“Não podemos viver felizes, se não formos justos,
sensatos e bons”
(Epícuro – Filósofo Grego).
(Epícuro – Filósofo Grego).
A vida é uma escola. Desde a concepção no útero materno, estamos a
aprender. Após o nascimento, o aprendizado se intensifica. Aprendemos a andar,
a falar, somos alfabetizados, educados e vivemos em sociedade. As leis dos
homens regulam nossas condutas sociais. O uso e os costumes, a moral e as leis,
traçam nosso comportamento. Dentro dessa escola da vida, alguns homens tem o
privilégio de ingressarem numa faculdade, que se chama Maçonaria.
Alguns terminarão o curso e receberão o diploma. Outros desistem no
início, no meio ou no fim. Outros ainda são reprovados e perdem a oportunidade.
São, o livre arbítrio e as regras do curso. A faculdade começa na iniciação e
termina na diplomação, que é a comunhão total e final, cuja banca examinadora é
o Tribunal de nossa consciência e a misericórdia do Grande Arquiteto do
Universo.
A Maçonaria é uma faculdade na vida, que incentiva a pesquisa da verdade, o exercício do amor e da tolerância. Que recomenda o respeito às leis, aos costumes, às autoridades e, sobretudo, à opção religiosa de cada um.
A Maçonaria é uma faculdade na vida, que incentiva a pesquisa da verdade, o exercício do amor e da tolerância. Que recomenda o respeito às leis, aos costumes, às autoridades e, sobretudo, à opção religiosa de cada um.
A Maçonaria não se preocupa em retribuir as ofensas injustas recebidas
pelos que não a conhecem, mas, devemos nos defender mostrando aos nossos
algozes o que é a Maçonaria. Filosófica, moral e espiritualista é a Maçonaria.
Filosófica, porque leva o homem a se ajudar na busca da verdade que ele procura
a vencer suas paixões e submeter sua vontade à verdadeira razão. É moral,
porque só aceita homens de bons costumes, que comem o pão com o suor de seus
rostos. É espiritualista, por não admitir ateus em suas fileiras. Aliás, nossa
Sublime Ordem é a única organização que transforma em irmãos pessoas de crenças
religiosas diferentes, pois nela convivem harmoniosamente católicos, espíritas,
protestantes, budistas, maometanos, judeus, etc.
Alguns apressados poderiam pensar que isso significa que os maçons sejam transformados em seres absolutamente passivos, submissos, sem o menor interesse pelo que se passa na sociedade, em nosso país e no mundo. Outra inverdade, pois os maçons se preocupam com tudo o que acontece, a Maçonaria é universal.
Alguns apressados poderiam pensar que isso significa que os maçons sejam transformados em seres absolutamente passivos, submissos, sem o menor interesse pelo que se passa na sociedade, em nosso país e no mundo. Outra inverdade, pois os maçons se preocupam com tudo o que acontece, a Maçonaria é universal.
Se os maçons têm como compromisso maior a busca incessante da verdade, é
claro que precisam exercitar continuadamente o direito de pensar em soluções
que possam eliminar o mal, sem destruir o homem. Ela tem seus métodos próprios
de ação, conhecidos pelos verdadeiros maçons, os quais são agentes da paz e
chamam os conflitos armados de a estupidez da guerra, da guerrilha, do
terrorismo, do radicalismo e da ignorância.
A Maçonaria sempre se colocou a favor da liberdade, contrária a qualquer tipo de opressão que sonegue ao ser humano o direito de pensar. Jamais pode ser radical, pois a virtude mora no meio, no bom senso, na equidade e isonomia. Mas, como exige de seus adeptos uma vida de constante exercício de cavar masmorras aos vícios e erguer templos às virtudes, ela sabe que o maior ensinamento que os maçons possam oferecer reside no exemplo oferecido por cada pedreiro livre, que não se esquece do polimento da pedra bruta que somos e da necessidade de erigirmos nosso templo interior. É aí que valorizamos o entendimento de Cícero: Sou livre porque sou escravo da lei! “Andar na lei” é difícil, fácil é andar fora dela.
A Maçonaria sempre se colocou a favor da liberdade, contrária a qualquer tipo de opressão que sonegue ao ser humano o direito de pensar. Jamais pode ser radical, pois a virtude mora no meio, no bom senso, na equidade e isonomia. Mas, como exige de seus adeptos uma vida de constante exercício de cavar masmorras aos vícios e erguer templos às virtudes, ela sabe que o maior ensinamento que os maçons possam oferecer reside no exemplo oferecido por cada pedreiro livre, que não se esquece do polimento da pedra bruta que somos e da necessidade de erigirmos nosso templo interior. É aí que valorizamos o entendimento de Cícero: Sou livre porque sou escravo da lei! “Andar na lei” é difícil, fácil é andar fora dela.
O maçom sabe que uma vida digna equivale a um templo erguido à virtude e
que somente terá vencido suas paixões quando houver aprendido a respeitar e a
amar cada ser humano, nunca se acovardando quando tiver de exigir de qualquer
um o cumprimento da lei. Principalmente diante da covardia de maiorias que
procuram esmagar impiedosamente as minorias, ou fanáticos que usam métodos
covardes para valerem suas condutas.
A Maçonaria combate a hipocrisia, o fanatismo, a intolerância. E combate esses males procurando conduzir os homens ao entendimento, única forma de se conseguir a paz permanente, pregando a misericórdia para com os vencidos.
A Maçonaria combate a hipocrisia, o fanatismo, a intolerância. E combate esses males procurando conduzir os homens ao entendimento, única forma de se conseguir a paz permanente, pregando a misericórdia para com os vencidos.
Para nossa Ordem, o vencedor deve ser sempre a humanidade. Portanto,
todos os maçons são concitados a uma conduta de vida capaz de levar consolo a
quem sofre, a comida a quem tem fome, o agasalho a quem tem frio, uma toalha
macia para enxugar as lágrimas de nossos semelhantes, a levar o conhecimento a
quem o deseja.
Sabe a nossa Instituição que quanto mais se propagar a luz, menor será a
ser o espaço a ser ocupado pela trevas. Com isso poderemos nos guiar mais
seguramente na direção do GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, luz irradiante que será
o próprio caminho do amor, da fraternidade e da tolerância per omnia secula
seculorum!
Não somos – e estamos longe de sermos – uma confraria de anjos, arcanjos ou querubins. Simplesmente homens buscando a prática do bem sem olhar a quem, sem alarde, sem soar a trombeta. Uma faculdade na escola da vida, onde temos o privilégio de podermos conhecer a fé, a esperança e a caridade, sem necessidade de apegarmos a alguma religião ou seita.
Não somos – e estamos longe de sermos – uma confraria de anjos, arcanjos ou querubins. Simplesmente homens buscando a prática do bem sem olhar a quem, sem alarde, sem soar a trombeta. Uma faculdade na escola da vida, onde temos o privilégio de podermos conhecer a fé, a esperança e a caridade, sem necessidade de apegarmos a alguma religião ou seita.
Conseguimos o que muitos acham impossível, ou seja, a reunião de homens
de todas as crenças, unidos pelo laço da irmandade, pelo pensamento uníssono de
que pela boa obra, se conhece o bom pedreiro. Enquanto algumas religiões se
dizem donas da verdade, nós estamos à busca dela sem querermos ser seu dono.
Não nos interessa a transmutação dos metais, não nos interessa
interferirmos na fé alheia. O que nos interessa é o exercício da caridade, pois
sabemos que sem ela não há salvação. Não existe fé sem caridade, sem esperança
e sem amor.
A fé nos põe em contato com o criador, na sintonia de emissor e
receptor. Somente palavras ou pensamentos não nos põe em sintonia com Ele, pois
se assim fosse, os fariseus que praticavam com grande pontualidade os ritos
prescritos e a grande importância aos estudos das Escrituras, não teriam sido
convidados a deixarem o templo, mencionados pelos Evangelhos como hipócritas e
orgulhosos.
Podemos concluir sem medo de errar, que só a maldade e a desinformação são capazes de rotular a Maçonaria como contrária a fé. O comportamento digno que nossa Ordem impõe a seus membros honrará, certamente, a qualquer profissão de fé religiosa, pois cada um de nós tem o direito de professar e praticar sua religião no mundo profano.
Podemos concluir sem medo de errar, que só a maldade e a desinformação são capazes de rotular a Maçonaria como contrária a fé. O comportamento digno que nossa Ordem impõe a seus membros honrará, certamente, a qualquer profissão de fé religiosa, pois cada um de nós tem o direito de professar e praticar sua religião no mundo profano.
Garante a Constituição brasileira que é inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e as
suas liturgias. Em Templo Maçônico deixamos do lado de fora as diferenças
religiosas e passamos à pratica comum da igualdade, liberdade e fraternidade.
Oh! Como é bom agradável viverem unidos os irmãos.
Os rótulos nem sempre garantem o conteúdo. Por isso, nosso Templo Interior é que deve permanecer sempre limpo, livre da sujeira que as iniquidades provocam, iluminado pelo verdadeiro amor, sempre nos permitindo lembrar que o nosso conhecimento é apenas uma gota diante de um oceano de coisas que ignoramos.
Os rótulos nem sempre garantem o conteúdo. Por isso, nosso Templo Interior é que deve permanecer sempre limpo, livre da sujeira que as iniquidades provocam, iluminado pelo verdadeiro amor, sempre nos permitindo lembrar que o nosso conhecimento é apenas uma gota diante de um oceano de coisas que ignoramos.
Este trabalho foi baseado em artigos de autoria do maçom Pedro Campos de Miranda – Loja Maçônica Spinosa 181 – com emendas do maçom Carlos Augusto Camargo da Silva – Loja Maçônica Estrêla Caldense de Poços de Caldas/MG
Fonte: Loja Maçônica Estrêla Caldense de Poços de Caldas/MG
ótimo texto...
ReplyDeleteParabéns! Um excelente trabalho.
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