no Ocidente, à direita do Secretário, e no de Schröder à esquerda do Tesoureiro. O 2º Diácono, nos Ritos Escocês e Brasileiro à direita do 1º Vigilante. No Rito de York e de Schröder também à direita do 1º Vigilante. No Rito de Schröder há um 2º Diácono Adjunto que senta-se à entrada do Templo, exercendo também a função de Cobridor.

Expertos: Não existem nos Ritos de Schröder e de York. No Rito Moderno e no Adonhiramita o 1º Experto fica à esquerda do 1º Vigilante, o 2º Experto à esquerda do 2º Vigilante e o 3º Experto atrás do 1º Experto. No Ritos Escocês e Brasileiro o 1º Experto, à noroeste, fica à direita do 1º Vigilante, na frente do 2º Diácono, e o 2º Experto à sudoeste.

Porta Bandeira: No Rito Moderno fica no Oriente, à direita de todas as autoridades, atrás do Secretário. Nos Ritos de York e Schröder não existe. Nos outros Ritos que o colocam em posição diferente da do Moderno deverão mudar, pois a Bandeira no Templo deve ficar conforme determina de lei profana.

Porta Estandarte: No Moderno fica no Oriente, atrás do Orador. Nos demais Ritos do lado oposto ao Porta Bandeira. 

Arquiteto: Nos Ritos Moderno e Adonhiramita fica ao lado do Mestre de Cerimônias. Nos Ritos Escocês e Brasileiro à direita do 2º Experto. Nos demais Ritos não é designado. 

Mestre de Banquetes: Nos Ritos Moderno e Adonhiramita ao lado do Hospitaleiro. Nos Ritos Escocês e Brasileiro à direita do Cobridor. Nos demais Ritos não é designado. 

Mestre de Harmonia: Nos Ritos Moderno e Adonhiramita senta-se na coluna do Norte, junto à parede ocidental. Nos ritos Escocês e Brasileiro, na coluna do Sul, junto à parede ocidental. No Rito de Schröder senta-se à esquerda do Venerável, à altura de onde se senta o Orador no Rito Moderno. No Rito de York não há designação oficial.

Mestres sem cargo: Nos Ritos Moderno, Adonhiramita, Brasileiro e Escocês sentam-se nas primeiras fileiras das colunas, Norte ou Sul. Nos Ritos de York e Schröder podem sentar-se nas colunas do Sul ou Norte, mas não nas primeiras fileiras.

Companheiros: Nos Ritos Moderno, Adonhiramita e Escocês sentam-se na última fileira da coluna do Sul. No Rito Brasileiro na última da coluna do Norte. Nos Ritos de York e de Schröder na primeira fileira da coluna do Sul.

Aprendizes: Nos Ritos Moderno, Adonhiramita e Escocês sentam-se na última fileira da coluna do Norte. No Rito Brasileiro na última da coluna do Sul. E nos Ritos de York e de Schröder na primeira fileira da coluna do Norte.

Autoridades, Dignidades e Mestre Instalados em todos os Ritos sentam-se no Oriente.

Sinal de Ordem: Todos os Ritos tem o mesmo Sinal de Ordem que o Rito Moderno.

Saudação: Ela é feita nos demais Ritos da mesma forma que é feita no Rito Moderno.

Sinal de Abstenção: Existe apenas no Rito Adonhiramita, que é colocar as mm.·. acima da cab.·., nos outros Ritos geralmente se fica de pé e à ordem.

Sinal de Obediência: Existe apenas no Rito Brasileiro, e consiste em se colocar a m.·. d.·. sobre a e.·. sobre o av.·..

Sinal do Rito: Existe apenas no Rito Brasileiro, e consiste levar a m.·. d.·. ao o.·. e.·., depois ao o.·. d.·. e estender o br.·. à frente, com a p.·. da m.·. para c.·..

Aclamação: No Rito Moderno: Liberdade! Igualdade! Fraternidade!, estando à ordem. No Rito Adonhiramita:Vivat! Vivat! Vivat!, fazendo acompanhar pelos três estalos. No Rito Escocês: Huzzé! Huzzé! Huzzé! No Rito Brasileiro: Glória! Glória! Glória! Nos Ritos de York e de Schröder não existe.

Bateria: No Rito Moderno, Schröder e Adonhiramita: -oo-o-: No Rito Escocês e de York: -o-o-o-. No Rito Brasileiro: -o-oo-.

Palavra de Passe: Nos Ritos Moderno e Adonhiramita: T.·. No Rito Schröder ela é ensinada (T.·.), com a ressalva de que está em desuso. Nos demais Ritos não existe no grau de Aprendiz. 

Palavra Sagrada: No Grau de Aprendiz: Nos Ritos Moderno, Adonhiramita e Schröder é J.·.. Nos Ritos de York, Brasileiro e Escocês é B.·., em todos eles só se dá soletrando.

Toque: No Grau de Aprendiz: Nos Rito Moderno, Adonhiramita e Schröder são iguais, dois tt.·. seguidos e um espaçado. No Rito Escocês três tt.·. seguidos na pr.·. falange do indicador. No Rito Brasileiro um t.·. espaçado e dois seguidos. No Rito de York um só t.·., que exige a palavra soletrada.

Idade: T.·. A.·.

Delta Luminoso ou Triângulo Radiante: - Com o olho que tudo vê deveria ser apenas do Rito Moderno, nos demais Ritos teístas ou deístas deveria ser a letra iod. No Rito Schröder é substituído por um triângulo com a letra G no meio, ou pelo Esquadro e Compasso também com a letra G no centro.

Paramentos: Aprendiz :Em todos os Ritos é o avental branco retangular (30x40), com a abeta triangular levantada.

Marcha: - Aprendiz :Nos Ritos Moderno e Adonhiramita: Estando à ordem, t.·. pp.·. para frente, iniciando com o dir.·. e juntando o e.·. em esq.·.. Nos Ritos Escocês, Schröder e Brasileiro, inicia-se a marcha com o p.·. e.·.. No Rito de York dá-se apenas o 1º p.·. reg.·. da Franco-Maçonaria, começando com o p.·. e.·..

Correspondência de graus: A correspondência dos Graus chamados Simbólicos é igual em todos os Ritos. Aprendiz, Companheiro e Mestre. Já nos chamados Graus Filosóficos, (não se deve chamar de filosofismo, posto que é um erro crasso, tendo em português um sentido pejorativo de falsa filosofia) há diferenças. Os Ritos de York e Schröder não o cultivam, o York –Americano, Maçons do Real Arco o utilizam. Os Maçons do Schröder podem fazer os Graus Filosóficos nas Oficinas Capitulares do Rito Moderno. O Rito Moderno adotava 7 grau, atualmente adota 9, sendo que o Grau 4 (Eleito Secreto) corresponde do 4 ao 9 dos Ritos Escocês, Brasileiro e Adonhiramita (que adotava 13, adotando agora também 33). O Grau 5 (Eleito Escocês) corresponde ao 14 dos demais Ritos. O Grau 6 (Cavaleiro do Oriente) corresponde aos Graus 15 e 16. O Grau 7 (cavaleiro Rosa-Cruz) corresponde ao Grau 18. O Grau 8 (Inspetor ou Cavaleiro Kadosh) corresponde do 19 ao 30. O grau 9 (Grande Inspetor) corresponde do 31 ao 33. Os Graus acima do 7 têm característica administrativa. 

Outras Diferenças - Há, ainda, diferenças na prática ritualística, decorrentes das diferenças filosóficas, mas não cabe no presente trabalho, posto que demandaria o conteúdo de um livro. Diga-se, apenas, que o Rito Moderno, dado sua filosofia, não tem nenhuma característica cultual, ou seja, de um culto.

Eleições – No Rito de Schröder apenas o Venerável, os Vigilantes e o Tesoureiro são eleitos, os demais cargos são nomeados.

Concluindo, diríamos que as diferenças fundamentais entre os Ritos são as Filosóficas. O Rito Moderno tem uma posição adogmática, não admitindo nenhuma verdade não discutível, não pesquisada, atendendo ao Princípio Maçônico da investigação constante da Verdade.

Quanto ao entendimento do Absoluto, considerando-se um Rito racional por excelência, o tem fora da razão, portanto é assunto da crença de cada um dos Irmãos, é um problema de foro íntimo, que não se pode perscrutar nem impor a qualquer Irmão.

Os outros Ritos têm característica teístas ou deístas. Motivo porque pode se intitular o Rito Moderno de “agnóstico”, o Rito, não os Irmãos que a ele pertencem, que podem ter uma prática religiosa ou não, conforme for de seu alvitre particular.

Fonte:  Ir.’. Antonio Onías Neto  

Pesquisa:  Ir.’. José Carlos Lopes 

 

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