“A Maçonaria é um clube sem piscina!”
Essa citação eu ouvi
de um “profano” que estava sendo sondado para ser convidado para a Ordem,
quando da recepção social em uma Loja Maçônica.
Na hora esta afirmação
me pareceu tremendamente agressiva, hoje, porém, já tenho dúvidas.
Nossa Ordem, que foi
criada para estudos filosóficos, sem a influência da Igreja e do Estado e, para
agir como um sistema de proteção e de ajuda entre Irmãos, já não existe mais
assim.
A Maçonaria, que não
foi criada para louvores ou rituais religiosos, nem tão pouco para contatos com
espíritos ou egrégoras mediúnicas, infelizmente, hoje em dia, está sendo
bombardeada por esses posicionamentos.
As sessões, na maioria
das vezes, tornam-se reuniões de diretoria, semelhantes às dos clubes e
associações. Discutindo se problemas meramente administrativos e comemorativos,
deixando no esquecimento os estudos filosóficos e a filantropia.
Estamos nos desviando
do objetivo Maçônico, que é o desenvolvimento positivo do ser humano.
Escutamos, pronunciamos, mas não sentimos o “Levantar Templos à Virtude e cavar
masmorras aos vícios.”
William da Cunha
Marques – MM.’. da ARLS Cedros do Líbano, 1688 – GOB-RJ