INICIAÇÃO, UMA EXPERIÊNCIA INTERIOR



Veneráveis irmãos, primeiramente, preciso vos esclarecer o seguinte: aqui só tivemos o cuidado de por em seqüência os diversos conceitos a respeito do processo iniciatório.

Portanto, neste trabalho não existe nada de novo, apenas juntei o que estava disperso e merecedor da nossa reflexão.

O objetivo, primordial, desta peça é contribuir para os nossos estudos, trazendo aos irmãos de forma sintética, como se fossem a expressão de uma só pessoa, a fiel transcrição de importantes conceitos sobre a iniciação.

Assim, revelaremos alguns dos principais ensinamentos dos místicos e iniciados das mais importantes Escolas que conhecemos, isto é, a sublime Maçonaria, O Circulo da Comunhão do Pensamento e a Ordem Rosa-Cruz.

A palavra iniciação está relacionada à palavra latina initium que significa “entra em” ou “começo”. Etimologicamente, portanto, iniciação quer dizer um começo ou a entrada em um novo curso de ação, o início de um novo ciclo de crescimento.

Por outro lado, de acordo com o Manual Rosa-Cruz, edição de janeiro de l988, iniciação é “um ritual, cerimônia ou método pelo qual nos é apresentado um raro e novo conhecimento. As iniciações aos antigos mistérios tinham por objetivo revelar dramaticamente uma gnose ou sabedoria abstrusa ao candidato”. Assim, do ponto de vista esotérico, a iniciação é um ritual preparado para auxiliar o estudante a entrar em um novo ciclo de crescimento.

Tradicionalmente, o candidato à iniciação deve se submeter a certos testes. Nas antigas Escolas de Mistérios eram preparados testes para determinar a preparação do candidato à iniciação. Se fosse considerado digno, o candidato era sujeito ao processo iniciático que consistia de quatro partes, cada uma com a finalidade de impressionar sua consciência.

A primeira dessas partes é a separação - que simboliza a separação da antiga maneira de viver. Nessa fase do ritual, o candidato tinha os olhos vendados ou ele era colocado numa câmara pouco iluminada, representando a relativa ausência de luz. Enquanto vivenciava a escuridão da ignorância, vários ruídos eram às vezes intencionalmente produzidos na câmara, para representar o caos da mudança de um estado de vida para outro.

A segunda parte do processo é a admissão, - simbolizando o renascimento. Durante essa fase o candidato deveria aprender que renasce em consciência; que deixa para trás conceitos e costumes errôneos, de modo a se elevar a uma percepção mais refinada da existência.

O terceiro aspecto da iniciação é a exposição, - simbolizando a revelação. Nessa fase do processo serão revelados ao candidato, em sua consciência, certos sinais, símbolos, percepções, e verdades sagradas. Em outras palavras, a consciência do candidato se torna iluminada, aumentando a sua capacidade de compreensão.

O quarto e último aspecto do processo de iniciação é o retorno - simbolizando a volta ao mundo exterior para servir a humanidade, pois assim como recebemos devemos dar.

O candidato, entretanto, jura manter secreta a experiência, embora os resultados dessa experiência devam ser aplicados à vida no mundo exterior. Esses quatro aspectos da iniciação estão incorporados a todos os rituais de iniciações das mais antigas ordens Iniciáticas.

Na maçonaria simbólica e principalmente na filosófica ou nos chamados altos graus, também se encontram esses elementos incorporados ao processo iniciático, apresentando uma grande semelhança ao que foi descrito.

Um dos objetivos da iniciação é o despertar da nossa intuição, o Eu Interior, o Cristo Cósmico, o Mestre Secreto, permitindo ao iniciado um diálogo com a voz interior. 

Para melhor harmonizar os desejos objetivos com as necessidades subjetivas da personalidade-alma.

Estabelecendo-se, assim, a comunicação entre a inteligência superior do Eu Interior e a inteligência finita do cérebro. O processo de iniciação tem por finalidade nos livrar de restrições e temores autos- impostos.

Outro aspecto importante da iniciação é a satisfação das necessidades emocionais do Eu Psíquico. Desta’arte, a iniciação tem mais a ver com as emoções do que com o intelecto. Durante a iniciação, quando o nosso nível de consciência é elevado a novas alturas, literalmente cruzamos o Umbral que leva das trevas à luz. Cada vez que fazemos isso, enfrentamos o que os antigos chamaramt “Terror do Umbral”.

A consciência nos fala e continuamos a travessia do umbral de acordo com os ditames de nossa consciência. No umbral, somos guardados por nossa consciência e atentamos para isso ou não, dependemos tão somente do nosso grau de percepção. Pois, como místicos e iniciados, sabemos que a consciência é Luz, Vida e Amor.

Quando somos tentados pelas trevas, a consciência sempre nos adverte. O grau de resistência que vivenciamos está na proporção direta de nosso nível de percepção quanto ao que está sendo ditado por nossa consciência.

Desta forma, durante a travessia do umbral, quando o candidato está ouvido a sua consciência e prestando atenção a ela, pode ocorrer um momento de hesitação enquanto ele analisa o seu interior, decidindo se vai ou não prosseguir.

O tentador fala a cada um de nós quando estamos passando pelo umbral. No entanto, a pequena voz silente do Eu Cósmico em nosso interior nos compele a prosseguir.

Existe uma parte do nosso ser que sabe que encontraremos a paz no outro lado do umbral. Segundo os antigos ensinamentos esotéricos o Eu Interior esteve inativo desde a nossa infância, mantido numa espécie de sono, podendo ser despertado na iniciação.

O propósito da iniciação é permitir que o Eu Interior se manifestasse através de nossos pensamentos, sentimentos e visão, em todos os nossos assuntos.

Antes precisamos compreender, mais com o coração do que com a mente, que qualquer discussão sobre iniciação deve necessariamente ser circular. Isto é, estamos considerando uma corrente que chamamos de senda, que não tem começo e nem fim.

A iniciação comum, tal como já foi considerada, leva basicamente a duas coisas. Primeiro, ela é uma senda ou corrente completa e consolidada num método. Nessa forma de iniciação, a tradição ou linhagem do sistema é transmitida de um iniciado para outro.

E deve-se entender que a percepção de consciência expandida, ou iluminação mística, que a iniciação comum representa e serve, não é necessariamente compreendida conscientemente pelo iniciado que recebe a iniciação. Nem é ela necessariamente compreendida de modo consciente pelo iniciador.

É importante entender que uma substância intangível é transmitida de uma pessoa para outra pelo processo da iniciação comum, visto que cada iniciado, a despeito da compreensão, fez o voto de tornar-se um veículo da luz e verdadeiramente servir à senda.

Em segundo lugar, a iniciação comum inspira e desperta a iniciação rara adormecida no âmago de cada individuo. É importante a observação, neste ponto, de que a iniciação rara não é inferior, superior, ou melhor, do que a iniciação comum, e vice-versa.

A iniciação rara pode ser também chamada de iniciação verdadeira, embora este último termo possa ser enganoso. Numa definição simples, a iniciação rara ocorre quando um iniciado recebe iniciação diretamente por meio de uma osmose espiritual e não de um iniciador humano.

Em outras palavras, dá-se uma fusão total da natureza do iniciado com a corrente espiritual. O iniciado toma consciência de que ele não apenas entra numa corrente e viaja de um ponto para outro. Mas, sua natureza deve tornar-se idêntica ao fluxo ou à corrente.

 A iniciação rara implica em que o iniciado recebeu uma apreensão da iluminação mística. Todavia, há muito mais nisso do que parece. Em suma, a iniciação é sempre evidente na busca mística e espiritual.

Obrigado pelo primeiro passo na senda é o resultado de uma iniciação que nos ensina a necessidade de conhecer e fazer mais.

Posteriormente, o iniciado passa por uma iniciação comum ou uma iniciação rara. Se a iniciação rara acontece em primeiro, o envolvimento com a iniciação comum torna-se uma necessidade.

Se a pessoa começa com a iniciação comum, a consecução de uma iniciação rara torna-se uma meta, e a apreciação da iniciação comum, subsequentemente, torna-se mais evoluída, formando assim um círculo, dado que todas as iniciações se fundem em uma só, no mistério da Vida Eterna.

TFA
Gilson Azevedo Lins

Trabalho apresentado na Loja do Amor - REAA
No oriente de Goiana-PE, em 04 de março de 2001 da E:.V:.

GRANDE ORIENTE E GRANDE LOJA



A denominação Grande Oriente e Grande Loja causam dúvidas já que as diferenças não são claras e ao longo do tempo foram geradas ideias que nem sempre são rigorosas.

GRANDE ORIENTE
 A expressão “Grande Oriente” era o nome dado ao lugar em que se realizava as convenções das Grandes Lojas de um país. Para alguns, Grande Oriente é também sinônimo de Grande Loja, pois, são ambos o topo de uma estrutura maçônica, que congrega todas as Lojas da Obediência a que se encontram filiadas.

Pensa-se que a expressão Grande Oriente terá surgido por acaso, em França, no ano de 1773, já que no dia marcado para a Instalação da Grande Loja Nacional de França, os participantes resolveram que aquela instituição se chamaria Grande Oriente de França, Um Grande Oriente é uma federação ou confederação de, no mínimo, três Lojas Maçônicas.

Ao contrário das Grandes Lojas, estas três Lojas não necessitam de trabalhar no mesmo rito, o que em princípio é exigido pelas Grandes Lojas.

GRANDE LOJA
A denominação Grande Loja remete-nos para a Idade Média, mais precisamente para a Alemanha, ainda no período da Maçonaria Operativa, através das Lojas dos Talhadores de Pedra que se foram formando por vários pontos daquele território.

Em termos históricos, a Grande Loja Unida da Inglaterra é quem detém a primazia de ser a Organização Maçônica mais antiga, fundada em 1717, tendo comemorando 300 anos em Junho de 2017.

Uma Grande Loja é uma confederação composta, no mínimo, por três Lojas Maçônicas que trabalham um mesmo Rito Maçônico.

Existem, no entanto, Grandes Lojas onde se congregam Lojas que integram diversos Ritos.

O termo surgiu na Idade Média, na Alemanha. Eram confrarias, onde os trabalhadores se reuniam, também conhecidas como corporação de ofícios, steinmetzen, e serviam para regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades que contavam com mais de 10 mil habitantes.

Estas unidades de produção artesanal eram marcadas pela hierarquia (mestres, oficiais e aprendizes) e pelo controle dos segredos das técnicas do oficio.

Como as Lojas de então eram muito dispersas, constatou-se a necessidade de aproximá-las e organizar, criando-se um organismo agregador e que, de alguma forma coordenava as Lojas dispersas pelo território, dando origem à “Grande Loja”.

Instituiu-se assim uma loja que centralizava e unificava todas as outras, tendo nascido a primeira Loja Principal, ou Grande Loja.

Esta tinha, entre outras atribuições, o dever de julgar as divergências entre os Talhadores de Pedra, organizando e coordenando as suas relações institucionais entre Lojas.

As Grandes Lojas terão sido, na sua origem, os principais centros de maçons livres, os quais estavam associados às grandes obras de arquitetura daquela época.

O crescimento continuou e a necessidade de mais organismos centralizadores foi crescendo, pelo que, na Alemanha foram criadas mais cinco Grandes Lojas: Colônia, Estrasburgo, Viena, Zurique e Magdeburgo.

Depois das Constituições de Anderson, estabeleceu-se que cada região pode ter apenas uma Grande Loja. Hoje, para cada estado há uma Grande Loja.

Será também de referir que, ao contrário dos dias de hoje, as Grandes Lojas abrangiam um ou mais territórios ou países, pois, ainda não tinha sido sistematizadas, o que só ocorreria em 1717, com a fundação da Grande Loja Unida de Inglaterra.

Lembremo-nos que, até esse momento, a Maçonaria era considerada unicamente operativa.

Concluindo: Em termos formais, a distinção parece estar na existência ou não de diversos Ritos dentro de uma estrutura maçônica de topo.

Caso, só seja praticado um Rito, então temos uma Grande Loja; caso na Obediência sejam praticados diversos Ritos, temos um Grande Oriente.

Se esta explicação parece ser simples e fazer sentido, então como explicar todos os casos em que Grandes Lojas integram Lojas praticando diversos Ritos, bem como o contrário – Grandes Orientes que praticam um único Rito? 

Fica a pergunta.

Irmão Antônio Jorge ARLS Mestre Affonso Domingues, nº5 – GLLP GLRP – Portugal Editor da página Freemason.pt (www.freemason.pt)

O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO PELA MAÇONARIA?



“Entre o eixo e as pontas do compasso, meu Deus, que distância penosa, que giro difícil, que pesado manejo”. - Cecília Meireles

Com essa filosofia poética de Cecília Meireles inicio a composição desse artigo. Na iniciação o candidato recebe a Luz e torna-se um Maçom na categoria de Aprendiz. Inicia-se a o caminhar entre o eixo e as pontas do compasso.

Nesse caminho a escuridão é profunda, nada ou quase nada podemos fazer pela Maçonaria, a não ser cumprir nosso compromisso assumido de ser regular, ter a regularidade em nossos compromissos assumidos perante a Loja, que é: ser frequente, cumprir nossos compromissos pecuniários e respeitar as leis emanadas da Obediência/ Potência que a Loja é jurisdicionada.

O estado inicial de Aprendiz é de profunda busca pelo que é novo, pelo que é desconhecido e pelo que ao Aprendiz é facultado ser conhecedor.

Nessa etapa recebe-se, paulatinamente, através das instruções, das apresentações, de gestos e palavras, o alicerce para a construção moral do iniciado.

Essa construção é embasada em uma filosofia que se apresenta e se abstrai o conhecimento com alegorias e símbolos.

O Aprendiz começa a entender se for aplicado em suas leituras, em suas observações e nos exemplos transmitidos a ele, pelos irmãos Companheiros e, principalmente, pelos Mestres, o que pretende a Maçonaria com toda sua filosofia, com sua práxis epistemológica: torná-lo um ser humano melhor, para que possa, através de suas atitudes, tornar a sociedade e a humanidade mais feliz, pelo amor e pela prática das virtudes.

Continua-se a busca pelo conhecimento, pelo polimento das atitudes e ações através da elevação ao grau de Companheiro Maçom. A esse é dado à oportunidade de conhecer a Geometria e com ela medir as ações que este encetará dentro da ordem maçônica e, também, no seio da sociedade.

Medidas de cunho filosófico e tangível aos aspectos morais, que adquiridos com cristalinidade e sem sofismas, dentro dos princípios que norteiam a sublime ordem maçônica, restituirão a essa Ordem os valores absorvidos e norteará sua ação em benefício da sociedade profana e da iniciática.

Continua o Companheiro como caminhante em busca do conhecimento, utilizando em suas justas medidas os instrumentos universais acima declamados por Cecília Meireles, e que são representativos de nossa sociedade maçônica: o esquadro e o compasso.

 Essa atitude de busca ao imergir nos estudos dos sentidos e das ciências e, quando esses estudos são revertidos em ações e atitudes plenas dentro da ordem maçônica, estamos estabilizando o sentido de equilíbrio dentro da Loja, dentro da Maçonaria.

O tempo e a distância, entre o eixo e as pontas, são penosos. São duros, são de profunda provação para o Maçom. Várias situações de rupturas, de dissensões, de conflitos são colocados a nossa frente, tanto na vivência em Loja, como no estudo da historiografia da sociedade maçônica; fatos contrários ao que preconizam os regulamentos e leis oriundos da sublime ordem maçônica chocam-se, contrapõem-se ao que deveria ser uma visão cristalina e sem penumbras do desenvolvimento do ser humano, enquanto ser social e universal.

Como Companheiro Maçom tem um entendimento do que estamos fazendo dentro da Maçonaria e o que podemos fazer pela Maçonaria, porém dentro da ensinança, dentro do que se propõe o Companheiro, ainda, precisa, utilizando de seu aprendizado, desenvolver dentro de sua qualidade de membro de uma Loja, condições que possam firmar as bases dessa célula da sociedade maçônica, que é a Loja e, articular uma proposta de figurar em uma escala acima, para que possa ser definitivamente, uma pedra angular da Maçonaria. “... que pesado manejo” e com o peso da responsabilidade ocorre à exaltação ao grau de Mestre Maçom, último grau da Loja Simbólica.

Neste grau a proficiência em manejar o Esquadro e o Compasso em justa medida, em permanecer sendo constituinte do ponto dentro do círculo é de suprema dedicação a inigualável sociedade maçônica, que tem por finalidade tornar o ser humano livre e de bons costumes, per si, já estaria consumado a proposta da filosofia maçônica, inserindo na sociedade um ser humano melhorado, atendendo ao chamamento dos pares para um crescimento espiritual e compartilhamento com a sociedade, tanto profana quanto maçônica, de todos os princípios éticos e morais que esta sociedade, através dos séculos e com seus próceres, deixaram perpetuados para nós.

Possuidor do grau de Mestre Maçom, portando e manejando os símbolos e alegorias, somos convocados a desenvolver nosso labor em benefício da sociedade, da Loja e, concomitantemente, da Maçonaria.

O entendimento da práxis maçônica é próprio dos virtuosos e, como somos, sempre, uma Pedra Bruta a ser diuturnamente lapidada, aparando nossas arestas humanas constantemente, desenvolvemos as possibilidades de comprometimento em auxiliar a Maçonaria, contribuindo na implementação de suas propostas sociais, sendo uma Pedra a ser colocada na consolidação da sustentação daquilo que possui qualidade para não só a perpetuação à Ordem Maçônica, como também, de uma forma de inserção e atendimento ao chamamento, para a permanência vibrante das ordens para-maçônicas; De Molays, Filhas de Jó e outras.

O conjunto da obra é de difícil manejo. Não se constrói uma Loja maçônica, uma Obediência/Potência maçônica com atitudes rasas, com aviltamento dos princípios da moral e dos bons costumes, com o bramir das intolerâncias, exercitando a vaidade extrema, sendo ponto de inserção das rupturas e cisões.

A Maçonaria almeja justamente o contrário de tudo isso, a Maçonaria possui os instrumentos necessários ao crescimento do ser humano em todos os seus aspectos sociais e morais.

Vivemos hodiernamente os aspectos sociais de uma sociedade pós-moderna, onde o individualismo e o consumismo sobrepõem a todos os outros quesitos sociais.

A época atual da pós-modernidade coloca, para nós maçons, desafios constantes, principalmente o soterramento das metas-narrativas, não interessa os ideais iluministas que consolidaram como a base da Maçonaria, com o emprego do mote: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

O mundo pós-moderno desacredita nas sociedades formadas, independente de que sejam seus ideais, produz uma crise na filosofia como construtora da verdade, portanto, desafia a todos nós maçons a provar que nossa filosofia é construtora daquilo que, por princípio de convivência social, é correto e verdadeiro.

Enquanto Maçom, enquanto obreiro dessa sublime Ordem, enquanto respeitador das leis emanadas da Obediência/Potência que a Loja a que pertenço é jurisdicionada, enquanto defensor inconteste da tríade maçônica: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, estou sempre em movimento, estou sempre conduzindo o Esquadro e o Compasso, mesmo que a distância entre o eixo e as pontas sejam penosas; que o giro seja difícil; que o manejo seja pesado, não importa quais as premissas que se dispõem, eu, como Maçom, conduzo minha vida para que os irmãos, as autoridades dignamente constituídas, e a Maçonaria, tudo que se refere à Sublime Ordem Maçônica seja respeitada e, tenha sempre um lugar de destaque na sociedade hodierna.

Antônio Juliano Breyner

EXISTE LIDERANÇA NA MAÇONARIA?



Com os meus anos de aprendizagem maçônica, já me deparei por diversas experiências, onde a que mais me chamou atenção foi a liderança na maçonaria. Por que me chamou atenção?

No sentido de que em maçonaria o que temos é uma missão e uma responsabilidade, pois administrar uma loja exige se muita dedicação, tolerância e dose únicas de compreensão.

Se a maçonaria é uma instituição apolítica e não sectária, porque essa liderança em nosso seio? Na história da maçonaria, Albert Pike, de 1870 onde em nosso meio, foi considerada de terceira guerra mundial.

Albert Pike foi o baluarte da maçonaria Norte Americana entre 1859-1891. Durante seu mandato, teve uma visão global de que a maçonaria poderia alcançar e usou seu imenso intelecto para cumprir essa visão.

Consequentemente, ele foi considerado o comandante da época e, o maior de toda a história. Em nossas lojas, o Venerável Mestre é quem deveria ser o líder, portanto, é um erro pressupor que é preciso alcançar um cargo de venerável Mestre (que demanda algum grau de liderança) para só daí se preparar e aperfeiçoar como, líder.

O cargo de um Venerável Mestre é de apenas um ano e em alguns casos dois. 

Liderança se constrói diariamente, mas não de um dia para o outro.

O Venerável Mestre deve se preparar, planejar - estudar nossos rituais, nossa constituição, regimentos, tendo contato com os Irmãos, procurando de certa forma como está seus Irmãos de loja e de maçonaria. Temos atualmente Veneráveis Mestres com essa disposição?

É o que Maxwell chama de “Lei do Processo” (desenvolver atitudes de liderança como um hábito, diariamente). O compromisso e a disposição de aprimorar-se são características inerentes ao líder.

Ser Venerável Mestre de uma loja, não significa, necessariamente, liderança. Aliás, muitos líderes não estão em posição de chefia, estão no “meio da pirâmide”.

Onde sua missão deve acima de tudo incluir a motivação, pois nós membros, queremos também compartilhar com os trabalhos, ser reconhecido e útil à loja.

Muitos Irmãos entendem mal a natureza e importância da missão, enquanto boa parte nem sequer a consideram. Em 1973, Peter Drucker observou que: “A finalidade e a missão da empresa são tão raramente consideradas, que talvez essa seja a principal causa da frustração e fracasso das empresas”.

Não que eu esteja comparando uma empresa a uma loja, mas se formos fazer uma avaliação, temos uma semelhança sim.

O Venerável Mestre tem uma tarefa árdua, pois tem a responsabilidade de agregar valores entre os Irmãos com o objetivo de harmonizar, pois se usares da arrogância e do autoritarismo indisposto aos nossos preceitos maçônicos poderá desfortalecer as colunas de uma loja, bem como a frustração entre os Irmãos.

A maçonaria é uma das faculdades, uma instituição que nos ensina a teoria e a pratica ao mesmo tempo. Em maçonaria aprendemos a refletir e tirar nossas próprias conclusões, portanto, existem em maçonaria lideres?

Para reforçar, Venerável Mestre é aquele que se encontra como e não o que se acha como. Venerável Mestre não nasce pronto, mas se prepara, lapida, tem opiniões próprias, analisa a dos outros, não se impõem pela força do poder, mas pelas ideias e princípios éticos. Valoriza seus Irmãos e avança com objetivo certo.

As incumbências exigidas por um Venerável Mestre, pois terá que ter uma flexibilidade, onde irá tratar com seres humanos e com homens livres e de bons costumes e de cultura diversas, e terás uma visão diferente de antes ser Venerável Mestre.

Em nossos ensinamentos, o Venerável Mestre tem a prerrogativa do seu cargo de presidir e orientar as sessões, pelo Primeiro Vigilante, que conduz os trabalhos e trata da organização e disciplina em geral e pelo Segundo Vigilante, que adestra os aprendizes.

O Orador, que sumariza os trabalhos e reúne as conclusões é coadjuvado pelo Secretário, que redige as atas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o Venerável Mestre encontram-se a Oriente conjuntamente com o Venerável Mestre.

O Mestre de Cerimônias, que introduz os irmãos na loja e conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, o Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira e por fim o Guarda do Templo (que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes.

Os cargos do Venerável Mestre ao Secretário são chamados as luzes da oficina. 

Finalizando, em minha opinião não existem lideres maçônico e sim Irmãos que se destacaram e outros que estão para se destacar por seu empenho, seus trabalhos, dedicação e conhecimento, se destacaram porque quem tem o conhecimento tem o poder, e quem tem poder domina quem tem o conhecimento.

O importante é trabalharmos com o objetivo único de levantar templos a virtude e cavar masmorras aos vícios e não esquecer jamais da trilogia maçônica Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Liberdade que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda. (Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidencia) Igualdade é a inexistência de diferenças entre dois ou mais elementos comparados, sejam objetos, indivíduos, ideias, conceitos ou quaisquer coisas que se comparem.

A fraternidade é um conceito filosófico profundamente ligado às idéias de Liberdade e Igualdade e com os quais forma o tripé que caracterizou grande parte do pensamento revolucionário francês.

Vale lembrar que dos três, foi o único que não esteve no lema Iluminista, que era “Liberdade, Igualdade, Progresso”.

Agradeço a tolerância e atenção dos Irmãos em ter lido esse artigo, em maçonaria nenhum irmão é dono da verdade, mas temos que agir escrever e falar com dignidade e responsabilidade.

E esse texto é único e exclusivo, um ponto de vista meu e respeito a opinião de todos os meus irmãos ora contrario ao que está aqui exposto.

José Valdeci de Souza Martins

OS CINCO ESTÁGIOS DE UMA VIDA MAÇÔNICA



O primeiro estágio é aquele em que um profano é iniciado e quase ninguém na potência e ou nas lojas Irmãs sabe o nome dele.

No segundo estágio, o Irmão começa a ficar conhecido dentro da(s) Loja(s) e seu sobrenome passa a ser o nome da Loja que pertence.

Por exemplo, José Gripino da Loja “Progresso”.

No terceiro estágio, o Irmão passa a ser conhecido fora da Loja e na sociedade maçônica, e o nome da Potência se transforma em sobrenome.
Ex.: José Gripino do GOB

No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele.
Ex...: José Gripino, Venerável da Loja Progresso do GOB

Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva.
Irmãos que mal conhecem o Irmão José Gripino passam a se referir a ele como "o meu Irmão José Gripino, Venerável da Loja Progresso do GOB”.

Esse é o momento em que um Irmão se torna, mesmo contra sua vontade, um "Irmão Profissional”.

Existem algumas diferenças entre um Irmão que é irmão e um Irmão profissional.
Irmãos que são Irmãos trocam sentimentos.

Irmãos profissionais trocam elogios.
Uma irmandade dura para sempre...

Uma irmandade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Irmãos de verdade perguntam se podem ajudar.

Irmãos profissionais solicitam favores.
Irmãos de verdade estão no coração.

Irmãos profissionais estão em uma planilha..
É bom ter uma penca de Irmãos profissionais.

É isso que, hoje, chamamos relacionamento, um círculo na irmandade puramente profissional.

Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.

Irmãos profissionais são necessários.
Irmãos de verdade, indispensáveis.

Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos irmãos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que nos aceitaram ou que aceitamos quando a irmandade era coisa de início e ainda não éramos conhecidos pelo nome, somente como um Amigo que se tornou Irmão....

"Quando você ajuda alguém a subir a montanha, alcança o topo também."

Humberto Cardeal MM


O MAÇOM EM TEMPLO


Qualquer reunião, mesmo profana, para tratar de negócios ou de confraternização tem a característica de criar forças vibratórias de energia positiva ou negativa, que influenciam diretamente aos participantes. Se algum dos presentes não estiver em sintonia com os demais, haverá discórdia e até mesmo algo mais grave.

Quando isto acontece em alguma festa ou reunião, costuma-se dizer que "fulano estava exaltado", para tentar justificar uma atitude não coerente com as dos demais. 

Isto não é verdade, porque outros participantes também entram no mesmo grau ou até maior de empolgação na conversa ou discussão, mas comportam-se com alegria e respeito, brincando e sendo alvo de brincadeiras, sem faltar ao respeito ou usar de violência com quem quer que seja.

Simplesmente, isto acontece porque estavam ligados em "sintonia" com o "espírito dominante" do evento, que não permitiu que o seu EU fosse invadido por forças negativas.

Também, quando nos propomos a participar de um culto, solicitamos a presença dos Reinos da Natureza, que ali encontram a oportunidade de atuar e servir aos presentes, com seus conselhos telepáticos e emanações fluídicas.

As entidades de todos os planos usam como método de evolução própria, o trabalho de ajuda aos participantes de reuniões de cunho religioso, ocasião em que se regozijam em estar presente em dias e horas marcados, aguardando apenas a invocação dos responsáveis pelo ritual, momento em que formam a egrégora, boa ou má, de acordo com a vibração do pensamento coletivo dos presentes.

Por estes motivos é que afirmamos ser necessário estar o templo maçônico totalmente puro e sem qualquer pensamento vil ou grosseiro.

A participação de maçons quando em templo (principalmente) deve ser do mais profundo respeito com os assuntos ali tratados, evitando-se brincadeiras e posicionamento relaxado ou preguiçoso, levando-se em conta que somente o respeito e pensamentos edificantes podem atrair em nosso benefício, com suas presenças em templo, elevadas entidades da Natureza e Anjos Celestiais.

O templo maçônico é um lugar sagrado, assim como o interior de uma igreja de qualquer religião também o é. Não devemos ali adentrar com lembranças ou pensamentos em atos comerciais, sexuais ou festas.

Devemos ter respeito à espiritualidade que ali comparece a nosso pedido, para nos ajudar na caminhada terrestre que acontece à grande viagem de retorno.

Quando estão os maçons dentro de um templo, estejam abertos ou não os trabalhos, os Espíritos da Natureza e os Anjos Celestiais também estão ali, ansiosos por ouvirem palavras sábias e bem intencionadas, despidas de ódio, inveja ou vaidade.

Quando isso ocorre, eles alegram-se e têm a certeza de que sua vinda ao local não foi em vão, começando então a emanar fluidos de ajuda para a melhoria física, material e espiritual dos presentes.

No entanto, quando ocorre o contrário, e os trabalhos não são iniciados em hora determinada, ou os irmãos se comportam desrespeitosamente entre si, sentam de maneira descuidada e sem postura, com cochichos e piadas, formando grupos de divergências pelo poder, apresentando vaidades e orgulhos pessoais, as entidades ali presentes lamentam terem deixado de assistir em outro local, a quem aproveitariam realmente a sua presença e deixam que os venenos destilados pelos irmãos inconsequentes comandem os trabalhos, retirando-se do local.

Esta é a explicação de muitas Lojas, antes fortes e poderosas, estarem hoje vazias e pedindo socorro.

É o resultado das ações daqueles que vêem na Maçonaria apenas um passatempo semanal que termina em abraço, cervejas e algumas piadas.

Devemos lembrar-nos do simbolismo do Galo no Quarto de Reflexões quando de nossa Iniciação. VIGIA!

O maçom deve sempre vigiar a sua conduta, para assim atingir o que veio buscar nesta Sublime Ordem: Serenidade, Conhecimento e Prosperidade Espiritual.

Lembre-se de que você é o seu pensamento. Se você pensa limpo, você está puro.

Os Espíritos do Templo recebem os seus pensamentos e atos e os devolvem multiplicados, para a sua alegria ou desgraça.

TFA.

IIr.’. Ivan Barbosa e Joel Pereira das Neves


HISTÓRIA DA ARLS CONFRATERNIZAÇÃO DE ITANHOMI Nº 58



Meus irmãos, abaixo um resumo da história de fundação da ARLS Confraternização de Itanhomi nº 58, oriente de Itanhomi - MG. A fundação desta Loja teve a participação de meu Pai, nosso irmão Stênio Deslandes de Abreu Mafra. Este trabalho foi extraído da apresentação que tive a honra de fazer no encerramento dos trabalhos da Loja, em Dezembro/2011, denominado "Maçonaria- um pouco de história".

Esclarecimento: A então recém fundada Loja, filiada ao GOB-MG, hoje está filiada ao GOEMG.

BREVE HISTÓRIA DA LOJA MAÇÔNICA CONFRATERNIZAÇÃO DE ITANHOMI
Os primeiros Maçons a pisarem na pequena Vila de Itanhomi, foram os irmãos Edgard de Melo, Levindo Dias do Nascimento e Alberto Soares. Posteriormente juntaram-se a estes: José Geraldo de Araújo, Jaci Geraldo da Silva, Edwi Melo e José Cristiano Matias.

Para frequentar as reuniões na Loja Caratinga Livre e, ainda, para iniciar algum outro morador de Itanhomi na nossa Ordem, era necessário vencer os 100 km que separam  este do oriente de Caratinga, transitando pelas precárias estradas existentes à época, fato que dificultava, e muito, a manutenção regular da frequência. 

No dia 08/09/1953, motivados pelo anseio de fundar uma Loja em Itanhomi, juntaram a estes, outros irmãos com o propósito de organizar uma Loja chamada Loja de Treinamento Maçônico.

Decisão tomada reuniram-se na residência do irmão Jacy Geraldo da Silva, os irmãos: Edésio Guimarães, Jacy Geraldo da Silva, José Geraldo de Araújo, José Ambrósio, Stênio Deslandes de Abreu Mafra, Edwi Melo, Waldir Faustino Vieira, Vistor Tavares de Nazaré e Andrelino Alves dos Anjos.

Nesta reunião, o principal assunto foi a criação da Loja de Treinamento (Provisória) de Itanhomi. Após aprovação da proposta, foi sugerido pelo irmão Stênio Deslandes de Abreu Mafra uma votação para eleger a Diretoria que presidiria a Loja. Votação realizada ficou assim composta:

(Respeitável) Venerável Mestre: Irmão Edésio Guimarães;
1° Vigilante: Irmão Jacy Geraldo da Silva;
2° Vigilante: Irmão Waldir Faustino Vieira;
Secretário: Irmão Edwi Melo;
Orador: Irmão Stênio Deslandes de Abreu Mafra;
Tesoureiro: Irmão José Ambrósio;
Hospitaleiro: Irmão Andrelino Alves dos Anjos;
Cobridor: Irmão João Cassimiro Fialho;
1º Esperto: Irmão Claiber Calili Naid;
2º Esperto: Irmão Alberto Soares;
Mestre de Cerimônia: Irmão Vistor Tavares;
1º Diácono: José Geraldo de Araújo.

Como  não havia, ainda, um local definido para as reuniões da Loja de Treinamento, o irmão José Ambrósio ofereceu as dependências de seu depósito de mercadorias, pois ele era comerciante, para a realização de reuniões. Interessante notar que não havia móveis de qualquer espécie para realização destes trabalhos. (Aqui voltamos aos tempos m que as reuniões eram feitas em tabernas, adros das Igrejas e barracões erguidos para servirem de depósitos e alojamento durante as construções das capelas). 

Todos se assentavam valendo-se dos fardos de mercadoria ali armazenados. A frequência de todos era total. A este grupo, juntou-se, em 1.955, nosso irmão Athos Vieira de Andrade, que fora indicado para o cargo de Promotor de Justiça interino, na comarca de Itanhomi.

No período de 08/09/1953 até 19/10/1956 funcionou em sua sede provisória, Rua Dom Carloto, s/n, onde foram regidos os estatutos e regulamentos da futura Loja Maçônica.

Para escolher o nome da futura Loja, foi proposto aos irmãos que enviassem sugestões de nomes. O nome escolhido foi Loja Maçônica Confraternização de Itanhomi, proposto pelo saudoso Irmão Athos Vieira de Andrade, que justificou sê-lo uma homenagem a união Fraterna entre os irmãos.

Devidamente regimentada e registrada no Grande Oriente do Brasil, tornar-se-ia necessário eleger sua primeira diretoria, fato que aconteceu no dia 19/10/1956, quando foram eleitos:

(Respeitável) Venerável Mestre: Irmão Athos Vieira de Andrade;
1º Vigilante: Irmão Waldir Faustino Vieira;
2º Vigilante: Irmão Jacy Geraldo da Silva;
Orador: Irmão Stênio Deslandes de Abreu Mafra;
Secretário: Irmão Edwi Melo;    
Tesoureiro: Irmão José Ambrósio;
Chanceler: Irmão Edésio Guimarães Gonçalves;
Mestre de Cerimônias: Irmão José Geraldo de Araújo;
Hospitaleiro: Irmão Andrelino Alves dos Anjos;
1º Diácono: Irmão Vistor Tavares de Nazareth;
Cobridor: Irmão João Cassimiro Fialho.

Assim, no dia 20/10/1956, com a presença do Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil-GOB, outras autoridades Maçônicas e diversos irmãos visitantes, foi realizada a Sessão Magna de Regularização da Augusta  e Respeitável Loja Simbólica Confraternização de Itanhomi nº 58. Data esta que entrou para os anais da história da Maçonaria.

Kyle Péres Deslandes Mafra
Primeiro Vigilante - ARLS Cavaleiros do Oriente nº 76.

OBS.: Meu avô Edgard de Melo; meu tio Edwi Melo e meu primo Athos Vieira de Andrade foram fundadores dessa Loja. (Paulo Edgar Melo)


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