As Ordens em número de cinco: Toscana, Dórica,
Jônica, Coríntia e Compósita ou Composta.
Toscana – A ordem toscana foi desenvolvida na época romana e trata-se de
uma simplificação de mesmas proporções do dórico. A coluna dispõe de base e
apresenta m sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel
simples.
Jônica – A ordem jônica surgiu a leste, na Grécia oriental e seria, por
volta de 450 a.C., adaptada também por Atenas.
Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas
mais fluida e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a
divindades femininas.
A coluna possui uma base larga, têm geralmente nove módulos de altura, o
fuste é mais elegante e apresenta vinte e quatro caneluras. O capitel acentua a
analogia vegetal da coluna pela criação de um elemento novo entre o coxim e o
ábaco de caráter fitomórfico.
Este elemento dispõe de dois rolos consideravelmente projetados para os
lados, as volutas. O friso passa a ter elemento único decorado em continuidade.
Representando a Sabedoria, é atribuída ao Venerável, Simboliza a janela do
Painel da Loja que ocupa o Oriente, e indica uma das três principais posições
do Sol, no seu decurso pelo firmamento. É representado por uma das três Luzes
da Loja, sustentadas por candelabros. É a Sabedoria da criação de Deus e a
Sabedoria que deve dirigir os nossos empreendimentos.
Dórica – A ordem dórica surgiu nas costas do Peloponeso, ao sul e
apresenta-se no auge no século V a.C.. É principalmente empregada no exterior
de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens
gregas definindo um edifício em geral baixo e de caráter sólido.
A coluna não
tem base, tem entre quatro a oito módulos de altura, o fuste é raramente
monolítico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticais denominados de
caneluras. O capitel é formado pelo é quino, ou coxim, que se assemelha a uma
almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco. O friso é intercalado por
módulos compostos de três estrias verticais, os tríglifos, com dois painéis
consecutivos lisos ou decorados, as métopas. A cornija apresenta-se horizontal
nas alas, quebrando-se em ângulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas
águas. A versão romana transmite, em geral, maior leveza através das suas
dimensões mais reduzidas.
Coríntia – É característica do final do século V a.C.. Tem um estilo
notoriamente mais decorativo e trabalhado. A coluna possui geralmente dez
módulos de altura e o fuste é composto por vinte e quatro caneluras afiadas. O
capitel apresenta uma profusão decorativa de rebentos e folhas de acanto
tendo-se tornado o capitel de uso generalizado na época romana. Na Maçonaria, o
pilar coríntio representa a janela que ilumina o Sul, no painel, e a vela do
Altar dos Juramentos. É a coluna da Beleza, atribuída ao Segundo Vigilante. É
um dos Grandes Pilares que sustentam uma Loja Maçônica e representa um dos três
principais atributos de Deus: a Beleza e a Harmonia de suas obras.
Compósita ou Composta – A ordem compósita, desenvolvida na época romana,
tendo sido até ao renascimento considerada uma versão tardia do coríntio.
Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jônico e
as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura. A Coluna
Compósita, sendo uma mistura dos ornamentos das colunas Jônica e Coríntia, fez
com que Nicola Aslan a associasse à instrução dos Companheiros pelo fato de
terem no seu capitel as volutas da ordem jônica e as folhas de acanto da ordem
coríntia.
PUBLICADO EM: ESTUDOS, RECENTES e SIMBOLISMO