Com a chegada do final
do século e o advento do novo milênio, passamos a conviver em tempo real com
uma nova realidade, a virtual, fazendo-nos meditar sobre novos conceitos,
adquirindo uma nova visão de modernidade.
A evolução tecnológica, com o avanço nas telecomunicações, o surgimento da Internet, interligando computadores simultaneamente em todo o mundo, e a queda de barreiras alfandegárias alargando as possibilidades comerciais, favoreceu um sentido mais amplo de globalização.
Globalização que transpondo os limites territoriais invade fundamentos culturais interligando povos e criando de forma rápida e desordenada uma unidade que assusta, invalidando conceitos seculares e fornecendo ao homem nova visão de um mundo onde mudam-se as armas mas os processos de dominação permanecem, numa limitação constante das liberdades humanas.
Globalização imposta por um suposto domínio de riquezas representadas por moedas, que voláteis em suas andanças, mostram-se destrutivas em seus rápidos deslocamentos.
Na Maçonaria, embora já falássemos em Universalização desde 1717, hoje somos surpreendidos com acontecimentos que, influindo na sociedade como um todo, interferem na nossa vivência diária de forma especial.
Globalizando-se a economia, facilitando-se os fluxos financeiros especulativos, formou-se um clima de interdependência onde pequenas turbulências localizadas poderiam transformar-se em poderosos fatores de desestabilização mundial.
Este clima de insegurança, por falta de mecanismos globais de controle, afeta a sociedade em diversos níveis, favorecendo o surgimento ao final do século da necessidade de encontrarmos caminhos que levem o Homem do novo milênio de encontro a esta nova realidade.
A Maçonaria, ao contrário do que se pensa, estando sempre à frente de nosso tempo, oferece respostas que bem interpretadas mostram-nos um direcionamento retilíneo onde o homem sábio e virtuoso encontrará na paz e no equilíbrio interior o sentido e a verdade que procura.
Preconizando a prevalência do espírito sobre a matéria, a Maçonaria, mesmo abstrata em seus conteúdos, faz do homem e seus relacionamentos a essência da vida. Lutando pela Liberdade, situa o homem no limite das paixões, promovendo pelo amadurecimento o respeito que os aproxima, aglutinando sentimentos no desenvolvimento de relacionamentos que privilegiem o sentido da igualdade, fazendo brotar de forma espontânea o calor fraternal.
Preservando estes fundamentos universais de convivência humana nossa Ordem credencia-se ao final deste século como a única instituição capaz de fornecer às novas gerações os segredos inefáveis que decifrados no futuro contribuirão para o aperfeiçoamento das relações interpessoais.
Afastando o homem da caótica desorganização social profana, procura a Maçonaria em seus Templos conspirar a favor de um novo tempo. Tempo de harmonia e respeito a princípios éticos e morais, onde a convivência humana represente a construção de um Templo de paz, concórdia e amor fraternal.
A verdade que procuramos não é aquela imposta e absoluta mas aquela construída na prática da filantropia, no respeito a princípios que favorecendo a transformação elevem o espírito promovendo a paz interior e o equilíbrio emocional.
É esta Maçonaria cifrada que muitos Irmãos insistem em não entender e, desviando a compreensão de seus verdadeiros objetivos, passam a desenvolver novas teorias tentando dar nova explicação a algo que nasceu para promover o homem em seus relacionamentos, preservando uma cultura que por ser universalista independe de controles e perpetua-se por ser imutável.
Impenetrável para alguns, mostra-se cristalina à medida que o Iniciado recebe ensinamentos e aprende na estrada da maestria a estender seu olhar na direção das transformações, renovando-se e nascendo para a grande obra da construção interior.
Imutável, tem resistido às mais variadas tentativas de renovação, principalmente dos "estudiosos" que afoitamente tentam dar-lhe novas atribuições, esquecendo que os enigmas maçônicos sendo inefáveis permanecerão desafiando a sensibilidade de todos aqueles que um dia sentiram a emoção de serem recebidos no seio de uma Loja unida e fraterna.
Abstrata em seus conceitos, interpretativa em seus conteúdos transmite seus ensinamentos em linguagem simbólica. Protegida permanentemente de mudanças evolutivas, a Maçonaria faz de cada Obreiro construtor voluntário de seu próprio ser.
Por Símbolos perpetua-se misteriosa e enigmática, desafiando Aprendizes, Companheiros e Mestres, a um processo voluntário de evocação para desvendar seu conteúdo e absorver ensinamentos que, aplicados com sabedoria, dar-lhe-ão a certeza do cumprimento de seus deveres para com a família, a Ordem e a sociedade.
Através da linguagem simbólica reúne, reconhece e se faz reconhecida transmitindo num processo contínuo e permanente, princípios, sentimentos e calor fraternal gratificando seus Obreiros, aproximando-os, fortalecendo-os, promovendo pela harmonia o equilíbrio interior fazendo-nos sentir as luzes da chama divina.
Entendê-la é fazer dos nossos instrumentos de trabalho companheiros de meditação, visualizando seus conteúdos com sensibilidade, movendo a afetividade altruisticamente na direção da justiça e do bem-estar social, mantendo na perseverança a força que impulsiona na busca da beleza de nossos objetivos.
Objetivos que só serão entendidos se retornarmos ao período Operativo quando corporações de Pedreiros Livres construíam castelos e catedrais em estilo Gótico em toda Europa. Construções que demandando longo tempo para sua conclusão exigiam surgimento de formas inteligentes de atenuação dos conflitos de convivência.
Com centenas ou milhares de Obreiros, todos homens, afastados de suas famílias, vivendo o dia-a-dia da obra por muitos anos, necessário se fazia estabelecer regras disciplinadoras que mantivessem a paz e a harmonia em beneficio do bom andamento da construção.
Mestres habilidosos com sensibilidade artística e preocupação social sabiam que não seriam suficientes apenas listas escritas de direitos e deveres para tornarem harmônicas as relações interpessoais. Almejavam que além dos preceitos da justiça estes relacionamentos contivessem princípios que fizessem despertar virtudes altruísticas e o aparecimento do sentido de aproximação fraternal.
Sabiamente sabiam ser impossíveis as possibilidades de transmissão escrita de seus conhecimentos. Tinham a noção exata das dificuldades de entendimento dos conteúdos e da assimilação perfeita de sua mensagem.
Através da linguagem simbólica venceram as barreiras da inefabilidade, pela meditação tornaram compreensíveis conceitos abstratos fazendo de cada Obreiro um agente transformador num processo contínuo, pessoal e voluntário de elevação interior responsável pelo surgimento de relações interpessoais marcadas por sentimentos de generosa solidariedade.
Foi esse toque de inspiração divina que deu o sentido e norteou toda nossa trajetória. O domínio das paixões e o redirecionamento das vontades.
Partindo desta premissa, iluminados pelo Dom genial dos grandes Mestres, que conscientes da incapacidade humana de apreender conceitos abstratos absolutos, instituíram a Linguagem Simbólica como meio, buscando, pela interpretação de seus conteúdos, transmitir ensinamentos que, voluntariamente absorvidos, seriam responsáveis pelo surgimento de um novo homem capaz de vislumbrar uma convivência marcada pelo respeito aos princípios de justiça e fortalecida nos elos de união fraternal.
Imutável, a Maçonaria resiste ao tempo, superando todas as tentativas de modificações evolutivas, com objetivos marcados pela simplicidade contrastando com todas as teorias que tentam, desinformadamente, mostrá-la como Instituição política, filantrópica e de participação institucional na sociedade.
Simplicidade, imutabilidade e inefabilidade, formam a trilogia da compreensão. Simplicidade porque conseguiu de forma genial armazenar um manancial inesgotável de ensinamentos em instrumentos simbólicos que eram utilizados por pedreiros e arquitetos na própria construção. Simples como uma régua de 24 polegadas que em mãos habilidosas podem transmitir possibilidades infinitas de interpretações.
Simplicidade no reconhecimento maçônico entre Irmãos, quando de forma singela transmite-se, por leves toques e pequenas palavras, sentimentos fraternais que, além de fortalecer, justificam a existência desta Instituição que favorece o encontro de homens que por vontade própria buscam entender o sentido de sua existência.
Imutável em seus princípios, mantém o lustre e o brilho na valorização das virtudes como base da formação da personalidade humana, direcionando afetivamente sentimentos altruístas de encontro às habilidades intelectuais mantendo na perseverança a fidelidade que conduz ao equilíbrio das ações fazendo brotar a satisfação de uma convivência salutar.
Inefável em seus conceitos, guarda em seus mistérios a beleza que nos desafia e fascina. Desafio só vencido pela dedicação do Iniciado, orientado por sábios Mestres, no silêncio de sua Loja, identificando Símbolos, interpretando-os conforme a tradição, introjectando seus sábios ensinamentos, reformulando voluntariamente seus conceitos morais, sentindo no aquecimento fraternal a verdadeira transformação, a autotransformação.
Fascínio, porque só na Maçonaria a harmonia espiritual e a paz interior proporcionam o bem-estar e a alegria do convívio humano, fazendo brotar sentimentos que elevam o espírito num renascimento que promovendo o homem contribui para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Foi esta Maçonaria praticada nas Lojas Operativas que deu origem em 1717 à Grande Loja da Inglaterra. Em sua fase especulativa manteve imutável seus métodos, favorecendo Irmãos aceitos, perpetuando exemplos de convivência construtiva, que aplicados com sabedoria têm contribuído para o desenvolvimento da humanidade.
Compreender nossa Instituição e o sentido singular de seus objetivos é sentir as vibrações que, movendo sentimentos, estimula a inteligência direcionando nossa visão para frente e para o alto, seguindo o exemplo de outros valorosos Irmãos os caminhos retilíneos da virtude, respeitando preceitos de Liberdade, valorizando na convivência fraternal a presença do G:. A:. D:. U:. .
Sem esse entendimento ficaremos presos a discussões estéreis e infindáveis quanto ao imobilismo social e a falta de objetivos concretos. Relatando fatos e feitos maçônicos do passado muitos Irmãos criticam, sem conhecimento. Confundindo objetivos da Ordem com objetivos do Maçom, tumultuam os Trabalhos das Lojas, criticando nossa atuação presente exigindo maior participação de sua Loja, enquanto Instituição, na solução de problemas que, afligindo-o, acredita ser responsabilidade da Maçonaria contribuir para seu equacionamento.
Só a perfeita compreensão destas verdades favorecerá um caminhar unidirecional de nossas Lojas conduzindo seus Obreiros aos verdadeiros objetivos da Sublime Ordem: O HOMEM.
Irm:. Genário Freire de Medeiros Or:. de Mossoró – RN
A evolução tecnológica, com o avanço nas telecomunicações, o surgimento da Internet, interligando computadores simultaneamente em todo o mundo, e a queda de barreiras alfandegárias alargando as possibilidades comerciais, favoreceu um sentido mais amplo de globalização.
Globalização que transpondo os limites territoriais invade fundamentos culturais interligando povos e criando de forma rápida e desordenada uma unidade que assusta, invalidando conceitos seculares e fornecendo ao homem nova visão de um mundo onde mudam-se as armas mas os processos de dominação permanecem, numa limitação constante das liberdades humanas.
Globalização imposta por um suposto domínio de riquezas representadas por moedas, que voláteis em suas andanças, mostram-se destrutivas em seus rápidos deslocamentos.
Na Maçonaria, embora já falássemos em Universalização desde 1717, hoje somos surpreendidos com acontecimentos que, influindo na sociedade como um todo, interferem na nossa vivência diária de forma especial.
Globalizando-se a economia, facilitando-se os fluxos financeiros especulativos, formou-se um clima de interdependência onde pequenas turbulências localizadas poderiam transformar-se em poderosos fatores de desestabilização mundial.
Este clima de insegurança, por falta de mecanismos globais de controle, afeta a sociedade em diversos níveis, favorecendo o surgimento ao final do século da necessidade de encontrarmos caminhos que levem o Homem do novo milênio de encontro a esta nova realidade.
A Maçonaria, ao contrário do que se pensa, estando sempre à frente de nosso tempo, oferece respostas que bem interpretadas mostram-nos um direcionamento retilíneo onde o homem sábio e virtuoso encontrará na paz e no equilíbrio interior o sentido e a verdade que procura.
Preconizando a prevalência do espírito sobre a matéria, a Maçonaria, mesmo abstrata em seus conteúdos, faz do homem e seus relacionamentos a essência da vida. Lutando pela Liberdade, situa o homem no limite das paixões, promovendo pelo amadurecimento o respeito que os aproxima, aglutinando sentimentos no desenvolvimento de relacionamentos que privilegiem o sentido da igualdade, fazendo brotar de forma espontânea o calor fraternal.
Preservando estes fundamentos universais de convivência humana nossa Ordem credencia-se ao final deste século como a única instituição capaz de fornecer às novas gerações os segredos inefáveis que decifrados no futuro contribuirão para o aperfeiçoamento das relações interpessoais.
Afastando o homem da caótica desorganização social profana, procura a Maçonaria em seus Templos conspirar a favor de um novo tempo. Tempo de harmonia e respeito a princípios éticos e morais, onde a convivência humana represente a construção de um Templo de paz, concórdia e amor fraternal.
A verdade que procuramos não é aquela imposta e absoluta mas aquela construída na prática da filantropia, no respeito a princípios que favorecendo a transformação elevem o espírito promovendo a paz interior e o equilíbrio emocional.
É esta Maçonaria cifrada que muitos Irmãos insistem em não entender e, desviando a compreensão de seus verdadeiros objetivos, passam a desenvolver novas teorias tentando dar nova explicação a algo que nasceu para promover o homem em seus relacionamentos, preservando uma cultura que por ser universalista independe de controles e perpetua-se por ser imutável.
Impenetrável para alguns, mostra-se cristalina à medida que o Iniciado recebe ensinamentos e aprende na estrada da maestria a estender seu olhar na direção das transformações, renovando-se e nascendo para a grande obra da construção interior.
Imutável, tem resistido às mais variadas tentativas de renovação, principalmente dos "estudiosos" que afoitamente tentam dar-lhe novas atribuições, esquecendo que os enigmas maçônicos sendo inefáveis permanecerão desafiando a sensibilidade de todos aqueles que um dia sentiram a emoção de serem recebidos no seio de uma Loja unida e fraterna.
Abstrata em seus conceitos, interpretativa em seus conteúdos transmite seus ensinamentos em linguagem simbólica. Protegida permanentemente de mudanças evolutivas, a Maçonaria faz de cada Obreiro construtor voluntário de seu próprio ser.
Por Símbolos perpetua-se misteriosa e enigmática, desafiando Aprendizes, Companheiros e Mestres, a um processo voluntário de evocação para desvendar seu conteúdo e absorver ensinamentos que, aplicados com sabedoria, dar-lhe-ão a certeza do cumprimento de seus deveres para com a família, a Ordem e a sociedade.
Através da linguagem simbólica reúne, reconhece e se faz reconhecida transmitindo num processo contínuo e permanente, princípios, sentimentos e calor fraternal gratificando seus Obreiros, aproximando-os, fortalecendo-os, promovendo pela harmonia o equilíbrio interior fazendo-nos sentir as luzes da chama divina.
Entendê-la é fazer dos nossos instrumentos de trabalho companheiros de meditação, visualizando seus conteúdos com sensibilidade, movendo a afetividade altruisticamente na direção da justiça e do bem-estar social, mantendo na perseverança a força que impulsiona na busca da beleza de nossos objetivos.
Objetivos que só serão entendidos se retornarmos ao período Operativo quando corporações de Pedreiros Livres construíam castelos e catedrais em estilo Gótico em toda Europa. Construções que demandando longo tempo para sua conclusão exigiam surgimento de formas inteligentes de atenuação dos conflitos de convivência.
Com centenas ou milhares de Obreiros, todos homens, afastados de suas famílias, vivendo o dia-a-dia da obra por muitos anos, necessário se fazia estabelecer regras disciplinadoras que mantivessem a paz e a harmonia em beneficio do bom andamento da construção.
Mestres habilidosos com sensibilidade artística e preocupação social sabiam que não seriam suficientes apenas listas escritas de direitos e deveres para tornarem harmônicas as relações interpessoais. Almejavam que além dos preceitos da justiça estes relacionamentos contivessem princípios que fizessem despertar virtudes altruísticas e o aparecimento do sentido de aproximação fraternal.
Sabiamente sabiam ser impossíveis as possibilidades de transmissão escrita de seus conhecimentos. Tinham a noção exata das dificuldades de entendimento dos conteúdos e da assimilação perfeita de sua mensagem.
Através da linguagem simbólica venceram as barreiras da inefabilidade, pela meditação tornaram compreensíveis conceitos abstratos fazendo de cada Obreiro um agente transformador num processo contínuo, pessoal e voluntário de elevação interior responsável pelo surgimento de relações interpessoais marcadas por sentimentos de generosa solidariedade.
Foi esse toque de inspiração divina que deu o sentido e norteou toda nossa trajetória. O domínio das paixões e o redirecionamento das vontades.
Partindo desta premissa, iluminados pelo Dom genial dos grandes Mestres, que conscientes da incapacidade humana de apreender conceitos abstratos absolutos, instituíram a Linguagem Simbólica como meio, buscando, pela interpretação de seus conteúdos, transmitir ensinamentos que, voluntariamente absorvidos, seriam responsáveis pelo surgimento de um novo homem capaz de vislumbrar uma convivência marcada pelo respeito aos princípios de justiça e fortalecida nos elos de união fraternal.
Imutável, a Maçonaria resiste ao tempo, superando todas as tentativas de modificações evolutivas, com objetivos marcados pela simplicidade contrastando com todas as teorias que tentam, desinformadamente, mostrá-la como Instituição política, filantrópica e de participação institucional na sociedade.
Simplicidade, imutabilidade e inefabilidade, formam a trilogia da compreensão. Simplicidade porque conseguiu de forma genial armazenar um manancial inesgotável de ensinamentos em instrumentos simbólicos que eram utilizados por pedreiros e arquitetos na própria construção. Simples como uma régua de 24 polegadas que em mãos habilidosas podem transmitir possibilidades infinitas de interpretações.
Simplicidade no reconhecimento maçônico entre Irmãos, quando de forma singela transmite-se, por leves toques e pequenas palavras, sentimentos fraternais que, além de fortalecer, justificam a existência desta Instituição que favorece o encontro de homens que por vontade própria buscam entender o sentido de sua existência.
Imutável em seus princípios, mantém o lustre e o brilho na valorização das virtudes como base da formação da personalidade humana, direcionando afetivamente sentimentos altruístas de encontro às habilidades intelectuais mantendo na perseverança a fidelidade que conduz ao equilíbrio das ações fazendo brotar a satisfação de uma convivência salutar.
Inefável em seus conceitos, guarda em seus mistérios a beleza que nos desafia e fascina. Desafio só vencido pela dedicação do Iniciado, orientado por sábios Mestres, no silêncio de sua Loja, identificando Símbolos, interpretando-os conforme a tradição, introjectando seus sábios ensinamentos, reformulando voluntariamente seus conceitos morais, sentindo no aquecimento fraternal a verdadeira transformação, a autotransformação.
Fascínio, porque só na Maçonaria a harmonia espiritual e a paz interior proporcionam o bem-estar e a alegria do convívio humano, fazendo brotar sentimentos que elevam o espírito num renascimento que promovendo o homem contribui para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Foi esta Maçonaria praticada nas Lojas Operativas que deu origem em 1717 à Grande Loja da Inglaterra. Em sua fase especulativa manteve imutável seus métodos, favorecendo Irmãos aceitos, perpetuando exemplos de convivência construtiva, que aplicados com sabedoria têm contribuído para o desenvolvimento da humanidade.
Compreender nossa Instituição e o sentido singular de seus objetivos é sentir as vibrações que, movendo sentimentos, estimula a inteligência direcionando nossa visão para frente e para o alto, seguindo o exemplo de outros valorosos Irmãos os caminhos retilíneos da virtude, respeitando preceitos de Liberdade, valorizando na convivência fraternal a presença do G:. A:. D:. U:. .
Sem esse entendimento ficaremos presos a discussões estéreis e infindáveis quanto ao imobilismo social e a falta de objetivos concretos. Relatando fatos e feitos maçônicos do passado muitos Irmãos criticam, sem conhecimento. Confundindo objetivos da Ordem com objetivos do Maçom, tumultuam os Trabalhos das Lojas, criticando nossa atuação presente exigindo maior participação de sua Loja, enquanto Instituição, na solução de problemas que, afligindo-o, acredita ser responsabilidade da Maçonaria contribuir para seu equacionamento.
Só a perfeita compreensão destas verdades favorecerá um caminhar unidirecional de nossas Lojas conduzindo seus Obreiros aos verdadeiros objetivos da Sublime Ordem: O HOMEM.
Irm:. Genário Freire de Medeiros Or:. de Mossoró – RN