O “Olho
de Deus”, também conhecido como o “Olho Que Tudo Vê” é um Símbolo mostrando um olho circundado
por raios de luz e, normalmente, no centro de um triângulo equilátero.
Também chamado de Triângulo Fulgurante, representa na Maçonaria o Supremo Criador de todas as coisas, cujo olho luminoso é o Olho da Sabedoria e da Providência, que observa tudo que vê e provê.
Ele simboliza também, os atributos da Divindade:
Onipresença, Onividência e Onisciência, que o verdadeiro maçom tem como
lembrete divino de sua suprema relevância para sua vida.
Não sendo
efetivamente uma religião, a Maçonaria compreende e reverencia todas as crenças
e cada crente maçom pode ter no Delta Luminoso a representação de todos os
sentimentos de religiosidade.
Ele é como uma
lembrança para uma advertência permanente e solene, traduzida pela compreensão
fraternal, que não procura sobrepor a importância de qualquer religião em
particular, as demais profissões de fé.
Espiritualistas por princípio
sabem os maçons, na interpretação do Triangulo Fulgurante, que há um Deus que
tudo vê e por esta razão entendem que uma oportunidade de fazer o bem que
deixam escapar, é uma eternidade que se lhes espera.
Ele é comumente interpretado, na
Maçonaria, como “Olho do Grande
Arquiteto do Universo” mantendo uma vigilância sobre o
comportamento da raça humana e, principalmente, dos Maçons.
Sua origem pode ser encontrada na
antiga Mitologia Egípcia juntamente com o “Olho de Orus”. Este último, para os
Egípcios, era o Símbolo do Poder e Proteção.
Na Maçonaria serve para lembrar a
todos os maçons que o Grande Arquiteto do Universo sempre observa seus feitos e
ações. Muitas vezes aparece dentro de um triangulo, o que é, talvez, uma
referencia para a preferência Maçônica para o número “três” na numerologia.
Algumas vezes, mas de raro modo, a letra “G”, representando o Grande Arquiteto,
substitui o olho.
Na literatura maçônica a primeira
referencia parece ter sido feita por Thomas Smith Webb no “The
Freemasons Monitor” onde cita algo semelhante a “pensamentos, palavras e ações, podem ser
escondidos dos olhos do Homem, mas ao Olho que Tudo Vê nada pode ser escondido,
pois penetra no fundo do coração do ser Humano, premiando ou punindo conforme
seus méritos”.
Posteriormente, ficou bem
conhecido quando apareceu como parte do simbolismo, no verso do Grande Selo dos
Estados Unidos da América, acompanhado das palavras “annuit coeptis” (favorável
aos nossos empreendimentos). Ele está posicionado em cima de uma pirâmide
truncada.
A anti-maçonaria, sempre alerta,
alega que a origem do Grande Selo tenha sido na Maçonaria, idealizado por
projetistas maçons. Hoje sabe-se que isso é uma tremenda bobagem, pois nenhum
deles era Maçom.
Aparentemente, os comentários se
acentuaram quando um professor da Harvard, Elliot Norton, em 1884, disse o
verso da nota de “um dólar” lembrava, pela aparência, um emblema da
fraternidade maçônica.
Na verdade, apesar da Maçonaria
ter adotado esse Símbolo, o mesmo não é exclusivo da mesma. Ele aparece com
frequência na arte Cristã, nas Antigas Seitas, e foi muito usado durante o
comportamento “deísta” no Renascimento.
Fonte: Internet
Pesquisador: Denilson Forato