A Maçonaria não é religião. Uma sessão maçônica não é culto.
O Venerável Mestre não é um sacerdote.
O Maçom é um homem que acredita em Deus, tem liberdade de
consciência, professando a religião que melhor atenda a suas aspirações íntimas.
Ritualística é arte refinada. Para praticá-la, há necessidade
de delicadeza de sentimentos, de um espírito puro, de uma atenção devotada que
liberte das tentações do mundo.
Não há Maçonaria sem simbologia e sem ritualística.
Para vivenciar símbolos e executar rituais, é necessário
estar pronto a um mergulho: Aquele que permite, da melhor forma, expressar as
mais profundas realidades. Realidades que, de certo modo, escapam das palavras
e da lógica.
Símbolos e rituais apelam à totalidade da pessoa: coração, mente
e sentidos. Assim, ao vir a uma sessão maçônica, para atravessar os umbrais do
Templo que o acolherá, venha preparado.
Não como se vai a Eucaristia (desculpe o exagero), mas como
quem se dirige a um trabalho que exigirá, para execução, compreensão e
aproveitamento, o melhor de nós mesmos.
E pense, a má preparação de um pode prejudicar o
aproveitamento dos outros!
Ao passar pelas Colunas, tenha “seu Templo coberto”. Cada um,
juiz de si mesmo, deve saber como se comportar. Contudo pense nisto: no Templo
coberto, representado por sua mente e corpo puros.
Parece, mas não é complicado. É só querer!
Paulo Edgar Melo
Membro da ARLS Resplandecer da Acácia, 3157 – GOB-RJ
Miguel Pereira - RJ
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