QUANDO OS MAÇONS TORNAM-SE DESNECESSÁRIOS...




Segue na íntegra um texto retirado do livro intitulado "Ao Secretário de Uma Loja...". O autor do livro diz desconhecer o autor do texto e haver retirado da internet com a indicação de ter sido publicado na revista "O Delta":

Os Maçons Tornam-se Desnecessários Quando...

Ø Decorrido algum tempo de sua Iniciação ao primeiro grau da Ordem, já demonstram desinteresse pelas sessões, faltando constantemente, demonstrando não estarem comprometidos com a Instituição, apesar de terem aceito a Iniciação e terem feito um juramento solene;

Ø Ao tempo da apresentação de trabalho para aumento de salário, não tem amínima idéia dos assuntos dentre os quais podem escolher os seus temas. Simplesmente copiam alguma coisa de um livro e apresentam-no, pensando que ninguém vai notar;

Ø Durante as sessões, já "enturmados", ficam impacientes com as instruções,com as palestras ou com a palavra dos Irmãos mais velhos, achando tudo uma chatice, uma bobagem que atrasa o ágape e a esticada;

Ø Ainda Companheiros, começam a participar de grupos para ajudar a eleger o novo Venerável e, não raro, já pensando seriamente em, assim que chegarem a Mestres, começarem a trabalhar para obter o "poder" na Loja;

Ø Mestres, não aceitarem que ainda não sabem nada a respeito da Ordem e acharem que estudar e comparecer ao máximo de sessões do ano é coisa para administração, para companheiros e aprendizes;

Ø Mestres, a participarem das eleições como candidatos a algum cargo na Loja, principalmente para o de Venerável, e não forem eleitos, sumirem ou filiarem-se a outra Loja onde poderão ter a "honra" de serem cingidos com o avental de M.'. I.'., que é muito mais vistoso do que o de um "simples" Mestre;

Ø Já Mestres e até participando dos graus filosóficos não terem entendido ainda que o essencial para o verdadeiro Maçom é o seu crescimento espiritual, a sua regeneração, a sua vitória sobre a vaidade e os vícios, a aceitação da humildade e o bem que possam fazer aos seus semelhantes; e que, a política interna, a proteção mútua, principalmente na parte material, é importante mas não essencial;

Ø Como Aprendiz, Companheiro ou Mestre, não entenderam que a Loja necessita que suas mensalidades estejam rigorosamente em dia, para que possam fazer frente às despesas que são inevitáveis;

Ø Como Veneráveis Mestres, deixam o caos se abater sobre a Loja, não sendo firmes o suficiente para exercer sua autoridade; não tendo um calendário com programação pré-definida para um período; não cobrando de seus auxiliares a consecução das tarefas a eles determinadas, e não se importando com a educação maçônica, que é primordial para o aperfeiçoamento dos Obreiros;

Ø Como Vigilantes, não entendem que, juntamente com o Venerável Mestre, devem constituir uma unidade de pensamento, pois em todas as Lojas nas quais um ou os dois Vigilantes não se entendem com o Venerável, o resultado da gestão é catastrófico;

Ø Como Guarda da Lei, nada sabem das leis e regulamentos da Potência e de sua própria Loja, e usam o cargo apenas para discursos ocos e intermináveis;

Ø Como Secretários, sonegam à Loja as informações dos boletins quinzenais, as correspondências dos Ministérios e, principalmente, os materiais do departamento de cultura, que visam dotas as Lojas de instruções e conhecimentos que normalmente não constam dos rituais, e são importantes para a formação do Maçom;

Ø Como Tesoureiros, não se mostram diligentes com os metais da Loja, não se esforçam para manter as mensalidades dos Irmãos em dia e não se importam com os relatórios obrigatórios e as prestações de contas;

Ø Como Hospitaleiros, não estão atentos aos problemas de saúde e dificuldades dos Irmãos da Loja. Quando constatamos que em grande número de Lojas, com uma freqüência média de vinte Irmãos, se recolhe um tronco de beneficência de R$ 10,00 (dez reais) em média, todos são desnecessários, pois a benemerência é um dever do Maçom;

Ø Como Chanceleres, não dão importância aos natalícios dos Irmãos, cunhadas, sobrinhos e de outras Lojas. Quando, em desacordo com as leis, adulteram as presenças, beneficiam Irmãos que faltam e não merecem este obséquio;

Ø Quando a Instituição programa uma Sessão Magna Pública para homenagear alguém ou alguma entidade pública ou privada, constata-se a presença de um número irrisório de Irmãos, dando aos profanos uma visão negativa da Ordem, deixando constrangidos aqueles que se dedicaram e se esforçaram para realizar o evento à altura da Maçonaria. Todos esses Irmãos indiferentes, que não comparecem habitualmente a essas sessões, são desnecessários à nossa Ordem.

Paulo Edgar Melo
Membro da ARLS Cedros do Líbano 1668 – GOB/RJ

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