O triângulo, figura geométrica resultante da união
de três pontos por meio de três linhas retas, e mais particularmente o
triângulo eqüilátero ou regular, cujos três lados e ângulos são iguais, tem
sido sempre considerado como um símbolo de Perfeição, Harmonia e Sabedoria, e,
portanto, do que é Celestial e Divino.
Um triângulo equilátero é, em essência, o Delta
Luminoso que é encontrado no Oriente em todas as lojas Maçônicas.
O olho que se acha em seu centro é o símbolo da
consciência do ser que é o primeiro e fundamental atributo da Realidade.
Nada melhor que este símbolo para expressar a
Realidade e sua manifestação ternária nos três lados que o constituem e nada
mais apropriado para colocar-se naquele simbólico Oriente, no qual unicamente a
Realidade pode ser encontrada.
Do triângulo, que forma o Delta propriamente dito,
irradiam em seus três lados outros tantos grupos de raios que terminam numa
coroa de nuvens.
Os raios simbolizam a força expansiva do Ser, que
de um ponto central infinitesimal estende e preenche o espaço infinito. As
nuvens indicam a força centrípeta, produzida como refluxo natural da primeira
como movimento de contração que engendra a condensação das forças irradiadas.
Do Princípio ou Unidade do Ser (representado pelo
Delta) manifesta-se, pois, uma dupla corrente positiva e negativa, formada
pelos dois Princípios, cuja atividade está relacionada e regulada pelo ritmo
que os une, como intermediário equilibrante. Fonte: Sociedade das Ciências
Antigas.