O primeiro princípio
exigido para ser maçom é que sejamos livres e de bons costumes. Infelizmente,
isto não ocorre na maçonaria atual.
Segundo o dicionário
Aurélio, Livre [Do Lat. Liber]:
1 – Que pode dispor de sua pessoa; que não está sujeito a algum senhor.
2 – Que tem o poder de decidir e de agir por si mesmo; independente
3 – Desprovido, privado, isento (livre de preconceito).
Com base nas
definições acima, a maçonaria não segue os preceitos de Liberdade, Igualdade e
Fraternidade que tanto divulga, uma grande parte de maçons, não entendem o que
pregam e defendem, são preconceituosos.
Através de relatos
cada vez mais constantes, tomamos ciência de irmãos impedidos de assistirem
reuniões em lojas de outras potências e obediências, diferentes da que ele está
filiado, sendo que, na maioria das vezes já estiveram juntos em uma mesma
potência ou obediência, e hoje, por motivos diversos se encontram separados
administrativamente, mas, continuam seguindo os mesmos princípios, leis e
regulamentos maçônicos.
Quem é preconceituoso, não pratica os bons costumes.
Quem nega um irmão que
muitas vezes já esteve lado a lado na luta contra a hipocrisia, o fanatismo e a
ignorância, não pratica os bons costumes.
Quem acredita que uma
potência ou obediência é dona da maçonaria, e que acredita que somente ele, é o
dono da verdade e das virtudes, não pratica os bons costumes.
A Liberdade não existe.
A Liberdade não existe.
Quem prega a
Liberdade, mas, não aceita que outros irmãos sejam livres para procurarem e
praticarem o seu direito de liberdade, não é um homem livre, é um vil escravo.
Quem defende a Liberdade, mas, não aceita que outros exerçam a busca constante da verdade, não é um homem livre.
A Igualdade não
existe.
Quem não aceita como
igual, um irmão que pratica a maçonaria como todos os outros praticam no mundo,
não é um irmão que saiba o que seja Igualdade.
Quem acredita que
Igualdade seja pertencer a uma mesma potência ou obediência, não sabe o que
seja Igualdade.
Quem pensa que
Igualdade seja ter tratados amizade ou reconhecimento, não sabe a diferença
entre tais palavras.
Quem acredita que
acredita que apenas duas ou três potências ou obediências sejam regulares,
também é um analfabeto maçônico, não sabe o que é regularidade, mas, como é um
termo muito usado hoje em dia, fala como um papagaio repete o que ouve, mas,
não sabe o que diz.
A fraternidade não
existe.
Quem acredita que
Fraternidade é fazer o bem no mundo profano, não fazendo o mesmo com os irmãos
espalhados pela superfície terrestre, não sabe o que seja a Fraternidade.
Quem acredita que a Fraternidade deva ser praticada apenas entre duas ou três obediências ou potências, não sabe o que seja fraternidade, aliás, não deve saber qual é a diferença entre potência e obediência.
Quem não tem Liberdade
para praticar a Igualdade e Fraternidade com quem queira, dependendo de
autorização superior, deve abandonar a maçonaria, pois, não é um verdadeiro
maçom.
O Venerável Mestre de
uma loja maçônica que não tenha autonomia para receber que quer, deve entregar
o malhete, pois, não é um homem livre, não passa de um mero garoto de recados
dos poderes superiores. Os maçons de uma Loja que assim age, não são homens
livres.
Aliás, o maçom que não
sabe praticar a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, deveria ser impedido
de estar filiado em uma loja. Ele ainda não entendeu o princípio básico da
maior oração do Cristianismo, que foi ensinada por Jesus, O Cristo, “O Pai
Nosso”. Pois, não entende que ao dizer – “Pai Nosso que estais no céu”, ele deve
admitir que todos sejamos irmãos, que somos todos de uma mesma família, não
devendo haver preconceitos de classe social, econômica ou política, cor, raça,
religião. A Fraternidade que exercem é apenas para profanos, deixando de lado
os seus irmãos.
Somente quando algum
irmão resolver processar outros por prática de Bullying, que é um termo
utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais
e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou
valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas
dentro de uma relação desigual de poder (Existem “irmãos” que gostam de fazer
brincadeiras pejorativas com outras instituições maçônicas), é a prática da
molecagem dentro da Sublime Instituição.
A prova maior da falta
de Fraternidade ocorre em épocas de eleições, quando ocorrem fatos na mesma
proporção que eleições no mundo profano, tais fatos jamais deveriam ocorrer
dentro de uma instituição como a maçonaria, mas ocorrem.
Parafraseando o
ilustre Francisco Octaviano no texto: “Quem passou pela vida em branca nuvem, e
em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu frio da desgraça, quem passou
pela vida e não sofreu, foi espectro de homem, não foi homem, só passou pela
vida, não viveu”, poderíamos dizer: “Quem passou pela maçonaria em branca
nuvem, e em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu o frio da desgraça de
seus irmãos, quem passou pela maçonaria e não sofreu, foi espectro de maçom,
não foi maçom, só passou pela maçonaria, não foi irmão”.
PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
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