"VOCATUS
ATQUE NON VOCATUS DEO ADERIT" ( ** )
Vem alguém a minha propriedade e diz:
Aqui é muito pobre, só tem algumas pedras, algumas arvores e algumas cabeças de gado.
Essa pessoa não viu a minha propriedade.
Aquilo era só o terreno, só a parte material, só o território.
O principal estava invisível. O que faz minha propriedade é aquilo que não se vê, e que liga as pedras, as arvores e as cabeças de gado, e me liga a tudo isso.
Na maçonaria encontramos símbolos, mitos e lendas e nos deparamos com o homem de frente a busca de conhecimento, entendimento e discernimento a respeito de sua realidade, colocando-o frente à questão central do objetivo maçônico, o como e o porque a maçonaria pode ser um instrumento mediador entre a sua inteligência e a natureza, o que nos remete a mais uma lenda maçônica:
Conta-se uma lenda a respeito da origem da maçonaria, a partir da estória de uma senhora viúva, que morava na roça com seus dois filhos já adultos (os filhos da viúva).
Modestamente vivendo do que plantavam e colhiam do solo. Como é de costume no meio rural, o filho mais velho casou-se primeiro e mudou-se para uma propriedade mais distante, permanecendo o filho mais novo para cuidar de sua mãe, cada qual passando por suas dificuldades financeiras. Individualmente, e sem conhecimento um do outro, por ocasião da colheita, cada um separou uma significativa quantidade de sua produção para ser levada, de forma sigilosa, ao celeiro ou tulha do outro irmão. Como existiam vários caminhos entre as suas propriedades, ambos conseguiram realizar seu intento, percorrendo trajetos diferentes e preservando o seu anonimato. Ambos ficaram surpresos e alegres quando, ao retornarem às suas casas, depararam com aquela substancial ajuda.
Durante algumas outras colheitas, repetiram o mesmo procedimento, sem ser descobertos, até que em uma determinada colheita, devido a forte chuvas, a maioria das estradas ficou intransitável, levando ambos a utilizarem o mesmo trajeto.
Vem alguém a minha propriedade e diz:
Aqui é muito pobre, só tem algumas pedras, algumas arvores e algumas cabeças de gado.
Essa pessoa não viu a minha propriedade.
Aquilo era só o terreno, só a parte material, só o território.
O principal estava invisível. O que faz minha propriedade é aquilo que não se vê, e que liga as pedras, as arvores e as cabeças de gado, e me liga a tudo isso.
Na maçonaria encontramos símbolos, mitos e lendas e nos deparamos com o homem de frente a busca de conhecimento, entendimento e discernimento a respeito de sua realidade, colocando-o frente à questão central do objetivo maçônico, o como e o porque a maçonaria pode ser um instrumento mediador entre a sua inteligência e a natureza, o que nos remete a mais uma lenda maçônica:
Conta-se uma lenda a respeito da origem da maçonaria, a partir da estória de uma senhora viúva, que morava na roça com seus dois filhos já adultos (os filhos da viúva).
Modestamente vivendo do que plantavam e colhiam do solo. Como é de costume no meio rural, o filho mais velho casou-se primeiro e mudou-se para uma propriedade mais distante, permanecendo o filho mais novo para cuidar de sua mãe, cada qual passando por suas dificuldades financeiras. Individualmente, e sem conhecimento um do outro, por ocasião da colheita, cada um separou uma significativa quantidade de sua produção para ser levada, de forma sigilosa, ao celeiro ou tulha do outro irmão. Como existiam vários caminhos entre as suas propriedades, ambos conseguiram realizar seu intento, percorrendo trajetos diferentes e preservando o seu anonimato. Ambos ficaram surpresos e alegres quando, ao retornarem às suas casas, depararam com aquela substancial ajuda.
Durante algumas outras colheitas, repetiram o mesmo procedimento, sem ser descobertos, até que em uma determinada colheita, devido a forte chuvas, a maioria das estradas ficou intransitável, levando ambos a utilizarem o mesmo trajeto.
Surpresa enorme se
deu, quando os irmãos se depararam com as carroças repletas de alimentos,
ficando explicitada a intenção de cada um fazer o bem ao outro, de forma
fraterna e desinteressada. Neste momento, tremendamente emocionados, se
abraçaram e choraram sendo que, naquele momento, estava fundada a maçonaria com
seus princípios de "fraternidade, amizade e caridade".
Hoje nos questionamos e vemos vários irmãos questionarem sobre a verdadeira maçonaria, seus ensinamentos, sua filosofia, etc.
Assistindo pela TV Senado dia 01/11/05 um pronunciamento do maçom senador Mão Santa do estado do Piauí, ele disse:
- Falar, falar e falar. Palavras somente. Qual seria o poder de arrebanhar, de somar, e até de multiplicar - seria um poder pequeno ou talvez nenhum.
- Agora: agir, atuar, dar exemplo, aí sim, teremos um poder muito maior de transformar nossas palavras em ações.
Estamos verdadeiramente comprometidos com a nossa evolução pessoal e coletiva, com os problemas de nossos irmãos e com os ideais da maçonaria ?
Acredito que o empreendimento maior de uma loja maçônica, seja o de possibilitar o resgate da nossa identidade e de nosso processo evolutivo-histórico enquanto maçons, pelo exemplo no mundo profano, sendo exemplo aos nossos filhos, através de Estudos e relacionamento e intercâmbio de idéias e ideais de irmãos, realmente interessados em conhecer, aprofundar, pesquisar e difundir esses conhecimentos e seus significados, para utilização pratica e buscando encontrar novos e valorosos interessados em compartilhar desta caminhada evolutiva. A franco-maçonaria sem estudo, é como uma flor sem perfume.
-estudemos, meditemos e analisemos.
Para a maçonaria qualquer que seja sua religião, sua profissão, sua nacionalidade, sua condição social, a " fraternidade" deve ser a primeira virtude.
O objetivo maior da maçonaria e alcançar a "fraternidade" entre os homens, independentemente das diferenças sociais, políticas, religiosas ou de nacionalidade. Os homens devem sem quaisquer das intenções que os dividem, ter uns para com os outros um afeto fraterno, auxiliando-os mutuamente na realização de suas tarefas.
Outro grande preceito da maçonaria é a "tolerância".
Com grande sabedoria disse certa vez o maçom Voltaire: -
"a tolerância é de direito natural e de direito humano. O grande Princípio universal do direito natural e do direito humano é: - "Não faças o que não queres que te façam".
Ensina-nos a maçonaria que o pensamento não é milagre de um minuto, a cultura não é o resultado dos instantes que nos sobram dos prazeres, a vontade não é a soma de muitos pequenos caprichos ou ambições. Ser arquiteto do nosso próprio destino requer energia inquebrantável. Os triunfos improvisados, fáceis e brilhantes, duram tanto quanto a vida de uma flor.
A vida é como uma flecha. Temos de saber a que alvo dirigi-la e como manejar o arco para apontá-la com precisão, dispará-la e deixá-la ir... Ambicionar ou desejar as coisas, sem orientação fixa, faz desperdiçar a vida como o vapor que se dilata no ar.
A maçonaria não é somente uma tentativa de ser uma associação filantrópica, para auxílios mútuos e dispensar aos necessitados os favores da caridade.
E também, depositária, propagadora e defensora da verdade como simples verdade e não como credo de nenhum homem, de nenhum partido político ou cargo que ocupa.
Ensina a maçonaria a seus membros que a nobreza da natureza humana se exerce no trabalho, que o destino do homem é trabalhar e que somente o trabalho ativo e fiel assegura a felicidade. O cumprimento do dever e uma regra maçônica.
A tragédia deste século é que os homens se desconhecem como "Se fossem estranhos".
É impetuosa a corrente da mudança, tão poderosa, nos dias de hoje que desagrega as instituições, sacode e altera nossos valores e faz secar nossas raízes e fundamentos. A menos que aprendamos a controlar esta mudança, bem como a sociedade em geral, estaremos fadados a uma crise coletiva de caráter desagregador.
A sociedade atual passa por um choque cultural, de valores, de Identidade, de violência e principalmente no descrédito de toda e tudo da coisa pública e seus representantes.
Qual o papel da maçonaria neste cenário, ou melhor, de nós maçons, já que a maçonaria iniciática, por tradição e por sua própria natureza, não atua diretamente na sociedade profana, mas o faz por intermédio de seus membros. Ela e a mentora oculta da boa sociedade. Seus preceitos e ensinamentos são levados às comunidades por seus filiados, no meio social e profissional, em que vivem.
Hoje nos questionamos e vemos vários irmãos questionarem sobre a verdadeira maçonaria, seus ensinamentos, sua filosofia, etc.
Assistindo pela TV Senado dia 01/11/05 um pronunciamento do maçom senador Mão Santa do estado do Piauí, ele disse:
- Falar, falar e falar. Palavras somente. Qual seria o poder de arrebanhar, de somar, e até de multiplicar - seria um poder pequeno ou talvez nenhum.
- Agora: agir, atuar, dar exemplo, aí sim, teremos um poder muito maior de transformar nossas palavras em ações.
Estamos verdadeiramente comprometidos com a nossa evolução pessoal e coletiva, com os problemas de nossos irmãos e com os ideais da maçonaria ?
Acredito que o empreendimento maior de uma loja maçônica, seja o de possibilitar o resgate da nossa identidade e de nosso processo evolutivo-histórico enquanto maçons, pelo exemplo no mundo profano, sendo exemplo aos nossos filhos, através de Estudos e relacionamento e intercâmbio de idéias e ideais de irmãos, realmente interessados em conhecer, aprofundar, pesquisar e difundir esses conhecimentos e seus significados, para utilização pratica e buscando encontrar novos e valorosos interessados em compartilhar desta caminhada evolutiva. A franco-maçonaria sem estudo, é como uma flor sem perfume.
-estudemos, meditemos e analisemos.
Para a maçonaria qualquer que seja sua religião, sua profissão, sua nacionalidade, sua condição social, a " fraternidade" deve ser a primeira virtude.
O objetivo maior da maçonaria e alcançar a "fraternidade" entre os homens, independentemente das diferenças sociais, políticas, religiosas ou de nacionalidade. Os homens devem sem quaisquer das intenções que os dividem, ter uns para com os outros um afeto fraterno, auxiliando-os mutuamente na realização de suas tarefas.
Outro grande preceito da maçonaria é a "tolerância".
Com grande sabedoria disse certa vez o maçom Voltaire: -
"a tolerância é de direito natural e de direito humano. O grande Princípio universal do direito natural e do direito humano é: - "Não faças o que não queres que te façam".
Ensina-nos a maçonaria que o pensamento não é milagre de um minuto, a cultura não é o resultado dos instantes que nos sobram dos prazeres, a vontade não é a soma de muitos pequenos caprichos ou ambições. Ser arquiteto do nosso próprio destino requer energia inquebrantável. Os triunfos improvisados, fáceis e brilhantes, duram tanto quanto a vida de uma flor.
A vida é como uma flecha. Temos de saber a que alvo dirigi-la e como manejar o arco para apontá-la com precisão, dispará-la e deixá-la ir... Ambicionar ou desejar as coisas, sem orientação fixa, faz desperdiçar a vida como o vapor que se dilata no ar.
A maçonaria não é somente uma tentativa de ser uma associação filantrópica, para auxílios mútuos e dispensar aos necessitados os favores da caridade.
E também, depositária, propagadora e defensora da verdade como simples verdade e não como credo de nenhum homem, de nenhum partido político ou cargo que ocupa.
Ensina a maçonaria a seus membros que a nobreza da natureza humana se exerce no trabalho, que o destino do homem é trabalhar e que somente o trabalho ativo e fiel assegura a felicidade. O cumprimento do dever e uma regra maçônica.
A tragédia deste século é que os homens se desconhecem como "Se fossem estranhos".
É impetuosa a corrente da mudança, tão poderosa, nos dias de hoje que desagrega as instituições, sacode e altera nossos valores e faz secar nossas raízes e fundamentos. A menos que aprendamos a controlar esta mudança, bem como a sociedade em geral, estaremos fadados a uma crise coletiva de caráter desagregador.
A sociedade atual passa por um choque cultural, de valores, de Identidade, de violência e principalmente no descrédito de toda e tudo da coisa pública e seus representantes.
Qual o papel da maçonaria neste cenário, ou melhor, de nós maçons, já que a maçonaria iniciática, por tradição e por sua própria natureza, não atua diretamente na sociedade profana, mas o faz por intermédio de seus membros. Ela e a mentora oculta da boa sociedade. Seus preceitos e ensinamentos são levados às comunidades por seus filiados, no meio social e profissional, em que vivem.
Daí a grande
responsabilidade dos maçons, como cidadãos, como profissionais, como pais de
família, em que, pelo exemplo, devem atuar maçonicamente, no mundo profano. O
verdadeiro maçom se reconhece por seus atos, enquanto os sinais, toques e
palavras estão em segundo plano.
O verdadeiro maçom se reconhece pela sua postura em seu lar, com sua companheira e filhos, a postura dentro de loja esta em segundo plano. O verdadeiro maçom se reconhece.
Os sonhos desta Maçonaria podem se tornar realidade. Só os vivos podem sonhar. O Maçom é um sonhador; é pena que muitos ainda não atinaram que nós somos os agentes de transformação social e que podem transformar seus sonhos em realidade. Mas será que todos os maçons são maçons? Os maçons se reconhecem!
Irm.’. Márcio Martins
O verdadeiro maçom se reconhece pela sua postura em seu lar, com sua companheira e filhos, a postura dentro de loja esta em segundo plano. O verdadeiro maçom se reconhece.
Os sonhos desta Maçonaria podem se tornar realidade. Só os vivos podem sonhar. O Maçom é um sonhador; é pena que muitos ainda não atinaram que nós somos os agentes de transformação social e que podem transformar seus sonhos em realidade. Mas será que todos os maçons são maçons? Os maçons se reconhecem!
Irm.’. Márcio Martins
** É o Oráculo de
Delphus , cuja tradução é a seguinte:
"Nascer com vocação
e não vocação por adesão".
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