“A iniciação
é, em essência, um processo de morte e renascimento. Mas não a morte do corpo
físico, mas a morte de aspectos inferiores de nossa natureza, para que o “novo
homem” possa nascer a partir do velho homem”.
O VERDADEIRO INICIADO
Às vezes nos
perguntamos e questionamos qual a causa que corrompe o ser humano em todo o
orbe dessa terra.
O homem
deveria se tornar mais humano, compreensível, melhorar ainda seu entendimento
do porque ele veio a esse mundo e o que ele deve fazer aqui durante o tempo de
passagem.
Cada vez mais
vemos usura, sede ao poder, abocanhar riquezas, e em tudo isso se gera
conflitos constantemente com aqueles que estão ao seu lado. Ao invés de amar,
ajudar, alavancar, direcionar e progredir, vive em constante conflito e depois
não sabe por que sofre.
Não sabe que
o que semeou hoje, ele, seu filho, seus netos, seus bisnetos, seus tataranetos
irão colher lá.
O Iniciado na
Maçonaria deve evoluir ser diferenciado pelas Luzes que recebe.
É pelo
desenvolvimento na busca do seu interior, que para muitos, ou quase a maioria,
nem sabe o que é nem como se deve fazer para entender sobre isso.
Fala-se muito
da boca para fora como se fossemos os donos do saber e não entendemos que muito
temos de aprender. O homem não se curva diante da sabedoria, é um verdadeiro
presunçoso e o resultado esta aí fora nas notícias dos jornais e TV em todo o
mundo.
Dê uma volta na sua cidade, veja dentro das repartições,
no trabalho, nas casas e verão as guerras, falsidades e mentiras que em boa
parte residem.
Em outras
épocas, homens agiam e pensavam como animais e ainda continuam assim só que de
forma mais elegante.
O Iniciado deve agir com um verdadeiro
filósofo e ser uma espécie de Pedra Filosofal, que tudo transforma pelo simples
ato de sua presença, de sua atitude Interior, tomada sob a influência dos
grandes princípios que aprendemos em nossa Oficina.
Temos de nos
lapidar a tal ponto igualarmos aos gases nobres ou perfeitos, que não deixam as
turbulências exteriores modificarem sua estrutura. Longe de evitar e afastar de
nós a Taça do Amargor, que nos é oferecida pela ignorância dos homens, devemos
levá-la aos lábios serenamente, como se fosse a mais confortável das bebidas.
É então que se produz o milagre: o amargor se
converte em doçura, a visão espiritual triunfa sobre as sombras da ilusão que
se desvanece.
Os Mestres
não são diferentes dos outros homens em sua natureza, mas a eles perfeitamente
iguais.
O Mestre é um
homem de Fé, Esperança e Caridade, que sente o embate dos profanos e dos maus
Mestres, dos que não entendem a Maçonaria senão como uma sociedade comum do
mundo profano.
Jairo Duppre
Lacerda Filho
Loja Cidade
de Guarujá 2787M.'.I.'. - Rito Adonhiramita