Pelos dispositivos constitucionais e
regulamentares maçônicos, a base de todos os nossos compromissos é firmada na
Honra e na Justiça.
Isto quer dizer, pois, que todo maçom
deve ser honrado e justo, não só porque assim participará da grande família dos
OObr.'. do bem – incomparável pela sua moral – como porque, essas são as
qualidades que o Criador inspira às suas criaturas para sua felicidades neste
mundo de padecimentos.
E, quando dizemos imperativamente que
o maçom deve ser, é tão somente porque espontaneamente ele assumiu uma grande
responsabilidade no momento em que, também espontaneamente, se filiou à grande
instituição.
Não pode, portanto, deixar de mostrar
praticamente, a beleza dos princípios maçônicos, porque, ninguém o tendo
obrigado a assumir deveres de caráter tão graves e elevados, desviando-se da
sua fiel observância, só poderá esperar, como recompensa, o desprezo da família
maçônica.
Não é idêntica, porém, a repulsa que a
sociedade profana inflige aos casos de infração moral, porque, entre os maçons,
é imediata e efetiva, depois da sentença de um tribunal verdadeiramente equitativa,
que não fecha ao afligido as portas da reabilitação, visto que a nossa justiça
não é mais do que a caridade pura.
Deve o maçom trilhar constantemente, o
caminho da perfeição moral, porque, assim, convencerá aos seus inimigos de
ideais – e praticamente – de que a Maçonaria procura, em realidade, elevar o
nível do caráter de todos quantos fortalecerem as suas colunas.
Que a conduta do maçom seja sempre a
da Honra e da justiça, e que, longe de preceitos religiosos, impróprios de um
homem de bem, respeite todas as religiões porque todas procuram concorrer para
o bem social.
Só assim, com essa prática, não
atribuirá a nenhuma superioridade sobre as demais, revelando desse modo, ainda,
a noção perfeita da tolerância, elemento essencial para a prática perfeita da
Fraternidade.
GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO
HERMON
Fundado em 31 de maio de 2006
Rio de Janeiro – RJ – Brasil