AS TRÊS
GRANDES LUZES DA MAÇONARIA: São os paramentos da Loja, o Livro da Lei, o
Esquadro e o Compasso.
Resumidamente,
temos que o Livro da Lei ilumina a mente, regulando a nossa conduta; o
Esquadro, símbolo da Retidão, regula nossas ações e nos ensina a permanecermos
fiéis para com nossos semelhantes; e o Compasso, que representa a Justiça,
mantém nos devidos limites nossas relações em sociedade e especialmente com
nossos Irmãos, indicando-nos onde começam e onde terminam nossos direitos.
AS TRÊS SUBLIMES LUZES DA MAÇONARIA OU AS TRÊS LUZES
MENORES
DA LOJA: Em antigos rituais do REAA do Grande Oriente do Brasil, dizia-se que
eram o Sol, a Lua e o Venerável Mestre. Segundo aqueles rituais, O Sol estava
representado no Ocidente para dirigir o dia, a Lua no Sul para governar a noite
e o Venerável Mestre no Oriente para administrar e dirigir a Loja.
AS TRÊS GRANDES LUZES DA LOJA: Nas reuniões das antigas Lojas, costumava-se colocar velas acesas nos candelabros onde tinham assento o Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante, vindo daí a denominação que se lhes passou a dar, de Luzes da Loja.
As
posições das Três Grandes Luzes da Loja simbolizam o caminho diário aparente do
Sol. Do Oriente vem a doçura do Sol nascente, da aurora, suave e agradável; do
Sul ou Meio-dia, vem um calor mais intenso; e do Ocidente vem os últimos
lampejos de luz, do Sol poente.
Assim,
os três principais dirigentes de uma Loja sentam-se nesses três pontos: o
Venerável Mestre no Oriente para abrir a Loja, dirigi-la nos seus trabalhos e
esclarecê-la com as suas luzes; o Segundo Vigilante no Sul para melhor observar
o Sol em seu meridiano, chamar os obreiros para o trabalho e mandá-los para a
recreação; e o Primeiro Vigilante no Ocidente, para fechar a Loja, pagar os
obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.
A LUZ: Após o juramento do recipiendário, será pedido a seu favor que se lhe dê a Luz. E a Luz lhe será dada. E verá a Luz. Então, o agora neófito receberá o choque iniciático e verá a verdadeira Luz, símbolo da verdadeira iluminação interior que é a própria iniciação, se tornando um iluminado, um iniciado, aclarado por uma luz espiritual.
Em diversas religiões a Luz é considerada uma manifestação da divindade e, como tal, objeto de adoração como fonte primordial do bem e do conhecimento, em contraposição às trevas, que representa o mal e a ignorância.
Em
Gênesis (1:3-4) consta: E disse Deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era
boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
No
mazdeismo, no judaísmo, no cristianismo e também na Maçonaria, jamais se deve
assoprar uma vela, que representa a luz, o bem, o conhecimento, para que o
hálito não a contamine. Simbolicamente, a Luz tem o significado de santidade e
de conhecimento da Verdade.
Consta
no Evangelho de João (1:4-9): Nele estava a vida, e a vida era a luz dos
homens; E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um
homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho para que
testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz; mas
para que testificasse da luz.
Ali
estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo.
A visão da verdadeira Luz está acima da capacidade da inteligência humana e quando o iniciando recebe a Luz recebe a visão intuitiva da Verdade e torna-se um Maçom, um filho da Luz, um livre-pensador para quem a verdade só é Verdade quando se coaduna com a Razão.
(Autor
Desconhecido)