O termo “confraternizar”
tem sua origem na palavra, em latim medieval, “confraternitas”, e revela uma
manifestação amigável de confraternidade.
Como verbo transitivo
direto, indica “unir”, “congregar fraternalmente”, “confraternar”. Como
transitivo indireto, indica “comungar os pontos de vista, as convicções ou
estado de espírito de alguém”.
Confraternizar é entender
o verdadeiro sentido do estar perto. Perto da família, dos amigos, seja qual
for o tipo de confraternização deve ser um momento de união.
Também, conhecido por
Sessão de Mesa ou Loja de Mesa, o Jantar Ritualístico é uma sessão ritualística
em que os maçons se confraternizam em torno de uma mesa de refeições.
É, também, chamada,
embora impropriamente, de banquete ritualístico, conforme nos orienta o
maçonólogo e historiador José Castellani.
Trata-se de um costume
antigo, que se realizava por ocasião dos solstícios de inverno ou de verão, ou,
na impossibilidade, em data mais próxima possível, o que foi, de fato, o que
ocorreu, nesta ocasião.
Tais repastos fraternais
eram muito comuns nos primórdios da Franco-Maçonaria. Como lembrança do ritual
hebraico de “kidush”, inserido pelos essênios, temos o pão e o vinho.
Os egípcios e gregos
celebravam banquetes sagrados; os romanos celebravam o “lectisternium” ou
festim realizado defronte dos deuses que adoravam; os judeus reuniam-se em
refeições religiosas prescritas por Moisés; os primeiros cristãos celebravam
suas refeições de amor e caridade com o nome de ágapes, durante os quais, por
último, houve tantos excessos e desordens que foi necessário suprimi-los; no
entanto, entre os maçons têm sido conservados em toda sua pureza.
Fonte: Informativo
Virtual Astréa News Órgão Oficial de Divulgação do Supremo Conselho do Grau 33
do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do
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