Antes, há muito tempo, todos os Maçons se precaviam
e se protegiam contra inimigos externos.
O Clero, governos extremistas e outras forças
ameaçavam, constantemente, a sobrevivência da Instituição, perseguindo,
prendendo e julgando os maçons como criminosos.
Estes tempos já passaram o que não quer dizer que
não poderão voltar.
A inquisição dorme apenas, daí a necessidade de
permanente vigilância.
Se analisarmos, com isenção, o quadro atual,
aceitaremos sem reservas que os maiores inimigos da Maçonaria, hoje, são os
próprios Maçons.
Mal selecionados, não convictos e invigilantes,
legam perigo constante à nossa Ordem.
A falta de instrução e de estudos maçônicos,
portanto, o desconhecimento de nossa Filosofia dificulta ou até mesmo impedem,
a reforma íntima de cada um, prevalecendo "vícios" como vaidade,
orgulho, arrogância e tantos outros.
A indisciplina tem causado sérios problemas em
Loja.
Alguns Irmãos se dão ao luxo de ignorar Leis e
Regimentos Internos.
A omissão, a conivência e a tolerância excessiva
têm feito da Moral um código adaptável ao momento, às circunstâncias e às
conveniências de cada um.
Há a necessidade de uma conscientização intensa e
geral.
Entramos para a Ordem por vontade própria.
Não fomos obrigados a nenhum juramento.
Quando o fizemos não foi sem antes nos oferecerem
inúmeras oportunidades de recuo.
Ainda há tempo para uma atitude menos indigna: se
nos sentirmos decepcionados, desiludidos ou desapontados afastemo-nos da
Maçonaria com a mesma espontaneidade com que entramos.
Se, decididos a continuar, lembremo-nos de todas as
nossas obrigações, especialmente a de cumprir e fazer cumprir a obrigação
jurada.
Convençamo-nos, somos os atuais inimigos da
Maçonaria.
Reformemo-nos, eliminando em nós próprios muitos
dos inimigos internos da nossa Instituição e, assim, estaremos combatendo,
natural e intensamente, os inimigos externos.
Lembremos e pratiquemos todos os nossos deveres
maçônicos.
Afastem-se os derrotistas, os omissos e os
acomodados.
*LUTEMOS, TODOS, POR UMA MAÇONARIA DE MAÇONS!*
(Extraído do livro "Maçonaria, uma
Esperança", de Armando Righetto)
"Ser *Perfeito* é a meta; ser *Justo* é o meio
para alcançá-la!"
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