A Maçonaria Operativa, como
estrutura de regulação do acesso e prática da atividade profissional de
construtor em pedra, regulava igualmente as formas de pagamento e os montantes
dos salários dos seus associados.Também na Maçonaria Especulativa os maçons recebem
o seu salário. Simplesmente, como tudo na Maçonaria Especulativa, o salário que
o obreiro é simbólico.
O obreiro trabalha em Loja. Em
quê? No seu aperfeiçoamento, na busca dos conhecimentos, das lições, dos
exemplos, das práticas que dele farão uma pessoa melhor. Nesse trabalho tem de
identificar e interpretar símbolos, atribuindo-lhes o seu significado pessoal,
similar ou não ao que os seus Irmãos, ou alguns dos seus Irmãos, ou um
particular Irmão, lhes atribuem.
O trabalho do obreiro em Loja
insere-se e une-se ao trabalho que os demais obreiros efetuam constituindo o
conjunto um acervo de estudos, atividades, interpretações, princípios
desenvolvidos, que tem mais virtualidades como um todo do que a mera soma dos
contributos individuais.
Virtualidades para quem? Para os
próprios obreiros. O trabalho maçônico é eminentemente individual, mas
coletivamente efetuado. O seu resultado, inserido no conjunto dos esforços e
nele amalgamado, está à disposição para apropriação de todos e de cada um. A
forma como cada um beneficia é com cada qual.
O mesmo obreiro, em cada
momento, pode retirar do trabalho que ele e seus Irmãos efetuam lições ou consequências diferentes. Hoje poderá ser uma
lição moral, amanhã uma simples lição de vida ou regra de conduta, depois uma
ferramenta para uso no seu dia a dia profissional ou de relação social, por
vezes apenas (e tanto é...) uma simples sensação de Paz, de Segurança, de
Conforto, a mera (mas por tantos tão dificilmente obtidos) noção do seu lugar
na vida e do significado da sua existência.
Perante a sua Loja, o maçom apresenta para o trabalho a Pedra Bruta que é ele próprio, o seu Caráter, a sua Personalidade, as suas Características, as suas Virtudes, os seus Defeitos, as suas Capacidades, as suas Insuficiências, as suas Potencialidades e o que falta para transformá-las em Realidades.
Perante a sua Loja, o maçom apresenta para o trabalho a Pedra Bruta que é ele próprio, o seu Caráter, a sua Personalidade, as suas Características, as suas Virtudes, os seus Defeitos, as suas Capacidades, as suas Insuficiências, as suas Potencialidades e o que falta para transformá-las em Realidades.
Junto de seus Irmãos, trabalha
essa Pedra Bruta. Retira-lhe as asperezas. Melhora a sua forma. Determina o
local onde deve ser colocada. Dá-lhe cor e atavio. A pouco e pouco, essa Pedra
Bruta será cada vez menos Bruta, ganhará forma mais delineada e adequada,
tornar-se-á mais útil para a função que está destinada a exercer.
E pouco e pouco se tornará uma
Pedra Aparelhada, já com alguma utilidade e capacidade para se inserir no
grande Templo da Criação, Parede da Humanidade. Mas ainda será não já áspera,
mas rugosa, não já suja, mas baça.
Será ainda necessário alisá-la e poli-la, de forma a que, há seu tempo, a Pedra Bruta que é o maçom possa vir a ser a muito mais útil e bela Pedra Polida. Mas, ainda então, de pouca utilidade e valia será se não for inserida no local adequado, pela forma asada, para exercer a função destinada.
Será ainda necessário alisá-la e poli-la, de forma a que, há seu tempo, a Pedra Bruta que é o maçom possa vir a ser a muito mais útil e bela Pedra Polida. Mas, ainda então, de pouca utilidade e valia será se não for inserida no local adequado, pela forma asada, para exercer a função destinada.
Há que conhecer ou definir os
Planos, efetuar e ler o Desenho que nos guie para colocarmos a nossa Pedra, que
foi Bruta e que procuramos tão Polida quanto o logramos que fosse, no lugar correto,
em que será útil e contribuirá para a sustentação, imponência e beleza do
Templo em cuja construção se insere.
Cada maçom, à medida que vai trabalhando, vai aprendendo a trabalhar, à medida que melhora, vai aprendendo a melhorar, à medida que aprende, vai aprendendo a aprender. E cada vez mais vê melhor trabalho, mais melhoria, mais larga aprendizagem. À medida que evolui vai aumentando o benefício que retira do trabalho que efetua. Não patrimonial, mas pessoal, intrínseco.
Esse benefício é o salário do maçom, a justa remuneração do seu esforço. Não tem valor de mercado, nem cotação de troca, porque vale muito mais do que uma mercadoria ou um serviço. Tem o valor supremo da Pessoa Humana, que cresce que se educa que evolui que se aprofunda que se realiza que se enobrece que se dignifica.
Cada maçom, à medida que vai trabalhando, vai aprendendo a trabalhar, à medida que melhora, vai aprendendo a melhorar, à medida que aprende, vai aprendendo a aprender. E cada vez mais vê melhor trabalho, mais melhoria, mais larga aprendizagem. À medida que evolui vai aumentando o benefício que retira do trabalho que efetua. Não patrimonial, mas pessoal, intrínseco.
Esse benefício é o salário do maçom, a justa remuneração do seu esforço. Não tem valor de mercado, nem cotação de troca, porque vale muito mais do que uma mercadoria ou um serviço. Tem o valor supremo da Pessoa Humana, que cresce que se educa que evolui que se aprofunda que se realiza que se enobrece que se dignifica.
Esse valor vale mais que todo o
ouro do Mundo, que todas as riquezas e mordomias de que usufruem os afortunados
do planeta. Porque nada vale mais do que um Homem digno, de espinha direita,
cabeça lúcida, espírito forte. Aos outros, por mais ricos que sejam,
conquistou-os o mundo. Este conquista o mundo, ainda que seja pobre e sem
poder. O seu mundo. O que interessa.
O salário do maçom é o que ele retira do bolo comum que resulta do seu trabalho, do seu esforço e dos seus Irmãos. Em conjunto e com o fermento da Fraternidade, esse bolo cresce muito mais do que se lhe pôs ao ponto de todos poderem retirar mais um pouco do que cada um lá pôs e ainda sobra bolo.
Esse salário não se conta não se mede não se pesa não se avalia. Só o próprio o sente e dele beneficia. Não tem valor facial algum. Tem todo o valor moral e espiritual.
E, porque à medida que o maçom trabalha, aprende, cresce melhora, de cada vez vai conseguindo retirar um pouco mais, de cada vez vai conseguindo aumentar um pouco seu salário. Imperceptivelmente. Até que um dia os seus Irmãos dão por ela e... oficializam-lhe o aumento de salário! Chamam os maçons aumento de salário à passagem de grau. Mais não é do que o reconhecimento dos progressos feitos.
O salário do maçom é o que ele retira do bolo comum que resulta do seu trabalho, do seu esforço e dos seus Irmãos. Em conjunto e com o fermento da Fraternidade, esse bolo cresce muito mais do que se lhe pôs ao ponto de todos poderem retirar mais um pouco do que cada um lá pôs e ainda sobra bolo.
Esse salário não se conta não se mede não se pesa não se avalia. Só o próprio o sente e dele beneficia. Não tem valor facial algum. Tem todo o valor moral e espiritual.
E, porque à medida que o maçom trabalha, aprende, cresce melhora, de cada vez vai conseguindo retirar um pouco mais, de cada vez vai conseguindo aumentar um pouco seu salário. Imperceptivelmente. Até que um dia os seus Irmãos dão por ela e... oficializam-lhe o aumento de salário! Chamam os maçons aumento de salário à passagem de grau. Mais não é do que o reconhecimento dos progressos feitos.
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