TEMPERAMENTO MAÇÔNICO




No Judaísmo temos provérbios que são atuais, mesmo escritos há mais de 2.200 anos.

Distinguem-se quatro tipos de temperamentos:

O de quem é fácil de provocar e fácil de pacificar - esse ganha o que perde;
O de quem é difícil de provocar e difícil de pacificar - esse perde o que ganha;
O de quem é difícil de provocar e fácil de pacificar - esse é um santo;
O de quem é fácil de provocar e difícil de pacificar - esse é um perverso.

"A devoção não está no joelho que se dobra, mas no coração, que não se vê dobrar".

A diferença entre o homem e o animal consiste na consciência, na qual o homem tem por objeto de sua reflexão sua própria essência, sua própria espécie.

Esta consciência pode converter em objeto outra realidade, outras coisas, de modo especial, seu próprio ser.

Sinal disso são o pensamento, a linguagem e o amor humanos.

Essa diferença entre o homem e o animal não só fundamenta as relações sociais e espirituais, mas também seu próprio ser infinito.

Nisso está sua verdade.

Nos dias de hoje estamos vivenciando na Ordem Maçônica um Ostracismo inercial intenso e desagregador, que está corroendo as nossas colunas.

E aquele provérbio descrito no início da presente explanação, mostra-nos que hoje somos quatro grupos na Ordem e a cada vez mais, se diminuem os números daqueles que são difíceis de provocar e fáceis de serem pacificados!

As Vaidades pessoais, a inoperância mental e de compromissos com a Ordem, a falta de priorização de nossos princípios e leis em nossa vida profana e cotidiana, inclusive nos campos familiares e em geral, nos levam a desmotivação própria e daqueles que conosco convivem!

Lembremos sempre que:

”O Maçom busca o Bem pelo cultivo das virtudes e pelo abandono dos vícios. Tenta polir constantemente a sua pedra bruta reforçando a sua virtuosidade e reprimindo, conscientemente, os seus defeitos. Pela autodisciplina, livremente imposta a si mesmo, torna-se também exemplo para seus pares, colaborando para o progresso moral daqueles que com ele interagem”.

Temos também que ter consciência que somos humanos e como tal sujeitos as falhas.

A Maçonaria porém nos mostra a saída para a recuperação:
Nossa união, o apoio dos Irmãos, a sabedoria dos mais experientes!

Que grande benção recebemos quando somos iniciados!

Por fim, fica claro que a Maçonaria nos mostra e nos ensina o caminho da vida plena, íntegra, feliz e produtiva, sendo que cabe a nós, irmãos, não nos desviarmos do caminho do bem, lembrando que:

“O mato cresce rápido em caminhos pouco percorridos”.



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