Morreu ontem, meia-noite em ponto, aquele que agonizava há quase 11
meses.
Internado na região do Brás desde o mês de
Junho de 2011 agonizou a partir do meio-dia em ponto e veio a falecer a
meia-noite em ponto, aquele que por longos meses, adoentado, aturdido,
enfraquecido, sobrevivia impressionantemente.
Por mais que possa parecer estranho, esta é
uma história “feliz” que conta a trajetória daquele que acompanhou severamente
a evolução de muitas vidas e por fim, teve o merecido.
O que pretendemos revelar aqui é como que,
simplesmente, deixamos nossas vidas ao léu, sem rumo e repentinamente, sem
base, sem chão.
De repente, a chama ígnea que era então
vultosa, começou a cair diminuir, quase apagando.
Já se abalava até com os mais leves calafrios.
Já não mais iluminava, perdeu-se. Não conseguiria sobreviver com aquela
fraqueza toda.
Tudo isso se deu por causa de um descuido que
alerto muitos de nós sequer se atinam.
A bem da verdade, esta mesmíssima história se
repete diuturnamente, do Oriente ao Ocidente, por toda superfície terrestre,
nos corações de muitos bravos guerreiros, batalhadores que labutam em prol de
uma humanidade mais evoluída, justa, perfeita.
A que ora relato, teve início em 2003,
quando, de um importante convite surgiu uma esperança: a de tentar contribuir
com a evolutiva escalada do ser e daqueles que a sua volta perfazem o (seu)
círculo de amizade, portanto, a humanidade como um todo.
Com a efetivação dois anos mais tarde (2005),
iniciamos uma jornada importantíssima que só tinha data para começar, já sabido
que nunca se findaria.
(Poucos, mas...) Dedicados anos de estudo,
pesquisas, visitas, exercícios diversos, esforços repetitivos, uma maratona sem
fim com um propósito (A UNIÃO), trouxeram no bojo destas ações, uma reação
muito conhecida de todos nós (...).
Durante o período que compreende 2005 a 2011,
de tudo nos foram apresentados. Muita coisa foi vista. Várias, certas. A
maioria, nem tanto. Mas foi justamente uma minoria predatória, sem escrúpulos
que se julgavam acima de toda e qualquer lei que eles mesmos juraram cumprir,
um pequeno grupo de vilões travestidos em “homens livres e de bons costumes”,
vilipendiaram tudo o que havia de mais belo na maior e mais respeitada
instituição preservadora da humildade. Destruíram, não só um coração, mas o de
uma porção. Fizeram com que dedicados se quedassem.
Praticamente obrigaram, com
suas manobras e conchavos, que a lei fosse transgredida em prol do benefício
próprio que sequer conseguiam discernir qual (e se havia) propósito.
Bateram sem dó. Atearam fogo. Silenciaram os
outros da pior e mais covarde forma possível. Ilicitamente, conseguiram...
Parecia ser o fim. A chama, enfim... (Sem Palavras).
Maio de 2011: A tragédia daria espaço para um
novo elemento! Este elemento vigorou. Cresceu. Influenciou. Tomou força
descomunal e arrancou as vísceras daqueles que tentavam manter-se em pé.
Afastou. Abalou...
Internado, parecia se recuperar. Crescia.
Buscava no âmago daqueles que o visitavam, força para sobreviver. Em
praticamente seis meses, era novo. Forte.
Para nosso luto, se quedou. Por fim,
descansou... MORREU.
E foi assim que ele se foi.
Morreu Ontem, Meia-Noite Em Ponto.
Morreu ontem O MEDO!
O medo de não conseguir continuar onde e como
sempre deveríamos estar: De Pé, e à Ordem.
Com a vossa permissão, deixamos aqui um
conselho: Se as coisas ficarem difíceis, mas difíceis mesmo tentem buscar
respostas fora, com um próximo, por exemplo. Mas, se as possibilidades
verdadeiramente se extinguirem, busque DENTRO DE VOCÊ.
O que DEVO agradecer é que aqui se fazem
homens de verdade e de mentira. Aos de mentira desejo a sorte, mas aos DE
VERDADE, do meu coração e esforços sem fim.
Obrigado a todos vocês. Cada um de vocês sabe
EXATAMENTE o que fizeram para manter a MINHA CHAMA branda, mas nunca apagada.
Vá medo. MORRA! Que a penumbra seja seu
último e único resguardo. Vá MEDO. Suma! Aqui, você não tem mais lugar nem
espaço.
Vamos em frente. Juntos.
Contem SEMPRE comigo!
E agora, revigorado (e regular), vamos dar início
aos nossos trabalhos...
T.’.F.’.A.’.
Leo Cinezi