A VERDADE É A FONTE PERMANENTE DE TUDO QUE EXISTE!!!


Na Atenas do Século 4º a.C., da E.’.V.’., Platão e seu mais famoso discípulo, Aristóteles, tiveram importância grandiosa na história do Criador do modo como ela seria contada pelas três religiões semitas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo), embora não se saiba com clareza o que Platão e Aristóteles julgavam acerca do Criador.
O que Platão certamente acreditava é que o verdadeiro filósofo pode chegar a compreender a “Forma do Criador” como maior objeto de estudo.
A “Forma”, ou a “Ideia”, do Criador existe para além de exemplos particulares do que é bom, maravilhoso ou verdadeiro, pois tais exemplos podem perder a validade e, em nossa experiência humana em relação a eles, estão envolvidos em muito do que é ruim, feio ou falso. Alguns exemplos particulares que encontramos não são eternos ou ideais, e assim constituem sombras pálidas do que realmente é bom, real e verdadeiro.
A verdade não afetada pelo tempo, a estabilidade permanente e imutável que se esconde atrás de todas as coisas e permite que elas existam, foi demonstrada por Platão especialmente na matemática. Uma maçã ou outra podem nascer e morrer, mas a soma de uma com outra sempre resultará em duas maçãs.
Assim, Platão afirmou que a Forma do Criador existe autonomamente à percepção humana de suas manifestações, sempre envolvidas com o que é corrupto ou confuso.
Já a crença de Aristóteles de que a verdade consiste na compreensão correta da natureza conduz inevitavelmente à fonte da natureza, ou arche, das coisas. Esse é o conhecimento e a compreensão perfeitos do motivo das coisas e da razão de sua existência. Todas as coisas têm sua forma característica, não a Forma do Criador como Platão a compreendia, de modo afastado do mundo, mas a forma que faz de cada objeto o que ele caracteristicamente é: uma ovelha em específico pode surgir e desaparecer, porém existe uma forma característica de ovelha que se compõem parte de sua forma organizada, mas também de seu objetivo no mundo, seja ele qual for. A forma e essência de uma faca, está no fato de ela ser feita de modo que tenha lâmina afiada, usada para o corte.
A forma ou essência dos seres humanos reside no fato de que eles têm inteligência (nous) e a usam para se aproximar do Criador.
Para Aristóteles, isso significa que os humanos têm profundo desejo de conhecer e compreender a Verdade. Nessa busca, participam do Criador, uma vez que é a perfeição da compreensão, chamada em grego de nous (intelecto, inteligência).
Aspirar ao Criador é aspirar à compreensão.
Ainda segundo Aristóteles, todas as coisas são voltadas, num constante processo de mudança, à obtenção do objetivo que pertence a sua própria natureza. O objetivo dos humanos é elevar-se por meio do conhecimento da natureza até a fonte e origem de toda a natureza – ao puro “ato e ser” que permite que todos os demais atos e seres existam. Todas as outras entidades têm algo insuficiente sobre si, em especial no sentido de que são contingentes: elas existem, mas não causaram sua existência.
Aristóteles acreditava que a alma humana supera as contingências, inclusive a insuficiência da morte, porque integra a inteligência e verdade completa que é o Criador (nous). Essa integração conduz à contemplação da verdade completa, o estado de que o Criador está presente, pois nous, a inteligência total, sempre contempla o que é a verdade total.
A verdade inteligível ou nous é a fonte permanente de tudo o que existe. Os mundos podem surgir e desaparecer, mas a verdade permanece. Desse modo, o Criador era visto por Aristóteles como um mobilizador que não se move, do qual todas as coisas derivam e para o qual os humanos, se forem sábios, tentarão retornar, recorrendo ao uso da inteligência no mundo de contingências da origem de todo ser. A razão, ou logos, é assim a característica suprema a que os Estóicos (adeptos da escola filosófica de Zenão) depois se refeririam como a semente deixada pelo Criador entre nós (spermatikos logos) – se alimentarmos a semente, ela nos levará ao objetivo.
Aristóteles, assim como seu Mestre Platão, não desenvolveu sua compreensão do Criador nos registros que deixaram.
Muitos estudiosos, hoje e no passado, interpretam tais escritos de um modo que faz do Criador uma espécie de atalho para o que de fato é real e verdadeiro.
Nos Séculos seguintes, numa espécie de fusão dos pensamentos de Aristóteles e Platão, enfatizou-se a busca da verdade, a fuga do mal e da ignorância, aceitando que aquilo que é basicamente verdadeiro – a fonte de todos os seres e objetivo da busca humana – não pode ser comprometido com a fragilidade e contingência deste mundo.
Dessa feita, não apenas em tempos remotos, mas igualmente no presente, deve-se buscar pela essência, propriedades e efeitos das causas naturais, investigando as Leis da Natureza e relacionando bases da Moral e da Ética pura. Eis aqui parte da Filosofia Maçônica, que trata dessa realidade e verdade em seus atos e cerimônias.
Progressistas, tal quais os respeitáveis filósofos da antiguidade, partindo do princípio da imortalidade e da crença em um princípio Criador regular e infinito, não deve o M.’. se aferrar a dogmas, prevenções ou superstições. E não se deve por nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhecer outro limite nessa busca senão a da razão com base na ciência.
Sabemos que o objetivo de nossa Ord.’. é a investigação da Verdade, o exame da Moral e a prática das Virtudes, trabalhando para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade. Portanto, meus IIr.’., sempre exercitemos e alimentemos a Razão, recorrendo à Inteligência, primando pela Verdade real e completa das coisas e pessoas, com nossos corações nos limites da Retidão e da prática das Virtudes, com o fito de nos aproximarmos um pouco mais da Natureza e do Gr.’. Arq.’., fonte permanente de tudo o que existe, a Suprema VERDADE.
Pelo Ir.’.Paulo Roberto Gomes Ignácio

A VERDADE MAÇÔNICA


          Passados alguns anos do meu ingresso na Maçonaria, obviamente tenho uma visão completamente diferente da Ordem agora. E responderei o porquê disso nessas “nem tão mal-traçadas linhas” seguintes... Logo após meu ingresso, muitas vezes me fiz as seguintes perguntas:

“O que verdadeiramente fazem aqui esses homens de bem, reunidos nesta sessão fechada, e com esta ritualística rebuscada”?

 Qual o verdadeiro objetivo disso tudo ?”.

Presumo que esta indagação seja comum em qualquer cidadão recém-ingressado em nossa Fraternidade. Em questionários a mim fornecidos naquela ocasião, e também em perguntas contidas nos rituais, forneci respostas sem muita convicção.

“O que vindes aqui fazer ?”

Ora, nas primeiras sessões, minha resposta mais honesta seria “Ainda não sei”.

“Que verdade é esta?” Ora, nos primeiros momentos, a única verdade era a que eu verdadeiramente ainda não sabia o que estava fazendo ali. Esse momento de “incerteza”, digamos assim, foi para mim, até certo ponto angustiante.

Eu tinha certeza de várias coisas, por exemplo: Eu sabia perfeitamente que estava entre homens bons, de caráter, e que de nenhuma maneira estariam se reunindo para “conspirações”, ou algo parecido, como muitas vezes se ouve “lá fora”, na vida profana.

Eu tinha certeza que as sessões, com a sua ritualística e seu simbolismo, celebravam tempos remotos, e que “tudo aquilo tinha um por que”. Mas ficava a sensação de que a certeza absoluta do “por que” de eu estar ali, essa eu ainda não tinha. Mas o tempo foi passando... Informações múltiplas eu ia recebendo, e assimilando com avidez. Mas a angustiante sensação de ainda não saber perfeitamente o objetivo daquilo tudo ainda me intrigava.

Fui elevado, e pensei “agora saberei algo que preciso saber e ainda não sei”. Mas não mudou muita coisa... Mais informações, mais simbologia... Comecei a ler. Ler livros sobre a Ordem Maçônica pesquisar, me aprofundar. Mas a pergunta dentro do meu peito ainda incomodava. “O que verdadeiramente eu estou fazendo aqui?”.

Finalmente fui exaltado ao Grau de Mestre-Maçom. A ritualística da sessão de exaltação é belíssima, e faz realmente “renascer” dentro de nós algo que parecia “adormecido”, ou “sepultado”. É um verdadeiro renascimento. A sensação é de que verdadeiramente renascemos para algo mais iluminado, mais puro e mais sublime.

Contudo, a resposta àquela perguntinha ainda não veio... Continuei lendo, estudando, pesquisando, procurando... Certo dia, deitado em minha cama, lendo o livro “O Símbolo Perdido”, um “best-seller” do autor americano Dan Brown (autor de “O Código Da Vinci”), parece que “caiu à ficha”... Eu estava, exatamente naquele momento de minha leitura, me perguntando se o autor do romance não estaria “popularizando” em demasia a Maçonaria, dando detalhes de rituais, entre outras coisas mais, e iniciei, comigo mesmo, uma crítica ao autor. Fechei o livro e comecei a pensar... “Esse sujeito impertinente está popularizando uma sociedade secreta !” Mas continuei divagando... Voltei a me perguntar, agora com certa ansiedade: “Mas ele está popularizando o quê? Se eu ainda não sei perfeitamente o que é, na sua essência, a maçonaria, e já sou mestre-maçom, qual leitor deste livro, que não pertence à Ordem, irá saber algo?”

Aí, como eu disse antes, “caiu à ficha”... Na verdade, a “verdadeira verdade” não encontraremos em instruções maçônicas... Essa verdade está dentro de nós mesmos!

É certo que a Maçonaria, em tempos remotos de perseguições e “inquisições”, foi obrigada a se recolher e se esconder, para sobreviver. E hoje mantém sua discrição, em virtude desse passado, porém não é mais perseguida.

Enfim, a sublime filosofia do ecumenismo religioso, com a crença em um Poder Espiritual Superior comum a todos os humanos, não precisa mais se esconder!! O pensamento igualitário e fraterno não precisa mais ser secreto!

Pregamos simplesmente uma filosofia de vida, de superação de dogmas, e fundamentalmente de tolerância e de respeito ao próximo, respeito às diferenças! Essa é a verdade buscada, e que cada um encontra à sua maneira, dentro da Maçonaria! Fechei o livro com uma sensação de leveza na alma...

Descobri a “verdade” que os maçons escondem... E ela estava aqui tão pertinho, dentro de mim... Se há mais alguma “verdade” a ser descoberta no meu caminho na Ordem, eu saberei na hora certa. Mas a “verdade” que eu queria saber por hora, eu descobri.

E me libertei da angústia. Naquele dia dormi orgulhoso. Orgulhoso demais de ser maçom.

Ir.’. CLÉBER CAPELLA / M.’.M.’.
A.’.R.’.L.’.S.’. Cedros do Líbano nº 1688/ GOB / Oriente de Miguel Pereira/RJ.

IMPRESSÕES PESSOAIS SOBRE A MINHA ELEVAÇÃO




A minha elevação ao grau de Companheiro proporcionou-me mais uma indescritível emoção, pois através dela dei sequência ao meu progresso na Maçonaria, na busca do meu aperfeiçoamento interior e do conhecimento de mim mesmo.

O encantamento causado pelo rito, por si só, jamais será por mim esquecido, e os ensinamentos simbolicamente incutidos em minha mente foram fixados de forma indelével.

Após ter sido iluminado pelas Luzes Maçônicas e desbastar a pedra bruta, dela retirando a matéria impura, eis-me pronto a enfrentar novos e insuspeitos desafios na árdua porém gratificante tarefa de construir o meu patrimônio moral e intelectual.

Afinal, eu vi a Estrela Flamejante!

Que a harmonia, a união e a concórdia sejam sempre a tríplice argamassa das nossas obras.

Paulo Roberto F. Paulino -  C.’.M.’. 

ORDENS DE APERFEIÇOAMENTO MAÇÔNICO – GOB


Meus Caros Irmãos, Minhas Cordiais Saudações… As Ordens de Aperfeiçoamento Maçônico, compostas das seguintes Ordens estabelecidas, REGULARES E RECONHECIDAS no MUNDO Inteiro, estão em pleno desenvolvimento no Brasil, e são elas:
·         Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Brasil;
·         Antiga e Honrosa Fraternidade de Nautas da Arca Real do Brasil;
·         Supremo Grande Capítulo de Maçons do Arco Real do Brasil;
·         Grande Priorado do Brasil
·         Ordem dos Cavaleiros Templários,
·         Ordem dos Cavaleiros de Malta.
·         O texto abaixo foi retirado das palestras realizadas por Wagner Veneziani Costa.

>> PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA:

É improvável que o atual sistema da Maçonaria tenha tido qualquer relação com a construção do templo de Salomão. Aquele monumento de arquitetura foi aceito pela Maçonaria como um símbolo e as muitas referências a ele são puramente simbólicas. Lembre-se de que o objetivo da Maçonaria não é ensinar história, mas sim verdades morais. Ninguém sabe quando ou onde se originou a Maçonaria. Não existem registros para mostrar os primórdios da fraternidade.
Muitos elementos contribuíram para seu crescimento e desenvolvimento. Deus plantou no coração do homem um desejo de buscar a sociedade de seus companheiros e este anseio por companheirismo foi um grande fator contribuinte nas origens da Maçonaria. Por necessidade de construir uma forma de abrigo da inclemência do tempo, veio à arte da construção ou da arquitetura, e isso formou o plano ou o material com o qual a Maçonaria foi desenvolvida.
Em diversas partes do velho mundo serão encontradas ruínas de construções colossais que foram erigidas por associações de homens mostrando que foram unidos para levar a cabo seus planos. Na Idade Média, havia grupos de trabalhadores especializados trabalhando pela Europa, e envolvidos na construção de grandes catedrais. Entre esses trabalhadores especializados, a Maçonaria assumiu uma forma bruta de fraternidade e, a partir desse humilde começo, através de um longo processo de desenvolvimento temos a Maçonaria de hoje. Existem muitas provas de que o atual sistema da maçonaria especulativa teve seus inícios nas antigas guildas de trabalho dos franco-maçons viajantes.
Essas diversas sociedades tiveram um forte crescimento até o início do século XVII, quando eles tiveram dificuldade de se manter por causa da falta de operações de construções. No ano 1717 eles mudaram suas regras para admitir homens de todas as profissões e isso marca o início do atual sistema da Franco-Maçonaria filosófica ou especulativa. Alguns homens muito sábios tomaram os diversos materiais e implementos da arte operativa e através de um sistema ímpar de símbolos e alegoria desenvolveram a Maçonaria da qual desfrutamos.
Nenhuma organização de tão alta importância é tão pouco compreendida como a Maçonaria. Não é uma ordem no sentido em que aquele termo é aplicado às sociedades secretas do período, mas sim uma Sociedade, Fraternidade, Irmandade ou Instituição. Não é um clube, pois ela não diverte.
Não é um sistema de sinais e apertos de mãos para um uso conveniente, pois ela não oferece nada no sentido de benefícios para doenças e morte, há não ser um devido preparo mental e filosófico. Na cerimônia pela qual você passou lhe foram dadas muitas definições sobre a Maçonaria.
Algumas delas, talvez, foram mais ou menos entendidas. Disseram a você que é um sistema de antiga instrução moral hieroglífica ensinada por tipos, emblemas e figuras alegóricas, a forma antiga e primitiva de ensinar aos homens. Reduzir isto a uma linguagem mais simples seria dizer que a Maçonaria é um sistema de moralidade disfarçado de alegoria.
Mas definir a Maçonaria na linguagem mais simples possível seria dizer que é a ciência e a arte de viver corretamente. Como ciência, ela tem a ver com a descoberta e classificação desses princípios que visam à conduta moral correta; a arte diz respeito a viver esses princípios antes do mundo. Tudo indica que os homens que formularam a Maçonaria tinham em mente a ideia de uma fraternidade cuja moralidade satisfaria sua concepção de uma vida religiosa e que seria mais bem exemplificada em suas relações diárias com o mundo e uns com os outros.
Na Maçonaria podemos encontrar uma mistura das melhores filosofias de todo o mundo. Isso não significa que aqueles velhos filósofos que vocalizaram essas verdades eram Maçons, mas significa que os homens que formularam a Maçonaria colecionaram as melhores vocalizações dos bons e sábios homens do passado e as cimentaram em um belo mosaico e o chamaram de Maçonaria.

>>> UM POUCO DESSAS ESTRUTURAS:

GRANDE LOJA DE MESTREMAÇOM DA MARCA DO BRASIL – GOB

Conhecida também como o Grau da Amizade. A Sessão é dividida em duas partes: O candidato passa pelo cerimonial onde é reconhecido como Homem da Marca e posteriormente é Avançado como Mestre Maçom da Marca.
O Grau da Marca era um complemento do grau de companheiro. Nessa ocasião era costume, um companheiro de pedreiro, escolher uma marca que fosse diferente de todas usadas por quaisquer outro naquela Loja. A Lenda do grau é singularmente instrutiva e bem fundamentada nas declarações das Sagradas Escrituras. Seu maior ensinamento é que “a educação é o prêmio do trabalho que contém uma mensagem dramática – de que a fraude nunca poderá ser bem-sucedida.”
A sua estrutura e qualificação é assim:
·         Venerável Mestre;
·         Primeiro Vigilante;
·         Segundo Vigilante;
·         Mestre Supervisor;
·         Primeiro Supervisor;
·         Segundo Supervisor;
·         Capelão;
·         Tesoureiro;
·         Fiel de Registro;
·         Secretário; Diretor de Cerimônias;
·         Primeiro Diácono;
·         Segundo Diácono;
·         Guarda Interno e
·         Guarda Externo.

ANTIGA E HONROSA FRATERNIDADE DE NAUTAS DA ARCA REAL DO BRASIL – GOB

Esse grau é um dos mais lindos e ricos em instruções, talvez por isso, estimulou a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca a tomar a ação decisiva de colocar esse Grau/Ordem sob sua proteção. A Elevação, nesse grau comemora a providência e misericórdia de Deus e relata a lenda do dilúvio. Referência tomada diretamente do volume das Sagradas Escrituras. Se por um lado o grau da Marca é conhecido como o Grau da Amizade, Nautas da Arca Real é sem sombra de dúvida, o Grau do Amor Fraternal.
Para você ser elevado nesse Grau é necessário ter sido Avançado no Grau da Marca.
Os principais oficiais dessa Loja representam Noé e seus dois filhos, Sem e Jafé.
A sua estrutura e qualificação é assim:
·         Venerável Comandante (Noé);
·         Primeiro Vigilante (Jafé);
·         Segundo Vigilante (Sem);
·         Capelão;
·         Tesoureiro;
·         Escriba;
·         Diretor de Cerimônias;
·         Primeiro Diácono;
·         Segundo Diácono;
·         Esmoler;
·         Guarda Externo e
·         Guarda Interno.

SUPREMO GRANDE CAPÍTULO DOS MAÇONS DO ARCO REAL DO BRASIL – GOB

Por muitos anos o Arco Real foi praticado como suplemento do Terceiro Grau. Era considerado pelos Antigos como um quarto grau. Mas os modernos possuíam uma postura totalmente nova para esse grau. É descrito por muitos historiadores como sendo, “a mais sagrada parte da Maçonaria, sendo sua raiz, coração e essência.” Também é considerado como a conclusão do sistema da Maçonaria Simbólica. Para ser Exaltado nessa Ordem, você precisa ser Mestre Maçom de uma Loja Regular e Reconhecida pelo GOB. A cerimônia se desenvolve em uma época muito posterior ao término do glorioso reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém tinha sido destruído, o reino da Judéia fora divido e os membros de suas tribos, rendidos…
A Babilônia finalmente caiu sob o comando de Ciro, o Grande, tornando-se parte do poderoso Império Persa, e esse dirigente extraordinariamente humano liberou os judeus do cativeiro e os convidou a retornar a Jerusalém para começar a reconstrução do Templo. O restauro dos segredos genuínos de um Mestre Maçom é fornecido pela lenda com a contribuição de uma descoberta momentosa feita por trabalhadores, e desse fato produz uma das mais interessantes e instrutivas explicações da natureza de Deus.
O reconhecimento do Arco Real era essencial para a Unificação das Duas Grandes Lojas dos Antigos e dos Modernos. Isto foi alcançado pela ambigüidade do texto da declaração preliminar do Livro das Constituições, que afirma que a pura e antiga Maçonaria consiste de três graus e não mais, ou seja, Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Arco Real.
As lições contidas no ritual nos fazem lembrar a retomar o caminho do encontro com Deus, tal qual no Livro das Sagradas Escrituras, de onde vêm as nossas palavras, lembrando-nos da misericórdia e do perdão de Deus.
Devemos sempre ter em mente que a Maçonaria é um sistema peculiar de moralidade velada em alegorias e ilustrada por símbolos. E também que os nossos rituais são baseados em lendas e não em fatos. Por isso devemos cada um de nós, interpretar que realmente foi “perdido e depois encontrado…” Devemos interpretar as palavras no sentido metafísico… Como se a palavra encontrada fosse algo como:
Descobrindo alguma coisa como se pela primeira vez… Pensar metafisicamente é pensar, sem arbitrariedade, em dogmatismo…
A sua estrutura e qualificação é assim:
·         Primeiro Principal – Zorobabel;
·         Segundo Principal – Ageu;
·         Terceiro Principal – Josué;
·         Escriba Esdras – Secretário;
·         Escriba Neemias;
·         Tesoureiro;
·         Diretor de Cerimônias;
·         Esmoler;
·         Principal Forasteiro;
·         Primeiro Assistente de Forasteiro;
·         Segundo Assistente de Forasteiro e
·         Guardião.

GRANDE PRIORADO DO BRASIL – GRANDE PRIORADO DAS ORDENS UNIDAS – RELIGIOSAS MILITARES E MAÇÔNICAS – DO TEMPLO E DE SÃO JOÃO DE JERUSALÉM, PALESTINA, RODES E MALTA DO BRASIL.





Essa Ordem é dividida em dois graus, por assim dizer. Os Cavaleiros Templários e os Cavaleiros de Malta. Ambas são dirigidas pelo Grande Priorado do Brasil – GOB. Para ter ingresso e ser Instalado (armado) nessa Ordem é necessário você ter sido Exaltado como Companheiro no Arco Real e professar a fé na Santíssima Trindade. Temos notícias que em 1791 houve a união de sete acampamentos independentes, foi realizado o primeiro Conclave da ordem, como a conhecemos hoje. As assembleias onde os Cavaleiros Templários se reúnem são conhecidas como Preceptórios e quem a dirige é o Preceptor. As assembleias de Cavaleiros de Malta são conhecidas como Priorado e quem a dirige é o Prior. A Cerimônia é realizada num Templo que representa uma capela.
A estrutura e qualificação dos Cavaleiros Templários são assim:
·         Eminente Preceptor;
·         Capelão;
·         Primeiro Guardião;
·         Segundo Guardião;
·         Tesoureiro;
·         Escrivão;
·         Marechal;
·         Esmoler;
·         Principal Arauto;
·         Segundo Arauto;
·         Capitão da Guarda;
·         Primeiro Porta Estandarte;
·         Capitão da Guarda e
·         Guarda.

ORDEM DOS CAVALEIROS DE MALTA


Para ter ingresso na ordem dos cavaleiros de malta, o irmão tem que ter ser mestre maçom, exaltado a companheiro no arco real e instalado cavaleiro templário.

Essa Ordem foi originalmente fundada em Jerusalém, durante a primeira cruzada, aproximadamente no ano de N.S. 1099, para dar alívio aos peregrinos que se dirigiam ao Santo Sepulcro.
Aqui também a cerimônia é representada pela passagem pelos graus de Cavaleiro de São João, incluindo o Passe Mediterrâneo. E dividida em duas Câmaras, uma representando a Casa do Capítulo ou Sala do Conselho do Priorado. A outra representa a Casa da Guarda.
A cerimônia é uma forma simbólica, onde é realizada a antiga viagem que São Paulo fez indo de leste para oeste.
Ocasião onde os irmãos serão instalados como Cavaleiros de São João de Jerusalém, Palestina, Rodes e Malta.
Chegando posteriormente a Terra Prometida…
Estrutura e qualificação dos Cavaleiros de Malta são assim:
·         Eminente Prior;
·         Capitão Geral;
·         Tenente Geral;
·         Primeiro Tenente;
·         Segundo Tenente;
·         Capelão;
·         Marechal;
·         Marechal Adjunto;
·         Hospitaleiro;
·         Almirante;
·         Conservador;
·         Intendente;
·         Depositário;
·         Tesoureiro;
·         Chanceler;
·         Capitão da Guarda e
·         Guarda
De todas elas possuímos a devida Carta Patente, dando-nos o total e amplo direito de funcionamento em nosso PAÍS.
São dezessete as Ordens praticadas e devidamente Reconhecidas na Inglaterra e estamos trabalhando para trazê-las, aos poucos para o Brasil. Muitas já estão em vias de fato.
Colocamo-nos a inteira disposição dos Irmãos…
Peço aos Irmãos que divulguem.
Fraternalmente,
Wagner Veneziani Costa

Membro Efetivo do Supremo Conselho do Grau 33 para o REAA;
Grão-Mestre da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca;
M.A.D.E. Grande Senescal do Grande Priorado do Brasil,
ARLS Madras, N0 3359 e Sublime Imprensa Maçônica, N0 3999.


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