A Ordem dos Maçons Livres e Aceitos foi uma sociedade secreta,
hoje discreta, aberta a homens de todas as religiões.
A organização surgiu na Idade Média, época de grandes
construções em pedra como castelos e catedrais, a partir de uma espécie de
embrião dos sindicatos: as chamadas corporações de ofício. Nelas se reuniam os
trabalhadores medievais como alfaiates, sapateiros e ferreiros, que guardavam
suas técnicas a sete chaves. “Os pedreiros, em especial, viajavam muito a
trabalho. Por isso tinham certa liberdade, ao contrário dos servos, que deviam
satisfação ao senhor feudal caso quisessem deixar suas terras.
Após o final da Idade Média, a maçonaria passou a admitir outros
membros, além de pedreiros.
Transformou-se, assim, em uma fraternidade dedicada à liberdade
de pensamento e expressão, religiosa ou política, e contra qualquer tipo de
absolutismo.
A organização teve forte influência nos bastidores da Revolução
Francesa na independência dos Estados Unidos e na Independência de vários
países da America do Sul. Aqui no Brasil participou decisivamente da abolição
da escravatura, da Independência e da proclamação da República.
Então podemos dizer que a luta da maçonaria sempre foi grande,
sem falar nas perseguições e nos preconceitos.
Quando suas reuniões foram proibidas e os maçons perseguidos,
passaram a usar chapéus com abas, andavam pelas sombras e ruelas menos usuais, reduziram
as velas, batiam os malhetes de maneira mais suaves e rituais lidos e guardados
a sete chaves.
Eh!, e no período da
segunda guerra mundial, quando muitos achavam, até que seria o fim da maçonaria,
lá estavam os obreiros da arte real em pleno campo de concentração nazista. E
quando, reconheceram-se como irmãos, abriram lojas e se reuniram em meios a
mesas, assentos simples e adaptados. Mas, jamais deixaram de realizar suas
reuniões para pedir a presença do GADU e formar ali a nossa egrégora sob o
esquadro e compasso.
Agora meus irmãos, depois de passados todos esses momentos
difíceis, estamos diante de uma pandemia que esvaziou por completo nossos
templos.
Não temos sessões, iniciações foram adiadas, estamos sem nossos ágapes,
sem nossos risos e abraços calorosos de irmão. Porém nada poderá nos separar em
amizades e corações, muito menos nos impedir de continuarmos pelo objetivo de
nossa ordem.
Temos que continuarmos a vencer nossas paixões, submetermos
nossas vontades para continuarmos a fazer novos progressos na maçonaria.
Temos que manter o contato com nossos irmãos sejam por ligações,
mensagens, salas de conversas e nas orações ao GADU, pedindo proteção para a
humanidade e especial para nós, para nossos familiares, Irmãos, cunhados e
sobrinhos.
Só assim nossas forças vão persistir e a nossa união se tornará
cada vez mais INABALÁVEL !!!!!!!!!!
Referências Bibliográficas:
Ritual de Aprendiz
A Simbólica Maçônica
TRABALHO REALIZADO POR:
Carlos Alberto de Souza Santos (M.I.)
CIM 209514
ARLS Harmonia e Concórdia n° 4418 (GOB/RJ)