O MAÇOM 2



O Maçom é solidário em Deus (Grande Arquiteto do Universo),

E solidário com todas as criaturas de Deus.

Mantém o seu modo de pensar e de agir independentemente da
opinião pública.

É tranqüilo, sereno, paciente; não grita, nem se desespera!

Pensa com clareza, fala com inteligência, vive com simplicidade!

É do passado, do presente e do futuro!

Sempre tem tempo.

Não despreza nenhum ser humano!

Causa a impressão dos vastos silêncios da Natureza:

o céu, o oceano e o deserto!

Não é vaidoso; não anda à cata de aplausos; jamais se ofende;

Possui sempre mais do que julga merecer!

Está sempre disposto a aprender, mesmo das crianças e dos tolos!

Trabalha só pelo prazer do trabalho em si, e não pela recompensa
material,

Vive dentro do seu próprio isolamento espiritual, onde não chegam
nem o louvor, nem a censura; mas seu isolamento não é frio, porque ele ama, sofre, pensa, compreende!

O que ele possui – dinheiro ou posição social – nada significa para ele!
Só lhe importa o que ele é!

Renuncia à opinião própria, quando verifica o seu erro;

Não respeita usos estabelecidos por espíritos tacanhos!

Respeita somente a verdade!

Tem mente de adulto e coração de criança!

O Maçom conhece-se a si mesmo, tal qual é, Porque conhece o Grande Arquiteto do Universo.

E por isto conhece os Homens!”

Autor desconhecido.

MASMORRAS AO VÍCIO



A palavra masmorra é de origem árabe, que na época dos Mouros designava o celeiro subterrâneo, que também servia de cárcere. Com o contato com a civilização européia a palavra perdeu o sentido de “depósito de alimentos” para ser usada somente como ergástulo, enxovia, calabouço, cárcere, cadeia, masmorra e prisão.


É neste sentido que realmente os Maçons devem utilizar a pá da vontade, a picareta da determinação e a alavanca da moral para cavarem, o quanto mais fundo poderem, um aposento sombrio e triste para tudo aquilo que avilta o homem.

Não devemos nos preocupar com o mal, mas com os HÁBITOS que desgraçadamente nos arrastam até ele. O vício é uma impetuosa propensão que nos atormenta e insufla nossas vis paixões.


Sem a menor intenção de ser moralista, mas alertando que ser um “Homem Livre e de Bons Costumes” exige a prática da Virtude. Que nada mais é do que o oposto ao Vício (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito").


Se o Irmão tem algum hábito repetitivo que degenera ou lhe causa algum prejuízo e aos que com você convivem, está passando da hora de compreender que em nossos labores trabalhamos para adaptar nosso espírito às grandes afeições e a só concebermos idéias sólidas de virtudes, porque somente regulando nossos hábitos pelos princípios da moral, é que poderemos dar à nossa alma o equilíbrio de força e de sensibilidade que constitui a Ciência da Vida.


Nos arredores da cidade de Patrocínio há uma enorme cratera de aproximadamente 16 km de diâmetro. Durante muito anos, especulou-se que sua origem era vulcânica, contudo, não existem provas concretas de atividade vulcânica. Observando melhor as características geologicas, surge a possibilidade da cratera ter sido formada pelo impacto de um asteroide.


De maneira simbólica vejam um asteróide como um “pequeno vício”, afinal está tão distante de nós que parece pequenininho. O “hábito repetitivo” ou simbologicamente – o tempo - vai aproximando este asteróide/vício de nós e quando menos esperamos, ele (vício/asteróide) está enorme e preste a nos causar um “grande buraco” (cratera). Faltam apenas 3 semanas para completarmos o ano de 2011. Tempo mais que suficiente para iniciarmos a construção de Templos pessoais à Virtude e Masmorras profundas aos nossos vícios. Margaret Mead foi uma antropóloga norte-americana, nascida em 16 de dezembro de 1901 que resumiu a relação virtude e vício com a seguinte frase: “A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício é quando se tem o prazer seguido da dor”.


De acordo com o PROMAÇOM cujo programa visa à integração das Lojas Maçônicas, segue em anexo, o quadro com as atividades das Lojas que se reúnem na avenida Brasil 478 e, de algumas situadas fora do Palácio Maçônico.

Irm Sérgio Quirino Guimarães *

COMO APRESENTAR TRABALHOS ESCRITOS EM LOJA



Não é fácil escrever e, muito menos, desenvolver uma “Peça de Arquitetura” para ser apresentada em Loja. Mas também não se pode dizer que seja difícil ou extremamente complicado. Basta seguir algumas dicas e tudo se tornará mais simples.

          Infelizmente, muitos Irmãos, premidos pelas circunstâncias e por falta de orientação, se valem do meio mais fácil, que é a colagem de trabalhos da Internet ou de textos de livros e revistas, sem indicar a fonte que se serviu. Quem perde com isso é o próprio autor, que, além de violar um direito autoral e não realizar a necessária pesquisa deixa de aprender um pouco mais sobre o assunto. 

          Para escrever bem é preciso ler bastante, prestar atenção na forma como os textos são escritos, como as idéias são apresentadas, consultar bons livros e dicionários e, por fim, ter coragem, ser atrevido. Afinal, se tantas pessoas escrevem porque você também não poderá fazê-lo.

          Escolha em primeiro lugar o tema que pretende desenvolver. Em seguida, consulte sobre o assunto em livros, jornais, revistas, na Internet. Faça uma lista dos assuntos que irá tratar e os argumentos a serem desenvolvidos; busque ilustrações, citações; procure confrontar as opiniões de vários autores. Pense o que dirá no início (introdução), no meio (desenvolvimento) e no fim do trabalho. Faça um esquema; coloque tudo no papel e comece a escrever.

          O texto deverá ter o máximo de objetividade, clareza, coerência e concisão. É importante não querer demonstrar erudição, conhecimento que você não tem. Evite palavras ou expressões que você não conhece o significado.

          Não existem dúvidas que a melhor maneira de começar algo é iniciá-lo. Os chineses há muito já diziam: “Uma viagem de mil léguas começa com o primeiro passo”.

          A seguir procuramos mostrar passo a passo o mínimo do caminho a ser percorrido para que você apresente sua “Peça de Arquitetura” em Loja de maneira elogiável, ética e responsável. 
                                    

                          TÍTULO DO TRABALHO
                 O título do trabalho deverá estar centralizado na primeira página.
Fonte Times New Roman, 24, sublinhado.



Nome do Autor:                             

C.I.M.
Apr.: M.:
   
     Atenção:
Nome por extenso
Identificação Maçônica
Alinhamento à esquerda
Fonte: Times New Roman
Tamanho: 20

 

                          SAUDAÇÃO AOS PRESENTES 

À G D G A D U
Ven M
Irm.: 1º Vig.:
Saudação Maçônica
Irm.: 2º Vig.:
Estimados IIrm
(ou Caríssimos ou Respeitáveis) 


 
Obs.: Não existe uma regra fixa, rígida e determina para a saudação aos presentes. Todavia, deve ser observada a hierarquia de cargos e graus. Assim: Os principais Cargos em Loja são: Venerável Mestre, 1º Vigilante e 2º Vigilante. Os detentores destes cargos são as Luzes da Loja (Luzes da Sabedoria); são também os três principais governantes da Loja (3 a GOVERNAM, 5 a compõem e 7 a completam). Isto não significa que eles estejam acima de outros cargos dos Altos Corpos do Simbolismo. Apenas quando EM LOJA eles são os principais. Apenas quando presente o Grão- Mestre este deve ser saudado primeiro que o Venerável Mestre.  

EXEMPLO DE SAUDAÇÃO GERAL:
 Luzes, demais autoridades e dignidades presentes, meus demais Irmãos. (Esta saudação é simples, objetiva e cumprimenta de forma cordial e respeitosa a todos os presentes). 1.Introdução (todos os tópicos do trabalho deverão obedecer a formatação:Times New Roman, tamanho 14, sublinhado e no espaço 1,5).  
   Atenção:
Na introdução são feitas breves considerações sobre o tema do trabalho de forma a dar uma visão geral do mesmo. Todo o texto do trabalho deverá ser redigido na fonte Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento 1,5.   
 
     Um texto deverá ter sua introdução (início), desenvolvimento (meio) e conclusão (fim).
A introdução é o início propriamente dito do trabalho e deve conter um resumo, em poucas linhas, daquilo que será desenvolvido no restante do texto. Ela deve ser breve e nunca deverá ter o tamanho igual ou superior ao do desenvolvimento.

Praticamente tudo que será discutido no desenvolvimento do trabalho já deverá vir descrito, em linhas gerais, na introdução. É a partir dela que o leitor terá uma ligeira informação sobre o conteúdo do tema a ser tratado.

No entanto, a introdução não necessariamente deverá ser feita em primeiro lugar quando da elaboração do texto do trabalho. Caso você ainda não tenha uma idéia completa sobre o tema que irá tratar, desenvolva-o e, depois, faça a introdução. 

       Desenvolvimento 

É o desdobramento do trabalho. No desenvolvimento, o autor deverá discutir os assuntos apresentados na introdução. Em um ou mais parágrafos escreve-se sobre cada um dos argumentos elencados na introdução.

É a parte mais importante do trabalho. É justamente o momento em que podemos nos aprofundar nas idéias que, até então, haviam sido apenas mencionadas superficialmente na introdução.

É ainda durante o desenvolvimento do texto que serão apresentadas ilustrações, citações e os argumentos que você dispõe para comprovar a sua tese.
Embora em todo o texto deva ficar transparente sua opinião, deve ser evitadas expressões como “eu acho que”, “eu penso que”.
 
2. Simbologia (caso seja pertinente ao tema) Neste item o autor do trabalho discorrerá brevemente sobre os aspectos simbólicos do assunto tratado. ATENÇÃO: Somente discorrer sobre simbolismo se o tema pedir. COMO PROCEDER: 1º Colocar a opinião do autor sobre o que entende sobre determinado símbolo ou aspectos simbólicos; 2º Citar a opinião de outros autores.
          Exemplo:
  Segundo  o grande escritor X:  
        “xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
           xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx” (1) 

               ILUSTRAÇÕES
As ilustrações são complementos do texto. Podem ser: desenhos, símbolos, fotografias, etc. Devem ficar tão próximos o máximo possível do lugar em que foram mencionadas. 3. Significado místico, religioso ou esotérico (somente caso seja pertinente ao tema do trabalho). Neste item são descritos os aspectos místicos, religiosos ou esotéricos sobre o tema do trabalho.   


4. Ritualística, História, Legislação (caso seja pertinente ao tema do trabalho). 
     Neste item o autor deverá discorrer brevemente sobre ritualística, história ou legislação, para demonstrar ou ilustrar melhor sobre o que está tratando no tema do trabalho. 

5. Conclusão (ou Conclusões). 
     Esta é a principal parte do trabalho. Neste item o autor deverá colocar, com as próprias palavras, suas impressões pessoais sobre todo o tema apresentado. 

6. Bibliografia 
     Citações com base na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
     Exemplo: 
1. CASTELLANI, José. O Rito Escocês Antigo e Aceito. Editora “A Trolha”. Londrina. 1996. 
2. BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica. Ed. Pensamento. São Paulo. 2001. Saudação final Que o Gr Arq do Univ ilumine a todos. Nome completo do autor: C.I.M. Apr Maçom Data Assinatura. 

                                    SAUDAÇÃO FINAL:
Que o Gr Arq do Univ ilumine a todos. Nome completo do autor: C.I.M. Apr Maçom.
                                                 Data
                                           Assinatura.  

OBSERVAÇÕES FINAIS: 

- Caso a Loja trabalhe no Rito Moderno não é usada a fórmula “À Glória do Grande Arquiteto do Universo”.

- Deve ser evitada a abreviatura GADU, que é incorreta. A abreviatura correta é Gr Arq do Univ

- Também não se deve usar ARLS e sim Aug e Resp Loj Simb (ou A R L S ).

- Este modelo de trabalho é para o TEMPO DE ESTUDOS. Deve conter, no máximo, três folhas de texto, pois a leitura do mesmo de forma pausada, ou a sua exposição oral, já durará aproximadamente 15 minutos.

- Caso a Peça de Arquitetura seja para Aumento de Salário o tema deverá ser desenvolvido de forma mais aprofundada, com mais detalhes e em maior números de páginas. Mas sempre seguindo este mesmo modelo.

- Caso seja feita consulta a Artigo e/ou matéria de jornal, fazer a referência da seguinte forma:

FERREIRA, Julio. Praias brasileiras dão banho de beleza. Folha de S. Paulo. São Paulo. 10 de abril de 1987. Folha de Turismo. Caderno 8, p. 13.

- Em caso de consulta na Internet:
YANANDA, Ione Aires. A Magia das Velas. Disponível em http://www.33d.com.br/pmvelap.htm. Acesso em: 11 set. 2007.

- É sempre importante respeitar os direitos autorais. Nunca colocar palavras de um autor sem citá-lo.

            Oriente de São Gonçalo, 12 de maio de 2010

                   Irm. Robson Rodrigues da Silva
                              C.I.M 180. 921
Referências:
1. Trabalho da A R L S THEOBALDO VAROLI FILHO nº 2699
2. Normas para Elaboração dos Trabalhos de Pós-Graduação/Especialização – Universidade Estácio de Sá.
3. PERROTTI, Edna M. Barian. Superdicas para Escrever Bem. 2ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 2009.
 

 

MAÇOM – CIDADÃO IDEAL


Quando pediram a Aristóteles um código moral por onde pautar a vida, ele disse: "Não posso dar-lhe um código; observe os homens melhores e mais sábios que você encontrar e imite-os"!

Entende-se por lei maçônica, em sentimento amplo, a Constituição & Regulamento Geral, além dos denominados landmarks (em número de 25, que são as mais antigas leis que regem a Maçonaria Universal) e por Atos normativos maçônicos aqueles representados por Regimentos Internos de Lojas e dos Tribunais Maçônicos, bem como por Decreto Maçônico.

As leis maçônicas são de ordem moral e estão restritas à Instituição. Assim sendo, devem cingir-se, estritamente, à ritualística e a liturgia, sem gerar conflitos – vale dizer – sem colidir com a boa hermenêutica das leis civis.

A Constituição da República Federativa do Brasil, institui um Estado Democrático e a Maçonaria acolhe seu preâmbulo em seus PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, definidos na abertura do Ritual do Aprendiz.

Trata-se de um preâmbulo maravilhoso pela riqueza conceitual de seu conteúdo que merece todo elogio, especialmente na vivência do cidadão Maçom, no desempenho de seus deveres que devem manifestar profunda reverência para com a Ordem e alta consideração para com a Loja.

Aparecem bem claros os valores supremos proclamados no papel e que precisamos professar com a nossa vida de homens livres e de bons costumes, conscientes de que somos a própria alma da Maçonaria. Ela tem a missão de educar, desenvolver e prosperar a humanidade, e é dita progressista. Combate, ainda, o vício, a tirania, a injustiça social e pretende libertar o homem.

Na abertura das nossas reuniões, o nosso Ritual faz alusão a uma das muitas definições do que seja, ou signifique a Maçonaria, explicando o seu objetivo, o qual explicita: "Tornar feliz a humanidade pelo exemplo, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e a crença de cada um".


Buscando e rebuscando o que temos diante de nós, dentro de nós, só é necessário que façamos cumprir na plenitude o que já temos. Em vez de observarmos e buscarmos fora, temos de observar e buscar dentro.

A Maçonaria tem, como um dos objetivos primeiros, a missão de levar à humanidade a felicidade real, pelo exemplo daqueles que fazem a Maçonaria, pelos seus integrantes. Ainda estamos engatinhando na construção desses objetivos. Precisamos de dirigentes que estejam imbuídos do espírito democrático e o transmitam especialmente com ações eficazes. Se não derem
de saída, o bom exemplo, invalidarão o exercício do que se prega e na prática vai gorar certamente. Virtudes se ensinam mais pelos exemplos, que pelas palavras.

 “Lutar pelo princípio da Eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos".

Sem essa prática não existe, não existirá razão de nos filiarmos à Instituição, destinada a assegurar o exercício dos direitos, da liberdade, da igualdade e justiça como valores supremos. Embora esses direitos sejam descurados, às vezes ignorados, maltratados, e longe de ser praticados
por grande parte de nós e principalmente a partir das classes chamadas intelectualizadas, dirigentes, etc., aparecem com destaque, porque são a razão fundamental das demais prerrogativas anunciadas no Preâmbulo.

Na verdade, há muito que fazer. É preciso, apenas, idéias e boa vontade de elevar a Ordem e assistir e valorizar o Maçom. Um Maçom bem formado e motivado só precisa de uma alavanca e um ponto para fazer este mundo melhor.

A Maçonaria preocupa-se com o analfabetismo, a violência, a superstição, a
insegurança, a má distribuição de rendas, aonde o grande lucro vai para quem somente movimenta o dinheiro, dentre tantos outros. E busca soluções na raiz dos problemas, naquilo que provocam estes efeitos, estas causas.

LIBERDADE - Em seus enunciados a Maçonaria realça o direito do homem à Liberdade, sem a qual o ser humano deixa de o ser e perde até a razão de existir. Infelizmente muito se fala em liberdade e quanto mais se fala, menos ela existe.

Para ser alcançada a liberdade, está entre os clamores de nosso povo a Segurança, sem a qual é impossível funcionar a liberdade. Hoje não se pode sair de casa tranqüilamente, até podemos, mas retornaremos vivos e sadios?

Se inexiste a segurança como pode haver liberdade? Existe sim, profundo mal-estar, agravado ainda pela inércia, ou seja, a falta de ação, de atitudes corretas, de atividade das autoridades.

Se os requisitos básicos da liberdade estão em déficit, ou, sua existência é precária como pode haver dignidade da pessoa humana?

IGUALDADE – Um valor sumamente exaltado, desde a revolução Francesa, uma revolução de burguesia e não do povo, como muitos pensam. Quanta tinta derramada no papel, páginas, versos e versos, e as maravilhosas pregações de todos os iluminados que caminharam entre nós, pregando o amor e a reconciliação entre os povos, em todas as religiões; Quanto sangue derramado em nome da liberdade e da igualdade. A Maçonaria reconhece que todos os homens nasceram iguais e as únicas distinções que admite são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho.

A igualdade segundo temos constatado não existe nem em potência, nem em valor, nem em dimensão, nem em duração. O que existe e persiste, é que queremos ser diferentes e divulgamos sermos iguais, quando somos sujeitos a comparações diferentes.

Para ficarmos num único exemplo de "desigualdade" e garantia do direito de cada um ao critério de igualdade, retidão, equanimidade e principalmente justiça, seria aceitável que o Tribunal Eleitoral através dos órgãos oficiais de comunicação, (Boletins e Revistas oficiais) publicasse antes do pleito eleitoral em lugar de destaque as fotos, os currículos vitae, endereços, telefones e o PROGRAMA ADMINISTRATIVO ou de trabalho (Plataforma) de todos os candidatos aos cargos eletivos para que fosse garantido aos eleitores o direito de fazer seu julgamento e prestigiar o mais apto. Assim os eleitos seriam, realmente, aqueles que mais conhecimento possua que mais espiritualidade tenha demonstrado e que sintam e se comprometam com deveres e responsabilidades. E teriam a chance de escolher melhor. Isso, por acaso tem sido feito? Nem mesmo o acesso ao endereço do eleitor é facultado a todos os candidatos.

A "Saúde, Força e União" depende somente da abnegação e desprendimento. Mas ninguém dá o primeiro passo. Há medo de perder o "espaço conquistado"!

Sei que não conseguiríamos esse ideal porque tudo depende da aprovação e da boa vontade das cúpulas às quais estamos subordinados. Talvez, um dia, nossos dirigentes resolvam dar uma demonstração de eqüidade, reconhecendo igualmente o direito de cada um, vencendo suas paixões e submetendo suas vontades.

Isto poderá fortalecer a Democracia e a Maçonaria, dando um passo à frente no quesito Igualdade, e assim fariam jus serem chamados de "construtores da humanidade", "limpos e puros" e até de "sagrados".

Justiça – muitos nem gostam de ouvir esta palavra, que incomoda que para eles tem som de subversiva ou aparenta conotação negativa.

Por Valdemar Sansão

CARTA DE UM MAÇOM A SEU FILHO


Meu Filho,
Quando você parar de me contar - como ainda você faz - as suas brincadeiras e as suas coisas pessoais; quando você não tiver mais medo da "escuridão" e decidir abrir, finalmente, as páginas desses livros desconhecidos que hoje você somente olha talvez mal ajeitado na estante do meu escritório, e que conservo com muito carinho; quando for adulto, aproxime-se desses senhores que hoje você acha misteriosos e que, se bem não te desagradam, te merecem tão somente certa indiferença.

Procura essas pessoas que, freqüentemente, me ligam ou me visitam e com quem compartilho algumas horas, a cada semana, nesses dias que você me vêeu chegar mais tarde em casa. Sim, procura esses homens que a sociedade identifica como "Os Maçons" e que eu chamo, orgulhosamente de, "Meus Irmãos".

Tantas vezes você os viu e ouviu que, provavelmente, já conheça todos eles. A grande maioria são jovens; alguns homens maduros; e outros, com as suas testas coroadas por cabelos grisalhos, do mesmo jeito que algumas montanhas mostram seus cumes, cobertos pelo branco da neve. Mas todos eles me permitiram beber da fonte da sabedoria.

Todos, por igual, abriram seus peitos como se abre uma cesta para receber as confidências, a alegria, os infortúnios e decepções, os projetos e as ilusões do melhor amigo. Sim, procura essas pessoas, sem importar o longo caminho a ser percorrido, nem quantos os obstáculos que devam ser vencidos.

Decidido a procurá-los, o Ser Supremo vai mostrar-te o caminho. E quando souber o que é que eles fazem como pensam e o que pretendem desde que o teu espírito esteja satisfeito, e achadas todas as tuas respostas, junte-se a eles e siga-os. Mas, se mesmo depois de analisar os seus princípios, as tuas dúvidas continuarem sem resposta, então, meu Filho, saia do caminho, com a decência de um homem bem nascido. Se eu ainda for vivo, baterei palmas à tua decisão, a aceitarei, pois você terá estudado antes de definir e porque conseguiu analisar a tua escolha, ou seja, terá decidido por você mesmo, após ter pensado e raciocinado.

E, caso eu tiver passado para o Oriente Eterno, vou pedir ao Grande Arquiteto do Universo para enfeitar a tua vida com os atributos que sempre procurei para você e que, Maçom ou não, o Mundo te reconheça como sendo um homem honesto, virtuoso, justo, respeitável, oposto a todo gênero de opressão e com um profundo amor pela humanidade.

Seu Pai e Maçom com muita Honra.


Por Weber Varrasquim

Postagem em destaque

TRABALHO SOBRE A TERCEIRA INSTRUÇÃO APRENDIZ MAÇOM

  Prezados Irmãos, A terceira instrução do grau de aprendiz maçom, enfoca o desenvolvimento moral e espiritual dos iniciados na Maçonaria....