Voltando
a 1934, a Grande Loja Alemã do Sol se deu conta do grave perigo que iria
enfrentar. Inevitavelmente, os maçons alemães estavam partindo para a clandestinidade,
devido à radicalização política e ao nacionalismo exacerbado.
Muitos adormeceram
e alguns romperam com a tradição, formando uma espúria Franco- Maçonaria
Nacional Alemã Cristã, sem qualquer conexão com o restante da Franco- Maçonaria.
Declaravam
eles abandonarem a ideia da universalidade maçônica e rejeitar a ideologia
pacifista, que consideravam como demonstração de fraqueza e como uma degeneração
fisiológica contrária aos interesses do estado.
Os
maçons que persistiram em seus ideais precisaram encontrar um novo meio de
identificação que não o óbvio Compasso & Esquadro, seguramente um risco de
vida.
Há uma
pequenina flor azul que é conhecida, em muitos idiomas, pela mesma expressão:
não-me-esqueças – o miosótis.
Entenderam
nossos irmãos alemães, que esse novo emblema não atrairia a atenção dos
nazistas, então a ponto de fechar-lhes as Lojas e confiscar-lhes as
propriedades.
Através
de todo o período negro do nazismo, a pequenina flor azul identificava um
Irmão.
Nas cidades e até mesmo nos campos de concentração,
o miosótis adornava a lapela daqueles que se recusavam a permitir que a Luz se
extinguisse.
Em
1945, o nazismo, com seu credo de ódio, preconceito e opressão, que exterminara,
entre outros, também muitos maçons, era atirado no lixo da História.
Nas fileiras
vitoriosas que ajudaram a derrota-lo, estavam muitos maçons – ingleses, americanos,
franceses, dinamarqueses, tchecos, poloneses, australianos, canadenses, neozelandeses
e brasileiros.
De
monarcas, presidentes e comandantes aos mais humildes pracinhas.