OLHO DENTRO DO TRIÂNGULO


 

A tradição do Olho dentro do Triângulo, visto sobre o altar-mor da maioria dos templos cristãos, tem a sua origem nos primeiros padres apostólicos do Cristianismo que a recolheram em Alexandria, herança do Egito faraônico, cujo Sol Central (Ra) resplandecente viria a ser substituído pelo Olho da Divina Providência envolto numa luminosa aura de glória, inclusive cobrindo o Triângulo Divino ou Delta Luminoso, conforme ficou registado nas escrituras persas.

Esta figura geométrica pode ser configurada como triângulo equilátero ou como triângulo isósceles, também chamado triângulo sublime, que é o que forma a ponta do pentagrama cujo ângulo, no ápice, tem 36º, e cujos ângulos da base possuem 72º cada um. A designação de “sublime” foi-lhe dada pelos geómetras pitagóricos da Antiguidade.

Se para os antigos egípcios o triângulo equilátero representava a Tríade Osiriana (Osíris – Hórus – Ísis), para os cristãos passou a assinalar a Trindade Divina (Pai – Filho – Espírito Santo) como um só Ser indivisível assinalado no “Olho Que Tudo Vê”, muitas vezes substituído pelo Nome de Deus, Jehovah, geralmente decomposto nas quatro letras hebraicas Iod-He-Vau-He que configuram o Tetragramaton pelo qual o Logos Eterno se manifesta pelas suas Três Prosapas ou Hipóstases: Poder da Vontade – Amor-Sabedoria – Atividade Inteligente.

A marca da Trindade e do triângulo está presente na maioria das religiões tradicionais. 

Na Trimurti (Trindade) Hindu aparece expressa em Brahma – Vishnu – Shiva, antropomorfização da anterior Trimurti Védica Prana – Vayu – Tejas, ainda assim sendo sobretudo no Antigo Egito ele aparece nas várias fases da sua História, pelo que além da Tríade Osiriana havia a Tríade Menfita (Ptah – Nefertoum – Sekhmet; Pai – Mãe – Filho), e a Tríade Tebana (Amon – Khonsou – Mout), todos deuses primordiais do panteão do povo do Nilo. Na Pérsia, havia Ahura Mazda – Vohu Manô – Asha Vahista, ou seja, o “Mestre Sábio”, o “Bom Pensamento”, a “Perfeita Justiça”, e foi por esta primitiva Trindade que os cristãos conceberam a sua.

No século XVIII, com o aparecimento da Maçonaria Especulativa (Londres, 24 de junho de 1717), rapidamente os maçons adotaram este símbolo apelidando-o de Delta Luminoso, com um Sol, um Olho ou só um G ao centro radiante, designando o Grande Arquiteto do Universo, a Divindade Criadora de tudo e de todos, o Geômetra Supremo.

Por vezes os maçons substituem o triângulo por três pontos triangulados, significando o Passado, o Presente e o Futuro, enquanto o triângulo inteiro representa a Eternidade ou Essência Eterna como Substância Absoluta que na Manifestação triparte-se em Omnipotência (1.º Aspecto), Omnisciência (2.º Aspecto) e Omnipresença (3.º Aspecto). Os três ângulos expressam as três fases da revolução perpétua da existência: Nascimento – Vida – Morte… e Ressurreição, centralizada no Olho Providencial.

Em suma, o Olho no Triângulo resplandecente é o emblema da Divindade Una em Essência e Trina em Manifestação, unanimemente considerado representativo do Espírito Perfeito e do Iniciado verdadeiro unido à Essência Eterna que lhe confere a Iluminação.

V.M.A.

 

DIÁLOGO NÃO MAÇÔNICO


 

Numa tarde primaveril, dois amigos sentaram-se num banco, no largo de Bangu e puseram-se a conversar.

FULANO: Cara, tenho uma para te contar: ontem passei por uma rua em Bangu que tinha lá aquele símbolo da Maçonaria no portão!

CICRANO: Sério? Deve ser a casa de alguém que as vezes nem sabe o que é isso, cara, não existe Maçonaria no subúrbio, né...

FULANO: Pode ser, cara, mas tipo, as grades do portão eram azuis e o símbolo lá era em branco. Sei lá, achei destacado.

CICRANO: Essa galera que sai metendo símbolo do que não conhece... Daqui a pouco vai pro inferno e nem sabe por que...

FULANO: É... chato isso, né? Mas fiquei curioso, tu me conheces... estou até pensando em bater lá pra perguntar.

CICRANO: Para que, cara? Deixa essa galera! Para a gente burra, ignorante, a gente não dá "ibope", não. E mais, é capaz de que, se alguém te atender, vir cheio de papinho e coisa e tal... Essa parada é coisa do Diabo, e se o cara tem o símbolo estampado no portão da casa ele, que se lasque!

FULANO: É... você pode ter razão. Não conheço nada dessa parada de Maçonaria, então é bom não mexer.

CICRANO: É bom mesmo, meu amigo. Esse sem noção que tem um símbolo desses no portão de casa, boa coisa não deve ser mesmo!

FULANO: Pois é... tranquilo. Mas será que não seria esse lugar tipo uma igreja maçônica, algo assim?

CICRANO: Nada, cara! Os maçônicos são ricos e se reúnem em segredo, tu achas que eles iam se reunir em Bangu?! Nem deve haver maçônicos em Bangu, cara. Essa parada não é coisa de suburbano, não. É para uma galera bem mais elitizada e tal. Eles que controlam, por baixo dos panos, o que acontece no país porque o país é deles, saca? Eu vi na internet umas paradas cabulosas sobre isso. Essa parada está aí desde a época do Dom Pedro. Tu achas que tem Maçonaria em Bangu? Pô, pelo amor de Deus, né...

FULANO: Mas cara, eles fazem o que, já que você já pesquisou e tal.

CICRANO: Exatamente eu não sei, é tudo muito secreto, mas já vazou que fazem pacto com o diabo para ficarem ricos, e eles se ajudam porque eles têm que ser leais uns com os outros por força do pacto, senão o diabo leva, entendeu?

FULANO: Entendi...

CICRANO: E eles só escolhem para ir para lá galera da alta sociedade, pra que o diabo tenha acesso a tudo através deles. É brabo o negócio. Fiquei sabendo até que pra tu ser o Grão-Mestre (que é o cara que manda na parada), tu tem que sacrificar o primeiro filho pro Diabo te dar o poder.

FULANO: Caramba...

CICRANO: Pois é, cara, é brabo... Essa galera vai toda pro inferno... Por isso te falei pra não mexer nessa parada aí, que não vale a pena.

FULANO: Valeu, vou passar direto então...

CICRANO: Essa parada! Bora tomar um sorvete, que tá um calor do cão?

FULANO: Bora!

Saíram então os dois amigos em direção à sorveteria.

Num outro banco, mais afastado, um senhor observou toda a conversa, e após os amigos se dispersarem saiu também, e desceu a rua. Foi andando até chegar ao portão comentado por FULANO. Abriu o cadeado, agradeceu ao G.A.D.U. e sumiu-se dentro do prédio para arrumar o templo para a reunião da noite.

Era dia de LOJA!

Abeid.

A REGULARIDADE E A IRREGULARIDADE MAÇÔNICAS: QUE FUNDAMENTOS?


 

Nas várias áreas da “história oficial” estão consagradas abordagens e mistificações profundamente limitativas dos fatos ocorridos e com intuitos de manipulação e de condicionamento das consciências dos povos.

Está suficientemente demonstrado que a “história oficial”, em todos os períodos em que existem registos, foi sempre escrita pelos vencedores e pelas forças hegemónicas que em cada momento desempenharam o papel de grandes potências político-econômicas.

É partindo destes fatos que podemos analisar melhor a “história oficial” da Maçonaria chamada especulativa que foi, numa apreciável parte, habilmente construída em clara subordinação a poderosos interesses políticos, religiosos e imperiais.

Por outro lado, importa sublinhar que essa história oficial está cheia de contradições e com diversos aspectos que colidem com a mais elementar sensatez.

Não existem registos anteriores a 1717, ao contrário do que acontece com diversas lojas inglesas e escocesas, de 3 das 4 lojas que nesse ano (

 terão constituído a “Grande Loja de Londres” e que mais tarde esteve na origem da Grande Loja de Inglaterra. 

A excepção é a Loja “Ganso e a Grelha” que algumas escassas referências sugerem ter sido constituída em 1691. 

A própria ação do reverendo James Anderson surge envolta em aspectos pouco claros, dado que é sistematicamente escamoteado que o início da sua atividade de compilação de vasta documentação maçônica se deveu a um trabalho pago pelo Duque de Montagu, tendo vindo a culminar poucos anos mais tarde, em 1723, na elaboração das Constituições apelidadas de Anderson, mas de que ele foi quase um mero redator, dado que os verdadeiros inspiradores terão sido, segundo a ampla fundamentação do escritor Jean Barles, George Payne e Jean-Théophile Désagulier.

James Anderson era escocês e pastor presbiteriano, desempenhando as funções de capelão de uma loja em Aberdeen.

De acordo com as tradições maçônicas da época, os capelães e os médicos faziam parte dos quadros das lojas, mas não eram iniciados nem participavam, naturalmente, nas sessões.

Os capelães tinham como tarefa desempenhar funções religiosas como nos casos de falecimentos de obreiros da loja ou mesmo familiares diretos e os médicos exerciam a sua função de apoio à atividade maçônica efetuando exames físicos a todos os candidatos à iniciação para detectarem qualquer deficiência física que impossibilitaria a realização dessa iniciação.

Ora, não existem quaisquer registos da iniciação de Anderson, o mesmo acontecendo com Désagulier.

Então, podemos estar perante a criação de lojas maçônicas por elementos que não eram iniciados, ou seja, que não eram maçons. Também é curioso verificar que uma das características que marcou as Constituições de Anderson foi estipular que não poderiam existir na atividade maçónica discussões políticas e religiosas.

Esta disposição transformou-se, no plano teórico, num princípio basilar e referenciado como caracterizador da atividade maçónica, sendo apresentado pela história oficial como uma inovação das referidas constituições.

Acontece que estamos perante aquilo que se pode considerar um plágio, dado que o escritor Roger Dachez refere que os Regulamentos da Royal Society já estipulavam em 1660 que as discussões políticas e religiosas estavam banidas dos trabalhos desta sociedade.

Os fatos históricos que se vão acumulando fruto das investigações de diversos historiadores e escritores maçônicos vão mostrando que a Grande Loja de Londres se constituiu como um dos elementos de consolidação da dinastia hanoveriana que acabava de ser colocada no trono inglês em detrimento da família real stuartista.

O rei, alemão, George I chegou a Londres sem sequer falar a língua desse país e ocupou o trono por via de um conjunto de lutas políticas internas, necessitando de agregar rápidos apoios nos vários sectores da sociedade.

Um dos sectores que cedo lhe despertou preocupação foi o fato de as lojas maçônicas inglesas, escocesas e até irlandesas estarem hegemonizadas por partidários dos Stuarts.

Naquele tempo, uma grande e decisiva parte da informação e formação da opinião pública por setores que influíam no curso dos acontecimentos era feita nos jantares de convívio, nos serões dos bares e tabernas e ainda nas sessões das lojas maçônicas.

É um fato indiscutível que todos aqueles que estiveram na formação da Grande Loja de Londres e na elaboração das Constituições de Anderson eram declarados apoiantes do novo regime hanoveriano.

Aliás, não é por acaso que a criação da Grande Loja de Londres desencadeou imediatas contestações da parte da generalidade das lojas inglesas, escocesas e irlandesas, e sobretudo do líder da grande maioria das lojas londrinas Sir Christopher Wren, que foi um dos presidentes da Royal Society. 

Coincidindo com o crescimento imperial da Inglaterra, a Grande Loja de Londres foi hegemonizada rapidamente por membros da família real e dos nobres a ela adjacentes, tornando-se com o decurso dos anos num instrumento importante do Poder político da Grã-Bretanha.

Neste contexto, um enorme esforço de propaganda imperial britânica divulgou repetidamente que a constituição da Grande Loja de Londres em 1717 constituía o nascimento da chamada maçonaria especulativa em substituição da até aí “maçonaria operativa”.

Esta consagração histórica desafia os aspectos mais elementares dos factos históricos e da própria inteligência humana.

Em nenhuma circunstância pode haver atividade operativa sem uma prévia atividade especulativa pela simples razão de que o pensamento precede a ação.

Por outro lado, está amplamente documentado que mais de um século antes da criação da Grande Loja de Londres foram admitidos não operativos na loja de Edimburgo St Mary’s Chapel, como é o caso em 1600 de John Boswell of Auchinleck e mesmo em Londres estão amplamente mencionadas, a partir de 1620, as chamadas lojas de “aceitação”.

Como é possível afirmar que a maçonaria especulativa nasceu em 1717 quando é nesse mesmo país que foi criada a primeira sociedade científica do mundo com emanação direta de um longo trabalho de especulação científica protagonizada por um grupo de cientistas de elevado nível de conhecimentos e que Robert Boyle nas suas cartas datadas de 1646/1647 apelidou de “Colégio Invisível” e cujos membros eram na sua quase totalidade maçons?

A criação oficial da Royal Society em 28 de novembro de 1660, tinha maçons como Sir Robert Moray, seu primeiro presidente, Elias Ashmole e Sir Christopher Wren que foram iniciados na primeira metade do Séc. XVII. Não é provável que Boyle tenha sido maçom, embora fosse um companheiro de caminhada desse grupo de maçons e participante regular nas reuniões do chamado Colégio Invisível. E não é provável, porque Boyle escreveu em múltiplas cartas e documentos que não admitia fazer juramentos de qualquer espécie.

Portanto, se há momento em que se possa assinalar como criador da chamada Maçonaria Especulativa esse é a data da criação oficial da Royal Society.

Em 1929, a Grande Loja Unida de Inglaterra proclamou uma regra em 25 pontos, em que o 8º estabelece o seguinte:

GRANDES LOJAS IRREGULARES OU NÃO RECONHECIDAS:

Existem algumas supostas obediências maçônicas que não respeitam estas normas, por exemplo, que não exigem aos seus membros a crença em um ser supremo ou que encorajam os seus membros a participar enquanto tal nos assuntos políticos. Estas obediências não são reconhecidas pela Grande Loja Unida de Inglaterra, como sendo maçônicamente regulares e todo o contacto maçônico com elas está interdito”.

Onde está a liberdade de consciência para acreditar ou não acreditar em seres supremos?

Um dos fatores principais desta clivagem entre a chamada “maçonaria regular” e a maçonaria liberal está na ausência por parte daquela de qualquer reconhecimento de obediências femininas ou mistas.

Nas últimas décadas, esta arrogância imperial tem vindo a desmoronar-se fruto da situação geral de enfraquecimento dessa corrente maçônica. A influência da maçonaria dita regular na Grã-Bretanha, Estados Unidos e Canadá tem vindo a diminuir acentuadamente.

A maçonaria americana, afastada das realidades da sociedade, envelhecida, reduzida a uma atividade convivial, presa a visões retrógradas e acentuadamente conservadoras, os seus efetivos que estavam situados em torno dos 4 milhões de membros em 1950 não serão hoje superiores a metade, de acordo com a análise publicada no nº de maio/junho de 2016 da Franc-Maçonnerie Magazine.

Nesse país, as lojas femininas são quase inexistentes e pratica-se a segregação racial, havendo uma obediência específica dos cidadãos negros, Prince Hall.

No que se refere à maçonaria inglesa realizam-se, na melhor das hipóteses, sessões de 2 em 2 meses.

As aberturas dos trabalhos das lojas são acompanhadas da leitura de um versículo da Bíblia. Não existe um orador, mas um capelão que recita uma oração no início e no fim das cerimónias.

A maçonaria inglesa está amarrada a uma visão bastante conservadora e desligada de uma sociedade em mutação acelerada, cada vez mais multicultural e cada vez menos religiosa.

Também neste país, a maçonaria tem uma ausência de debates sobre as questões sociais nas suas lojas, também se verifica um marcado envelhecimento dos seus membros e uma quase ausência de lojas femininas, com este quadro geral a transpor-se para países como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá, África do Sul e Israel cujas obediências maçónicas estão estreitamente ligadas à Grande Loja Unida de Inglaterra. 

É curioso verificar que um país onde esta tendência não se tem verificado é a Islândia, que é em todo o mundo aquele que tem uma maior percentagem de maçons. 

Entretanto, lojas ligadas a obediências francesas estão a crescer em diversos países como a Inglaterra, a Irlanda, e os Estados Unidos, concretamente em Nova Iorque e em S. Francisco.

Iniciativas conjuntas têm sido realizadas como colóquios da Grande Loja da Califórnia com a participação do Grande Oriente de França, a Grande Loja Feminina de França e o Direito Humano.

Em Minnesota, também houve a participação de representantes do Grande Oriente de França numa conferência da respectiva Grande Loja. No entanto, ainda não está no horizonte próximo o reconhecimento mútuo, mas que estão a desenvolver-se substanciais mudanças em importantes sectores da maçonaria americana isso é já um facto indesmentível.

De acordo com a escritora Cécile Révauger, no seu artigo publicado no já referido número da revista francesa, o desafio com que estão confrontadas as Grandes Lojas ditas regulares, é com uma redução de cerca de 85% do número dos seus membros desde a década de 1960, e que é acompanhada do seu envelhecimento inquietante, em que a idade média é de 71 anos.

Entre as causas detectadas para este acentuado declínio estão uma falha de recrutamento de novos membros, demissões frequentes, invocadas menores disponibilidades por razões profissionais e familiares, o crescente desinteresse por atividades associativas e o individualismo crescente da nossa sociedade atual.

Os maçons mais novos referem a monotonia das cerimônias, o pouco interesse prestado ao simbolismo, a ausência de investigação pessoal e de uma maior abordagem intelectual.

A maior parte das Grandes Lojas começaram a reagir, aumentando as ações caritativas para aumentar a visibilidade, sendo muitas destas ações geridas por fundações maçônicas, como são os casos da construção de lares para idosos, lares para estudantes universitários e a atribuição de bolsas de estudo a estudantes.

Como explicar que uma potência maçônica, como a Grande Loja Unida de Inglaterra, que é o exemplo mais flagrante de uma criação política, sendo dirigida desde o início por príncipes detentores do Poder político monárquico no seu país, possa assumir-se como a detentora de uma “soberania” que determina a interdição de contatos com quem tem “participação nos assuntos políticos”?

E quem conferiu a esta potência maçônica o poder internacional para ser a detentora dessa autoridade para decidir sobre quem é regular ou não?

É que para além da criação de uma grande loja para combater os stuartistas e poder desempenhar o papel de um instrumento político de ajuda à consolidação do novo poder hanoveriano, a Grande Loja de Londres passou a designar-se posteriormente como Grande Loja da Inglaterra, enquanto se constituiu na década de 1750 a Grande Loja dos Antigos, não só como forma de contestação à hegemonia política e maçónica em desenvolvimento pela outra potência, mas também como resultado de alterações sociológicas significativas, nomeadamente um crescente número de emigrantes escoceses e irlandeses de meios socias mais humildes que não tinham possibilidade de aceder à Grande Loja de Inglaterra. 

Mais tarde, e outra vez em função da política, o Duque de Sussex e o seu irmão Duque de Kent decidem colocar fim às suas querelas e como principais dignitários das Grandes Lojas dos Modernos e dos Antigos constituem em 1813 a Grande Loja Unida de Inglaterra.

Esta decisão é motivada, de novo, por razões de carácter político em reação à Revolução Francesa e às campanhas posteriores das tropas napoleónicas, em que a monarquia britânica decidiu tomar medidas para que nenhuma ameaça reformista pudesse desenvolver-se em solo britânico.

Ao mesmo tempo, a aristocracia e a burguesia industrial estabeleceram uma frente política para erradicar qualquer ameaça revolucionária.

É neste contexto concreto, que surgiu a Grande Loja Unida de Inglaterra como um dos instrumentos de fortalecimento do Poder político ameaçado.

 CONCLUSÕES PESSOAIS

– A criação da Grande Loja de Londres obedeceu a um mero expediente de luta política entre duas famílias que disputavam o trono inglês e britânico. Esta criação representou uma cisão na tradição de funcionamento das lojas maçônicas de Londres e mesmo a nível da Inglaterra.

A Grande Loja Unida de Inglaterra, desde as suas origens, é o exemplo mais flagrante de dependência do Poder político, ao submeter-se à monarquia inglesa e ao ser por ela dirigida hereditariamente.

Este é outro fato demonstrativo da sua irregularidade à luz dos seus próprios preceitos contidos no citado ponto nº8.

– A elaboração das Constituições de Anderson pretendeu estabelecer parâmetros padronizadores da atividade maçónica, mas de cariz limitativo da discussão política e religiosa numa réplica, sempre escondida, de disposições já estabelecidas pelos regulamentos da Royal Society quase 60 anos antes.

Enquanto que a nível da Royal Society a erradicação das discussões políticas e religiosas pretendia salvaguardar a independência do trabalho científico num período da sociedade inglesa dilacerada por fraturas políticas e religiosas decorrentes da guerra, poucos anos antes, entre partidários da realeza e de um poder republicano (Cromwell), em 1723 o objetivo dessa interdição foi impedir que as lojas maçónicas se voltassem a transformar em espaços de discussão e de formação de opinião que pudessem tornar-se focos de contestação à nova dinastia hanoveriana.

– A distinção entre maçonaria operativa e maçonaria especulativa é uma invenção da Grande Loja Unida de Inglaterra para poder arvorar-se em criadora desta última e, assim, procurar desenvolver uma ação hegemónica e rentabilizadora da “patente” do invento.

Se há data que possa constituir um marco nessa viragem é a criação da Royal Society.

Simultaneamente, já vimos anteriormente que essas definições não são idóneas à luz de que o pensamento precede sempre toda a ação.

Como é facilmente compreensível, os tais operativos, muito antes de iniciarem a edificação das grandes obras, passavam longo tempo em discussões sobre o tipo de construção, os pormenores simbólicos e ornamentais, os cálculos arquitetônicos e de engenharia, etc.

É por essa intensa e prévia atividade especulativa/científica que os chamados operativos edificaram monumentos que ainda hoje apresentam toda a sua estabilidade de construção e com pormenores arquitetônicos quase irreproduzíveis.

Aquilo a que assistimos foi a uma transição gradual das lojas maçónicas ligadas ao ofício para lojas maçónicas ligadas, predominantemente, aos meios intelectuais.

E essa tradição iniciou-se e consolidou-se muito antes de 1717.

– A imposição que a “Regularidade” faz na necessidade em acreditar num ser supremo viola as Constituições de Anderson, como também as violam ter trabalhos maçónicos com a presença da Bíblia e a leitura de extratos seus na abertura e encerramento das sessões, como acontece na Inglaterra.

Isto são práticas irregulares!

– Finalmente, importa ter presente o acentuado declínio da chamada Maçonaria Regular.

A história das sociedades e as análises das organizações mostram que quem não acompanha o ritmo da vida fica pelo caminho.

As razões que têm determinado, em grande parte, esse declínio são caracterizadoras do estado atual das nossas sociedades e das alterações de valores que condicionam as práticas individuais e de grupo.

Estamos num momento muito adverso a valores humanistas e solidários e se não houver uma estratégia sabiamente concebida para intervir na sociedade e em defesa de grandes objetivos civilizacionais como a Democracia, a Liberdade e o Bem-Estar Social, seremos trucidados pela evolução impetuosa dos acontecimentos e descartados pelos cidadãos.

Fazer maçonaria hoje, é muito diferente de há 40 ou 50 anos.

Fazer maçonaria hoje é discutir política com P Grande e é intervir na defesa dos grandes valores que a humanização da sociedade exige.

Olhemos à nossa volta para os exemplos dos outros e tomemos medidas urgentes.

Se não o fizermos, seremos arrastados pela enxurrada dos tempos que correm!

MJSN

 

A TRADIÇÃO INVENTADA DO PEDREIRO TIRADENTES


 

Meus irmãos hoje no dia 21 de abril a data histórica muito se comentam e se dizem em torno de uma construção mitológica com cor local. Com inspiração nos escritos de Françoise Jean de Oliveira Souza; foi possível construir este ensaio subjetivo e sem pretensões... 

A Inconfidência como objeto passível de ser novamente apropriado permitiu à historiografia refazer as linhas gerais do levante sempre que a conjuntura política brasileira teve necessidade de reavivar o sentimento nacional.

Seu legado simbólico foi retomado de tempos em tempos, mais especificamente nos momentos de rupturas históricas no decorrer do século XX. Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e até mesmo os militares de 1964, autointitulados “os novos inconfidentes”, apropriaram-se do fato histórico em favor de seus interesses políticos. Sob novas roupagens, o mito repetia-se incessantemente.

Contudo, não foram apenas os governos que utilizaram a influência do movimento e de seu herói. Muitas instituições também procuraram um “lugar ao sol” nessa festa de apropriações simbólicas. Foi o caso da maçonaria, que tomou Tiradentes como seu símbolo maior no Brasil ainda no século XIX. A partir de 1870, ocorreu um crescimento acelerado do número de lojas maçônicas no país e muitas delas foram batizadas de “Tiradentes”.

Frequentemente, suas bibliotecas tinham o inconfidente por patrono e até mesmo os jornais maçônicos carregavam seu nome. Já no século XX, Tiradentes pareceu ganhar em definitivo um lugar de destaque no panteão maçônico, tornando-se patrono da Academia Maçônica de Letras.

Mas por que esse mineiro poderia representar a maçonaria? Que legitimidade haveria nisso? “Simples”, responderiam os historiadores ligados a essa organização: Tiradentes teria sido maçom, e a Inconfidência Mineira, uma conspiração maçônica em prol da libertação nacional!

Muitos maçons, historiadores ou não, aventuraram-se a escrever sobre o episódio para desvendar sua “verdadeira” história e demonstrar o papel crucial da maçonaria na definição dos acontecimentos de 1789. Em geral, essas narrativas começam demonstrando que a Inconfidência não foi um episódio regional. Tal movimento teria feito parte de um projeto internacional elaborado para tornar livres todos os povos oprimidos.

A Inconfidência, a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos seriam expressões de um mesmo fenômeno: o do anseio revolucionário por independência, democracia e liberdade que sacudiu a Europa e a América por meio das atividades maçônicas.

Tiradentes somava as novas ideias absorvidas. Passou a frequentar a biblioteca do cônego Luís Vieira da Silva, e, ali conheceu as teses dos franceses Rousseau, Montesquieu e outros iluministas, que secundavam o pensamento do inglês John Locke.

Ao retornar a Vila Rica, aproveita a ocasião para fazer propaganda sobre os planos que havia idealizado. Procurou os companheiros que compartilhavam de seu pensamento e daí em diante foi se formando, assim, a ideia da Conspiração Mineira.

Desse modo, o sentimento nativista não seria suficiente para explicar os anseios dos inconfidentes pela República. Acreditar apenas nisso, segundo os escritores da maçonaria, seria “ingenuidade e romantismo”.

Os conspiradores mineiros agiriam inspirados não só pela ideia de nação brasileira, mas, principalmente, pelos sentimentos de sua organização. “Mirando-se no exemplo vitorioso da revolução americana guiada por George Washington, Thomas Jefferson, etc., (…) os líderes inconfidentes questionaram o que a metrópole impunha como sendo inquestionável”, escreve o maçom Raymundo Vargas.

Eles não teriam planejado uma revolta se não tivessem certeza de que os “irmãos” americanos prestariam auxílio ao restante do continente. O projeto também incluía a Europa, e a França foi o palco escolhido para os contatos que uniriam o Brasil “a essa corrente universal de liberdade”.

A narrativa maçônica apresenta-se confusa para aqueles que sabem que a instituição foi fundada no Brasil em 1801. Mas aqui também podemos usar a cronologia para esclarecer os fatos: a primeira loja maçônica documentada no Brasil, chamada de Cavaleiros da Luz, foi fundada entre 1795 e 1797, em Salvador.

A Inconfidência ocorreu anos antes, em 1789. A Inconfidência poderia caracterizar-se como um movimento maçônico se ainda não havia lojas no Brasil? De acordo com seus escritores, haveria, sim, centenas de maçons organizados em lojas, mas estas funcionavam clandestinamente, já que a ordem se encontrava proibida pela legislação portuguesa.

O relato que inaugurou a crença em uma Inconfidência de caráter maçônico partiu de Joaquim Felício dos Santos, que, curiosamente, não era maçom. Em sua obra Memórias do distrito diamantino da comarca do Serro Frio (1924), ele escreve que a “Inconfidência de Minas tinha sido dirigida pela maçonaria, Tiradentes e quase todos os conjurados eram pedreiros-livres”.

Com base nessa passagem, estudiosos, maçons ou não, começaram a associar automaticamente a Inconfidência à maçonaria. Surgiu a crença de que Tiradentes, que ia muito à Bahia para refazer o sortimento de mercadorias de seu negócio, acabou, numa de suas viagens, tornando-se maçom.

Ele seria o responsável pela criação de uma loja maçônica, local onde os conjurados teriam sido iniciados na organização, “introduzida por Tiradentes quando por aqui passava vindo da Bahia para Vila Rica”, escreve Tenório D’Albuquerque.

Prova maior da importância do triângulo como símbolo maçônico teria se dado no momento da execução de Tiradentes, quando o maçom e capitão Luiz Benedito de Castro não distribuiu as tropas em círculo como de costume, e sim formou um triângulo humano em torno do patíbulo.

A multidão “não poderia compreender o significado simbólico daquele triângulo, mas Tiradentes, no centro dele, compreendia aquela última e singela homenagem”, descreve Raymundo Vargas.

Finalmente, as narrativas maçônicas encontram explicação também para um instigante mistério: o sumiço da cabeça de Tiradentes. A urna funerária contendo a cabeça do herói da Inconfidência teria sido retirada secretamente às altas horas da noite pelos irmãos maçons remanescentes do movimento.

O roubo da cabeça seria, segundo Raymundo Vargas, uma das primeiras afrontas da maçonaria às autoridades repressoras portuguesas, mostrando-lhes que “a luta só começava”. Segundo autores maçons, não teria sido por acaso que, no mesmo local onde a cabeça de Tiradentes fora exposta, o então presidente da província mineira e grão-mestre da maçonaria brasileira em 1874 Joaquim Saldanha Marinho, em 3 de abril de 1867 ergueu uma coluna de pedra em memória do mártir maçom.

Vários outros aspectos da Inconfidência foram trabalhados pelos autores ligados à organização, tais como a personalidade maçônica do Visconde de Barbacena ou as “irrefutáveis” provas da viagem de Tiradentes à Europa para fazer contato com seus irmãos da ordem.

Percebe-se que a maçonaria, por meio de seus intelectuais, construiu uma série de argumentos para não deixar dúvida quanto ao papel de destaque dessa instituição no desenrolar de todos os fatos da Conjuração.

Recentemente, surgiram alguns trabalhos elaborados por historiadores maçons mais criteriosos que refutam muitas das teses aqui apresentadas. Contudo, estes ainda não foram suficientes para derrubar do imaginário maçônico a figura do herói mineiro.

De fato, existem vestígios de que maçons passaram pelas Minas setecentistas. Analisando os processos inquisitoriais luso-brasileiros de fins do século XVIII e início do XIX, encontram-se denúncias contra mineiros de Vila Rica e do Tijuco, acusados de libertinos, heréticos e maçons.

Sabe-se também que muitos estudantes brasileiros em Coimbra e Montpellier iniciaram-se na maçonaria europeia e trouxeram seus valores e ideias para o Brasil. Alguns deles, como José Álvares Maciel e Domingos Vidal, ajudaram nos planos dos inconfidentes.

Para além da discussão da veracidade ou não desses relatos acerca da Inconfidência, é interessante perceber de que maneira a elaboração de tal narrativa histórica favorece a instituição dos pedreiros livres.

Em diversos momentos, a presença da maçonaria em território brasileiro foi questionada. Com a Proclamação da República, por exemplo, a Igreja Católica perdeu o título de religião oficial do Estado e, para tentar reaver sua influência política, reforçou o combate à organização.

O catolicismo oficial passou a apresentar a maçonaria como uma sociedade “estranha” à cultura brasileira, vinda de fora, representante do imperialismo e, logo, uma ameaça à soberania nacional. Mais tarde, com esses argumentos, Getúlio Vargas a colocaria na ilegalidade.

Diante de situações como essas, tornou-se fundamental para a maçonaria apresentar-se à sociedade brasileira como uma instituição que, ao contrário do que dizem seus opositores, mostra se presente há tempos em nosso território e em nossa cultura.

Assim, a narrativa da Inconfidência como um movimento maçônico pode ser denominada de “’tradição inventada”, expressão cunhada por Eric Hobsbawm que indica a criação de um passado com o qual se busca estabelecer uma continuidade. Construir por meio de uma historiografia uma tradição na qual os maçons teriam feito parte do momento fundador da nação brasileira é, sem dúvida, uma maneira de assegurar sua presença no Brasil.

Ao associar a imagem de Tiradentes à sua, essa ordem passa a ser lembrada como a defensora dos nobres valores carregados pelo herói nacional. Mais do que uma forma de defesa, a apropriação maçônica da simbologia da Inconfidência lhe dá legitimidade perante a sociedade. Por ora, a estratégia teve êxito na medida em que a insurreição de 1789 e a atuação maçônica encontram-se, ainda hoje, intimamente associadas no imaginário popular. 

Considerações finais

O enigmático mártir em leitura pragmática jamais foi maçom pois não havia maçonaria ainda no Brasil e sim maçons e não há registros que tenha viajado além-mar para ser iniciado, sob outro viés em uma leitura passional nosso alferes tem muitos predicados que o credenciam como maçom ou profano de avental. 

Autor:  Ir Ivan Froldi Marzollo – Advogado – Pós-graduado em Maçonologia: História e Filosofia (UNINTER) 

BIBLIOGRAFIA

Castellani, José – Os Maçons que Fizeram a História do Brasil

Faraco, Sérgio – Tiradentes: Alguma Verdade

Fernandes, Paulo de Tarso – Raízes de Liberdade (Palestra)

Ferreira, Manoel Rodrigues e Tito Lívio – A Maçonaria na Independência Brasileira

Figueiredo, E.  – A Ideia de Igualdade

  

 

COMO TORNAR FELIZ A HUMANIDADE?


 

Essa Missão é para Homens Justos e de Bons Costumes! Na verdade, é para Seres Humanos que atuam como Cidadãos cientes de seus direitos e cumpridores de seus deveres.

Via de regra é o que prescrevem as Cartas Magnas que regem os países. Em nossa Constituição Federal, encontramos, no Artigo 3º, os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, em que destacamos o inciso I:

“I – Construir uma sociedade livre, justa e solidária;”

O interessante é que esta tríade, “livre, justa e solidária”, nos é muito familiar, afinal:

SER LIVRE É A VIDA EM PROL DA LIBERDADE.
SER JUSTO É VIVENCIAR A IGUALDADE.
SER SOLIDÁRIO É VIVER NORTEADO PELA FRATERNIDADE.

Portanto a felicidade da humanidade não é uma missão estritamente maçônica. Em essência, quais são os propósitos do Rotary, do Lions, dos Escoteiros, dos Grupos de Alcoólicos Anônimos, das entidades religiosas e das diversas fraternidades da sociedade?

Acalentar as comunidades, minimizar as angústias da sociedade e dar esperança à humanidade.

O Maçom deve trabalhar para seu aperfeiçoamento próprio, mas com a clara compreensão de que seu desenvolvimento só terá valor se ele for instrumento hábil para o bem comum.

Permitam-me uma analogia um tanto simplista. Um jovem “saradão”, que todo dia vai à academia para malhar, levanta cem quilos e desenvolve braços fortes, porém é incapaz de se prontificar a trocar um botijão de gás em casa. Quando o vê na rua, uma senhora, carregando sacolas de supermercado, pensa: “Bom que a vovozinha está fortalecendo os bíceps e os tríceps braquiais, o tensor da fáscia e o ancôneo”.

Assim somos nós. Se não procurarmos pôr em prática as instruções maçônicas, seremos apenas um musculoso de graus superiores anabolizados por títulos pomposos e desfigurados pela repetição de marchas, sinais e jargões que desconhecemos a real necessidade e o propósito de sua criação.

Diante dessa realidade, há dois pontos sobre os quais devemos – a nível de Maçons, de Lojas e de Potências Maçônicas – nos conscientizar.

Primeiro, podemos e devemos nos esforçar em cumprir essa missão. PORÉM ela será mais fácil e terá resultado mais efetiva se unirmos forças com homens e mulheres justos e de bons costumes que não usam avental, entretanto trabalham na construção do edifício moral da sociedade.

O segundo ponto é reconhecermos o quanto de força e potencial realmente temos. Dentro do processo evolutivo da espécie humana, nunca deixarão de existir as trevas, a angústia e a ignorância.

PARA TORNAR FELIZ A HUMANIDADE, DEVEMOS DAR, CONTINUADAMENTE,
UM POUCO MAIS DE LUZ, UM POUCO MAIS DE BEM-ESTAR E UM POUCO MAIS DE RAZÃO.

Neste ­17o ano de compartilhamento de instruções maçônicas e provocações para o enlevo moral e ético dos Irmãos, permanecemos no nosso propósito maior de disponibilizar uma curta reflexão a ser discutida em Loja. O Ritual não pode ser delapidado. A Ritualística deve ser seguida integralmente. O Quarto-de-hora-de-estudo é fundamental em uma sessão Justa e Perfeita.

Fraternalmente

Sérgio Quirino
Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024

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