MULHER, JÓIA DA MAÇONARIA



É consagrado 08 de março como o “Dia Internacional da Mulher”, fazendo uma referência às lutas das operárias, numa fábrica têxtil em março de 1911, em Nova York, onde morreram mais de 130 mulheres carbonizadas.

 

Mas, a História nos diz que, mesmo no século XIX, as mulheres já pleiteavam melhores condições de trabalho, naquele período da Segunda Revolução Industrial, através de movimentos sindicais e protestos contra a exploração dos famigerados capitalistas, que chegavam a exigir até 14 horas de trabalho diário para essas guerreiras.

 

Na Rússia Czarista, em 08 de março de 1917, ano da Revolução Socialista, as mulheres reuniram-se aos outros trabalhadores e promoveram um protesto pacífico defronte ao palácio do Czar (imperador) Nicolau II, cujo slogan era “terra, paz e pão”. O ditador reagiu violentamente ordenando o fuzilamento sumário de todos que participaram daquele evento. O acontecimento ficou conhecido como “Domingo sangrento”.

 

Creio que estas são as motivações históricas para a criação do dia 08 de março como o “Dia da Mulher”. Mesmo sabendo que todos os dias são dedicados àquelas que tornam o nosso mundo mais belo.

 

A mulher tem um lugar de destaque na Maçonaria. Sem sua permissão, nenhum profano poderia tornar-se maçom. Tudo começa com a sábia decisão da “Rainha do Lar” em abraçar a senda maçônica e tornar-se uma “cunhada” da família universal de irmãos.

 

No momento da Iniciação, recebemos dois pares de luvas brancas. Um para nosso uso e outro para aquela a quem mais amamos: nossa esposa, a guardiã da família.

 

Os maçons espalhados pela Terra são chamados de “Filhos da Viúva”. Mais uma vez a figura feminina aparece em destaque.

 

Assim sendo, os maçons tributam às mulheres todo o seu respeito e carinho. Enquanto nos reunimos nos trabalhos da Loja, são elas que tomam conta do nosso lar e de nossos filhos. Além disso, cabe a mulher do maçom a tarefa de colaborar na edificação de um dos pilares maçônicos que é a fraternidade. As “Fraternas”, “Acácias” ou “Damas da Fraternidade” como são chamadas as Organizações Paramaçônicas Femininas, tem dado grande contribuição nas ações sociais e filantrópicas no mundo inteiro.

 

Que o GADU abençoe e proteja e todas as mulheres do universo, sobretudo nossas “caras-metades”, cunhadas e sobrinhas.      

 

Ir Wellington Lopes de Albuquerque MM

Obreiro da ARLS Princesa do Sertão Nº 8 - Oriente de Palmeira dos Índios-AL.



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