Que
tenha vontade, consciência e serenidade para o cargo; que possua bom
conhecimento e disponibilidade de tempo; que seja independente econômica e
financeiramente; que usufrua representatividade profissional, social e política.
Que assuma encargos sem preconceitos estabelecidos; que saiba ouvir bastante e fale apenas o necessário; que esteja atento à política e à economia da região e do país; que realce a prática de valores espirituais, morais e cívicos.
Que estimule a boa formação do maçom a partir do ingresso; que implante um bom programa de instrução maçônica; que promova mais o ritual litúrgico com cenários adequados; que constitua um corpo de ensino com mestres qualificados.
Que incentive o desenvolvimento da cultura maçônica; que destaques feitos significativos e importantes dos irmãos; que organize palestras, conferências e seminários maçônicos; que a aplicação dos recursos vise à utilização dos templos; que regionalize eventos administrativos, litúrgicos e culturais.
Que planos em longo prazo atendam só o interesse da instituição; que intensifique as tarefas de campo de todos os hospitaleiros; que compreenda as diferenças e as dificuldades dos irmãos; que instale sistema de apoio institucional independente.
Que reformule e flexibilize qualquer legislação leonina vigente; que acate fiscalização independente eleita pela assembleia geral; que permita a transparência em todas as contas da instituição; que procure maior interação nos segmentos da comunidade.
Que o exercício da ética supere a necessidade de outros códigos; que o espírito do sentimento maçônico paire acima do material; que agregue os irmãos em harmonia, evitando grupos ideológicos; que nunca pense em exercer o continuísmo administrativo.
Que sonhe e atue apenas com a realidade, jamais com a realeza; que não alimente o culto à própria personalidade e vaidade; que em tempo algum confunda palácio com mausoléu maçônico.
Que seja, enfim, o exemplo de um bom, profícuo e honesto Maçom.
Publicado
na Revista Acácia - nº 77
Antonio Ivan Silva Junior