Temos três graus simbólicos:
aprendiz, companheiro e mestre; todos nos dizemos obreiros e chamamos o criador
de G.’.A.’.D.’.U.’..
Com base nisso, poderíamos
estabelecer alguma relação entre a maçonaria e as construções humanas?
Regredindo no tempo, temos a fundação
da Grande Loja de Londres em 1917, pelo Reverendo anglicano James Anderson.
(MASIL,Curtis. O que é Maçonaria? Ed. Tecnoprint S.A. 1986. pg. 17)
Da maçonaria moderna regressaremos
ainda mais, agora para a idade média, remontando aos chamados pedreiros-livres,
assim chamados os construtores de catedrais, como a de Notre Dame, por não
estarem sob a jurisdição dos bispos; eram livres e exerciam a então chamada
“Arte Real”, de construção de edifícios com o auxílio da geometria, conhecida
somente pelos citados pedreiros-livres que, aos poucos, com a idade moderna,
seus conhecimentos restritos foram passados ao cléro, nobres, fidalgos e
sábios.
Retornando ainda mais, ainda na idade
média, chegaremos aos “Templários”, aos quais se atribui a qualidade de serem
os detentores dos maiores mistérios da vida humana, como o Santo Graal, a Arca
da Aliança e as origens da raça humana.
Continuando nossa viagem no tempo,
vamos para a antiguidade, à Jerusalém e ao Templo de Salomão, em 1.004 a.C.,
este “foi considerado a mais bela obra da maçonaria sobre a terra”. (Revista “A
Verdade”. fev/mar-84. nº316/137, ano XXXII. GLSP. Pelo Ir.’. Denis Ribeiro.
pag. 19)
Quis o rei Davi, pai de Salomão,
construir um templo para glorificar o G.’.A.’.D.’.U.’. e abrigar a arca da
aliança, a qual guarda a tábua da lei, recebida por Moisés diretamente do
criador (v. Reis I, Cap. 6, v. 19).
Com o falecimento de Davi, Salomão
utilizou para a construção do templo 3.600 mestres maçons, 80.000 trabalhadores
de pedra ou companheiros de ofício e 70.000 operários. (op.cit. pg. 19).
Ergueu-se o templo de Salomão pela junção de esforços entre ele e seu primo Hiram, rei de Tiro, o qual cedeu seu grande artífice, o Mestre Hiram Abiff e também o mestre entalhador Adoniram. (op. cit. pg. 20)
No livro da lei, em Reis I, Cap. 6,
v. 1, temos que “no quarto ano do reinado de Salomão, no mês de Ziv, se começou
a edificar a casa do senhor” e em Reis I, Cap. 6, v. 7 diz que “a casa se
edificava, faziam-na de pedras lavradas na pedreira, de sorte que não se ouvia
durante os trabalhos da construção barulho algum de martelo, cinzel ou de outro
qualquer instrumento de ferro”.
Como última viagem no tempo, logo
após as obras do G.’.A.’.D.’.U.’. com a criação da terra, chegaremos a Noé.
Há construção mais perfeita que a
arca de Noé, capaz de sobreviver ao dilúvio?
Meus irmãos, por certo a maçonaria
está presente em todas as perfeitas construções e ações humanas, tendo a
aplicação correta da geometria estreita ligação com os princípios de retidão
apregoados por nossa ordem.
De tudo visto, concluo que as
construções humanas perfeitas e nossas boas ações nada mais são do que o
resultado da grande ligação do homem com o G.’.A.’.D.’.U.’., capaz de criar
obras incríveis que, a maçonaria por sua vez, busca pôr em prática, não apenas
em construções materiais, mas sobretudo espirituais, capazes de nos tornar
obreiros Dele, para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Para Honra e Glória do G.’.A.’.D.’.U.’.
Aldo Nunes da Silva Junior, M.M.
ARLS Acácia de Imbituba nº 3.506 – Brasil
ARLS Acácia de Imbituba nº 3.506 – Brasil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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3. Bíblia Sagrada.
4. CASTELLANI, José. A Floresta de Incenso do Reino de Sabá. Revista “A Verdade”.. Jul/Ago. 1989. nº 352.
5. CASTELLANI, José. Origem Histórica e Arquitetônica. Revista “A Verdade”. Mar/Abr. 1990. nº 356.
6. CHIRENT. R. C. H. Altar – As Corporações Construtoras de Templos. Revista “A Verdade”.. Mar/Abr. 1987. nº 338.
7. CHIRENT. R. C. H. Altar – A Elevação Cúbica. Revista “A Verdade”. Set/Out. 1988. nº 347.
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10. MASIL. Curtis. O que é Maçonaria. Ed. Ediouro, Tecnoprint S/A. 5ª ed. 1986, p. 158.
11. OLIVEIRA, José Antônio de. As Corporações Construtoras. Revista “A Verdade”. Jun/85. nº 325.
12. WELLS, H. G. Obras de H. G. Wells – História Universal. Ed. Nacional. V. 2. São Paulo. 1956. p. 319.
13. SOUZA, Valério. O Tabernáculo e os Templos. Revista “A Verdade”.. Abr/86. nº 333.
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