O estudo das ligações entre as proporções e formas contidas no microcosmo e no macrocosmo com o propósito de compreender à Unidade que permeia toda a Vida.
Geometria geo + metria =
medição da terra.
Geometria Sagrada =
o estudo das ligações entre as proporções e formas contidas no microcosmo e
no macrocosmo com o propósito de compreender à Unidade que permeia toda a
Vida.
Desde a antiguidade, os egípcios, os gregos, os maias, os arquitetos
das Catedrais góticas e artistas como Leonardo da Vinci e o pintor Georges
Seurat.
Todos reconheciam na natureza formas e proporções especiais, que
traduziam uma harmonia e unidade em si. Bom meus IIr.’. escolhi uma
das ciências entre muitas que cabe ao Companheiro Maçom estudar; à Geometria,
e a considero como a linguagem mais próxima da criação.
O estudo das relações entre essas proporções e formas nos leva à
compreensão de que tudo o que existe advém de uma única Verdade. Uma única
fonte, e que somos parte dela.
Podemos ver na Geometria pistas significativas para o encontro com
Deus, assim posso dizer que nós somos chispas de uma expiração do G.’.A.’.D.’.U.’., que é fonte
de toda vida desde os aspectos da existência imaterial e material.
Que através da sabedoria e experiência que conseguirmos adquirir nessa
esfera de compreensão, poderemos retornar à fonte, com a finalidade de
melhorar continuadamente o TODO.
Que apesar da aparente perda de informações sutis para níveis mais
densos de energia, Deus nos imbuiu com um pacote de informações sob a forma
de Arquétipos e Símbolos.
Que estes arquétipos e símbolos se constituem pistas significativas ou
elos para enxergarmos nossa essência e poderemos empreender o caminho de
volta à FONTE, num processo de evolução consciente.
Que uma vez despertos e conectados com a FONTE, seguiremos nossa jornada
de alma numa rica experiência terrena, até estarmos aptos e consumarmos nosso
retorno à casa paterna nos domínios celestiais, levando conosco todo o agregado
de valores, Virtudes e Sabedoria das vivencias neste plano.
O nosso objetivo
maior como Companheiro Maçom, deve ser o aprimoramento continuado e ininterrupto do
TODO.
Toda natureza, inclusive o corpo humano, da menor à maior partícula,
quer nos reinos animal, vegetal, mineral e meio cósmico, está permeado de
pistas para encontrarmos o fio da meada, e com isso compreendermos o que
estamos fazendo aqui, qual nossa verdadeira origem e qual o nosso destino.
Nós iniciados vimos exemplos de que tudo estão subjacentes as figuras
geométricas e os Sólidos Platônicos.
Pensadores e cientistas perceberam que em toda a natureza há relações
geométricas.
Concordaram com Pitágoras, Platão, Sócrates: DEUS GEOMETRIZA.
Dizem que na entrada da Academia de Platão havia uma inscrição onde se
lia:“Somente aqueles familiarizados com a Geometria podem ser admitidos
aqui”.
Na verdade, a Geometria vem da matemática, dos números. Temos
conhecimento da escola de Pitágoras, para quem tudo era número, que diz que o
universo se expressa através de números.
Meus irmãos existe o numero UM, a Mônada, a partir da qual tudo passa
a ter existência. O dois, a dualidade na sua forma mais pura, a simples
polaridade do nosso mundo. O três é o número do G.’.A.’.D.’.U.’. de Deus, da divindade. O quatro, o
número do mundo material, da manifestação terrena, dos quatros elementos.
O nosso conhecimento é sagrado e não pode ser revelado a não
iniciados, tal o poder de conhecimento que nos é concedido, que muitas vezes
deixamos passar despercebido.
Assim surgiram as escolas iniciáticas na Suméria, no Egito, na Grécia
e, se vocês repararem, até na Bíblia quando se fala dos frutos proibidos da
árvore da vida.
Podemos pensar na Geometria como a descrição gráfica do Universo.
Diferente da matemática, abstrata, a geometria tem forma, comprimento,
profundidade e conteúdo, muito conteúdo.
E o que faz uma Matemática
Sagrada ou uma Geometria Sagrada?
Através de muito pesquisar encontrei uma definição, entre os conceitos
dos antigos filósofos, que tem caráter sagrado, e os modernos, puramente
racionais, tem uma diferença fundamental.
Os antigos viam a Matemática e a Geometria como uma medição sobre o um
metafísico. Um esforço em contemplar e visualizar a ordem pura e simétrica
que brota da Unidade. União do que é Matéria e do que é Espiritual Divino.
O que era o início? O que tinha no início? Início de que? Início em
qual Universo? Mas num Universo tridimensional, sob a responsabilidade
daquelas leis das qual o Tempo é uma delas, houve um Início. No Início era
uma Força, o Não Manifesto, sem dimensão, sem tempo, sem espaço.
Mas é necessário que esta Força se manifeste no Tudo, já que Tudo ela
contém. Para que esta Força saia da ausência de dimensão e se revele, ela
precisa de um ponto de partida. Nosso amigo ponto. Meus IIr. ’. Já pensaram
no que é um ponto?
Vocês já perceberam quantos significados diferentes damos à palavra ponto?
O ponto ainda não tem dimensão, nem tempo nem espaço, mas é necessário
para a manifestação. Contém a Unidade. Penso que dá para traçar uma analogia
com Kether da Árvore da Vida: perfeito, auto-sustentável, eterno. O foco de
um círculo cujo centro está em todo lugar e cuja circunferência está em lugar
nenhum.
Da atuação desta força, surge a linha.
A linha é a primeira dimensão, o mundo unidimensional. O comprimento.
A linha pode ser infinita e conter infinitos pontos (unidade).
Infinitas manifestações da unidade. Neste mundo já existe começo e fim;
então, se considerarmos que a linha tem um ponto de partida, um ponto final e
um intervalo entre estes dois, descobriremos que o número-chave do mundo
unidimensional é o três.
Vamos continuar imaginando que a força está atuando em cada ponto da
linha e vamos considerar um tempo igual para todos eles. Considerando um
ponto de partida e um ponto final, a atuação desta força resultará em um
quadrado.
Nasce à segunda dimensão, mundo bidimensional. O número-chave desta
dimensão é o cinco, ou seja, linha de partida, linha final, lado direito,
lado esquerdo e a superfície não revelada entre as linhas. Esta dimensão
contém a anterior.
Se aplicarmos o mesmo procedimento, ou seja, a Força atuando sobre o
quadrado, chegaremos ao Cubo. A terceira dimensão, mundo tridimensional.
O número-chave do mundo tridimensional é o Sete, seis superfícies
reveladas e um conteúdo não revelado.
Nosso plano Setenário. Esta dimensão contém as duas anteriores. As
dimensões maiores contêm as menores. Posso dizer que as maiores têm
consciência das menores, mas o contrário não se aplica.
Dá para dizer que a forma básica da matéria é o Cubo, cujo elemento
constituinte básico é o quadrado. Vocês sabem que a vida aqui na terra é
baseada no carbono? A estrutura cristalina do carbono é hexagonal, seis
lados. Imaginemos cortar o cubo de tal forma que o pedaço cortado contenha as
três dimensões.
Retiraremos o Tetraedro, uma ponta, mas fica no cubo uma face que
agora é um triângulo eqüilátero. O
triângulo é a representação simbólica de Deus. Seus pontos estão em
harmonia, equilíbrio, não tem tensão. A distância é a mesma entre qualquer de
seus pontos.
Então, dentro do cubo está contida outra forma geométrica que obedece
a leis diferentes. Dentro do Cubo, que é matéria, mundo tridimensional, está
oculto o Eu Divino, a Essência Divina, o Triângulo. Se continuarmos a
“lapidar” este Cubo -a Matéria- chegaremos à forma geométrica da Pirâmide.
Base quadrada e lados triangulares.
Localize o centro de cada uma das faces e trace uma linha imaginária,
ligando estes centros nas faces adjacentes, ou seja, lada a lado. Você
chegará ao Cubo. Faça o mesmo, trace uma linha ligando os centros de cada
face adjacentes. Você chegará à Pirâmide.
Dirão alguns: simples geometria. E geometria bem bonita! A diferença
desta para a Geometria Sagrada é ir além da parte intelectual: é
perceber o lado místico e esotérico.
Essa é a representação do homem que foi além. Não é mais um Cubo
opaco, e sim um Cubo transparente, mostrando seu interior Divino, a Pirâmide.
Usa a base quadrada apenas para dar sustentação e revelação, manifestação no
mundo tridimensional. A essência é Divina.
A pirâmide, em termos de símbolo, quer dizer: Seres de Deus. Falei que o cubo é a representação do homem material. Reduzindo uma
dimensão, para entendermos melhor, um cubo aberto, tem duas representações
possíveis.
Somos levados à Cruz. Símbolo
do homem que crucificou seu Eu Divino no mundo tridimensional. O único
pensamento é para a Matéria. Símbolo do homem que ainda é Cubo Opaco. Pode
representar, também, o Tempo e o Espaço, os dois grandes pilares de
sustentação do tridimensional. Nossa prisão por enquanto; poucos escapam, por
momentos.
No Cubo Opaco o Divino não consegue se manifestar: o homem está preso
às leis da matéria e morre nessa cruz. Mas a morte não é definitiva; em algum
momento o Eu Divino se erguerá sobre a Matéria.
Talvez esta tenha sido uma das mensagens que um Ser Iluminado tentou
nos passar há mais de dois mil anos atrás. Nós é que estamos presos na cruz.
Mas ele mostrou que é possível morrer para a Cruz e se libertar dos grilhões
do espaço-tempo retornando à Casa do G.’.A.’.D.’.U.’.
Trabalho apresentado na AUG.’., RESP.’.E GR.’. BENEM.’.
LOJ.’. SIMB.’. FRATERNIDADE RIOBRANQUENSE Nº 031- Or.’. VISCONDE DO RIO
BRANCO-MG
Ir.’. Alexsandro Luiz de
Castro - C.’.M.’. - CIM:247112 - membro Ativo da A.R.L.S.
VERDADE e JUSTIÇA. Nº 3.829 GOEMG-GOB
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GEOMETRIA SAGRADA
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Gostaria de parabenizar o Ir :.pelo belo trabalho e dizer que estou aprendendo muito com o site. TFA C:. M:. Sérgio Ulisses
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