Entre os
antigos Egípcios, o Pelicano era tido como ave sagrada, era um emissário do
Espírito Santo, porque apresentava certas qualidades que faziam com que os
nativos de então se surpreendessem pelos esplendores da ave.
O
simbolismo do pelicano assenta-se sobre uma lenda que tem a sua origem na Idade
Média, que afirma que o pelicano, quando não encontra alimento para sustentar
sua prole, rasga seu próprio ventre para alimentá-la com seu sangue.
O
Pelicano é uma ave de grande porte que vive nas regiões aquáticas em todos
os continentes, possui bico avantajado e tem, no bico inferior uma bolsa
extensível e membranosa (bolsa gular), onde armazena os peixes pescados.
As
fêmeas alimentam os filhotes despejando as reservas acumuladas. Para
esvaziá-la, comprime o peito com o bico, fato este, que deu origem a essa
antiga lenda, onde o pelicano abre o próprio peito para dele extrair sua carne
a fim de alimentar os filhotes, quando não encontra alimento.
Simboliza,
portanto, o amor com desprendimento e muitos vêem nele o mais lindo símbolo do
amor materno.
O
pelicano é também o símbolo alado da dedicação e das obrigações sociais. É a
mente provida de asas, para que possa pairar sobre o mundo, desprendendo-se da
matéria e contemplar sob o prisma da Verdade, toda a obra da Maçonaria.
A Ordem dos Cavaleiros Templários vê no Pelicano o símbolo do GADU, alimentando seu Cosmos com sua própria substância.
O
símbolo do pelicano pertence também ao domínio da vida cotidiana, que não é,
contudo, menos comovedor, sobretudo para aqueles a quem as circunstâncias e as
responsabilidades impõem uma escolha, pondo em jogo interesses vitais e mesmo a
existência.
Laquito Leães
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