Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Xavier de Paula Miguel
Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon,
nascido em Lisboa em 12 de outubro de 1798, falecido em 24 de setembro de 1834
aos 36 anos. Em março de 1816, recebeu o título de Príncipe Regente. Casou-se
com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Teve um relacionamento
extraconjugal com Domitila de Castro Canto e Melo (1822 – 1829), que recebeu
dele o título de Viscondessa e posteriormente Marquesa de Santos.
A história nos mostra que era um homem culto, era versado no Latim, Inglês, Francês e Alemão, era estudioso da Matemática e da Música.
Teve acertos e erros durante o seu reinado, criou uma constituinte liberal que após um breve período de funcionamento, ele decretou o seu fechamento.
As personalidades marcantes da história sempre terão os seus seguidores e fãs, com D. Pedro I, não foi e nem é diferente, Alguns maçons gostam de citá-lo com tendo sido grão-mestre da maçonaria, mas, geralmente fecham os olhos para quem foi a sua figura “real” para a maçonaria deixando de mencionar fatos históricos importantes. A sua vida maçônica teve início em 1822 quando foi iniciado como aprendiz, elevado a companheiro e exaltado a mestre maçom. Jamais mencionam que ele usando de seu poder de rei e através de um golpe arquitetado em conjunto com Joaquim Gonçalves Ledo (a briga pelo poder não é de hoje), assume o título de grão-mestre, alijando do cargo a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva. A briga entre Gonçalves Ledo e José Bonifácio, nos mostra as suas conseqüências até os dias de hoje.
D. Pedro I, após o breve período de 21 dias como maçom decreta o fechamento da maçonaria brasileira. José Bonifácio, em uma tentativa de não dar tanto espaço para Gonçalves Ledo, cria a Ordem do Apostolado e dá o título de Archonte Rei para D. Pedro I, ficando ele como Lugar Tenente.
A maçonaria ficou proibida no Brasil por 9 (nove) longos anos, graças a D. Pedro I, só voltando a funcionar em 1831, após a sua abdicação ao trono.
Durante 9 (nove) anos a maçonaria se reuniu às escondidas. Os fatos históricos mostram a sua “real” estatura como maçom. Ele foi um zero à esquerda para a maçonaria brasileira, mas, as sua “viúvas” desconsoladas só procuram enxergar e enaltecer vários feitos de sua breve vida, e gostam de mencioná-lo como tendo sido grão-mestre da maçonaria, deixando de mencionar algumas verdades. Na realidade D. Pedro I, não teve grandeza e nem nobreza maçônica, basta pesquisar a história, os livros e a internet, o pior cego é aquele que não quer enxergar. Lembrem-se, a maçonaria é a busca constante da verdade, não podemos querer tapar o sol com uma peneira.
PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
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