O MAÇOM EM TEMPLO


Qualquer reunião, mesmo profana, para tratar de negócios ou de confraternização tem a característica de criar forças vibratórias de energia positiva ou negativa, que influenciam diretamente aos participantes. Se algum dos presentes não estiver em sintonia com os demais, haverá discórdia e até mesmo algo mais grave.

Quando isto acontece em alguma festa ou reunião, costuma-se dizer que "fulano estava exaltado", para tentar justificar uma atitude não coerente com as dos demais. 

Isto não é verdade, porque outros participantes também entram no mesmo grau ou até maior de empolgação na conversa ou discussão, mas comportam-se com alegria e respeito, brincando e sendo alvo de brincadeiras, sem faltar ao respeito ou usar de violência com quem quer que seja.

Simplesmente, isto acontece porque estavam ligados em "sintonia" com o "espírito dominante" do evento, que não permitiu que o seu EU fosse invadido por forças negativas.

Também, quando nos propomos a participar de um culto, solicitamos a presença dos Reinos da Natureza, que ali encontram a oportunidade de atuar e servir aos presentes, com seus conselhos telepáticos e emanações fluídicas.

As entidades de todos os planos usam como método de evolução própria, o trabalho de ajuda aos participantes de reuniões de cunho religioso, ocasião em que se regozijam em estar presente em dias e horas marcados, aguardando apenas a invocação dos responsáveis pelo ritual, momento em que formam a egrégora, boa ou má, de acordo com a vibração do pensamento coletivo dos presentes.

Por estes motivos é que afirmamos ser necessário estar o templo maçônico totalmente puro e sem qualquer pensamento vil ou grosseiro.

A participação de maçons quando em templo (principalmente) deve ser do mais profundo respeito com os assuntos ali tratados, evitando-se brincadeiras e posicionamento relaxado ou preguiçoso, levando-se em conta que somente o respeito e pensamentos edificantes podem atrair em nosso benefício, com suas presenças em templo, elevadas entidades da Natureza e Anjos Celestiais.

O templo maçônico é um lugar sagrado, assim como o interior de uma igreja de qualquer religião também o é. Não devemos ali adentrar com lembranças ou pensamentos em atos comerciais, sexuais ou festas.

Devemos ter respeito à espiritualidade que ali comparece a nosso pedido, para nos ajudar na caminhada terrestre que acontece à grande viagem de retorno.

Quando estão os maçons dentro de um templo, estejam abertos ou não os trabalhos, os Espíritos da Natureza e os Anjos Celestiais também estão ali, ansiosos por ouvirem palavras sábias e bem intencionadas, despidas de ódio, inveja ou vaidade.

Quando isso ocorre, eles alegram-se e têm a certeza de que sua vinda ao local não foi em vão, começando então a emanar fluidos de ajuda para a melhoria física, material e espiritual dos presentes.

No entanto, quando ocorre o contrário, e os trabalhos não são iniciados em hora determinada, ou os irmãos se comportam desrespeitosamente entre si, sentam de maneira descuidada e sem postura, com cochichos e piadas, formando grupos de divergências pelo poder, apresentando vaidades e orgulhos pessoais, as entidades ali presentes lamentam terem deixado de assistir em outro local, a quem aproveitariam realmente a sua presença e deixam que os venenos destilados pelos irmãos inconsequentes comandem os trabalhos, retirando-se do local.

Esta é a explicação de muitas Lojas, antes fortes e poderosas, estarem hoje vazias e pedindo socorro.

É o resultado das ações daqueles que vêem na Maçonaria apenas um passatempo semanal que termina em abraço, cervejas e algumas piadas.

Devemos lembrar-nos do simbolismo do Galo no Quarto de Reflexões quando de nossa Iniciação. VIGIA!

O maçom deve sempre vigiar a sua conduta, para assim atingir o que veio buscar nesta Sublime Ordem: Serenidade, Conhecimento e Prosperidade Espiritual.

Lembre-se de que você é o seu pensamento. Se você pensa limpo, você está puro.

Os Espíritos do Templo recebem os seus pensamentos e atos e os devolvem multiplicados, para a sua alegria ou desgraça.

TFA.

IIr.’. Ivan Barbosa e Joel Pereira das Neves


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