S.'. S.'. S.'. (SAPIENTIA, SALUS, STABILITAS)


S.'. S.'. S.'. (sapientia, salus, stabilitas) é correto no REAA, 

S.'.F.'.U.'. é do rito de York 


É compreensivo que surjam termos em latim em nossos ritos, razão pela qual os romanos dominaram a maior parte do mundo oriental e, por muitos séculos, impuseram seus costumes e seu idioma aos povos dominados.

Porém, importante que saibamos o significado de cada palavra de origem latina que pronunciamos.

Gostaria de mencionar, por hora, a expressão aposta aos textos maçônicos e ditas vigorosamente ao término da cadeia de união(no R.'. E.'.A.'.A.'.) -S.'.S.'.S.'. (sapientia, salus, stabilitas).

Esse termo faz referência aos três pilares do Templo, ou colunas imbólicas, quais sejam, a Jônica, representando o Ven.'.M.'., a Dórica, representada pelo ir.'.1º vig.'. e a Coríntia, personificada no ir.'.2º vig.'. respectivamente.

A pronúncia correta das palavras seria /sapiêinsia/, /salús/ e /stabilitás/, percebendo que a única dificuldade seria pronunciar a primeira delas, pois muitos a confundem por se escrever com a letra "t", que, no latim, tem som de "s" e acabam por escrevendo erroneamente "sapiencia".

Já a palavra "stabilitas" algumas vezes, também erroneamente é dita stabilitus, mas não deve assim ser usado porque a desinência "us" ou "um" é neutra e, neste caso ensejaria outra palavra se tornando composta, por exemplo: "lex libertatum" (lei libertadora, ou , lei que liberta).

"Sapientia" significa sabedoria, instrução, razão, bom senso, moderação e, na ordem do dia, representa o venerável mestre estando em sua posição de orientador e instrutor nas palavras e ensinamentos.

"Salus" significa saúde, salvação, conservação, vida, força vital, e diz-se em representação ao irmão primeiro vigilante.

"Stabilitas" significa solidez, consistência, firmeza, inamobilidade, estabilidade moral, e é dito em representação ao irmão segundo vigilante.

Referências Bibliográficas:

FIRMINO, Nicolau. Dicionário Latino-Português. 4ed. Melhoramentos: São Paulo, 1954.
BARROS, Zilmar de Paula. A Maçonaria e o Livro Sagrado. Mandarino: Rio de Janeiro, ano desconhecido.p.79

Por Denilson Forato


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