O homem no primeiro grau deixa o mundo
profano pelo maçônico ou, simbolicamente falando, deixa as trevas pela luz.
Se for dócil aos conselhos, zeloso no
trabalho e desejoso de instruir-se é guiado, pela mão do Mestre, até o lugar
que ocupam os Companheiros. Se, ao aspirar ao termo fixado para sua educação
maçônica, forem felizes suas disposições, se lhe instrui no uso dos
instrumentos, tanto em sentido próprio quando simbólico; da forma e da natureza
das pedras; da qualidade dos materiais. O Companheiro dirige e vigia os
Aprendizes e é o auxiliar dos Mestres.
Recebe novas palavras, novos sinais,
novo salário. Seu avental, com a abeta baixada, anuncia o obreiro laborioso e
diligente entregue com fervor ao estudo e à prática de sua arte. O trabalho
manual cessou: da prática passou à teoria. Encontra-se numa esfera mais elevada
e já não caminha com temor e vacilação: é mais segura à senda que percorre e o
ponto a que se dirige está mais perto. Tudo é estímulo, ânimo e esperança para
ele. Possuindo a ciência das coisas materiais, é instruindo nas morais. O
Companheiro goza da satisfação que produz a combinação de ambas aos olhos de
seus irmãos e realça, perante os seus, sua própria importância.
A partir deste momento, é-lhe permitida
uma nova e nobre ambição. O terceiro e último grau da Maçonaria Simbólica vem a
ser então toda a sua esperança. Um Companheiro hábil será sem dúvida um
excelente Mestre.