O DESAFIO DE CONSTRUIR A PRÓXIMA GERAÇÃO DE MAÇONS


Escrevi muito sobre Maçons famosos ao longo dos anos. Passaram pela nossa Fraternidade um número tremendo de indivíduos verdadeiramente notáveis ao longo da sua longa história. Estudei muitos dos homens mais notáveis da nossa Fraternidade.

A Maçonaria não pode receber todo o crédito pelos atributos de muitos desses homens notáveis. Muitos deles eram notáveis muito antes de baterem à porta de uma Loja Maçônica, mas a Loja Maçônica certamente focalizou muitos destes homens e deu-lhes as competências que faltavam para alcançar os objetivos que estabeleceram para si próprios. 

Muitos homens famosos e não tão famosos adquiriram valiosas competências em liderança, desenvolvimento de caráter, moral e ética.

A Maçonaria serviu de trampolim para muitos encontrarem o seu propósito e o seu verdadeiro chamado na vida. Isto foi certamente verdade para mim.

A Maçonaria tem sido uma fonte de aprendizagem para mim. Ao longo da minha vida adulta, a Bíblia foi sempre o meu “livro de cabeceira”, mas a Maçonaria funcionou e funciona como o meu “laboratório de aprendizagem”.

Aprendi a organizar uma reunião. Aprendi como aplicar recursos mínimos para obter o máximo impacto. Aprendi a relacionar-me e a fazer networking. Ganhei competências de liderança e de discurso. O mais importante é que consegui polir alguns aspectos do meu caráter e personalidade, através dos ensinamentos da Maçonaria e da minha associação com homens que possuíam as competências que me faltavam.

Eu não sou a mesma pessoa que era, e também não acho que já aprendi tudo. A Maçonaria levou-me por um caminho que eu nunca pensei que faria, e mudou-me de uma forma que nunca pensei ser possível. No último ano ou dois, esse caminho levou-me a outra bifurcação na estrada – outra das aventuras da vida que estou prestes a embarcar e que nunca teria encontrado se não fosse pelos benefícios que obtive com a minha Fraternidade.

A Maçonaria ensinou-me o que é possível. O que é possível como indivíduos. O que é possível como um pequeno grupo. O que é possível como comunidade.

E eu sinto que estou apenas a começar. Como os maçons aprendem, somos um projeto que nunca termina – uma pedra que nunca está verdadeiramente aperfeiçoada na Terra, mas que, no entanto, continuamos a trabalhar até ao dia final.

Entendi! Aprendi bem, aproveitei bem as lições oferecidas e apliquei-as à minha vida. É disto que se trata.

Sei que muitos dos meus irmãos tiveram esta mesma experiência porque conversamos bastante sobre isto. E todos nós parecemos ter a mesma preocupação com o futuro. Que os homens que estamos a criar hoje na nossa Loja não estão a receber a mesma qualidade de orientação que nós tivemos quando entramos. Afastamo-nos de ensinar Maçonaria e de aplicar a Maçonaria.

Não estamos a conseguir transformar os nossos novos membros nos líderes de amanhã. E na última década, aqueles homens que criados e que falhamos ao ensinar, subiram na hierarquia sem o benefício de realmente entenderem o que é realmente a Fraternidade.

Eu estava a conversar com um Maçom há alguns meses e ele fez uma observação interessante. Ele disse que a Maçonaria é construída sobre um conjunto de princípios morais e éticos, assim como uma igreja é construída sobre a Bíblia. Então perguntou o que aconteceria se tirasse a Bíblia da igreja. E tivemos uma longa e esclarecedora conversa sobre quais seriam os resultados disso.

Bem, reunir-nos-íamos todas as semanas para uma sessão. Provavelmente executaríamos o ritual da mesma forma de sempre, embora tivéssemos esquecido por que o fazíamos assim. Se estivermos com pressa, podemos até saltar partes do ritual. Poderíamos cantar um pouco ou ouvir as últimas.

Talvez conversar sobre pessoas doentes ou necessitadas e organizar uma coleta. Almoçaríamos depois. Os membros começariam a diminuir porque perceberiam que não tiravam muito proveito do culto a não ser ouvir anúncios e colocar a esmola no prato todas as semanas.

Alguns dos membros mais velhos encontrariam outros lugares para ir, porque se lembravam do que era a igreja. O próximo passo sabe seria o dinheiro passar a ser um problema e os bancos da igreja ficarem cada semana mais vazios.

A direção da igreja ficaria certamente muito preocupada. Alguns poderiam até sugerir que voltássemos a ensinar a Bíblia, pois foi assim que a igreja foi construída originalmente, mas a maioria diria que os novos membros que aderiram desde que deixaram de ensinar a Bíblia não têm interesse em aprender aquelas escrituras antigas – eles aderiram pela camaradagem e pela angariação de fundos.

Então, o que fariam para atrair novos membros? Talvez planeassem um passeio de golfe ou uma noite de cinema. E dinheiro? Temos aquele bom salão e a cozinha. Talvez devêssemos criar um café da manhã com panquecas. . . ou um peixe frito.

Soa familiar? Isto é apenas um exemplo – a Maçonaria não é uma igreja, mas seria a mesma história com qualquer organização construída com um objetivo central. E se a Liga Contra o Cancro deixasse de financiar a pesquisa do cancro. Ou a Protetora dos Animais se desinteressasse da gestão de abrigos de animais.

A Maçonaria é uma organização construída com um propósito. . . uma missão. Mas em muitos locais, afastarmo-nos desse objetivo, que é construir homens fortes. Homens de caráter. Homens com fortes valores morais e éticos.

Quando se tira o objetivo principal de uma organização, tudo o que resta é uma sala de reuniões vazia, cheia de cadeiras vazias.

Devemos voltar ao que realmente somos.

Todd E. Creason

Tradução de António Jorge

DIFAMAR A MAÇONARIA NÃO É DE AGORA

A fraude antimaçônica de Léo Taxil e como a visão popular ainda é influenciada por ela até os dias de hoje

A Fraude de Taxil de 1890 é provavelmente a mais famosa farsa anti-maçônica francesa. Seu autor, Léo Taxil, quis vingar-se da Maçonaria, da qual foi expulso em 1882 por um caso de plágio.

Léo Taxil era o nome de pena de Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand-Pagès, que tinha sido anteriormente acusado de difamação a respeito de um livro que escreveu chamado The Secret Loves de Pope Pius IX. Taxil inicialmente chegou a publicar vários livros anticatólicos, que pintaram a hierarquia eclesiástica como hedonista e sádica.

Taxil ingressou na Maçonaria em 1881, mas não passou do primeiro grau, sendo expulso dez meses depois, em 1882, por estar envolvido em alguns casos de plágio e difamação.

Em 20 de abril de 1884 o Papa Leão XIII publicou uma encíclica, Humanum Genus, que afirmou que a raça humana foi "separada em duas partes opostas e diversas, das quais uma resolutamente luta pela verdade e a virtude, a outra é daquelas coisas que são contrárias à virtude e à verdade. Uma é o reino de Deus sobre a terra, a saber, a verdadeira Igreja de Jesus Cristo (…) O outro é o reino de Satanás".

Este outro reino dito, ao que se supõe pelo posicionamento do pontífice com relação aos maçons, "levado ou assistido" pela Maçonaria.

Após esta encíclica, Taxil viu, como ele mesmo confessaria mais tarde, uma grande oportunidade para uma brincadeira onde ridicularizaria a Igreja e se vingaria da Maçonaria por tê-lo expulsado. Em 1885, Taxil submeteu-se a público, dizendo converter-se ao catolicismo romano, e anunciou a sua intenção de reparar o dano que ele tinha feito para a verdadeira fé. Em seguida, inventou uma ordem maçônica satânica imaginária de nome Palladium, cujo objetivo principal seria de dominar o mundo.

O suposto objetivo de Taxil era denunciar tal ordem, revelando seus segredos e ações à sociedade. Tendo começado por acusar a Maçonaria de ocultar as piores misérias morais e incentivar seus seguidores ao vício, quando não ao assassinato, em seguida, acusou de ser uma seita satânica que dedica seus cultos a Baphomet, nos camarotes dos quais o chefe supremo Albert Pike recebia as suas ordens, de Lúcifer em pessoa.

Para tornar a farsa mais credível, Taxil misturou elementos do ritual Maçônico com elementos fantasiosos de sua invenção. Em particular, sobre as várias imagens doravante famosas, reutilizou o símbolo do 18º do Rito Escocês Antigo e Aceito, substituindo o cordeiro pascal pela imagem de Baphomet, uma figura simbólica concebida e divulgada a partir de 1854 pelo ocultista francês Eliphas Levi.

O primeiro livro produzido por Taxil após a sua suposta conversão católica era um quarto-volume da história da Maçonaria, que continha verificações fictícias de uma testemunha da sua participação no satanismo.

Com um colaborador que publicou como "Dr. Karl Hacks", escreveu outro livro chamado Devil in the Nineteenth Century, que introduziu um novo personagem, Diana Vaughan, uma suposta descendente do alquimista Rosa-Cruz Thomas Vaughan.

O livro continha muitos contos sobre seus supostos encontros com demônios encarnados, um dos quais supostamente escreveu profecias sobre a sua volta com sua cauda, e outro que tocava piano, sob a forma de um crocodilo.

Segundo Taxil, Diana Vaughan teria sido envolvida na maçonaria satânica, mas fora resgatada quando um dia ela professou admiração por Joana d'Arc (ainda não canonizada na época), cujo nome teria posto os demônios em fuga. Declarando coautoria como Diana Vaughan, Taxil publicou um livro chamado Eucharistic Novena, uma coleção de orações que foram elogiadas pelo Papa.

Leo Taxil convenceu muitos católicos com a sua farsa - tanto que em 1887 foi recebido em audiência pelo Papa Leão XIII, que declarou ser admirador da obra de Taxil, solicitou que ele escrevesse mais livros e passou a financiá-lo.

Continuando a farsa, Taxil alegou que Albert Pike, Grande Comendador do Supremo Conselho de Jurisdição do Sul do Rito Escocês antigo e aceito, era um "Papa Luciferianista", o líder supremo de todos os Maçons do mundo, e que ele admitiu que toda sexta-feira às três horas conferia com o próprio Satanás.

Monsenhor Northrop, bispo de Charleston (Carolina do Sul), foi especialmente para Roma, a este respeito a fim de garantir a Leão XIII que os maçons da sua cidade episcopal são pessoas dignas, e seu templo não adornava qualquer estátua de Satanás.

Em 19 de abril de 1897, após dez anos de patrocínio pelo Papa, Taxil chamou uma conferência de imprensa organizada na Sociedade de Geografia (a chamada Conferência de Leo Taxil), na qual confessou que suas revelações sobre os maçons eram fictícias; admitiu que Diana Vaughan não existia, pelo contrário, que o nome tinha sido emprestado de sua secretária; revelou que tal ordem Paládio não existia; explicou detalhadamente os cuidados que teve para criar a e manter a farsa e agradeceu ao clero por sua assistência em dar publicidade às suas alegações selvagens; e afirmou que a sua "brincadeira amigável" teria feito o seu sucesso no tempo do livre-pensamento que iria "Matá-los através de riso."

Isso revelou o grau de sua impostura e provocou um escândalo em que a polícia teve que intervir para acalmar e dar assistência e proteção ao autor.

Embora o material produzido por Taxil seja confessamente uma fraude, esse material ainda é utilizado contra maçons até hoje, principalmente pelos fundamentalistas cristãos e antimaçônicos, que associam o Baphomet à Maçonaria e afirmam que a maçonaria é satânica. Um livro foi-lhe consagrado (Le Mystère de Léo Taxil et la vraie Diana Vaughan), publicado em 1930, sob o pseudônimo "Spectator", afirma que Taxil tinha sido manipulado pela Maçonaria para desacreditar a anti-maçonaria.

Mais detalhes em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fraude_de_Taxil

 

 

VAMOS ENSINAR MAÇONARIA


 Para tanto, a doutrina maçônica é ensinada intensamente, no seu verdadeiro sentido, tanto para formar o verdadeiro maçom, quanto para afastar-se e de interpretações imaginosas e mesmo desairosas para a Instituição.

Não é verdade que a Maçonaria não comporta ensinamentos metódicos.

Doutrina é o que pode ser ensinado. Os rituais honestos já constituem um método, um caminho lógico e mnemônico ao alcance de obreiros de qualquer grau de cultura.

Maçonaria, mais do que religião, é uma comunhão de homens de todas as crenças, que trabalham no sentido de construir um mundo melhor, um reino de justiça social, de paz, de progresso e de fraternidade universal.

Maçonaria é doutrina sempre moderna, é evolução, é verdade moral sempre em movimento, em transformação constante para o melhor.

Vamos dar exemplos mais simples, para verificarmos quanto vale a doutrina bem aprendida.

Assim, quando um obreiro afirmar que maçonaria deve ser constituída somente de homens abastados, responderemos que ele fugiu da escola e lhe apontaremos as três colunas: a jônica, a dórica e a coríntia, a lembrar-lhe Sabedoria, Força e Beleza.

Assim como a Instituição não pode ser um pretensioso cenáculo de sábios, uma academia de letrados e diplomados, nunca será um agrupamento de seguidores do rei Midas.

Quando se exige do candidato à iniciação uma condição financeira razoável, é para evitar que o maçom, servindo à Ordem, chegue a causar dificuldades a si mesmo e à própria família que deva sustentar.

Rico ou pobre, culto ou suficientemente alfabetizado, o maçom é sempre útil, desde que conserve a sua beleza moral (coluna coríntia) e a sua dignidade (prumo).

 Ir. Teobaldo Varoli Filho

A MAÇONARIA É UMA ESCOLA DE LÍDERES, O FOCO PRINCIPAL É TORNAR FELIZ A HUMANIDADE ATRAVÉS DO APERFEIÇOAMENTO HUMANO


Através de uma estrutura filosófica de ensino faz do Maçom uma pessoa melhor, dedicada à sua família e ao seu trabalho, mas, sempre preocupado ao desenvolvimento da sociedade onde convive.

Em um mundo cada vez mais complexo, a Maçonaria satisfaz a uma das mais básicas necessidades dos seres humanos: a de fraternidade. Esta é uma das principais razões da existência da Maçonaria desde as antigas civilizações.

Este foi um dos principais motivadores no surgimento da Maçonaria.

Toda pessoa precisa de relacionamentos profissionais.

A Maçonaria representa um corte transversal das profissões de uma comunidade, pois a Maçonaria está presente em todos os ramos comerciais e profissionais e os Maçons ajudam-se mutuamente uns aos outros como regra de conduta, ou seja, faz parte do Estilo de Vida do Maçom dar preferência e participar ativamente do crescimento profissional e social de seus irmãos, tornando-se assim a Maçonaria instituição única e diferenciada.

O envolvimento com a Maçonaria favorece o crescimento pessoal na área de relações humanas.

A Maçonaria é uma organização que congrega líderes e pessoas de sucesso. Atuar em cargos maçônicos é sinônimo de maior experiência em liderança. A pessoa aprende como motivar, influenciar e liderar aqueles que já são líderes.

A ligação com uma Loja Maçônica torna seus membros melhores cidadãos. Tipicamente, a Maçonaria congrega as pessoas mais atuantes de uma comunidade.

As reuniões de uma Loja Maçônica procuram manter os Maçons atualizados sobre o que está acontecendo na comunidade, no país e no mundo. Discutem-se temas filosóficos e variedades, além de assuntos milenares internos sobre a humanidade.

Muitas pessoas que ingressam em nossa organização têm receio de falar em público. A Maçonaria permite excelente experiência em oratória, fortalecimento da autoconfiança e aproveitamento de oportunidades no campo da comunicação.

Todo Maçom usa um passaporte maçônico e é bem recebido e incentivado a participar das reuniões em mais de 355.000 lojas Maçônicas de 170 países e regiões geográficas. São poucos os lugares do mundo que não contam com uma Loja Maçônica. Na Maçonaria fazemos amigos nas comunidades locais, regionais e em todo o mundo.

Durante suas viagens, qualquer Loja Maçônica regularmente constituída funciona como uma estrutura de apoio em momentos de urgências e emergências como necessidades médicas, casos de roubos ou desvio de bagagens, perda de documentos, etc.

Toda Loja organiza reuniões e atividades de entretenimento, as quais são muito importantes no intuito de trazer descontração e um momento de alívio e tranquilidade às nossas ocupadas vidas profissionais ou de negócios.

Na Maçonaria são organizados conferências, convenções, assembleias e institutos que, além de informação, orientação e trabalho maçônico, também oferecem entretenimento sadio.

Todas as semanas, e em vários outros tipos de reuniões e eventos, a Maçonaria aperfeiçoa nossa personalidade e habilidades interpessoais, oferecendo ambiente ideal para pessoas que gostam de sociabilizar.

A Maçonaria oferece um dos mais abrangentes programas de intercâmbio de jovens do mundo, patrocinando clubes em escolas secundárias e universitárias, bem como grande variedade de atividades úteis que difundem valores fundamentais às famílias maçônica, ou seja, a participação em instituições internacionais como, Ordem De Molay (para meninos), Ordem das Filhas de Jó (meninas), Moto Clubes, Grupos Filosóficos, etc. envolvem toda a nossa família unificando projetos e ideais.

Espera-se que todo Maçom se envolva com a melhoria de sua profissão ou ocupação, sirva em comissões de serviços profissionais e participe da divulgação de sua profissão entre os jovens.

Os Maçons procuram conseguir que todos sirvam sempre da melhor maneira através de nossas profissões, sejam elas no ramo da medicina, educação, etc.

Os Maçons aplicam em todas as suas atividades a Filosofia Maçônica, a qual reflete seus padrões de ética. Espera-se que atuem eticamente em suas profissões e relacionamentos pessoais.

Encontramos representadas na Maçonaria, mundialmente, quase todas as religiões, culturas, raças, nacionalidades e crenças políticas.

Em nosso meio encontram-se os cidadãos de maior destaque dos mais variados campos do conhecimento humano.

Os Maçons entram em contato com outras culturas e anseiam por trabalhar e ajudar as pessoas de todos os lugares. Consequentemente, tornam-se melhores cidadãos em seus próprios países.

Os Maçons são pessoas de prestígio, líderes de negócios, profissionais, artísticos, governamentais, esportivos, militares, religiosos e muitos outros.

A Maçonaria é a associação de Lojas Maçônicas dedicada à prestação de serviços mais antiga e prestigiosa do mundo. Em suas fileiras encontram-se estadistas, executivos, diretores e profissionais de destaque, ou seja, pessoas de influência acostumadas a tomar decisões.

Acima de tudo, os Maçons são pessoas agradáveis. São indivíduos que creem que o valor de cada um reside em ter bom coração e não no destaque pessoal.

Pelo fato de a Maçonaria não ter caráter político ou religioso, não possuímos nenhum credo oficial. Somos uma sociedade aberta, integrada por homens que acreditam no valor da ajuda ao próximo.

A Maçonaria é formada por lojas Maçônicas dedicadas à prestação de serviços. Seu interesse máximo é a humanidade, seu produto de maior valor é a dedicação ao servir.

Entretanto, o melhor motivo para tornar-se Maçom é a oportunidade de ajudar nossos semelhantes e o bem-estar que resulta de nossas ações.

maconariaevoce.blogspot

 

TRÊS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA MAÇONARIA


Existem três princípios fundamentais que estão no coração da Maçonaria, que são: amor fraterno, alívio e verdade.

1: Amor fraterno:

O primeiro princípio da Maçonaria é o amor fraterno. Isso não significa apenas ser gentil com seus semelhantes, mas também inclui desenvolver um vínculo profundo e duradouro com seus companheiros maçons.

Isso é feito tratando-se com respeito, ajudando quando necessário e estando um para o outro nos bons e maus momentos.

Como aplicar o amor fraternal como maçom:

Uma das melhores maneiras de praticar o amor fraterno é ser um membro ativo de sua loja. Conheça seus companheiros maçons e construa relacionamentos duradouros com eles. Além disso, procure maneiras de ajudar sua loja e a comunidade que ela serve.

Como aplicar o amor fraternal como não-maçom:

Mesmo que você não seja maçom, ainda pode praticar o amor fraterno em sua vida cotidiana. Conheça seus vizinhos e ajude as pessoas quando necessário.

Você também pode se envolver em sua comunidade e procurar maneiras de torná-la um lugar melhor.

2: Alívio:

Segundo princípio da Maçonaria é o alívio. Este princípio chama os maçons para ajudar aqueles que estão em necessidade, seja financeira, emocional ou física.

Isso pode ser feito de várias maneiras, como fornecer assistência aos necessitados, oferecer seu tempo para ajudar os menos afortunados ou oferecer um ouvido atento a alguém que está passando por um momento difícil.

Como aplicar alívio como um maçom:

Uma das melhores maneiras de praticar o alívio é se envolver com os esforços de filantropia de sua loja. Muitas lojas têm suas próprias fundações de caridade que ajudam os necessitados, tanto dentro como fora da fraternidade maçônica.

Você também pode oferecer seu tempo para ajudar com esses esforços.

Como aplicar alívio como um não-maçom:

Mesmo que você não seja maçom, você ainda pode ajudar quem precisa. Você pode oferecer seu tempo em uma causa local ou fazer alguma doação ao banco de alimentos, ou simplesmente dar ouvidos a alguém que está passando por um momento difícil.

3: Verdade:

Terceiro princípio da Maçonaria é a verdade.

Este princípio convida os maçons a buscar a verdade em todas as coisas, tanto dentro de si mesmos quanto no mundo ao seu redor.

Isso significa ser honesto consigo mesmo e com os outros, buscando conhecimento e compreensão e sempre se esforçando para ser a melhor pessoa que você pode ser.

Como aplicar a verdade como maçom:

Uma das melhores maneiras de praticar a verdade é ser honesto consigo mesmo e com os outros. Isso inclui ser verdadeiro em suas relações com outros maçons, bem como em sua vida pessoal.

Você também deve buscar conhecimento e compreensão, seja lendo livros e artigos maçônicos ou participando de eventos de educação da Loja.

Como aplicar a verdade como um não-maçom:

Mesmo que você não seja um maçom, você ainda pode buscar a verdade em todas as coisas. Seja honesto consigo mesmo e com os outros, e sempre se esforce para ser a melhor pessoa que você pode ser.

Você também pode buscar conhecimento e compreensão lendo livros e artigos sobre uma variedade de tópicos. Não importa o que aconteça, lembre-se sempre de que a verdade o libertará.

S.'.F.'.U.'.

André Daniel .'.

 

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE


 

A Religião não é apenas uma, são centenas.

A Espiritualidade é apenas uma.

A Religião é para os que dormem.

A Espiritualidade é para os que estão despertos.

A Religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.

A Espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A Religião tem um conjunto de regras dogmáticas.

A Espiritualidade te convida a raciocinar sobretudo, a questionar tudo.

A Religião ameaça e amedronta.

A Espiritualidade lhe dá Paz Interior.

A Religião fala de pecado e de culpa.

A Espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".

A Religião reprime tudo, te faz falso.

A Espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!

A Religião não é Deus.

A Espiritualidade é Tudo e, portanto, é Deus.

A Religião inventa.

A Espiritualidade descobre.

A Religião não indaga nem questiona.

A Espiritualidade questiona tudo.

A Religião é humana, é uma organização com regras.

A Espiritualidade é Divina, sem regras.

A Religião é causa de divisões.

A Espiritualidade é causa de União.

A Religião lhe busca para que acredite.

A Espiritualidade você tem que buscá-la.

A Religião segue os preceitos de um livro sagrado.

A Espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A Religião se alimenta do medo.

A Espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.

A Religião faz viver no pensamento.

A Espiritualidade faz Viver na Consciência.

A Religião se ocupa com fazer.

A Espiritualidade se ocupa com Ser.

A Religião alimenta o ego.

A Espiritualidade nos faz transcender.

A Religião nos faz renunciar ao mundo.

A Espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A Religião é adoração.

A Espiritualidade é Meditação.

A Religião sonha com a glória e com o paraíso.

A Espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A Religião vive no passado e no futuro.

A Espiritualidade vive no presente.

A Religião enclausura nossa memória.

A Espiritualidade liberta nossa Consciência.

A Religião crê na vida eterna.

A Espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A Religião promete para depois da morte.

A Espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

"Não somos seres humanos passando por uma experiência Espiritual...

Somos Seres Espirituais passando por uma experiência humana..."

Texto muito bonito de Pierre Teilhard de Chardin (Nascido em Orcines, 1 de maio de 1881 — Falecido em Nova Iorque, 10 de abril de1955), que foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia.

 

MAÇONARIA E ALQUIMIA… ARTES REAIS…


 

Maçonaria e Alquimia apesar de serem áreas e conceitos distintos têm um paralelismo relevante que não pode ser negligenciado.

Ambas, na sua definição de conceito simbólico são reconhecidas como a Arte Real, “Ars Regia”, e ambas procuram a perfeição. 

Na Alquimia, o iniciado Alquimista procura através da execução da Grande Obra, por meio de vários processos laboratoriais (nomeadamente a dissolução, a coagulação, a cocção, a sublimação e a projeção entre outros…) atingir o “Ouro dos Filósofos”, como também é amplamente conhecida a desejada Pedra Filosofal, a Perfeição.

 

Já na Maçonaria, o Maçom tenta através do desbaste e burilagem da sua “pedra bruta” (sua essência) torná-la próxima à “pedra cúbica”, pedra essa já polida (estádio final do trabalho maçónico).

 

E, enquanto ao maçom (neófito ainda) se lhe pediu que visitasse o interior da terra (meditasse e refletisse para si e sobre si mesmo) para que pudesse encontrar a pedra oculta que se encontra no seu íntimo (o seu Eu), o alquimista durante o seu processo de aperfeiçoamento (suas operações) também ele se depara com este VITRIOL durante o desenrolar da Grande Obra, mais concretamente na fase do nigredo. 

 

É nesta fase do processo alquímico que se dá o solve et coagula, (axioma alquímico bastante conhecido), pois é durante esta fase que se efetua a dissolução da matéria-prima (“libertação”) e a sua putrefação (“separação” dos elementos que a compõem). 


nigredo é uma das fases que integram a Grande Obra, processo esse que é considerado por vários autores como formado por três partes (existem outras teorias em que o número de fases são quatro ou mais, dependendo o número de operaçõesvia escolhida e matérias-primas usadas), partes essas a saber: NigredoAlbedo e Rubedo.

 

Encontramos aqui uma das várias referências ao Ternário (outras poderão ser encontradas no paralelismo com outros ternários que se encontram em ambas, Maçonaria e Alquimia, tal como: matéria/corpo, mente e espírito, entre outros…).

 

Ternário esse de extrema relevância para os maçons, pois para eles é através do Ternário (número 3) que a Dualidade/Binário (número 2) retorna à Unidade (número 1).

Todavia na Alquimia, este “regresso à unidade manifesta-se após as núpcias alquímicas entre o Rei e a Rainha (Mercúrio e Enxofre Filosofais; matérias-primas estas, que não têm nenhuma relação com os elementos naturais e químicos, o metal Mercúrio (Hg) e o Não-metal Enxofre(S)) que originam o Hermafrodita/Rébis (Sal que nada tem a haver com o “sal comum” ou o sal resultante de uma reação química Ácido/Base), conhecido como o “dois em um”.

 

À semelhança do Adepto, também o Maçom necessita de um espaço onde possa trabalhar a sua pedra até a mesma atingir a forma desejada. Enquanto o Adepto necessita de um laboratório (labora et ora) físico e instrumentos e aparelhos para o auxiliar nos seus trabalhos, o Maçom apenas necessita do seu corpo (matéria) e mente (vontade) para trabalhar (o seu espírito).

 

E persistindo nesse trabalho é se possível transformar a “pedra bruta” em “pedra polida”. Note-se aqui o termo “transformar”.

 

A Maçonaria transforma algo existente em algo diferente, mas a matéria final é a mesma matéria original. E a Alquimia transmuta, ou seja, cria algo novo/diferente a partir de matérias/origens diferentes.

 

Ou seja, enquanto o Maçom será sempre o mesmo Homem apenas com as mudanças no comportamento/carácter associadas ao seu “aperfeiçoamento moral” (porque a Maçonaria apenas (!) trata de aperfeiçoamentos morais e é considerada uma via/caminho pessoal efetuado através da Virtude e também a prossecução de outros princípios morais na vida do maçom), a sua essência será sempre a mesma.

 

Na Alquimia, o Adepto pega em metais menos nobres, e tenta transformá-los em ouro/prata. Ou seja, parte de algo diferente e que modifica a sua substância.

 

Neste caso, utiliza materiais filosofais e/ou físicos e procura atingir a Perfeição (estado superior de espírito) que tanto pode ser designado por Elixir da Imortalidade (tenho para mim, que ele apenas é a lembrança da palavra e da ação do Homem através dos tempos…) ou por Pedra Filosofal (na minha opinião, o Conhecimento/Sabedoria; pois nada traz mais riqueza ao Homem que o saber…). 

 

E essa dita Perfeição, será mais depressa obtida (ou não…) dependendo do empenho do Adepto/Maçom durante esse trabalho que terá a fazer (só o próprio e mais ninguém!).

 

Se a Pedra ficará cúbica ou se a Obra se completará, somente os intervenientes o saberão. Quanto a mim, apenas me resta continuar a burilar a minha pedra “tosca” e “feia”, pois ainda se encontra muito longe da forma que ambiciono para ela…


Nuno Raimundo

Artigo publicado no Blog “Pedra de Buril” em 31 de outubro de 2012


PLÁGIO NA MAÇONARIA


 

Um texto é uma propriedade intelectual de seu autor, que possui direitos morais e patrimoniais sobre ele, previstos na Constituição Federal e protegidos por lei regulamentar. O Código Penal Brasileiro inclusive prevê o crime de violação de direito autoral. Enquanto os direitos patrimoniais podem ser transmitidos a terceiros, os direitos morais são inalienáveis e irrenunciáveis. E a Maçonaria, sendo “um belo sistema de moralidade”, deve defender esses direitos. Cada maçom tem esse dever.

Quando alguém apresenta como de sua própria autoria texto, ou mesmo trechos, produzidos por outra pessoa, está violando direitos autorais, e isso é chamado de plágio. O blog “No Esquadro” hoje tem 5 anos de existência. Mas com apenas 6 meses desde sua inauguração, já começou a sofrer com o plágio. Na época, um blog maçônico chamado “Bodes da Luz” copiava vários artigos publicados no “No Esquadro” e os republicava em seu blog sem qualquer citação de autoria e fonte. Apenas modificava os títulos e as imagens dos posts.

Algum leitor pode estar pensando neste momento: “mas por que combater o plágio, se a intenção do blog é divulgar conhecimento?” Bem, há alguns anos eu também não me importava muito com isso. Pelo menos não até o dia e o modo com que tomei conhecimento desse primeiro plágio: um leitor desatento do meu blog me acusou de plágio.

Isso mesmo, fui acusado de plagiar o plagiador de meus próprios textos… Por sorte, bastou eu sugerir a esse leitor que verificasse as datas de publicação de ambos os blogs para verificar quem havia plagiado quem. No entanto, esse episódio serviu-me de alerta da menor das consequências do plágio e, principalmente, que outros casos podem não ser tão simples de serem solucionados.

Voltando ao caso do plágio inaugural do blog, pensando tratar-se de algum irmão apenas mal-informado ou descuidado, tentei contato por diversas vezes, sem receber respostas. E os plágios continuavam… 

Então, comecei a publicar comentários em cada post copiado, aproximadamente 30 posts, informando a real autoria e fonte de cada texto.

Foi quando percebi que se tratava de um caso nítido de má fé: todos os comentários foram deletados pelo administrador daquele blog. Não tive alternativa senão denunciar o “Bodes da Luz” para a plataforma de gerenciamento de blogs na qual ele estava operando. No dia seguinte, o blog estava fora do ar por violação dos termos de uso da plataforma.

Agora, 5 anos depois, pouca coisa mudou. O plágio continua sendo um mal que assola a literatura maçônica brasileira. E, por incrível que possa parecer muitas vezes cometido por maçons. O último plágio sofrido pelo blog (pelo menos que tomei conhecimento) foi há poucas semanas. Um texto do blog foi copiado e publicado em uma revista maçônica de periodicidade trimestral. 

O texto, publicado na revista no mês passado, consta como sendo de autoria de outro maçom. No entanto, cada palavra do texto é de minha autoria e foi publicado originalmente no “No Esquadro” em 2011. Posso garantir que não é nada bom ver um dos frutos dos esforços de minhas pesquisas e produção sendo utilizado para fins comerciais, sem minha prévia autorização, e ainda como sendo de autoria de outrem.

Nesse último caso, assim como no primeiro, ofereci o benefício da dúvida, acreditando que pode ter havido uma pequena confusão de parte do Irmão que submeteu o artigo ou da revista que o publicou. Nesse sentido, fiz contato com os responsáveis pela revista, informando do possível equívoco e solicitando que providências sejam tomadas para remediá-lo. O diálogo está em andamento.

Esse é um problema sério e precisa ser tratado com a devida seriedade por nós, maçons. Precisamos instruir e alertar sobre essa questão em nossas Lojas Maçônicas, desde os Aprendizes, no desenvolvimento de suas “peças de arquiteturas” para “aumento de salário”, até mesmo os mais graduados, responsáveis pelas publicações maçônicas.

Quanto às publicações, essas devem possuir uma política de declaração de direitos autorais e verificar a possível ocorrência de trechos não referenciados nos artigos submetidos antes de publicá-los, protegendo assim os seus interesses e os dos autores maçons.

Kennyo Ismail

Fonte: noesquadro.com.br

FORMAR E FORMATAR MAÇONS


 

Uma das principais questões que se colocam hoje aos maçons mais velhos, seja de que obediência forem, é a desse determinar se estamos a formar ou a formatar novos maçons.

Explicando melhor: uma das missões da maçonaria é a de permitir a criação ou o aperfeiçoamento de homens e mulheres em si, não só no seu íntimo, mas também nas relações com os outros e com o meio social e ambiental em que se interagem.

Para isso serve em traços largos a instrução que por ofício e na maioria dos ritos, cabe aos Vigilantes principalmente, nos 1ºe 2º graus.

É interessante saber que a maçonaria simbólica – repito, simbólica - não inclui no seu plano de formação qualquer ensinamento no grau de mestre, isto é, dá-se a instrução do grau quando da exaltação do grau de Companheiro a grau de mestre, mas este em si não tem ninguém responsável pela “formação” do si nesse grau. É como se o mestre maçom, por ter atingido esse grau, estivesse no pleno conhecimento do que é ser maçom, dos seus direitos e deveres, nomeadamente o de estar preparado para ensinar aprendizes e companheiros.

É claro que se pode dizer que a extensão da maçonaria simbólica pelos graus filosóficos permitirá aprofundar os conhecimentos três primeiros graus, mas isso é se os maçons tiverem interesse em enveredar pela linha filosófica dos ritos.

Voltando ao tema, o que me preocupa é saber se a “formação” dada tem como objetivo, e se permite obter, melhores maçons, melhores pessoas, melhores cidadãos, melhores seres humanos, ou se o ensino ministrado não “formatará” maçons, limitando-os na sua liberdade de aprendizagem, com o objetivo de defenderem clubísticamente as cores da sua obediência.

Para já penso que há que definir previamente, o que se deve entender por formação e formatação maçónicas.

“Formar” significa “dar forma”, estruturar, ou seja, estabelecer contornos que o próprio destinatário configurará dentro da sua liberdade de escolha e de análise; por outras palavras a forma que ele quer dar à sua aprendizagem pode limitar-se a simples leituras, à aceitação de dogmas, ou a aceitar uma amplitude de questionamentos em nome da sua total liberdade.

Este formar é extremamente difícil para qualquer mestre, já que o neófito poderá pôr em causa todos os alicerces do edifício maçónico, incluindo nalgumas obediências, os princípios que são considerados imutáveis, como por exemplo a crença maçónica (não religiosa) num Grande Arquiteto do Universo.

“Formatar”, à falta de melhor definição é a preparação de uma pessoa para ser depositária da informação veiculada, no fundo impor um certo modelo ou padrão. Esta é – ma minha exclusiva opinião – a valência preferida por quem tem por missão transmitir os ensinamentos maçónicos.

Mas não basta saber fazer os sinais maçónicos, saber andar em templo, falar à ordem, etc. É preciso perceber a sua razão de ser, o seu significado e interiorizá-lo.

Enquanto “formar” deixa sementes progressivas, “formatar” é autofágico por natureza.

Ora sucede que criar maçons formatados é contra a própria essência da maçonaria, cuja riqueza reside na diferença de pensar dos seus membros, diferença que não pode ser formatada. Se isso acontecer, condena-se a maçonaria à sua futura extinção.

2022.07.10. MPS

Manuel Pinto Dos Santos

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