POEMA MAÇÔNICO


 

Da vida nós aprendemos e reaprendemos

A construir escolhas e decisões

Lapidando a nossa pedra bruta

Em cima de uma escadaria que leva ao céu

Talvez não igual ao céu comum

Mas com certeza um céu justo e perfeito

Com esquadro e compasso damos forma

E nossa pedra vai polindo e polindo cada vez mais

Na sua poeira leva lembranças, alegrias e dores

E o que fica resplandece a luz do Oriente

Com uma régua de 24 polegadas sinto que posso medir tudo

Medir o coração, a vida que passa, pois brancos e pretos

É o que vejo no quadriculado da minha caminhada

Sobre a espada templária componho versos

Sobre o grande olho faço minha remissão e confissão

Não se pode entender o mistério, é segredo

Mas um segredo que nos constrói guardar

Entre sinais abro as portas do meu templo

Para o mundo, para minha dimensão

No meu pedaço de céu nos degraus da escada de Jacó

Entre as colunas da vida e da morte

Um doce dualismo que só a alma entende

Tão doce quando as romãs

Tão extensa quanto uma corda de 81 nós

E ainda sim cabe na abóboda azul celeste

Do meu céu, meu Oriente

Minha Ácácia...

Autor: César Frozza

Ácacia 3612

 

No comments:

Post a Comment

É livre a postagem de comentários, os mesmos estarão sujeitos a moderação.
Procurem sempre se identificarem.

Postagem em destaque

A BÍBLIA DOS MAÇONS

É um problema bastante complexo, porque o podemos examinar a partir de vários aspectos complementares. Primeiro, o essencial, a presença ou ...