Maçom e a Loja
que recebeu esse pedido acedem a ele, a entrada do novo elemento para a
Maçonaria e para a Loja processa-se mediante uma cerimônia, designada de
Iniciação.
Um dos compromissos que os maçons assumem é o de não divulgar a profanos como se processa a cerimônia de Iniciação. Não por gosto do sincretismo. Não porque algo de ilícito, ou perigoso, ou atentatório da dignidade, exista nessa cerimônia. Simplesmente porque o desconhecimento sobre como se processa e o que se passa nessa cerimônia é absolutamente essencial para que esta atinja os objetivos que com ela se procura prosseguir.
Dir-se-ia, assim sendo, que, nesse caso, não poderia ou deveria eu aqui escrever sobre a Iniciação. Tudo depende do que se escreve e como se escreve. Obviamente que não vou descrever a cerimônia, dizer o que nela se passa como se processa. Assumi o compromisso de tal não fazer publicamente ou em privado perante profanos. E concordo e entendo as razões que subjazem a esse compromisso.
Um dos compromissos que os maçons assumem é o de não divulgar a profanos como se processa a cerimônia de Iniciação. Não por gosto do sincretismo. Não porque algo de ilícito, ou perigoso, ou atentatório da dignidade, exista nessa cerimônia. Simplesmente porque o desconhecimento sobre como se processa e o que se passa nessa cerimônia é absolutamente essencial para que esta atinja os objetivos que com ela se procura prosseguir.
Dir-se-ia, assim sendo, que, nesse caso, não poderia ou deveria eu aqui escrever sobre a Iniciação. Tudo depende do que se escreve e como se escreve. Obviamente que não vou descrever a cerimônia, dizer o que nela se passa como se processa. Assumi o compromisso de tal não fazer publicamente ou em privado perante profanos. E concordo e entendo as razões que subjazem a esse compromisso.
Mas, sendo política
e objetivo deste blog desmistificar o pretenso sincretismo da maçonaria e
divulgar os princípios e objetivos desta, não seria entendível que aqui se não
fizesse referência a um dos mais importantes atos e cerimônias da vida de
qualquer maçom, a uma cerimônia que o terá indelevelmente marcado quando por
ela passou e que continua e continuará a influenciá-lo positivamente sempre que
participa na iniciação de um novo maçon. Seria como descrever o futebol sem
falar do gol, como dissertar sobre Leonardo da Vinci sem mencionar a Mona Lisa!
Mesmo sem divulgar o que não deve ser divulgado, entendo que algo de interessante pode e deve ser dito sobre a Iniciação, permitindo que a generalidade dos interessados - ou até simples curiosos - entendam que objetivos se procuram prosseguir com essa Cerimônia e, mesmo, a razão da necessidade de detalhes sobre ela não serem conhecidos por quem por ela não passou.
A Cerimônia de Iniciação mais não é do que, no fundo, um rito de passagem! Desde a mais remota Antiguidade e em diversas Civilizações que a Humanidade executa ritos de passagem - o mais frequente deles porventura o que assinala a passagem da infância para a idade adulta.
A Cerimônia de Iniciação é, assim, e antes do mais, um rito de passagem da vida profana para a vida maçônica. Mas não é um mero marco dessa passagem, desse início. O traço distintivo da Cerimônia de Iniciação em relação à generalidade dos ritos de passagem é o de que aquela, mais do que assinalar, festejar, marcar a passagem da vida profana para a vida maçônica, tem um papel efetivamente constituinte dessa transição.
Não se pode ser maçom sem VIVER a cerimônia de iniciação. Pode-se tê-la estudado, lido sobre ela, até porventura lido o respectivo guia. Nada disso faz diferença: para que a nossa mente e o nosso espírito apreendam em toda a sua complexidade e riqueza o que é ser maçom, é essencial VIVER a Iniciação. Porque a transformação ética e espiritual que o método maçônico propicia depende, não apenas do Intelecto, mas da integralidade do Homem.
Mesmo sem divulgar o que não deve ser divulgado, entendo que algo de interessante pode e deve ser dito sobre a Iniciação, permitindo que a generalidade dos interessados - ou até simples curiosos - entendam que objetivos se procuram prosseguir com essa Cerimônia e, mesmo, a razão da necessidade de detalhes sobre ela não serem conhecidos por quem por ela não passou.
A Cerimônia de Iniciação mais não é do que, no fundo, um rito de passagem! Desde a mais remota Antiguidade e em diversas Civilizações que a Humanidade executa ritos de passagem - o mais frequente deles porventura o que assinala a passagem da infância para a idade adulta.
A Cerimônia de Iniciação é, assim, e antes do mais, um rito de passagem da vida profana para a vida maçônica. Mas não é um mero marco dessa passagem, desse início. O traço distintivo da Cerimônia de Iniciação em relação à generalidade dos ritos de passagem é o de que aquela, mais do que assinalar, festejar, marcar a passagem da vida profana para a vida maçônica, tem um papel efetivamente constituinte dessa transição.
Não se pode ser maçom sem VIVER a cerimônia de iniciação. Pode-se tê-la estudado, lido sobre ela, até porventura lido o respectivo guia. Nada disso faz diferença: para que a nossa mente e o nosso espírito apreendam em toda a sua complexidade e riqueza o que é ser maçom, é essencial VIVER a Iniciação. Porque a transformação ética e espiritual que o método maçônico propicia depende, não apenas do Intelecto, mas da integralidade do Homem.
O que vale por
dizer que não bastam conhecer intelectualmente os princípios, os ensinamentos,
os propósitos, a moral. É necessário SENTIR esses princípios, esses
ensinamentos, esses propósitos, essa moral.
E a impressão que a Cerimônia de Iniciação deixará naquele que a ela é submetido será tanto mais forte quanto menos ele souber do que se vai passar. Quanto mais souber (ou julgar que sabe...) sobre o que vai ocorrer mais distraído estará, aguardando o que espera, ou julga, que vai acontecer, ou interrogando-se porque não aconteceu o que sabe (ou pensa que sabe...) que vai acontecer. E quanto mais concentrado no que sabe (ou imagina que sabe...) estiver, menos atenção dedica àquilo que efetivamente se passa de menos detalhes se aperceberá, mais sensações perderá.
A todos aqueles que desejem vir a ser iniciados maçons, deixo aqui, portanto, um sincero conselho: informem-se o mais que puderem sobre a maçonaria, mas não busquem informar-se sobre a Cerimônia de Iniciação. Quanto mais dela souberem, menos esta vos marcará. Quanto mais dela conhecerem, menos a VIVERÃO. A maçonaria preza e incentiva o Conhecimento. Mas uma das coisas que se aprende na Maçonaria é que o verdadeiro Conhecimento adquire-se ordenadamente, quando se está preparado para adquirir cada pedaço dele.
Rui Bandeira
E a impressão que a Cerimônia de Iniciação deixará naquele que a ela é submetido será tanto mais forte quanto menos ele souber do que se vai passar. Quanto mais souber (ou julgar que sabe...) sobre o que vai ocorrer mais distraído estará, aguardando o que espera, ou julga, que vai acontecer, ou interrogando-se porque não aconteceu o que sabe (ou pensa que sabe...) que vai acontecer. E quanto mais concentrado no que sabe (ou imagina que sabe...) estiver, menos atenção dedica àquilo que efetivamente se passa de menos detalhes se aperceberá, mais sensações perderá.
A todos aqueles que desejem vir a ser iniciados maçons, deixo aqui, portanto, um sincero conselho: informem-se o mais que puderem sobre a maçonaria, mas não busquem informar-se sobre a Cerimônia de Iniciação. Quanto mais dela souberem, menos esta vos marcará. Quanto mais dela conhecerem, menos a VIVERÃO. A maçonaria preza e incentiva o Conhecimento. Mas uma das coisas que se aprende na Maçonaria é que o verdadeiro Conhecimento adquire-se ordenadamente, quando se está preparado para adquirir cada pedaço dele.
Rui Bandeira