A RECEPÇÃO DE UM NOVO IRMÃO



Quando recebemos um novo irmão em nossa instituição o sentimento de alegria contagia a todos, de tal modo que nos felicitamos pelo crescimento e fortalecimento de nossas Lojas, consequentemente de nossa corrente fraternal.

Aos poucos a amizade e o constante relacionamento forjam elos cada vez mais fortes, consolidando inquebrantável convívio, que ligam os membros de uma Loja e respectivas famílias.

Com o passar dos anos, a convivência entre os irmãos estreita-se a tal ponto que o tempo de estada, em alguns casos, é maior do que os momentos de contatos com alguns familiares.

Não raras vezes, o círculo de amizade, para alguns, restringe-se aos irmãos de Loja, em cuja faixa etária se situa o Obreiro, uns com reduzido número de entes queridos mais próximos, outros literalmente sós, levados pelo estado de viuvez.

Na última situação aventada, a Loja constitui-se em seu reduto para refúgio e os irmãos em companheiros indispensáveis para a troca de ideias, para tecer comentários sobre interpretações ritualísticas, parceiros e confidentes em análises da conjuntura nacional e internacional, observadores de hábitos e costumes atuais, críticos de procedimentos inadequados com o comportamento ético e moral, etc.

Em determinado momento deparamo-nos com uma situação previsível, mas não desejada, recebemos a fatídica notícia de que aquele irmão tão querido e respeitado não mais nos brindará com sua costumeira e importante presença, por ter partido para o Oriente Eterno.

É o momento em que lamentamos não termos desfrutado da companhia daquele irmão por mais tempo, é a ocasião em que nos damos conta de que deixaremos de ser obsequiados com os sábios conhecimentos de quem muito nos teria a oferecer, que desperdiçamos a rara oportunidade para absorção de boa parte dos ensinamentos que bondosamente aquele irmão tentara nos transmitir, com sua costumeira simplicidade e grande sabedoria.

Elos de nossa corrente fraternal rompe-se, a cada momento, restando-nos o consolo de lermos suas mensagens de otimismo, tentar seguir suas sábias orientações e orgulhosamente dizermos que tivemos a grande alegria de convivermos com um dos ícones da Maçonaria Brasileira, como no caso de nosso Pranteado Mestre, companheiro e Sapientíssimo irmão e querido amigo Ivaldo de Melo Medeiros, externando nossa eterna gratidão por nos ter dado a oportunidade de convivermos e sermos seus discípulos durante tantos anos.

Soberano Irmão Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral GOB-BR

No comments:

Post a Comment

É livre a postagem de comentários, os mesmos estarão sujeitos a moderação.
Procurem sempre se identificarem.

Postagem em destaque

A BÍBLIA DOS MAÇONS

É um problema bastante complexo, porque o podemos examinar a partir de vários aspectos complementares. Primeiro, o essencial, a presença ou ...