Nada é tão oculto que não possa
ser conhecido, ou tão secreto que não possa vir à luz. O que vos digo nas trevas que
seja dito na luz. E o que ouvirdes em sussurro, proclamai do alto do edifício (Jesus
Cristo).
Ninguém confia naquilo que não compreende. Não fomos designados para
justificar, defender ou louvar a Maçonaria. Mas nesses trinta anos de membro
dessa Sublime Ordem, só a temos visto praticar o bem e nunca fazer nenhum mal.
Aprendemos que aqueles que se centram na verdade, na retidão, na bondade,
justiça, honestidade e humildade, estão interligadas com os laços de amor e que
a Maçonaria se considera um sistema peculiar de moralidade baseada no amor
fraternal, no apoio mútuo e na verdade.
Quando fui convidado para ser Iniciado na Maçonaria, como nada me havia sido
recomendado, mas sabendo, entretanto, que, segundo Sócrates, o “reconhecimento
da ignorância é o princípio da sabedoria”, indaguei a meu proponente (padrinho)
como poderia me tornar Maçom.
Fui informado que só poderia conceber tal esperança pela regularidade de meu
comportamento, através de minhas ações demonstradas pelo caráter e expressas
pela vivência em retidão e fidelidade, pela crença em Deus, sendo tolerante com
os princípios religiosos de cada um e que o restante residia na habilidade
individual de "fazer aos outros como se faz a si próprio". Na verdade
o mais importante não é o que se deve fazer para ingressar na Sublime Ordem,
mas o que o interessado tem feito na vida. Se esta for considerada digna, ele
será admitido. E tudo seguiu até o dia que enxergamos a Verdadeira Luz.
Maçonaria nos EEUU: - Não é
segredo que a Maçonaria foi uma grande força por trás da Revolução Americana e
da fundação da República dos Estados Unidos da América. Os homens que criaram
os Estados Unidos da América ou eram eles mesmos ativos Maçons ou estavam em
contato constante com os Maçons. Eles usavam os pensamentos que haviam se
desenvolvido na Inglaterra durante o século anterior como blocos para a
construção de sua própria Constituição.
Dos homens que assinaram a Declaração de Independência em quatro de julho de
1778, os seguintes eram Maçons: William Hooper, Benjamin Franklin, Matthew
Thornton, William Whipple, John Hancock, Philip Livingston e Thomas Nelson.
Maçons ativos eram também muitos lideres do Exército, entre eles Greene,
Marion, Sullivan, Rufus, Putnam, Edwards, Jackson, Gist, barão Steuben, barão
Kalb, o marquês de Lafayette e o próprio George Washington.
Quando Washington foi empossado como primeiro Presidente da República a 30 de
abril de 1789, foi pelas mãos do Grão-Mestre de Nova York que ele prestou seu
juramento sobre uma Bíblia maçônica, que normalmente era usada como Livro da
Lei Sagrada na Loja St John, nº 1, filiada à Grande Loja de Nova York. Ele
havia sido Maçom por toda a sua vida adulta, tendo sido iniciado na Loja de
Fredericksburg cinco meses antes de seu vigésimo primeiro aniversário na
sexta-feira quatro de novembro de 1752.
Quando Washington foi empossado como primeiro Presidente dos Estados Unidos da
América ele já era membro da Ordem há quase trinta e seis anos, e era membro da
Loja Alexandria nº 22.
A 18 de setembro de 1793, George Washington assentou a pedra-angular do
edifício do Capitólio em Washington, e junto com seus companheiros estavam
todos vestidos em traje maçônico completo com todos os paramentos.
Finalidade da Loja Maçônica: -
Entre outras: “dar ao homem condições de estudar Maçonaria e aplicá-la a si
mesmo e ao próximo, quer no comportamento individual como nas relações sociais,
atuando no processo dinâmico do saber com esse conhecimento”.
A Loja Maçônica é uma escola com uma estrutura de fraternidade, diálogo,
entendimento e dinamismo. Através da reforma moral de seus afiliados, procura
fazer do Maçom, um homem de bem, pelas posturas básicas do lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
a) A Liberdade - é a tônica
das pregações, dos ensinamentos. A Liberdade é infinitamente mais importante do
que as demais metas maçônicas, porque sem ela as outras não podem subsistir.
Sem Liberdade, a vida é carga pesada, é nau à deriva, sem rota e sem destino.
Maçonaria é Liberdade.
b) A Igualdade – é um dos
magnos princípios maçônicos, já que a Maçonaria considera iguais todos os
homens, independentemente de raça, cor, nacionalidade e credo religioso. Um
Maçom deve cultivar a igualdade como se fosse uma virtude! As diferenças
sociais ferem e aviltam; a operosidade maçônica detém-se, também, nesse campo.
c) A Fraternidade – o primeiro mandamento é o “amai-vos” para que
a única lei verdadeira, a do amor, possa prevalecer entre os homens a união, o
afeto de Irmão para Irmão; o amor que deve unir todos os membros da espécie
humana; a união ou convivência entre Irmãos; O principal dever de um Maçom, é a
amizade, o afeto, a união, o carinho, ou seja, tudo aquilo que a verdadeira
fraternidade exige.
Virtude: – Para a Maçonaria, a
virtude é a disposição habitual para o bem e para o que é justo e, por isso,
nela se vê a prova da perfeição e o protótipo ideal do Maçom. Reunindo toda a
Moral em quatro virtudes, que denominaram cardeais, isto é, preeminentes ou
principais, em torno das quais giram todas as outras ou das quais dependem as
outras. Estas qualidades foram posteriormente classificadas como: Temperança, Fortaleza, Prudência e Justiça.
Temperança: - Tem como base a
moderação que permite satisfazer as justas necessidades do corpo, sem exagerar
nos prazeres. Essa virtude é particularmente recomendada aos Iniciados pelos
Rituais Maçônicos, devendo ser o Maçom senhor de si mesmo, moderado em seus
apetites e paixões, usufruindo com medida dos bens da vida e utilizando-os para
atingir objetivos mais elevados.
Fortaleza:- Diz-se “espírito
forte” para quem suporta as vicissitudes da vida; esta fortaleza de ânimo
espelha um caráter bem formado. O Maçom prima por robustecer-se, ao frequentar
assiduamente os trabalhos de sua Loja, pois, “recarregando as suas baterias”,
terá meios de enfrentar e vencer os obstáculos que se apresentarem.
O grupo maçônico é de apoio; basta que o Maçom em necessidade dê conhecimento
de sua situação (pois ninguém sabe o que calado quer), para que obtenha os
meios para superar a crise.
O Maçom jamais deve considerar-se só e abandonado, porque, na realidade, ele
possui uma família numerosa, onde os Irmãos estão ansiosos para auxiliá-lo.
Prudência: Em nossos dias, de
tanta confusão social e familiar, neste mundo tão complicado, quem não for
prudente, sucumbirá logo. A prudência é necessária em todas as circunstâncias e
ela faz parte de um conjunto de exigências, como a previsão, o conhecimento, a
pesquisa etc.
A Maçonaria cultiva as virtudes, e no feixe amplo está a Prudência, que é
sinônimo de precaução, alerta, vigília e tudo o mais.
O Maçom Prudente guarda os sigilos da Instituição e assim evitará a profanação.
A Prudência não “ampara” somente a primeira pessoa, mas protege o grupo todo.
Justiça: Em direito natural,
consiste em tratar cada um de acordo com o seu direito, dando-lhe o que lhe é
devido. Na Maçonaria, esta virtude à qual são obrigados todos os Maçons, é
realçada a sua necessidade e importância. Como não pode ser homem de bem aquele
que não é justo, por essa razão o Maçom deve praticá-la continuamente, não se
desviando jamais da mínima parcela.
A Maçonaria reconhece e incentiva a prática das quatro virtudes cardeais, além
das três virtudes teologais: Fé,
Esperança e Caridade, são virtudes pelas quais o homem supera a si
mesmo. Essas virtudes são mais intimamente ligadas com as relações existentes
entre o homem e Deus.
A Fé é uma virtude pela
qual o fiel crê nas verdades reveladas por Deus. As pessoas dizem que têm fé,
porque vão aos templos e fazem orações. Isso é prática religiosa. Fé pode-se
encontrar mesmo no ateu, desde que ele aceite as dificuldades contra as quais
luta, mas sem reclamar. A fé é a certeza de que tudo o que acontece está sob o
controle de uma Lei Maior, sábia e perfeita.
A Esperança é a virtude
pela qual o homem espera de Deus, com firme confiança, a graça durante a vida e
o céu depois da morte. Em todos os momentos da vida, sempre há uma esperança a
nos sustentar; com amor, o Maçom deve ter esperança, pois esta é a ultima
ansiedade que morre.
A Caridade – Para que um
Maçom revele seu caráter caritativo, faz-se necessário despertar nele o
sentimento de altruísmo e solidariedade, dirigindo o seu interesse em direção
aos demais, ao próximo e aos necessitados.
O Maçom deve cultivar essa virtude iniciando como se fora um hábito; a quem lhe
estende a mão, deve atender; o pouco dado pode amenizar a necessidade.
Irm.’. Valdemar Sansão – M.’. M.’.
Fonte INTERNET - Obra: “A CHAVE DE HIRAM (Christoher Knight & Robert Lomas)
Edit. Landmark.
Fonte: http://www.brasilmacom.com.br/vocequersermac