INOVAÇÃO NA MAÇONARIA


 

Inovação na Maçonaria pode ser um palavrão. Ele evoca pensamentos sobre como mudar o funcionamento de uma loja a partir dos processos confortáveis ​​e frequentemente ineficazes que a loja vem usando há gerações. Muitas vezes alguém apontará para a ideia de que "não é o poder do homem fazer inovações no sistema da Maçonaria".

A verdade é que a Maçonaria vem sofrendo inovações há séculos e são essas inovações que têm mantido a fraternidade viva e avançando.

Embora ninguém esteja 100% certo de como a Maçonaria especulativa começou, a crença mais comum é que veio das guildas da Idade Média.

Fazer a suposição de que isso é verdade, o fato de que surgiu a Maçonaria especulativa, é em si uma inovação. Olhando para trás, começamos a ver os primeiros sinais de maçons especulativos surgindo por volta do final do século 16, início do século 17.

Ao mesmo tempo, houve uma mudança fundamental no mundo. Com o início do Iluminismo, a educação começou a ser mais comum. Não era mais apenas para o clero ou a elite, mais pessoas começaram a aprender matemática e leitura. Isso colocou as guildas, que eram uma fonte de educação para aqueles poucos sortudos, em uma posição onde eles podem estar perdendo sua influência.

O que parece acontecer é que as lojas da época inovaram, eles trouxeram maçons não operativos para suas lojas. Provavelmente muitos eram clientes que encomendaram a construção de edifícios.

Ora, isso é pura especulação da minha parte, só uso para ilustrar a ideia de que a inovação, a mudança da norma, pode ser saudável e eficaz para a fraternidade e ainda não prejudicar o "sistema da Maçonaria". Até a formação da Grande Loja da Inglaterra em 1717 foi uma inovação. Até aquele ponto, a ideia de uma Grande Loja ainda não havia se concretizado.

A chave para qualquer inovação na Fraternidade é que todas as mudanças feitas sejam feitas dentro dos Marcos da Fraternidade.

Os Marcos nos dão fronteiras dentro das quais a inovação é permitida e deve até ser incentivada. Inovações, novas formas criativas de pensar sobre como conduzimos os negócios da fraternidade, são críticas.

Muitas vezes, na Maçonaria, queremos nos limitar a como era nos "bons e velhos tempos" ou "apenas como sempre foi feito". Há uma diferença entre mudar o "sistema da Maçonaria", por exemplo, decidir não mais obrigar novos maçons mudaria o sistema da Maçonaria, e mudar a forma como conduzimos nossos negócios, por exemplo, enviar atas de reuniões aos membros antes da reunião, o secretário não precisa ler a ata.

Mudanças em como fazemos negócios podem ser desconfortáveis ​​para alguns. Este não é um problema apenas da Fraternidade Maçônica, é da natureza humana não gostar de mudanças. Fica desconfortável pensar que as coisas não vão mais "serem as mesmas". Ainda assim, se não fosse por indivíduos inovadores dentro da história da Maçonaria, talvez não estivéssemos aqui para objetar às Inovações.

Fonte: www.masonrytoday.com

 

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