DEÍSMO E TEÍSMO


 

DEÍSMO é a crença em Deus considerando somente o que é natural e racional.

Rejeita a revelação sobrenatural e os elementos sobrenaturais na religião. Muitos “livres pensadores” da França, nos séculos XVI e XVII foram classificados como “deistas”. É um erro grosseiro dizer que eles tiveram grande influencia na Franco-maçonaria naquele período.

Os Princípios e as Doutrinas da Franco-maçonaria repudiam o Deísmo. Maçons são Teístas; eles acreditam num Deus verdadeiro e ativo; eles reconhecem suas revelações sobrenaturais de Si mesmo e de seus desejos e os elementos sobrenaturais na verdadeira religião.

TEÍSMO é a doutrina de um Deus, eterno, auto-suficiente, onisciente, onipotente, impregnando toda a Criação, criador, preservador, protetor e benfeitor de todas as coisas e do Homem.

É nesse Deus que os maçons confessam a sua Fé e Crença, e reconhecem as revelações desse Deus. É o oposto do Ateísmo – doutrina na qual não há um Deus, ou do Politeísmo – a doutrina na qual há muitos deuses, e do Deísmo – descrito acima e do Panteísmo – doutrina na qual toda natureza é Deus e Deus é toda natureza.

Comentários: na verdade, em 1717, na união das quatro Lojas em Londres, dando início à Maçonaria Especulativa que praticamos hoje, a tendência era mais para o Deísmo do que para o Teísmo. Isso, talvez, mais por receio ou prevenção, pois a Inglaterra estava passando por mudanças radicais em sua Monarquia e a religião dominante variava conforme o Monarca eleito.

Quando do lançamento da Constituição de Anderson, um reverendo presbiteriano, em 1723, a Maçonaria estava em “cima do muro”. Somente em 1738, quando ocorreu a primeira revisão dessa Constituição, muita coisa já tinha sido definido e houve, realmente, uma tendência para o Teísmo. 

Alfério Di Giaimo Neto - MI

Fonte: www.redecolmeia.com.br

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