Os Maçons podem
enquadrar-se em duas categorias: aqueles que desejam instruir-se e entender a
Arte Real, e os indiferentes.
Os Maçons que procuram,
ao inverso, prontamente se apercebem de que há ensinamentos inerentes de uma
causa. Analisam tudo que ouvem no âmbito da Loja; nas palavras ditas pelos
irmãos no ritual que se executa diante deles, e logo chegam à conclusão que
deve existir uma Ciência Maçônica, uma vez que existe uma ciência matemática,
que usa a álgebra.
Se buscarmos o caminho
da história, logo temos a certeza que os primeiros estudos maçônicos, foram
criados na França por alquimistas, místicos cultores das ciências ocultas. E
assim esses alquimistas e místicos introduziram na Maçonaria a Ciência Secreta,
porquanto, detinham a tradição.
E os componentes dessa
Ciência, nós encontramos na enumeração que se segue:
Nos Símbolos: Cifras e
números simbólicos; Binário; Ternário e Quaternário
Nas Figuras: Triângulos;
Estrela Flamígera e Painel da Loja.
Nas Lendas: Dos graus
superiores.
Nos Utensílios: Malho;
Cinzel; Régua; Esquadro; Compasso, etc.
Nas Palavras: Palavras
de passe hebraicas e latinas; expressões na língua profana do iniciado.
Nos Sinais: Senhas e
toques da cada grau.
Na decoração dos Templos;
nas jóias e nas Flâmulas.
Na linguagem escrita com
caracteres secretos segundo os graus, o conjunto enumerado, nos faz acreditar
numa ciência particular. Este estudo confirma a iniciação aos legítimos
mistérios da Arte Real.
Meus irmãos este
conjunto é de fato Ciência Maçônica. Entretanto, os irmãos têm que caminhar
bastante, a ciência maçônica depende de pesquisas, leituras de autores famosos
e a capacidade extra de cada irmão para entender ou encontrar o caminho.
Todos os Irmãos estão à
altura desta conquista.
Eis o que disse o Grande
Mestre:
“O aprendiz será o grão
que brota; o companheiro, a planta que floresce; o mestre, a planta que
frutifica e cai, para gerar novas plantas, liberando a vida contida nos grãos”.