Sessões: Reuniões que os Corpos Maçônicos realizam.
Nos Graus Simbólicos são classificadas de:
Econômicas; Extraordinárias; Magnas, Brancas, etc.
A expressão “Sessão Branca” não se refere à cor da reunião; é sim
um erro de interpretação de traduções, a Branca” é no sentido de não ter nada,
sem detalhes, ou seja, uma Reunião com Maçons e não Maçons onde os aspectos que
dão sentido ao Rito não são usados.
Se realizado em um Templo Maçônico, este deve ter seus Mistérios
(detalhes) preservados das vistas profanas.
Talvez
por exemplos, consigamos ser mais claros:
- A
expressão “Sessão Branca” deve
ser substituída pela expressão “Sessão
Pública”, por uma questão de lógica, o mundo profano a se ver
de frente a um livreto ou convite para a “Sessão Branca da ARLS…”
automaticamente pensa: Se tem sessão branca, deve ter sessão negra e
instintivamente a mente deturpada faz a associação: Sessão Negra com Magia
Negra.
- Uso de velas, outro artefato que é ligado às
religiões e segmentos esotéricos e não nos esqueçamos de que Maçonaria não é
religião, não podemos deixar dúvidas quanto a isto. Muito cuidado na condução
dos trabalhos.
- Uso do Livro da Lei, deve ser feito com muito critério, é um
absurdo vermos em Sessão Pública um Irmão ler uma passagem e se ajoelhar
perante o mesmo. Deve constar na fala do Presidente da Sessão, uma rápida
explicação de que a Maçonaria não é uma religião, mas que nem um Maçom começa
uma nova tarefa sem antes lembrar (cuidado com a palavra “invocar”) do criador
e que sendo a maioria da sociedade brasileira cristã, será lido um salmo ou
provérbio. De preferência lido por uma cunhada, afinal a Sessão Pública é uma
atividade da família Maçônica.
- Uso de Balandrau, neste caso é terminantemente
desagradável, o uso do mesmo é tolerado em sessões ritualísticas, há ritos que
não o reconhecem como traje maçônico e em Sessões Públicas os Irmãos
“balandreados” serão vistos como Magos Monges (principalmente quando são bem
largos, tem capuz e o cinto é uma corda com nós nas pontas); se o Irmão não tem
terno preto, vai com a roupa que tiver.
- Utensílios da Oficina, boa parte deve ser guardada; bastões
dos Diáconos e do Mestre de Cerimônia, candelabros, colunetas, painéis, e em especial,
“aquele” equipamento que usamos na Exaltação que costuma ficar “guardado” atrás
dos últimos bancos ou muito bem encostado pelos corredores. Quando um profano
vê o “distinto”, não tem alternativa a não ser acreditar nas bobagens fúnebres
que falam de nós, culpa nossa!
- Uso das Comendas e medalhas, nos remete a uma conhecida frase: “Se és
apegado às distinções humanas, retira-te, pois nós aqui não as conhecemos.” e
tem Irmão que bate no peito vangloriando-se das medalhas conquistadas para a
Instituição.
- Assiduidade, Pontualidade,
Objetividade, Participação e Conteúdo. Para o sucesso da atividade são
imprescindíveis: Que a reunião deve começar na hora marcada e nunca ultrapassar
duas horas de duração. Os trabalhos devem ser focados no tema da reunião; se
for comemoração do Dia das Mães, nada de entregar comendas para autoridades e
Irmãos.
Não
se deve centralizar o cerimonial nas mãos de meia dúzia; todos os Irmãos do
Quadro deverão ter alguma fala ou “movimento”. Montar um enredo para a Sessão
que tenha a entrada da Bandeira Nacional, explicações sucintas sobre o que
venha a ser a Maçonaria, combinar com uma cunhada que falará em nome das
demais.
E
o mais importante, cuidado ao inserir aspecto que algum Irmão acha bonito e que
pode ser profanação do Templo ou gerar especulações entre os presentes.
Em
uma “Sessão Branca” que o Venerável mandou que dessem entrada ao Cálice de
Vinho e da Bandeja de Pães, não pensei duas vezes; saí correndo!
(Autor
desconhecido)