MAÇONS, MÃOS AMARRADAS OU DESCASO?



Hoje pela manhã, conforme está sendo noticiado por todos os meios de comunicação do país, um Reitor foi preso, acusado de desvio de verba.

Até então, tudo normal em um país que acorda e dorme com noticias de corrupção, desvios de verbas praticados e acobertados por políticos, membros do judiciário e empresários.

O problema é que mais uma vez vemos um Maçom estampando as capas e chamadas dos principais meios de comunicação, como sendo responsável por desvio de verbas públicas.

Para o profano, não existe distinção de “potências”. Desconhecem o significado de GOB, GOSC, GL, etc. Para eles “é tudo maçom”. E, cá entre nós, estão certos.
Alguns dos IIr. devem estar se questionando: A aonde o Ir.’. quer chegar com esse texto?

Eu respondo: Um grande sentimento de insatisfação e impotência.
Insatisfação pelo fato de não ver a Ordem tomar atitudes reais, e não pronunciamentos políticos vazios e brigas de vaidades em trocas de e-mails, contra esse tipo de maçom. Não é o primeiro, e com certeza não será o ultimo.

A maçonaria, que deveria ser o exemplo, está dando mostras de que não faz o dever de casa expurgando do seu meio pessoas que não merecem serem chamadas de maçom.

E não só nesse caso acima.

Diariamente todos nós vemos, ouvimos e, em alguns casos, até mesmo presenciamos, atitudes de “irmãos” que não poderiam, e nem merecem, serem chamados assim, sem que nada aconteça contra eles na Ordem.

Pessoas que agem como verdadeiros bandidos, em alguns casos até praticando ameaças a outros IIr.’.

Vivem e convivem na Ordem, ocupando funções importantes, pendurando medalhas e graus nos paletós, como se fossem exemplos. Ganham afagos, elogios, são saudados como “Valorosos IIr da Ordem”. Como se diz hoje no mercado, são grandes “Influenciadores”. Reina a hipocrisia, a vaidade e mentira, onde deveria reinar a paz, a ordem, a verdade.

E sabem o motivo disso continuar, e sinceramente duvido que isso mude um dia, acontecendo na Ordem?

Por um simples motivo:

 “Eu não quero me incomodar”.

Essa simples frase acima é um “mantra” para a maioria de nós. Sim, a maioria.
“Eu não mexer nisso, não quero me incomodar”.

“Você não tem ideia do que é tocar nesse assunto. Não vale a pena esse incomodo”.
“Vamos tocar nossa Loja. Isso não é problema nosso.”

“A maçonaria é maior do que essas pessoas. O tempo as eliminará da Ordem."

Como explicar que pessoas como essas não são expulsas da maçonaria? Como aceitar que nada seja feito para que esses falsos maçons? Como não se indignar com a falta de respeito com os maçons que luta diariamente contra a injustiça?

Sinceramente meus IIr.’., essa falta de atitude de quem deveria zelar pela seriedade da nossa Ordem, e falo da maçonaria em geral não somente aqui em nosso estado, nos iguala a qualquer associação de bairros do mundo profano.

Tenham a certeza que em algumas horas, vamos todos ouvir, ver e ler nos meios de comunicação e redes sociais (essas serão impiedosas): “a maçonaria tomou conta da UFSC novamente para isso, roubar”, “mais um maçom roubando”, como já escutamos diariamente coisa do tipo” esse presidente ladrão é maçom”, “esse prefeito safado é maçom”, etc.

Fica meu desabafo e minha indignação para a reflexão dos IIr.’.

Até quando vamos conviver com isso? Até quando aceitaremos essa falta de respeito? É isso que desejamos para a Ordem?

E uma última pergunta: Será que vale a pena continuar sendo um maçom?

FA Sergio Rodrigues.



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