Na nossa iniciação,
(quando candidatos), antes de prestarmos o juramento solene, realizamos três
viagens simbólicas.
Essas viagens são
cheias de obstáculos, simbólicos, que nós candidatos devemos vencer com
coragem, sem temor, confiando sempre naquele que nos guia. Pois quando somos
entregues a ele o mesmo nos diz: "Tenha confiança e nada tema".
A primeira viagem
simboliza as intempéries e os perigos da natureza. Ventos uivantes, trovoadas e
chuva, uma mistura barulhenta, que realmente assusta; Esse simbolismo nos leva
ao tempo dos nossos antepassados, guando faziam uma viagem, enfrentavam
obstáculos temerosos. Era sem dúvida uma grande preocupação e temeridade
começar uma viagem pelos mares, ou por terra, enfrentando todas essas
manifestações da natureza.
Essas viagens
simbólicas, para nós, não significam os perigos e os riscos naturais como eram
para os nossos antepassados, mas sim as ciladas do próprio Ego. Os caminhos
difíceis e cheios de obstáculos constituem séria advertência temperando e
encorajando, preparam o candidato para que esse não sucumba à tentação de
contornar os perigos. As dificuldades não devem ser evitadas, mas enfrentadas e
vencidas.
A seguir, nos
enveredamos por novos caminhos desconhecidos. Nesta viagem apesar de a
percorrermos em um terreno pouco acidentado vimos durante toda a viagem o
barulho das espadas se batendo como em uma batalha antiga onde a espada era
usada como arma para lutas corpo-a-corpo.
O significado desta
viagem é que em todas as fases da nossa vida, em todos os nossos
empreendimentos no mundo profano ou mesmo na vida maçônica, jamais
conseguiremos uma vitória duradoura e significativa sem grandes lutas. No
entanto, devemos lembrar que as batalhas que travamos no dia-a-dia, de nossas
vidas, não têm nada a ver com a sangrenta batalha que se travavam corpo-a-corpo
na antiguidade, quando para que uma parte saísse vitoriosa a outra sucumbiria e
a disputa era muito sangrenta. Na realidade as nossas batalhas têm que ter um
cunho nobre, onde as pessoas lutam com ética procurando não ferir o seu
oponente, mas vencê-lo com argumentos ou melhor, convencê-lo, não vencê-lo.
Na nossa terceira incursão,
desta vez por caminhos mais amenos, menos tortuosos, mas silencioso e amedrontador,
pois é nesse momento que caminhamos fazendo reflexão. É nessa viagem que
reencontramos o nosso EU, que nos libertamos da importância que demos à vida
profana, para atingirmos uma etapa mais adiante, mais verdadeira, na qual, para
nós é a libertação do pecado, a conquista da serenidade, da fé que nos leva
para dentro da Maçonaria. Sabemos, no nosso íntimo que naquele momento estamos
prestes a conquistar a glória, receber a verdadeira luz e renascer
gloriosamente.
Após essa terceira
etapa, podemos ter a certeza de que estamos prontos para prestar nosso
juramento diante do GADU e de todos os Maçons de que nossa vida daqui em diante
será virtuosa e não cheia de vícios e que nos tornaremos homens livres de bons
costumes.
Ir.´. Nêodo
Ambrósio de Castro MI - 32º REAA
ARLS - Benso di Cavour nº 028 - GLMMG
Or. Juiz de Fora MG
ARLS - Benso di Cavour nº 028 - GLMMG
Or. Juiz de Fora MG
Há um estudo mais recente que a Grande Pirâmide de Quéops, na realidade não foi construída com o objetivo de ser tumulo, mas um templo iniciático, onde seus corredores descendentes e ascendentes, cadafalsos, câmaras (rei e Rainha) serviam para que o neófito depois de antes passar por outros testes mais "simples" era submetido as provas dentro da pirâmide, muito semelhante a que realizamos nos nossos templos. A câmara subterrânea era a câmara de reflexão, câmara do meio, e a câmara do sarcófago era utilizada para que no final da iniciação o neófito entrasse dentro do sarcófago onde ficava de 3 a 4 dias em estado de morte catalética ou um estado semelhante ao coma induzido por hipnose e uma bebida semelhante ao (SOMA*) dos Hindus; sendo que após este período era despertado pelos sacerdotes que o recebiam como o renascido representando o Deus Osíris. Na realidade este ritual não era somente o Ozires ressuscitado, mas também a Fênix ressurgida das cinzas e mais profundamente um Sol que morre e renasce como uma supernova, uma anã branca ou uma estrela de Nêutrons ou ainda uma natureza morta em outro sistema solar renascido neste. Este último significado o mais profundo e oculto. Nota: Os arqueólogos procuraram em vão a tampa do Sarcófago "do rei" na grande pirâmide, sem saber que ele nunca teve tampa pois não era o objetivo colocar um morto lá; sendo que o desgaste que existe em uma das laterais do sarcófago não é um quebrado, mas milhares de iniciando apoiavam-se para entrar e sair do mesmo originou aquele desgaste. Há um estudo de que Pitágoras e até Jesus Cristo foram iniciados no interior da grande pirâmide; sendo que o nome de Pitágoras e quase uma unanimidade. Sobre este processo há também especulações de que o Lázaro amigo de jesus; como o propino Jesus declara a Marta irmã de Lázaro não estava morto. Estaria ele neste processo iniciático realizado em um tumulo lá mesmo em Israel. O fato de que cheirava mal, tão só era porque quase todos que passavam por este processo, durante 3 ou 4 dias defecavam e urinavam e seus hálitos eram de um cheiro horrível, pois as funções físicas como o esfíncter e bexiga funcionavam sem o controle da pessoa; sendo que dizendo em outras palavras menos técnicas; mijavam e cagavam sem sentir.
ReplyDelete*Soma: Soma é uma bebida ritual da cultura védica e hindu. É também o nome da própria planta da qual se extrai a bebida, bem como a personificação do Deus dos deuses. Existem nos Vedas (Rigveda, Soma Mandala) 114 hinos exaltando suas qualidades. Alguns antropólogos acreditam que o cogumelo Amanita muscaria seja o soma, ou parte dele.