Quão forte é chegar e sentir-se protegido,
acolhido, abraçado e envolvido por algo que parece tão somente um quadro, um
retrato, um adorno, mas, que, na verdade, representa um conjunto de símbolos e
sentimentos que o tornam vivo e com uma imensa capacidade de emocionar.
A Acácia, capaz de servir de ninho a dezenas de milhares de homens fortes, tantas vezes poderosos, grandiosos na visão de mundo, na generosidade enquanto irmãos, determinados na luta pelas liberdades, solidários no exercício da fraternidade, firmes e humildes para desejarem a igualdade como norte, torna-se uma singela flor a exalar seu perfume sutil , que nos inebria, sossega e nos apazigua os dias, mas que respeita os limites da grandiosidade que se abre aos olhos de todos.
A Oficina, na qual entramos para ser açacalados,
onde encontramos outros trabalhadores que, como nós, colocam a própria vida na
defesa de outras vidas, das vidas que nos cercam. Homens de bem, a serviço do
bem. A Oficina que a todos reúne, igualmente à Acácia, se enrijece e permanece
estática, diante da misteriosa grandeza que surge de repente aos nossos olhos,
sobre nossas cabeças.
Quão forte é chegar e sentir-se protegido, acolhido, abraçado e envolvido por algo que parece tão somente um quadro, um retrato, um adorno, mas, que, na verdade, representa um conjunto de símbolos e sentimentos que o tornam vivo e com uma imensa capacidade de emocionar.
Acácias, Oficinas, Operários, Pedras, todos param
diante da imperiosa beleza da abóbada que nos transporta ao firmamento, que nos
deixa mais próximo do Grande Arquiteto. Na verdade, a abóboda é uma redoma, que
nos protegem, que nos envolve ao se mostrar como um enorme Ser a tragar nossas
emoções.
E ficamos assim, extasiados, penetrando em seus
mistérios astrais, em busca das verdades e do aperfeiçoamento que existe no
firmamento, diante de uma força imensurável que se debruça sobre cada um dos
irmãos.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!
Texto de Antonino Oliveira Júnior pertencente aos quadros da
ARGBCLS ALVORADA DA PAZ Nº 10 OR.: DO CABO-PE
Texto de Antonino Oliveira Júnior pertencente aos quadros da
ARGBCLS ALVORADA DA PAZ Nº 10 OR.: DO CABO-PE