O Supremo Conclave do Brasil, pelo Dec. No. 500, de
23 de dezembro de 1914, reconhece o Rito Brasileiro, tendo como seu Patrono o
Eminente Ir.·. Lauro Sodré e Silva.
Embora assinado o Decreto, o Rito não teve os elementos mínimos necessários para a sua sobrevivência.
Embora assinado o Decreto, o Rito não teve os elementos mínimos necessários para a sua sobrevivência.
A segunda tentativa de soerguimento do Rito
ocorre em 1941, com a criação da Oficina-Chefe, o Supremo Conclave do Rito
Brasileiro.
Infelizmente o entusiasmo ficou apenas no papel, a falta de estrutura administrativa e a reprovação da Constituição pelo GOB, relegaram o Rito a um ostracismo inexplicável.
Infelizmente o entusiasmo ficou apenas no papel, a falta de estrutura administrativa e a reprovação da Constituição pelo GOB, relegaram o Rito a um ostracismo inexplicável.
Finalmente, em 19 de Março de 1968, com o
Dec.nº. 2080, inicia-se um verdadeiro processo de palingenesia no Rito
Brasileiro, através do nosso paradigma, o poderoso e ínclito Ir.·. Álvaro
Palmeira, consolidando definitivamente o nosso Rito.
Os Ritos Adhoniramita, Escocês e Moderno,
serviram de base para alçar o pensamento para o Rito Brasileiro.
O Rito Brasileiro é Teísta, afirma a crença
em um D’us Criador e Provedor de Todas as Coisas.
Proclama a Glória do Supremo Arquiteto do Universo.
Proclama a Glória do Supremo Arquiteto do Universo.
O Rito Brasileiro foi fundamentado no chamado
“Apelo de um século”, segundo Álvaro Palmeira.
Reconhecendo-se o mérito do maçom lusitano, Miguel
Antônio Dias, que em 1864, sob o pseudônimo de um Cavaleiro Rosa-Cruz, sugeriu
aos Orientes de Portugal e Brasil, a criação de um Rito novo e independente,
que tendo por base os graus simbólicos e comuns a todos os Ritos, tenha
contudo, os graus misteriosos diferentes e nacionais.
Entusiasta de sua proposta o referido irmão argumenta que “ O ideal em Maçonaria, é a diversidade dentro da unidade, atendendo o princípio do gênio de cada raça e que a Maçonaria não deve ser desnacionalizante”.
Concluíndo afirma ainda o eminente irmão Álvaro Palmeira: “ A Maçonaria não tem pátria; mas o Maçom tem”.
Entusiasta de sua proposta o referido irmão argumenta que “ O ideal em Maçonaria, é a diversidade dentro da unidade, atendendo o princípio do gênio de cada raça e que a Maçonaria não deve ser desnacionalizante”.
Concluíndo afirma ainda o eminente irmão Álvaro Palmeira: “ A Maçonaria não tem pátria; mas o Maçom tem”.
O Rito Brasileiro, acata os Landmarques e os demais princípios tradicionais da Maçonaria Simbólica de S. João ( A Maçonaria Azul).
O Rito Brasileiro, concilia Tradição com Evolução; a Razão com a Fé; harmonizando a ortodoxia maçônica com o progressivo avanço social e cultural do homem, afim de agregá-lo ao seu meio, empregando as ferramentas do século: a ciência, a filosofia, a arte e a teologia.
Respeita o atavismo Maçônico que nos foram legados
e ao mesmo tempo avança, evoluindo para uma Maçonaria interativa e atualizada
com a dinâmica dos problemas brasileiro.
O Rito Brasileiro, nos seus altos graus, proclama a doutrina cívica ou seja; do grau 4 ao grau 18, o Rito efetiva os valores éticos e morais, tendo como ponto final o ideal Maçônico de perfeição. O homem como valor individual.
Nos graus 19 a 30, o homem é considerado pelo seu
aspecto social.
Aqui estudamos a Agricultura, a Indústria, o Comércio, o Trabalho a Economia, a Filosofia e a Paz.
Aqui estudamos a Agricultura, a Indústria, o Comércio, o Trabalho a Economia, a Filosofia e a Paz.
Nos graus 31 e 32, Guardiães do Bem Público e do
Civismo, o homem é visto como um cidadão. Nestes graus, estudam-se os conceitos
de Liberdade, Patriotismo,
Nacionalismo, Democracia, Governos, Opinião Pública, Direitos Humanos e a Dinâmica Nacional.
Nacionalismo, Democracia, Governos, Opinião Pública, Direitos Humanos e a Dinâmica Nacional.
Finalmente no grau 33°, o cidadão Maçom do Rito Brasileiro, torna-se o “Servidor da Ordem, da Pátria e da Humanidade”.
É o coroamento do esforço, do estudo e do devotamento do Maçom para com a Sublime Ordem da Arte Real.
O Rito Brasileiro, é sem nenhum ufanismo ou xenofobia, o Rito da Maçonaria renovada, conciliando a Tradição com a Evolução; harmonizando a Razão com a Fé. Caminhando para o sonho de uma maçonaria brasilista e em cujas colunas
estarão sempre sustentados os ideais de Ordem e Progresso
Brasília, 01 de agosto de 2003
Ir.'. Luiz Carlos Moreno Pereira
Fontes
de pesquisa:
Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos
Ir.·. Mário Name – 33º
A Maçonaria e o Rito Brasileiro
Ir.·. G,. Hércules Pinto – 33°
Publicações sobre o Rito Brasileiro:
Ir.·. Giacomino Ruscigno – 33º
Ir.·. Álvaro Palmeira – 33º
Ir.·. Mário Name – 33º
A Maçonaria e o Rito Brasileiro
Ir.·. G,. Hércules Pinto – 33°
Publicações sobre o Rito Brasileiro:
Ir.·. Giacomino Ruscigno – 33º
Ir.·. Álvaro Palmeira – 33º